A enterVAREJO acaba de assumir a representação exclusiva das operações da Baldoni no canal farma, líder no segmento de apicultura dentro do mercado alimentar.
O planejamento da consultoria inclui expansão das linhas regulares nas grandes redes que integram a Abrafarma e distribuidoras regionais associados à Abradilan. “A intenção é triplicar o faturamento da indústria no varejo farmacêutico”, avalia Paulo Gomes, gerente geral da enterVAREJO.
O executivo celebrou a parceria ao lado do CEO da Baldoni, Daniel Augusto Cavalcante, e de Mônica Gomes, vice-presidente de marketing e operações da consultoria.
Marca própria no canal farma
Além do portfólio tradicional da fabricante, que inclui marcas como Própolis e Mel Baldoni Corp, o projeto prevê a disponibilização de marcas próprias para o varejo.
As perspectivas da 17ª edição do Abradilan Conexão Farma confirmam a consistência e maturidade do distribuidoras de medicamentos regionais. A organização do evento prevê audiência recorde de 20 mil visitantes nos corredores do Expo Center Norte, em São Paulo (SP), entre os dias 14 e 16 de março.
A feira também contará com um número ampliado de expositores – 140 ao todo, incluindo indústrias farmacêuticas e de higiene e beleza, bem como fornecedores de serviços para os PDVs, software houses, consultorias, empresas de contabilidade, treinamento e mobiliário.
“Estamos falando de uma oportunidade única para o canal farma, onde reunimos os três elos da cadeia para compartilhar planos estratégicos e estabelecer negociações. E esse relacionamento torna-se ainda mais relevante pelo contingente de distribuidores e varejistas e pelo momento que antecede a alta dos preços de medicamentos no Brasil”, contextualiza Vinícius Dall’Ovo, gerente executivo da Abradilan.
A programação contemplará 30 horas de conteúdo. A agenda destinada aos líderes irá abordar o desenvolvimento do mercado no curto prazo e o novo cenário econômico do país. Já os varejistas poderão assistir a 24 palestras com foco em gestão, distribuídas por três arenas – além da Varejo em Foco e Gestão 360º, que já existiam, a novidade dessa edição será a Farma Trends. “Teremos em torno de sete palestras simultâneas por dia e um painel multiarena com capacidade para até 300 participantes”, acrescenta Dall’Ovo.
Áreas temáticas estimulam networking no Abradilan Conexão Farma
Mais uma vez, os espaços temáticos do Abradilan Conexão Farma prometem servir de estímulo para o networking. Novidade da última edição, a Farmácia do Futuro reunirá tecnologias e ativações que já podem ser incorporadas a qualquer loja e outras que ainda estão em fase de testes em redes do varejo global. “A ideia é consolidar a Farmácia do Futuro como vitrine de soluções para o novo varejo, que atendam a um consumidor conectado, mas que não abre mão da humanização no atendimento”, acredita.
Já a Rua do Associativismo foi concebida para incentivar a compreensão sobre o modelo de negócios das farmácias associativistas, que têm grande representatividade na Abradilan. O estande da entidade, por sua vez, receberá empresários, executivos e formadores de opinião, em um estúdio com direito a podcast e área exclusiva para interação entre as distribuidoras associadas e seus convidados.
Para Dall’Ovo, o evento resume o papel das distribuidoras regionais como verdadeiras extensões da indústria, executando uma operação essencial para fortalecer o varejo independente. “Cada vez mais o setor se posiciona como uma plataforma capaz de oferecer serviços logísticos eficientes e ágeis, sendo alternativa para novos nichos de produtos e negócios”, conclui.
Tais Almeida é a nova gerente de marca sênior da Sanofi. Ela será a responsável pelo Allegra, medicamento número um em vendas e em prescrições médicas da farmacêutica.
A executiva teve sua primeira passagem pelo laboratório como estagiária e analista de marketing. Atuou por quase três anos em marcas da Reckitt Brasil antes de retornar à Sanofi, como inicialmente gerente de marca júnior. É bacharel em administração pela ESPM.
Marcelo Oliveira tornou-se o líder global de ecossistema de saúde personalizada da Roche. Ele assumirá o novo desafio na Basileia (Suíça), onde está localizada a sede da companhia.
Iniciou trajetória na farmacêutica em 1999. Por dez anos representou e gerenciou o mercado de oncologia. Passou por MSD, AbbVie e Bristol Myers Squibb Brazil antes de retornar à Roche em 2019, como head de saúde personalizada e líder nacional da Foundation Medicine no Brasil, seu último cargo.
É graduado e pós-graduado em administração de empresas e gestão de negócios pela Universidade Católica do Salvador. Ainda tem MBA em marketing pela Universidade Salvador.
Um dos sintomas da depressão, a anedonia faz com que a pessoa não sinta mais prazer e interesse em atividades que antes proporcionavam satisfação e bem-estar. O paciente se torna indiferente consigo mesmo, não demonstra apego a nada, nem mesmo à própria vida, e resiste a sair dessa situação. Ele também parece incapaz de demonstrar ou experimentar sentimento negativo, ou seja, não há qualquer reação emocional.
O quadro é acompanhado de desânimo, cansaço, fadiga, apatia, redução de energia e dificuldade de concentração. Embora seja o sintoma fundamental para o diagnóstico da depressão mais severa, também estão sujeitos a essa condição os usuários de drogas e álcool, em períodos de crises de abstinência. E ainda pode ser observado em pessoas que sofrem de esquizofrenia, neurastenia, mal de parkinson, câncer, estresse pós-traumático, distúrbios alimentares (anorexia) e transtornos de ansiedade.
Anedonia e os danos à saúde
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a anedonia afeta 70% dos pacientes com depressão. No mundo são 322 milhões de pessoas, explica o psiquiatra Luiz Scocca, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e da Associação Americana de Psiquiatria (APA), em matéria da BBC News Brasil. Em nosso país, são 11,5 milhões, quase 6% da população.
Diferente da tristeza, que não interfere na execução de atividades rotineiras e costuma ser passageira, a anedonia tem grande potencial de afetar a qualidade de vida da pessoa se persistir por um longo tempo. A falta de um tratamento adequado pode deteriorar as relações no trabalho, na família, de amizade e interpessoais.
Isolamento voluntário
O distúrbio inibe os comportamentos saudáveis para uma vida plena. E os prejuízos à saúde incluem ainda alterações do sono, insônia, ganho ou perda de peso sem controle e redução ou perda total da libido. A pessoa pode perder o prazer por uma coisa específica de que sempre gostou muito, como escutar música e comer, ou por todas. Daí vem o vazio interior que o afasta da convivência com os demais e o leva, inevitavelmente, ao isolamento social.
A anedonia também está relacionada a níveis baixos do neurotransmissor dopamina, um dos mensageiros químicos pelos quais os neurônios se comunicam. Responsável pela sensação de prazer, pode não circular na quantidade certa no sistema nervoso central do paciente com o problema.
O especialista psicoterapeuta diagnostica o distúrbio a partir do relato de pessoas próximas ao paciente e da sua própria observação em relação à falta de reações emocionais da pessoa afetada. Não há exame clínico objetivo capaz de indicar o mal. Se a investigação apontar para um sintoma de depressão, o tratamento é feito com antidepressivos, estabilizadores de humor e ansiolíticos, que podem ou não estar associados a uma terapia. O estímulo à prática de atividades físicas é fundamental.
Apoio terapêutico
A duração do tratamento depende da gravidade do quadro. Pode levar meses, anos ou ser mantido durante a vida inteira. As alternativas incluem ainda técnicas de relaxamento e respiração, meditação, acupuntura e massagens. Esses métodos ajudam a acalmar a mente, diminuindo os pensamentos negativos, além de dar mais disposição e proporcionar a melhora da saúde como um todo.
De acordo com a OMS, nos últimos 50 anos, a prevalência da depressão vem aumentando e a estimativa é a de que, até 2025, será a segunda causa de incapacidade no mundo.
Neste sábado, dia 21, o CRF-SP realiza o XXIII Encontro Paulista de Farmacêuticos, cujo tema será sobre diversidade e inclusão. O evento em homenagem ao Dia Nacional do Farmacêutico – comemorado em 20 de janeiro – é gratuito e contará com depoimentos de pessoas que já passaram por situações de preconceito ou constrangedoras em estabelecimentos de saúde como negros, público LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência.
Além disso, histórias de superação de mulheres que enfrentaram muitos desafios para estarem em cargos de alto escalão como no caso da farmacêutica Maria Claudia Villaboim Pontes, diretora da Weleda para a América Latina. Segundo a pesquisa “Women in Business”, realizada pela Grant Thornton em 2022, 38% dos cargos de liderança em médias empresas são ocupados por mulheres no Brasil. Os dados mostram uma queda de 1% em relação ao ano anterior.
Recentemente, uma rede de farmácias foi obrigada a pagar uma indenização por danos morais por ser acusada de homofobia por um paciente. Em outro caso, uma recrutadora de uma empresa pede que se evite a contratação de pessoas muito tatuadas ou muito gordas, além de profissionais de orientação sexual abertamente LGBTQIAPN+.
Encontro do CRF-SP visa coibir a discriminação
Por situações como essas que o CRF-SP traz o tema à tona. Para o presidente do CRF-SP, Marcelo Polacow, é de suma importância que os farmacêuticos estejam preparados para atender com qualidade a todas as pessoas em estabelecimentos de saúde como farmácias, muitas vezes o primeiro contato do paciente com um profissional de saúde. “Nosso objetivo é garantir que o atendimento e as informações corretas sejam iguais a todas as pessoas. Não é aceitável haver qualquer discriminação ou situação constrangedora”.
Uma das palestras será da atriz Glamour Garcia, que recebeu diversos prêmios e suscitou a discussão do assunto pela interpretação da transexual Britney, na novela A Dona do Pedaço, em 2019. O cuidado farmacêutico e combate ao preconceito a pessoas com HIV/AIDS também estarão em debate, com ênfase em profilaxia PREP e PEP, ou seja, pré e pós exposição ao vírus, tendo em vista que o farmacêutico é um profissional de saúde apto a prescrever esses medicamentos.
O evento finaliza com a apresentação “O Brasil em transformação”, de Renato Amendola, responsável por desenhar e implantar uma das estratégias de Diversidade e Inclusão mais respeitadas do Brasil. O XVIII Encontro Paulista de Farmacêuticos tem início às 8h30 e será realizado na Universidade Presbiteriana Mackenzie, na Rua Itambé, 135.
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Conselho Federal de Farmácia (CFF) confirmam a consolidação da carreira dos farmacêuticos no Brasil. Os cerca de 340 cursos superiores da área disponíveis no país formam, anualmente, 15 mil profissionais. E deste total 93,4% estão empregados na área.
A pandemia e o advento do modelo de assistência farmacêutica, aliás, contribuíram para despertar o interesse pela disciplina de farmácia. Considerando dados de 2021, mais de 1,9 milhão de jovens se matricularam na modalidade de ensino, sendo que 78,4% dos alunos têm menos de 30 anos. Os indicadores são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A busca pelo termo “atendente de farmácia” na categoria “emprego e educação” cresceu 50% no último ano, de acordo com o Google.
Carreira dos farmacêuticos: mercado vasto e salário variado
A carreira dos farmacêuticos convive com uma carga horária que varia entre 24, 30, 36 e 40 horas semanais conforme a área de atuação. Para um iniciante, a base salarial pode oscilar de R$ 1.500 a R$ 6 mil.
“A área está a todo vapor e teve um alto desempenho devido à pandemia, que resultou no aumento e procura dos profissionais da área. Os jovens que se formam na área ainda têm a vantagem de poder atuar em uma série de segmentos, da indústria ao varejo, passando por atacadistas, laboratórios de análises clínicas e institutos de pesquisa”, ressalta Larissa Marcelino, supervisora de marketing digital do Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac).
O curso de atendente de farmácia é visto por muitos estudantes como uma porta de entrada para a carreira profissional, por permitir uma vasta formação voltada inclusive para o empreendedorismo. “Hoje esse aluno tem contato com temas como anatomia e fisiologia humana, cosméticos e perfumaria, desenvolvimento pessoal e primeiros-socorros”, complementa.
O crescimento do mercado nos últimos anos indica que o farmacêutico seguirá em destaque no mercado de trabalho. A IQVIA estima que o setor ampliou em 12% o faturamento em 2022. Em 2021, o avanço já havia sido de 10,8%. Para 2023, a projeção é de 11,5% de incremento.
Depois de consolidar a farmácia como hub de saúde, o grande varejo farmacêutico está explorando um novo nicho de mercado, o de serviços de ensaios clínicos. Segundo reportagem do Drugstore News, a incursão neste mercado pode parecer estranha para alguns, mas é óbvia dada ao esforço em ser a porta de entrada para a saúde dos pacientes.
Além disso, há uma necessidade crescente da indústria farmacêutica de desenvolver e trazer novos medicamentos e vacinas para o mercado, em meio a esforços regulatórios crescentes da FDA para arregimentar participantes para os ensaios clínicos.
Entre as redes que estão avançando nesse novo nicho de mercado destacam-se a CVS Health, a Walgreens e o Walmart. Em junho de ano passado, a Walgreens iniciou uma operação voltada à área de ensaios clínicos, com o objetivo de usar os dados de pacientes de suas farmácias para aumentar o recrutamento em estudos conduzidos por fabricantes de medicamentos.
Outro player, a CVS Health, está se consolidando na indústria de ensaios clínicos. Por uma década, a rede operou uma organização de pesquisa doméstica que apoiou mais de 200 ensaios clínicos, principalmente em oncologia, diretamente das casas dos pacientes. Ela também opera um grupo que concluiu mais de 100 estudos de evidências do mundo real para empresas farmacêuticas. Visando uma visão mais ampla do papel que poderia desempenhar na pesquisa clínica, a CVS Health criou o Clinical Trial Services (CTS), em maio de 2021.
Já o Walmart está avançando desde o lançamento do Healthcare Research Institute, em outubro de 2022. “Nosso serviço se concentrará em intervenções e medicamentos inovadores que podem fazer a diferença em comunidades sub-representadas, incluindo idosos, residentes rurais, mulheres, populações minoritárias e muito mais”, afirma John Wigneswaran, diretor médico do Walmart, enfatizando que, para que as terapias sejam bem-sucedidas, elas precisam ser avaliadas em todos que possam tomá-las.
Barreiras existentes para participantes de ensaios clínicos
A capacidade de oferecer opções convenientes para os pacientes participarem de ensaios clínicos é uma marca registrada dos grandes varejistas. Por conta da Covid-19, os pacientes não conseguiram chegar aos centros de ensaios clínicos e os fabricantes estavam procurando novas maneiras de alcançar os consumidores em testes futuros.
“Estamos criando oportunidades para proporcionar maior comodidade para os pacientes participarem e começar a remover algumas das barreiras que tradicionalmente existem para participantes de ensaios clínicos”, explica Ramita Tandon, diretora de ensaios clínicos da Walgreens.
Uma das maiores barreiras à participação do paciente tem sido estrutural, especialmente para moradores de áreas rurais ou do extremo sul do país. Quando os pacientes se inscrevem para testes e precisam viajar longas distâncias para centros médicos acadêmicos, eles geralmente não participam das consultas de acompanhamento. “A taxa de abandono é superior a 20%”, disse Ramita.
Para superar essa barreira, a Walgreens ativou 10 centros de ensaios clínicos e também oferece a opção de participar por telefone. Por meio da recente aquisição da CareCentrix, a rede pode conduzir certos aspectos dos ensaios clínicos na casa do paciente.
O Clinical Trial Services, da CVS, também está oferecendo participação experimental virtualmente e nas casas das pessoas. “Um em cada cinco pacientes abandona os ensaios clínicos devido ao ônus associado à participação no próprio ensaio clínico. Temos uma história de 20 anos com mais de 1.100 MinuteClinics e uma base profunda no trabalho protocolado liderado por nossas enfermeiras, o que nos permite trazer pesquisas para esse ambiente e ter a confiança de que isso ocorrerá de uma maneira que atende às expectativas dos pacientes e patrocinadores”, ressalta Tony Clapsis, chefe do CTS. A clínica trouxe oportunidades de pesquisa para 25 milhões de membros e inscreveu cerca de 20.000 pacientes em 15 áreas terapêuticas.
O Walmart não fica de lado quando o assunto é conveniência. A varejista criou o MyHealthJourney, uma ferramenta digital que torna mais fácil para as pessoas ingressarem em estudos clínicos, ao mesmo tempo em que simplifica seus cuidados e elimina as lacunas de atendimento. A ferramenta digital permite que os pacientes da pesquisa acessem seus próprios dados de saúde, incluindo registros médicos.
Áreas terapêuticas
Enquanto a Walgreens está focando em problemas cardiovasculares, diabetes e doenças renais crônicas, a CVCS, que está apoiando ensaios em 15 áreas terapêuticas, incluindo vacinas, metabólica e dermatologia, planeja expandir para outras áreas terapêuticas, bem como para os estados onde realiza ensaios. “
Já o Walmart Healthcare Research Institute, inicialmente focado em diabetes, doenças cardiovasculares, Cpovid-19 e asma, está olhando para HIV, demência, obesidade e doenças raras como oportunidades futuras e se concentrará em intervenções e medicamentos inovadores que podem fazer a diferença em comunidades sub-representadas.
Os lançamentos estão com tudo na Kiss New York, que amplia o portfólio da linha de sabonetes em espuma para mãos com o Hand Foaming Soap. O diferencial do novo produto é a experiência sensorial exclusiva, contemplada nos três aromas frutais – pêssego, limão siciliano e melancia, que se combinam com as fragrâncias de chás branco com melão e hibisco com maçã.
Com uma embalagem econômica, que rende até três vezes mais que os convencionais, o sabonete tem espuma ultraleve e um perfume suave, adaptado a todos os tipos de pele. Limpa sem agredir e preserva a maciez das mãos.
O Hand Foaming Soap tem formulação vegana, é livre de sal e parabenos e reúne um blend de ativos hidratantes e pH balanceado, sem ressecar a pele.
Valo sugerido: R$ 34,99 cada
Distribuição: sistema próprio de distribuição Coordenadora de trade marketing: Erica Kim – (11) 2369-4004
A mais recente edição do estudo global CX Trends, apresentado nesta quinta-feira, dia 19, pela Zendesk revela que os consumidores esperam ter cada vez mais experiências imersivas, e essas têm se tornado rapidamente um importante diferencial para as empresas manterem a competitividade e a fidelização de seus clientes.
De acordo com o relatório, focado em tendências de Customer Experience (CX, ou Experiência do Cliente), 61% dos consumidores esperam ter experiências cada vez mais naturais e fluidas, o que inclui o atendimento pós-venda.
Experiências imersivas para consumidores cada vez mais exigentes
A experiência imersiva está evoluindo para um novo padrão, redefinindo o nível de envolvimento das empresas com seus clientes. Essa mudança é resultado de consumidores cada vez mais exigentes, que desejam ser atendidos onde quer que estejam, pelo canal que lhes for mais conveniente e por meio de interações contínuas, sem atritos. Nos últimos anos, líderes de negócios reconheceram que essa transformação requer um papel mais amplo de CX, o que tem exigido investimentos relevantes para permanecerem competitivos e atenderem às elevadas expectativas dos consumidores.
“Os clientes têm expectativas altas, pouca paciência e muitas opções na hora de fazer um negócio”, diz Adrian McDermott, Chief Technology Officer da Zendesk. “Este ano, o CX Trends mostra que essa mudança de comportamento levou os líderes a investir em tecnologia para criar experiências mais imersivas e contínuas. Trata-se de um novo padrão de atendimento, que é essencial para conquistar clientes, mantê-los fiéis, e, consequentemente, aumentar a lucratividade das empresas”.
O relatório Zendesk CX Trends 2023 foi feito com dados de 3.700 clientes e mais de 4.700 líderes de CX, agentes e compradores de tecnologia de 20 países.
Clientes querem (e esperam) que a Inteligência Artificial evolua
O aumento de investimento em IA não passou despercebido e os clientes estão se sentindo mais à vontade com sua presença. Daqueles que interagem com bots de atendimento ao cliente regularmente, 72% identificaram melhorias de qualidade e dizem que os bots funcionam bem ao responder a perguntas simples, respondem mais rápido do que os agentes humanos e são confiáveis para fornecer informações precisas e úteis.
À medida que os clientes desfrutam de experiências mais ricas com bots, suas expectativas também aumentam. Segundo o relatório, 75% dos clientes esperam que as interações de IA se tornem mais naturais e humanas com o tempo, e a evolução da Inteligência Artificial permitirá que os clientes façam perguntas cada vez mais complexas.
“É evidente que os consumidores continuam a aderir cada vez mais ao atendimento feito por IA, ao terem seus problemas resolvidos de maneira quase idêntica ao suporte humano”, afirma McDermott. “Sabemos que as empresas estão trabalhando para melhorar a Inteligência Artificial, mas há uma percepção crescente de que atender às expectativas dos clientes exigirá um esforço mais concentrado. Os clientes, por sua vez, não estão dispostos a esperar que as empresas façam mudanças graduais, um sinal de que a mudança precisa acontecer rapidamente”.
Experiências de conversação empoderam os clientes
Os clientes estão impulsionando o avanço das experiências de atendimento conversacional. Eles querem interações fluidas, amigáveis e naturais, que os coloquem no controle e não atrapalhem suas próprias tarefas. No caso de um atendimento interrompido, por exemplo, eles esperam que um novo agente do SAC consiga facilmente retomar de onde a conversa anterior terminou.
A verdade é que 70% dos clientes gastam mais com marcas que oferecem uma experiência perfeita em todos os pontos de contato. Da mesma forma, 64% gastarão mais se seus problemas forem resolvidos no canal que estão usando naquele momento.
Embora as expectativas dos clientes sejam muito claras, as empresas ainda estão se atualizando. O estudo mostra que 71% dos líderes se comprometeram a reprojetar o atendimento ao cliente e 60% desejam (ou estão planejando ativamente) implementar serviços de atendimento conversacionais.
Clientes estão ansiosos por mais personalização
De acordo com o levantamento, 59% dos clientes desejam que as empresas utilizem a grande quantidade de dados que possuem para fornecer experiências verdadeiramente personalizadas, que transcendam os esforços típicos de marketing, seja na interação física ou online.
Infelizmente, a maioria das empresas tem uma visão estreita do que significa personalização e como fornecê-la; o que está em desacordo com 62% dos clientes, que acham que as empresas podem fazer mais. Se as organizações oferecerem experiências personalizadas, terão a oportunidade de colher os benefícios de relacionamentos duradouros com os clientes – 77% dos líderes empresariais concordam que uma personalização mais profunda leva a uma maior retenção de clientes.
Bem-estar e sentimento do cliente estão remodelando as experiências
As empresas não estão preparadas para entender as emoções dos clientes. As organizações têm se esforçado para melhorar o bem-estar do consumidor, mas 63% dos líderes empresariais admitem que esses esforços foram desfocados e reativos. As empresas não avançaram no rastreamento de dados emocionais de maneira mais formal. Apenas 22% dos líderes e gerentes dizem que o sentimento do cliente é usado para personalizar a experiência que o cliente recebe.
Uma experiência negativa com uma empresa pode causar danos emocionais reais e duradouros, e gerar críticos que vão espalhar a vivência com sua marca. Na verdade, 73% dos clientes mudam para um concorrente após várias experiências ruins e mais da metade deixa de comprar da marca após uma única interação insatisfatória.
Caminho a seguir para Customer Experience
Os líderes de CX estão cada vez mais conscientes dos benefícios de criar experiências imersivas e reconhecem que as funções de suporte são capazes de gerar receita. O fato é que 72% dos líderes de negócios acreditam que a fusão de equipes e responsabilidades em torno de CX aumentam a eficiência operacional, e 64% já têm planos para isso.
“À medida que olhamos para o futuro, fornecer um excelente atendimento ao cliente se tornará ainda mais importante para criar resiliência e gerenciar a incerteza. As marcas que investem em tecnologia para fornecer um CX imersivo e sem atritos verão um aumento na aquisição e fidelidade do cliente e, finalmente, na lucratividade”, finaliza McDermott.