Farmacêutica nacional injetará R$ 150 mi em startups

 

Farmacêutica nacional
Foto: Divulgação

A farmacêutica nacional Eurofarma fará um novo aporte em startups. A companhia irá investir R$ 150 milhões, mirando principalmente aquelas empresas mais estabelecidas. As informações são do NeoFeed.

O aporte será o terceiro do gênero realizado pelo laboratório. Os planos são viabilizar entre dez e 12 investimentos, sendo metade deles com valores de até R$ 5 milhões e destinados a rodadas seed.

Do montante total, R$ 50 milhões serão destinados para follow on e o restante será empregado em rounds série A, com investimentos de R$ 15 milhões. De acordo com a reportagem, o fundo deve ser lançado no primeiro trimestre de 2024, mas os aportes devem virar realidade apenas no segundo semestre.

Farmacêutica nacional mira startups de saúde feminina, oncologia e SNC 

Terapias digitais focadas em tratamentos oncológicos, para doenças do Sistema Nervoso Central (SNC) e destinadas a saúde feminina estão na alça de mira da Eurofarma.

Apesar de fontes apontarem essa tese, ela pode ser modificada, pois ainda se encontra em fase de análise.

Eurofarma avança com terceirização de medicamentos 

Enquanto segue investindo em startups, a Eurofarma também fortalece a sua divisão de terceirização de medicamentos, que já exibe capacidade para produzir mais de 400 milhões de unidades por ano.

A unidade de negócios vem ganhando relevância na agenda de internacionalização da indústria farmacêutica brasileira, sendo vista pelo alto escalão como uma área rentável e de amplo potencial de lucratividade.

O foco principal está na América Latina, onde a farmacêutica conta com fábricas na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Guatemala.

Esses complexos somam-se às três plantas baseadas em municípios de São Paulo, na capital, em Itapevi e Ribeirão Preto.

Entenda os impactos da cannabis para doenças crônicas

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Entenda os impactos da cannabis para doenças crônicas

Os impactos da cannabis para doenças crônicas podem ajudar a reverter estatísticas alarmantes, oferecendo aos pacientes opções complementares de tratamento de enfermidades. Segundo a OMS, esses distúrbios fazem 41 milhões de vítimas por ano, em todo o mundo.

Qualidade de vida a pacientes crônicos

“A cannabis auxilia de forma adjuvante nos tratamentos, em conjunto com outros medicamentos. “Ela modula a percepção de dor, ajuda a regular os neurotransmissores, como serotonina e dopamina, e melhora a parte imunológica”, comenta o médico especialista Ciro Cunha Couto Junior.

Doenças crônicas para as quais a cannabis sativa traz benefícios

Diabetes – o sistema endocanabinoide do organismo atua no metabolismo da glicose, melhora a capacidade da insulina de regular o açúcar e acelera a cicatrização de feridas diabéticas

Hipertensão arterial – os canabinoides ajudam a baixar a pressão por meio dos efeitos vasodilatadores. Relaxam os vasos sanguíneos e permitem que o sangue flua mais facilmente

O canabidiol tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que atuam na proteção dos neurônios nessa doença. Além disso, age também no tecido muscular pela ação relaxante. O tratamento é feito de forma auxiliar e não suspende o uso de outros medicamentos e a terapia convencional

Doença renal crônica – a perda progressiva e irreversível da função dos rins pode levar à necessidade de hemodiálise frequente, procedimento que causa náuseas e vômitos. O extrato da cannabis ajuda a amenizar esses efeitos

Estresse crônico – fator de risco para a hipertensão, pode evoluir para depressão e ansiedade. Nesse caso, o canabidiol vem sendo usado como complemento às terapias já utilizadas pelos pacientes

AVC –  a espasticidade é uma sequela motora decorrente do AVC, caracterizada por tensão e rigidez muscular involuntárias. O CDB pode ajudar a tratar a espasticidade que causa dor crônica e limita os movimentos

Saiba os medicamentos que têm interação com cannabis!

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Saiba os medicamentos que têm interação com cannabis!

Mais de 100 substâncias em medicamentos que têm interação com a cannabis foram identificadas em recente estudo de pesquisadores da faculdade de Medicina Penn State, no estado da Pensilvânia (EUA).

A relação abarca drogas variadas, de remédios para o coração, passando por anticonvulsivos e antidepressivos, antibióticos e antifúngicos até anticoagulantes.

As interações mais significativas envolvendo a cannabis estão relacionadas à família de enzimas P450 (CYP), responsável pelo metabolismo da maioria dos medicamentos. “Por isso a importância em regular as doses dos outros remédios ao prescrever cannabis medicinal”, relata o farmacologista Francisco Silveira Guimarães, do campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

A seguir, alguns exemplos de categorias de medicamentos e os efeitos da interação com a cannabis

Varfarina – o anticoagulante é um dos principais que podem ter o efeito prejudicado pelo uso concomitante com o CBD. Esse composto da cannabis medicinal inibe a ação da CYP450, também responsável por metabolizar a varfarina. O medicamento pode permanecer por mais tempo no corpo, levando a hematomas ou sangramentos

Clozaban – usado para tratar convulsões associadas à síndrome de Lennox Gastaut em adultos e crianças. O CBD aumenta a ação e também os efeitos colaterais (sedativo) desse benzodiazepínico. Mesmo assim, o CBD é aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) para tratar ataques epilépticos

Valproato – também é um anticonvulsivante para tratamento de epilepsia, transtorno bipolar e dor de cabeça. O CBD com o valproato aumenta os níveis enzimáticos no fígado, causando disfunção hepática. O principal efeito pode ser a alta transaminase, enzimas intracelulares em quantidades elevadas que indicam destruição celular

Fluoxetina (Prozac), sertralina, paroxetina, citalopram – os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) são uma classe de medicamentos usados como antidepressivos. A interação com a cannabis pode causar irritação, agitação e nervosismo, segundo o Departamento de Saúde dos EUA. Como atualmente não há muita informação disponível, os pacientes devem consultar o médico antes de fazer uso conjunto

Antidepressivos tricíclicos (ATCs) – amitriptilina, imipramina, dothiepin – a combinação da cannabis medicinal com esses medicamentos pode resultar em hipertensão, taquicardia e ainda alterações de humor, inquietação, confusão e alucinações

Clonazepam, lorazepam, zolpidem – chamados de depressores do SNC, essas drogas reduzem a estimulação ao diminuir os níveis de neurotransmissão no Sistema Nervoso Central. O resultado é uma redução da atividade cerebral que promove o relaxamento muscular e uma sensação de calma. A cannabis pode amplificar o efeito sonolento

Medicamentos contra câncer – é sabido que o CDB pode mediar a resistência a múltiplas drogas (MDR) no câncer. Mas a extensão total das interações do canabidiol ainda não é conhecida. Por isso, algumas formas de CBD podem interagir com enzimas responsáveis pelo transporte do medicamento. Assim, a coadministração do CBD não é recomendada nessas situações

Diltiazem – indicado para o tratamento de pressão alta, angina e coronariopatias, pode ser afetado pelo uso do THC, outro composto da cannabis medicinal com efeitos psicoativos

Teofilina – é um broncodilatador que ajuda a aumentar o fluxo de ar para os pulmões. A cannabis pode reduzir os níveis de teofilina

OMS libera leite de vaca para bebês de 6 a 11 meses

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leite de vaca

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma nova diretriz que libera o uso de leite de vaca para bebês de 6 a 11 meses que não tomam leite materno. As informações são da CNN Brasil.

A recomendação consta na publicação intitulada “Guia para alimentação complementar de bebês e crianças de 6 a 23 meses de idade” e difere do que dizem algumas sociedades médicas, que recomendam apenas o uso da fórmula para bebês que não mamam nessa faixa etária.

Os tipos de leites de origem animal que podem ser utilizados incluem leite animal pasteurizado, leite reconstituído evaporado (mas não condensado), leite fermentado ou iogurte natural.

Ministério da Saúde já recomendava uso de leite de vaca

A recomendação não difere muito do Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos, publicação do Ministério da Saúde, de 2019, que indica o leite de vaca como ingrediente em receitas feitas em casa, desde os 6 meses de idade. Apesar da recomendação nacional, o Ministério da Saúde ressalta que se a criança ainda toma o leite materno não é necessário substitui-lo pelo leite de vaca ou pela fórmula.

Antes dos seis meses, a OMS e a Saúde contraindicam qualquer outro alimento para os bebês além de leite materno. Já para os bebês de 12 a 24 meses que não mamam, a OMS diz que o leite de vaca deveria ser oferecido, e não mais as fórmulas de transição.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Franquia de farmácias investirá R$ 9 milhões em novas lojas

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franquia de farmácias

A franquia de farmácias Farmais escolheu os novos alvos de seu projeto de expansão. A rede investirá R$ 9 milhões para abrir pelo menos 50 novas lojas franqueadas em Minas Gerais e em outros três estados.

Hoje a Farmais administra 225 PDVs em nove estados brasileiros, mas São Paulo ainda concentra 160 unidades. A expectativa é terminar 2023 com faturamento de R$ 1 bilhão, o que ajudaria a acelerar os planos de abertura de capital.

Os principais focos da expansão no mercado mineiro já estão definidos – Região Metropolitana de Belo Horizonte, Triângulo Mineiro, Vale do Aço e Zona da Mata. Em um primeiro momento, a empresa prevê abrir 15 unidades no estado e movimentar em torno de 130 vagas de emprego. Atualmente, Minas reúne oito PDVs.

Goiás, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul também figuram entre os centros prioritários para a varejista. Segundo o CEO e sócio Ricardo Uemura Kunimi, a meta é atingir 500 lojas. “Setenta por cento das novas unidades são lojas com conversão de bandeira”, afirma.

Franquia de farmácias mira marca própria e omnichannel

Aderir à franquia de farmácias da Farmais exige uma taxa de R$ 50 mil, com investimento total a partir de R$ 800 mil. Já a conversão de bandeira requer R$ 30 mil de taxa e o aporte soma R$ 200 mil. Recém-filiada à Fecofar, a rede mira atenções nas plataformas digitais e na marca própria.

A empresa unifica o estoque de seus PDVs por meio de um marketplace que recebeu R$ 1,5 milhão em investimentos. Além de possibilitar que os franqueados atinjam uma gama maior de consumidores, há também outra vantagem no sistema.

“Além de diminuir os custos, facilita a compra na indústria. Nossa plataforma vai ajudar e muito as farmácias independentes, que não tem condições de fazer investimentos”, aponta o CEO.

Outro importante objetivo da Farmais é ampliar o porfólio de sua marca própria, a Etterna. Atualmente com 45 produtos, o objetivo é mais que dobrar esse total até 2024, chegando a 100 produtos.

Atualmente a linha já representa um incremento de R$ 1 milhão por mês no faturamento das unidades.

FARMAIS

Bandeiras: Farmais
Faturamento: R$ 870 milhões (projeção de R$ 1 bilhão ao final de 2023)
Número de lojas: 225
Presença geográfica: 9 estados (Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,  Santa Catarina e São Paulo)

Linhaça: nutrição completa para uma saúde em equilíbrio

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linhaça

A linhaça é um dos grãos mais saudáveis ​​do mundo, pois oferece benefícios impressionantes para o corpo. Estudos revelam que incluir linhaça na dieta regularmente, favorece significativamente à saúde.

Benefícios da linhaça para o organismo

  1. Antioxidante

A linhaça é rica em antioxidantes, o que a torna extremamente benéfica para o corpo, combatendo os radicais livres que causam danos às células. A ingestão regular do grão previne o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de doenças crônicas.

  1. Reduz o colesterol

O grão é rico em ômega 3, que ajudam a reduzir o colesterol e o risco de doenças cardíacas. Estudos demonstraram que a ingestão regular de linhaça melhora os níveis de colesterol LDL, conhecido como “colesterol ruim”, e aumenta os níveis de colesterol HDL, conhecido como “colesterol bom”.

  1. Digestão saudável

A linhaça estimula a digestão e aumenta a atividade intestinal. Ela é composta defibras solúveis e insolúveis, que ajudam a aliviar a constipação e desintoxicar o sistema gastrointestinal.

  1. Previne a diabetes:

Essa importante fibra ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue. Estudos descobriram que a linhaça ajuda a controlar a resistência à insulina e reduze o risco de diabetes tipo 2.

  1. Perda de peso:

Uma das principais razões pelas quais a linhaça é benéfica para a saúde é que é extremamente rica em fibras, o que a torna altamente eficaz para a perda de peso. A ingestão regular aumenta a sensação de saciedade.

  1. Embelezamento da pele

Nela contém ácidos gordurosos ômega-3, que mantem a saúde e a elasticidade da pele, reduzindo a inflamação. A linhaça também ajuda a prevenir o envelhecimento precoce da pele devido a seus antioxidantes.

  1. Combate à inflamação

As fibras, ácidos gordurosos e as propriedades anti-inflamatórias da linhaça podem ajudar a aliviar problemas inflamatórios do corpo, como artrite, gota, asma e outras doenças autoimunes.

  1. Saúde do cérebro

A fibra é rica em ômega-3, importante para a função cerebral, fortalecendo a memória e reduzindo o risco de doenças como Alzheimer.

  1. Nutrientes

A linhaça é rica em nutrientes como magnésio, fósforo, cálcio, ferro, zinco e vitaminas do complexo B, que são importantes para a saúde do corpo.

  1. Reduz o risco de câncer

O grão ajuda a prevenir o câncer porque é rica em antioxidantes. Estudos descobriram que a ingestão regular de linhaça pode reduzir significativamente o risco de câncer de cólon, próstata, mama, pulmão e estômago.

Consumo saudável de linhaça

Para obter os benefícios da linhaça, é essencial consumi-la de forma saudável. Você pode usar de diversas maneiras, como adicionar a sementes aos seus smoothies, misturar em saladas, adicionar ao iogurte, incluir em massas ou usar para preparar bolos e lanches saudáveis.

A linhaça é um grão nutricionalmente rico que pode melhorar significativamente a saúde e o bem-estar. Esta semente tem muitos benefícios como ajudar na perda de peso, previne doenças cardíacas, reduz o risco de diabetes, ajuda na digestão saudável e prevenção de doenças crônicas.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Vacinas da Fiocruz receberão aporte de R$ 30 milhões

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Vacinas da Fiocruz
Foto: Canva

O desenvolvimento de vacinas da Fiocruz receberá um investimento total de R$ 30 milhões por meio do Fundo Tecnológico (Funtec) do BNDES. A fundação não precisará devolver o aporte pois o recurso foi considerado não reembolsável. As informações são da Folha de S. Paulo.

Os fundos serão utilizados para desenvolver vacinas com base na tecnologia de RNA mensageiro. O foco tem um porquê: segundo a fundação, além de uma resposta imune melhor, a produção por meio dessa técnica é mais rápida e menos custosa.

A Fiocruz foi selecionada em 2021 como um centro para desenvolver imunizantes do tipo na América Latina pela OMS. A seleção foi na época da pandemia, quando a fundação tinha uma vacina em estágio pré-clínico, financiada pelo Ministério da Saúde e por emendas parlamentares.

“O projeto representa a introdução de uma nova tecnologia para a produção de vacinas a um menor custo e de forma mais célere, tornando o Brasil mais preparado para o enfrentamento de futuras emergências de saúde pública”, comenta Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

Vacinas da Fiocruz não são a única novidade 

A semana foi movimentada na Fiocruz. Além do investimento na parte de vacinas, um medicamento para Parkinson produzido pela fundação virou referência nacional.

O dicloridrato de pramipexol passa a ser a terapia de referência nacional para qualquer laboratório que tenha interesse em produzi-lo no Brasil nas diferentes concentrações (0,12mg, 0,250mg e 1,0mg).

Desta forma, os novos registros terão que seguir os parâmetros de qualidade estabelecidos por Farmanguinhos/Fiocruz.

A informação foi publicada na última sexta-feira, dia 8, na lista de medicamentos de referência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Indústria farmacêutica chinesa pode faturar R$ 1,25 tri em 2023

Indústria farmacêutica chinesa pode faturar R$ 1,25 tri em 2023
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1,8 trilhão de yuan ou, convertendo para reais, R$ 1,25 trilhão. Esse é o faturamento estimado para a indústria farmacêutica chinesa neste ano de 2023. O montante demonstra um avanço considerável na comparação com 2022. As informações são da Exame.

No ano passado, as fabricantes de medicamentos da China registraram 359,6 bilhões de yuans (R$ 228,05 bilhões) de faturamento. Ou seja, em um ano, o mercado local avançou mais de cinco vezes.

Grande parte desse resultado positivo está associada aos medicamentos genéricos, carros-chefes do setor. Em 2020, esses remédios representavam 54% do mercado local, segundo a Daxue Consulting. E esse movimento só aumentou após a pandemia da Covid-19.

Carro-chefe da indústria farmacêutica chinesa passa por reforma

Apesar de ser o principal produto da indústria farmacêutica chinesa, os medicamentos genéricos vivem um momento delicado na região. Isso porque o governo apertou o cerco contra remédios que não atingem os patamares estabelecidos de segurança e eficácia.

Com isso, o crescimento da categoria no futuro deve ser menos intenso. Nos últimos quatro anos, o avanço médio foi de 0,45% e, em 2021, os genéricos movimentaram US$ 134,4 bilhões (R$ 667,48 bilhões) no país.

Mas, se esses fármacos perdem protagonismo, outros surgem para tomar seu “lugar ao sol”.

Inovação na virada de chave

Enquanto fecha o cerco aos medicamentos genéricos de baixa qualidade, a indústria farmacêutica chinesa também passa por uma guinada em direção a medicamentos inovadores e imunizantes.

Para fomentar o desenvolvimento desses fármacos mais complexos, o governo vem apoiando a cooperação internacional e fortalecendo a proteção da propriedade intelectual, além de ampliar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

O país é o que detém mais patentes de medicamentos inovadores nos últimos três anos – 1,5 milhão, mais de duas vezes o montante dos Estados Unidos, que soma 597 mil.

Quando voltamos o olhar para as vacinas, a China já é uma protagonista no setor, principalmente quando falamos sobre o pós-Covid-19. Aliás, a pandemia levou o país a se tornar um dos principais desenvolvedores de imunizantes para a infecção. Outras doenças que estão na alça de mira da indústria chinesa são o câncer, a gripe, HIV e malária.

Varejo também merece destaque

Outro ponto de destaque sobre o mercado chinês diz respeito ao varejo farmacêutico. Por lá farmácias 100% digitais impulsionam o setor. É o caso da 111, que construiu a maior plataforma digital de saúde do país. Integra todas as pontas da cadeia, começando pela cobertura de 280 mil PDVs em todo o país por meio da 1 Drugstore. Em algumas cidades, a rede cobre mais de 63% das farmácias da China.

Lipedema: cirurgia não é a primeira opção de tratamento

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Lipema

O lipedema é caracterizado pela distribuição desigual e pelo acúmulo de gordura. Geralmente, está localizado nas pernas, coxas, quadris e, às vezes, nos braços. As mulheres são as mais afetadas pelo problema e não é raro a condição ser confundida com obesidade. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz.

“Os sintomas mais comuns incluem inchaço, dor, sensibilidade à pressão, hematomas frequentes e pernas que se sentem pesadas e cansadas. A progressão do lipedema pode levar a complicações como dificuldades de mobilidade, redução da qualidade de vida e impactos emocionais, como ansiedade e depressão”, conta o cirurgião plástico Fernando Amato.

O especialista explica que o diagnóstico é clínico e depende de uma boa anamnese (conversa com o paciente) e exame físico. Exames complementares como ultrassom e ressonância magnética podem complementar o exame físico, auxiliando o diagnóstico e tratamento.

Já o tratamento é multifacetado e visa aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão da patologia. “A cirurgia deve ser o último recurso e está indicada quando não há melhora da condição com os tratamentos terapêuticos e estabilização dos sintomas”, comenta Amato.

Abordagens clínicas para o tratamento do lipedema

O cirurgião plástico explica abaixo que podem ser indicadas as seguintes abordagens clínicas para o tratamento do lipedema, que que incluem mudanças no estilo de vida:

Atividade física: Exercícios sem impacto, como a hidroginástica, são ótimas opções para esses pacientes.

Fisioterapia: Drenagem linfática e compressão elástica auxiliam no alívio dos sintomas.

Alimentação: Uma dieta equilibrada pode controlar o peso e evitar o agravamento do lipedema. Dieta cetogênica ou dietas com restrições de alimentos com poder inflamatório parecem apresentar melhora e controle dos sintomas.

Medicamentos: Não existe nenhum medicamento específico para o problema, porém, alguns fitoterápicos com poder anti-inflamatório podem ajudar na melhora dos sintomas. E medicações para o tratamento da obesidade podem auxiliar nos casos em que ela também está presente.

Amparo psicológico: O impacto emocional não deve ser subestimado. A terapia psicológica pode ser útil para lidar com o estresse, ansiedade e depressão que podem acompanhar a condição.

Cirurgia: O tratamento cirúrgico deve ser a última opção, mas, muitas vezes, acaba sendo o primeiro recurso procurado. Somente depois de tentar o tratamento clínico e, de preferência apresentando alguma melhora, mesmo que parcial, deve ser indicada a lipoaspiração para o tratamento do lipedema.

Segurança: É preciso respeitar os limites de gordura a serem retirados durante a cirurgia, que deve ser menos de 7% do peso corporal do paciente. “Cuidado com tratamentos que prometem resolver todos sintomas e problemas em uma única cirurgia, já que a flacidez de pele é um grande desafio e, por isso, muitas vezes será preciso realizar a cirurgia em etapas (mais de uma intervenção) para garantir a segurança da paciente”, explica o médico.

É importante ressaltar que o tratamento é individualizado e depende do estágio em que se encontra, dos sintomas e das necessidades de cada paciente.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

O verão e a fadiga da artrite reumatoide

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artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença autoimune crônica, caracterizada pelo aumento gradual da inflamação e elasticidade da membrana que reveste as articulações, o que pode resultar em lesões ósseas permanentes, dores, desconfortos e perda de função. “Esta doença acomete cerca de dois milhões de brasileiros, geralmente as mulheres são afetadas duas vezes mais que os homens, atingindo entre 30 e 40 anos de idade” diz a reumatologista Cláudia G. Schainberg.

Algumas pessoas relatam que a artrite reumatoide piora no calor do verão. No entanto, essa relação entre o verão e a fadiga da artrite reumatoide não é universal e pode variar de pessoa para pessoa, dependendo muito da gravidade da doença.

“O clima mais quente, desidratação e o excesso à exposição ao sol, são algumas razões pelas quais o verão pode afetar a artrite reumatoide, com as temperaturas mais elevadas a desidratação é mais rápida, causando mais dor e inchaço nas articulações, fazendo com que a sensação de fadiga aumente” relata Cláudia.

Como prevenir a fadiga causada pela artrite reumatoide?

Para se prevenir da fadiga da doença no verão, é ideal adotar algumas estratégias. “Beba muita água para evitar a desidratação, evite sobrecarregar as articulações, faça atividade físicas em horários em que o clima esteja mais fresco e sempre que necessário faça uma pausa para descanso, use protetor solar e roupas apropriadas para se proteger do excesso solar” explica a médica.

O tratamento varia de acordo com o nível de gravidade de cada paciente, os anti-inflamatórios são os medicamentos iniciais para a artrite reumatoide, logo em seguida são utilizados os corticoides para fases mais agudas, podendo ser realizado tratamentos cirúrgicos. Além dos tratamentos, é possível realizar alguns cuidados para controle.

“Fisioterapia e terapia ocupacional para fortalecer os músculos, exercícios regulares, como alongamento, descanso adequado, gerenciamento de estresse, controle de peso, a esquiva de tabagismo e consumo de álcool são cuidados que pessoas com esta doença autoimune crônica deve ter”, explica Cláudia.

Ela ainda ressalta que o acompanhamento pelo médico reumatologista é fundamental e deve ser contínuo, podendo variar os intervalos entre as consultas de cada paciente.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.