Conheça o farmacêutico que foi criador da Coca-Cola

CRIADOR DA COCA-COLACoca-Cola, indústria farmacêutica
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O médico e farmacêutico John Pemberton foi o criador da Coca-Cola. Empreendedor, o profissional criou o produto como um remédio e, principalmente, uma opção à morfina, medicamento ao qual ficou dependente. As informações são do Mega Curioso.

Hoje, o Panorama Farmacêutico te convida a conhecer a história desse produto que está nas suas gôndolas e geladeiras, mas que talvez você não saiba que tem uma trajetória tão próxima do canal farma.

Criador da Coca-Cola combateu na guerra e lutou contra vício

Pemberton foi um farmacêutico norte-americano nascido 1831. Com 19 anos, ele se formou em farmácia e medicina, sendo que os compostos químicos sempre chamaram mais sua atenção do que a prática clínica.

Tanto que, uma vez graduado no ensino superior, rechaçou a ideia de abrir um consultório e preferiu empreender com um pequeno laboratório, onde fabricava matérias-primas para a indústria, além de importar preparados do exterior. Mas  a Guerra Civil Americana afetou grandemente a nossa personagem. Primeiramente porque ele largou seu negócio para fundar o 3º Batalhão de Cavalaria da Geórgia, e depois um ferimento de guerra o tornaria dependente da morfina.

Coca-cola nasceu como solução para um problema pessoal

Farmacêutico e médico, Pemberton não tinha muito como fugir de seu vício: a morfina. Com fácil acesso ao medicamento, ele recorria ao remédio a qualquer incômodo que sentia.

Versado em saúde, ele sabia que essa dependência seria prejudicial para seu organismo. Por isso, resolveu buscar uma solução mais natural. O resultado veio em 1885: uma bebida que utilizava folhas de coca como ingrediente especial.

Inicialmente nomeada Pemberton’s French Wine, a bebida era um tônico para a saúde mental com ação analgésica. A receita era bem semelhante da atual, mas  com a diferença que continha álcool.

Para ampliar seu alcance, o produtor resolveu tirar o álcool da formulação, tornando a receita ainda mais similar à utilizada atualmente. Com os negócios indo bem e um faro apurado, ele resolveu criar a Pemberton Chemical Company, com o objetivo de também cuidar do envase do produto.

Criador nunca viu o sucesso da Coca-cola

Apesar de a história de Pemberton ter sido inspiradora até agora, o final foi mais melancólico. Diagnosticado com câncer de estômago, o farmacêutico faleceu em 1888, aos 57 anos.

Seu filho, Charles Pemberton, que herdou o negócio, faleceu pouco tempo depois, em 1894, vítima do vício em ópio. Não se sabe bem ao certo como, mas o sócio majoritário Asa Chandler, acabou assumindo a totalidade do negócio, criando a marca The Coca-Cola Company, e dando início à empresa que conhecemos hoje.

Qual seria o impacto da fusão entre EMS e Hypera?

FUSÃO ENTRE EMS E HYPERAEMS, Hypera, indústria farmacêutica
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Uma possível fusão entre EMS e Hypera Pharma foi o assunto central desta semana no canal farma. Isso porque na terça-feira, dia 22, a farmacêutica que faz parte do Grupo NC, fez uma proposta formal ao laboratório anteriormente conhecido como Hypermarcas.

Além de atrair a atenção do mercado, a hipótese também esquentou a Bolsa de Valores. Após a proposta de fusão, as ações da companhia responsável por marcas como a Neo Química subiram 7%.

Apesar do “efeito imediato” do anúncio, um balde de água fria foi jogado nas tratativas na última quinta-feira, dia 24. Inicialmente, a proposta foi rejeitada pela Hypera.

Além disso, não foi só a possibilidade de fusão que fez os papeis da companhia mudarem de tendência. Segundo fontes do mercado consultados pelo Valor Econômico, o fundador da farmacêutica estaria comprando ações, assim como outros investidores, para valorizar o negócio.

Entre idas e vindas, fica uma pergunta: qual seria o real impacto de uma fusão entre as gigantes? O Panorama Farmacêutico, tomando como base o Resumo do Mercado Farmacêutico Brasileiro – Julho 2024, organizado pela Close-Up International, te leva a um “universo paralelo”, ao melhor estilo história em quadrinhos, para te mostrar essa possível realidade.

“Terra 15 bilhões”: um lugar em que a fusão entre EMS e Hypera virou realidade

União ampliaria distância na liderança nas vendas de medicamentos

O Grupo NC, do qual a EMS faz parte, já é líder quando o assunto são as vendas de medicamentos. Movimentando R$ 7,9 bilhões, a distância para a segunda colocada, a Eurofarma, não é grande – R$ 7,3 bilhões.

Por outro lado, somando os R$ 4,1 bilhões comercializados pela Hypera Pharma, a liderança ficaria muito mais confortável. Além disso, considerando o top 5 da categoria, a joint venture seria responsável por quase 40% do montante movimentado.

Volume de vendas de medicamentos MAT julho/24
(em bilhões de reais)

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Fonte: Close-Up International

MIPs teriam tração ainda maior

Se o negócio de MIPs na Hypera cresceu apenas 1% na comparação com o MAT até julho de 2023, a farmacêutica já vendia quase o dobro da segunda colocada na categoria, a Sanofi. Com uma possível fusão com o Grupo NC, que fecha o pódio, a liderança ficaria ainda mais consolidada.

Participação no total movimentado no top 5 das vendas de MIPs

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Fonte: Close-Up International

União de forças levaria a crescimento nos Não Medicamentos

Para fechar esse nosso estudo hipotético, falamos dos Não Medicamentos. O mercado, que é capitaneado por empresas como L’Oréal, Nestlé e P&G, vê a Hypera em uma modesta 10ª posição no volume de vendas, com R$ 1 bilhão.

Por outro lado, o Grupo NC Farma sequer é listado entre os campeões de vendas. Ou seja, apesar de não conseguirmos mensurar com exatidão o impacto da fusão, é certo dizer que o trabalho conjunto deve render ganho de posições nesse extrato.

Anvisa e Unesco buscam farmacêuticos para cargo de consultoria

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Anvisa e Unesco buscam farmacêuticos
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Anvisa e Unesco buscam farmacêuticos para cargo de consultor no projeto de cooperação técnica internacional entre as entidades. O processo, aberto na última quinta-feira, dia 24, é gratuito e ficará disponível até a próxima segunda-feira, dia 28.

O selecionado será contemplado com um contrato de 330 dias, e terá que exercer atividades como a identificação e listagem de dados regulatórios submetidos à Anvisa, além da proposição de alterações aos procedimentos burocráticos da entidade e outras atribuições semelhantes.

A maior parte do trabalho pode ser realizada de forma remota, com algumas atividades presenciais em Brasília – DF, e viagens, visitas técnicas, reuniões e contatos com parceiros, a depender de demandas

Anvisa e Unesco buscam farmacêuticos experientes

Para concorrer à vaga (única), o profissional precisa ser graduado em farmácia e pós-graduado em saúde pública/coletiva ou áreas correlatas, além de contar com 10 ou mais anos de experiência no canal farma, e dois ou mais anos em atividades voltadas ao padrão ISO IDMP.

Proficiência em leitura, escrita e fala na língua inglesa também é uma qualidade desejável. Todas as qualificações solicitadas devem ser comprovadas por diplomas ou certificados

Interessados na posição podem se inscrever no link

Chegada do Mounjaro no Brasil inflama disputa entre Lilly e Novo Nordisk

Mounjaro no Brasil
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O mercado de medicamentos para emagrecimento contará com um aumento em sua concorrência em breve, com a chegada do Mounjaro no Brasil. O fármaco da Eli Lilly terá como principal adversário no segmento o Ozempic, produzido pela Novo Nordisk. As informações são do Valor Econômico.

O segmento brasileiro desses medicamentos, hoje dominado pela Novo Nordisk com a liraglutida e a semaglutida, movimentou R$ 4,2 bilhões entre janeiro de 2023 e janeiro deste ano. Os dados são da IQVIA, que audita as vendas do varejo farmacêutico no país.

A frequência de consumo dos mesmos também cresceu nos primeiros nove meses do período.  Dados da mesma pesquisa revelam que a embalagem com 3 mililitros registrou uma alta de 21% no volume de vendas, com 3,2 milhões de unidades, movimentando R$ 3,44 bilhões – valor 29% maior que no ano anterior.

Preço máximo do Mounjaro no Brasil já foi definido

Apenas “trâmites para importação do produto e a definição do preço que será praticado no mercado brasileiro” separam o Mounjaro do mercado brasileiro nesse momento, de acordo com a Eli Lilly.

No entanto, o intervalo de preço do fármaco já foi definido por autoridades brasileiras, e noticiado pelo Panorama Farmacêutico. Publicada em abril desse ano, uma lista de reajuste nos preços dos medicamentos garantiu que, quando fosse comercializado no país, o Mounjaro se mantivesse na faixa de R$ 1.677,10 a R$ 3.782,17, a depender da embalagem.

Fundador da Hypera compra ações para atenuar queda

Fundador da Hypera
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Fontes do mercado consultadas pelo Valor Econômico confidenciaram que o fundador da Hypera Pharma estaria comprando ações da farmacêutica. Assim como João Alves de Queiroz Filho, o Junior, outros investidores estariam seguindo esse mesmo movimento após o conselho de administração rejeitar a oferta de fusão proposta pela EMS.

Nesta quinta-feira, dia 24, as ações da Hypera estavam operando com alta de 1,79%, cotadas a R$ 27,81 e com um volume de negócios de R$ 793,3 milhões – valor bem superior aos R$ 291,6 milhões do dia anterior, quando a possibilidade de junção das empresas ainda estava na mesa.

Porém, as intenções de Júnior e dos investidores ao adquirirem papéis da empresa não necessariamente seriam as mesmas. Os investidores estariam apostando na alta das ações para valorizar o passe da Hypera caso a EMS lance uma nova proposta ou se outra farmacêutica oficializar interesse em uma negociação do gênero.

Fundador da Hypera buscaria também ampliar participação no grupo

Para o fundador da Hypera, essa estratégia não apenas blinda a farmacêutica, como também faria aumentar sua participação acionária – hoje em 21,38%. Junior e o grupo mexicano Maioren formam atualmente um bloco de controle que soma 36%.

O empresário assinou o duro comunicado ao mercado anunciando a negativa à proposta da EMS, lamentando inclusive que a oferta teria sido apresentada em paralelo à divulgação para a imprensa. Para ele, a oferta teria sido hostil. A companhia também atribuiu a outros três fatores a trava em qualquer negociação.

(a) o portfólio de produtos da EMS, substancialmente focado em medicamentos genéricos, não está alinhado com os segmentos que a Companhia avalia como estratégicos;

(b) a Companhia e a EMS têm cultura organizacional e práticas de governança corporativa absolutamente distintas, sendo a Hypera uma companhia aberta desde 2008, com substancial dispersão acionária, e a EMS uma empresa familiar de capital fechado; e

(c) a avaliação atribuída à Companhia na Proposta subestima significativamente o valor da Hypera.

Programa de loyalty da Interplayers pulveriza ações no PDV

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O programa de loyalty da Interplayers, em parceria com a DLOA ganha relevância na agenda estratégica da companhia. O hub de negócios da saúde e bem-estar aposta nessa iniciativa para pulverizar os resultados da indústria de HPC e de bens de consumo no varejo farmacêutico, massificando o acesso dos consumidores a ações de fidelidade.

Como parte desse propósito, o grupo reuniu em torno de 40 executivos do setor para um jantar especial na capital paulista, no último dia 17 de outubro. O evento foi organizado em conjunto com a DLOA, que há seis anos é parceira da Interplayers no desenvolvimento de projetos customizados para a indústria.

Oscar Basto Jr., diretor de B2B2C e varejo da Interplayers; e Fernando Cascardo, CEO da DLOA, conduziram a programação. “O objetivo foi compartilhar insights sobre como conectar empresas e consumidores aos programas de fidelidade de maneira mais personalizada”, comenta Basto Jr.

Hoje a Interplayers já administra quatro programas de loyalty. São eles o Inspire 360º (Hypera Pharma), o MyNAOS Club (Bioderma), o Nivea Mais e o Skin Lovers (específico para as marcas Neutrogena e Neostrata, da Kenvue). Além disso, a companhia mantém conversações avançadas com outros 20 fabricantes.

“Considerando somente o ano passado, computamos mais de meio milhão de transações que geraram R$ 50 milhões em vendas para 800 mil consumidores. Mais de 20% das compras por meio desses clubes de fidelidade envolveram pelo menos dois produtos e 75% dos participantes manifestaram interesse em receber comunicações periódicas da indústria, o que demonstra a capacidade de mobilização desse projeto”, analisa.

Os benefícios acima foram utilizados em 6,5 mil lojas de 14 grandes redes de farmácias – Raia, Drogasil, São Paulo, Pacheco, Pague Menos, Araujo, Venancio, D1000, Indiana, Drogal, Globo, Permanente, Farma Conde e Farmarcas. “Dada a capilaridade de atuação da Interplayers no varejo farmacêutico, com 45 mil PDVs ativos em 4.809 cidades, o potencial de alavancagem desses programas é enorme”, enfatiza.

Programa de loyalty facilita negociações da indústria com o varejo

Para Fernando Cascardo, da DLOA, a adesão ao programa de loyalty ajuda a trazer uma nova dinâmica na relação colaborativa entre indústria e varejo. “Estima-se que as fabricantes de HPC e bens de consumo disponham de aproximadamente 3,5 mil marcas nas lojas físicas e em diferentes canais de venda. É uma disputa feroz, que impõe soluções diferenciadas para cativar o cliente e criar um vínculo mais efetivo com essa audiência”, acredita.

A tendência de envelhecimento populacional e o avanço dos não medicamentos, acima do incremento geral do mercado farmacêutico, também abrem campo para o sucesso desse modelo. E em vez de ser obrigada a acionar cada varejista para desenvolver ações de fidelidade, a indústria pode se conectar automaticamente com muito mais estabelecimentos, respaldada pela integração da rede nacional para adesão e autorização dos benefícios.

“As fabricantes conseguem replicar suas condições e benefícios comerciais de forma mais democrática, estimulando também resultados no pequeno e médio varejo. Elas ganham, inclusive, a possibilidade de travar comunicação direta com o consumidor e ser uma aliada das farmácias no processo para atrair e reter clientela”, contextualiza. “E, obviamente, o maior nível de captura de dados representa outra vantagem”, acrescenta.

Mercado de loyalty já movimenta R$ 5,2 bilhões no país

Convidado especial da noite, Luís Fernando Machado Ferreira, o Badu, traçou uma radiografia do mercado de loyalty no país. CEO e fundador da Groove Incentivos, ele encabeçou a criação de expressivos programas de fidelização, a exemplo do Dotz, do Avanti Palmeiras e do Kop Club da Kopenhagen, além de ter realizado mais de 200 projetos do gênero no Brasil e no Exterior.

Atividade que ganhou escala em território nacional por meio de companhias aéreas e bandeiras de cartões de crédito, o loyalty estendeu-se para outros segmentos do varejo e já totaliza R$ 5,2 bilhões de faturamento, com 316 milhões de usuários em território nacional e 3,31 bilhões de pontos emitidos. “Em média 12,7% dos pontos desses programas expiram, mas esse percentual chegou a ser de 50%. No mercado B2B, o índice cai para 6%. São números que mostram o poder dessas iniciativas”, sustenta.

DPSP investe em curso para atendentes de farmácia

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curso para atendentes de farmácia
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O Grupo DPSP, detentor das bandeiras Drogarias Pacheco e São Paulo, lança um curso para atendentes de farmácia. O objetivo é estimular a formação de novos talentos na linha de frente das drogarias brasileiras, sendo aberto a qualquer profissional.

O processo de formação é aberto, gratuito e mescla fundamentos práticos e teóricos durante suas 30 horas de atividades. Ao final do curso, os participantes receberão um certificado de conclusão chancelado pelo Instituto Racine.

Curso para atendentes de farmácia da DPSP faz parte de projeto educativo

A iniciativa faz parte do Programa de Evolução do Varejo Farmacêutico (PEV Farma), criado pelo Grupo DPSP como forma de investimento no futuro do setor. Além do curso para atendentes o programa conta também com o EduLog, módulo de educação logística que já tem mais de 1.800 inscritos.

“Criamos o PEV FARMA com foco em assegurar educação técnica, profissional e de qualidade, de forma igualitária para a sociedade. Desde sua criação, já tivemos +1800 inscritos nos cursos e +145 pessoas contratadas a partir deles. Em 2024, registramos um crescimento de 36% na absorção de alunos contratados como colaboradores”, afirma Carla Sauer, Diretora de Gente e Gestão do Grupo DPSP.

Interessados em se inscrever no programa podem se candidatar aqui

Entidade cobra urgência em votação sobre tributação da cannabis

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tributação da cannabis
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A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) oficializou à Câmara dos Deputados um pedido de urgência na tramitação do PL 3449/2024, que aborda a tributação da cannabis no país. O curto período restante para a aprovação da medida gera pressa e apreensão aos envolvidos.

O Projeto de Lei 3449/2024 mira a extensão dos benefícios fiscais e a inclusão da Medida Provisória (MP) 1.236, que busca evitar a tributação de até 60% sobre medicamentos e produtos à base de cannabis.

De acordo com a ABICANN, a criação dessa barreira fiscal pode afetar pacientes com condições graves de saúde que fazem uso contínuo de produtos à base de cannabis em seus tratamentos.

MP da tributação da cannabis precisa ser votada em breve

A MP 1.236, como qualquer outra legislação da categoria, tem validade inicial de 60 dias. Pode ser prorrogada uma vez por mais 60 caso ainda não tenha sido votada, e perde sua eficácia se não for efetivada dentro desses 120 dias. O prazo-limite para sua aprovação vencem quatro dias, no próximo dia 28 de outubro.

Viagem técnica da Abradilan explora canal farma chinês

Viagem técnica da Abradilan
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A viagem técnica da Abradilan de 2024 teve a China como destino. A delegação brasileira passou por cidades como Shangai, Pinghu, Hangzhou e pela capital Beijing, para conhecer e analisar os modelos de negócios e operacionais adotados nos mercados farmacêuticos e de distribuição do país.

 Durante os oito dias de imersão na cultura chinesa, o grupo realizou imersões em empresas vinculadas às cadeias de varejo e saúde, a exemplo da Alibaba Health, JD Health e Ping An Health. O grupo de 50 executivos contou com representantes das distribuidoras associados à entidade, das farmacêuticas Hypera e Neo Química, além de convidados da Febrafar, Farmarcas, IQVIA e Nexfar,

Os encontros permitiram uma maior compreensão do funcionamento canal farma chinês. O gigante asiático concentra 623 mil farmácias, dos quais 360 mil estabelecimentos são administrados por redes (58% do mercado). Os demais 42% (263 mil) são PDVs independentes.

“A China é difícil de ser descrita em palavras. Tudo o que acontece lá é muito diferente da realidade brasileira, sem falar que o país está extremamente mais avançado do que o restante do mundo. Ela vem tomando espaço na Nova Economia em inovações, com grandes investimentos e incentivos do governo voltados para a ciência e tecnologia”, destaca o presidente da Abradilan, Juliano Cunha Vinhal.

Viagem técnica da Abradilan explorou ecossistemas do varejo

A visita a ecossistemas do varejo local pautou a viagem técnica da Abradilan. Um dos grupos visitados foi a Alipay, plataforma de pagamento móvel e online, muito utilizada na China para pagar compras, alimentação, ingressos, transporte, entre outros. A Alipay é uma afiliada do Alibaba Group e foi lançada em 2004.

Outro destaque fica por conta da Ping An Healthcare and Technology Company Limited, que é uma plataforma de serviços de saúde na China que oferece uma variedade de serviços, incluindo serviços médicos online, gestão de saúde e interação de bem-estar. Com 500 milhões de usuários na plataforma, realiza até três milhões de consultas online por dia. A delegação Abradilan foi recebida pelo vice-presidente sênior da companhia, Jack Hou.

Os participantes visitaram também o supermercado Hema Xiansheng, uma inovação da gigante do varejo online na China, a Alibaba. O termo Hema Xiansheng, traduzido como “frescor e vivacidade embalados”, também é um jogo de palavras em chinês que remete ao “Sr. Hippo” (Senhor Hipopótamo), o que inspirou a mascote do hipopótamo da marca.

A delegação também visitou a Zhejiang Changhong Pharmacy, que é um varejista, atacadista e distribuidor de produtos para a saúde.

Os membros da Abradilan foram recebidos por Pan Yuefei, presidente da Changhong Pharmacy; e Sun Lingbo, gerente geral da empresa. Eles conheceram a história e o desenvolvimento da emoresa, visitaram seu centro de distribuição e conheceram as operações comerciais, em Pinghu.

O grupo passou pela Alibaba Health, negócio de e-commerce farmacêutico e saúde digital. A Alibaba Health é o principal veículo do Alibaba Group que oferece soluções completas aos consumidores por meio da integração de recursos online offline das indústrias farmacêutica e de saúde.

Anvisa autoriza novo medicamento da Biomm contra o câncer

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medicamento da Biomm contra o câncer
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Em comunicado publicado na última segunda-feira, dia 21, a Anvisa confirmou a aprovação do registro do anticorpo Bevyx, novo medicamento da Biomm contra o câncer. As informações são do Valor Econômico.

A substância monoclonal tem como princípio ativo o bevacizumbe, anticorpo comum no tratamento de diversos tipos de tumores, como o colerretal, de pulmão, mama, rins, ovário, tuba uterina, peritoneal e colo de útero.

O próximo passo rumo à regularização do tratamento é uma autorização de preço do produto expedida pela Câmara de Regulamentação de Mercado de Medicamentos (CMED)

Medicamento da Biomm contra o câncer integra plano de expansão

A busca pela aprovação do tratamento é apenas um dos investimentos da farmacêutica na expansão de seu portfólio. Apenas nesse ano de 2024 o Panorama Farmacêutico noticiou a entrada da farmacêutica no mercado de insulinas, com a inauguração de uma fábrica em Minas Gerais e a confirmação de parcerias para a produção nacional de um genérico do Ozempic.