II Prêmio Pio Corrêa tem inscrições abertas

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Prêmio Pio Corrêa
Foto: Canva

Estão abertas, até o dia 30 de julho, as inscrições para o II Prêmio Pio Corrêa II: Inovação em Ciências Farmacêuticas da Biodiversidade Brasileira 2023. A honraria foi instituída pela Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil (ACFB), com a finalidade de reconhecer publicamente e estimular profissionais que atuam nas diversas áreas das Ciências Farmacêuticas relacionadas à biodiversidade brasileira.

Mais do que o mérito científico, o prêmio – que conta com o apoio institucional dos membros mantenedores da ACFB, bem como de instituições de ensino e pesquisa, associações, organizações governamentais ou não governamentais – busca destacar trabalhos com impacto na sociedade. Nessa segunda edição, serão premiadas três categorias.

Categorias do II Prêmio Pio Corrêa

Na categoria Master podem se inscrever profissionais individuais ou em equipes que se dedicam a projetos inovadores nas diferentes áreas do conhecimento das Ciências Farmacêuticas relacionadas à biodiversidade brasileira. Esses projetos incluem: cosméticos, insumos, medicamentos, produtos de higiene, suplementos alimentares e vacinas, cujas pesquisas e desenvolvimento tenham sido realizados em território brasileiro, podendo incluir parcerias internacionais.

A categoria Revelação é reservada a profissionais ou bolsistas com até 30 anos de idade. Já a

categoria Acadêmicos é exclusiva aos membros da ACFB (titulares, eméritos, associados, correspondentes, honorários e mantenedores) e suas respectivas equipes de pesquisas, independentemente da idade.

Inscrições

As inscrições, que encerram-se no dia 30 de julho de 2023, devem ser realizadas pela plataforma InovaFitoBrasil. Para mais informações ligue para (11) 99338-5440 ou acesse o regulamento da premiação aqui.

A cerimônia de entrega a do II Prêmio Pio Corrêa será realizada de forma remota, em novembro de 2023.

Conheça os benefícios da berberina

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berberina

Se você acompanha as mídias sociais, viu que o Ozempic, um medicamento injetável para tratamento de diabetes esteve entre trends topic, pois é tem eficácia na perda de peso. Bastou esses minutos de fama, para rolar muitos vídeos nas redes de especialistas evidenciando a berberina como o “Ozempic natural” para quem deseja emagrecer.

Na realidade, não existem comprovações de que esse composto faça esse “milagre”. A berberina é um fitoterápico tradicionalmente utilizado pela medicina chinesa há milênios para auxiliar nos tratamentos gastrointestinais. É um composto bioativo que pode ser extraído de uma variedade de plantas, sendo muito encontrada em raízes, caules, rizomas e cascas. Sua atuação está relacionada a regulação metabólica.

Sim, você ainda tem muito o que conhecer sobre esse ingrediente. Separamos aqui, tudo o que precisar saber:

Os benefícios da berberina

A berberina é uma boa aliada contra a resistência à insulina, auxilia na absorção correta do açúcar no sangue e controla a glicemia. Mesmo não sendo comprovada a sua eficácia na perda de peso, o fitoterápico garante o bom funcionamento do sistema hormonal, facilitando o processo de emagrecimento, regulando a digestão e o gasto energético dos alimentos.

Ela também desempenha um papel importante no combate da diabetes, devido a sua ação hipoglicemiante. Os seus benefícios não param por aí, a berberina pode ajudar no controle da pressão arterial e na cicatrização de ferimentos.

Como tomar a berberina?

Geralmente o consumo da berberina é por meio de suplemento em cápsulas, com dosagem de 500 mg, três vezes ao dia. É importante saber que a berberina não substitui os tratamentos convencionais à base de medicamentos, muito menos o protocolo multidisciplinar que envolve dietas e exercícios. Antes de incluir o composto  na rotina, busque orientação médica.

Farmacêuticas crescem 17% e lideram avanço da indústria

farmacêuticas

As farmacêuticas figuram como o setor que encabeçam o crescimento da indústria nacional. Há dois trimestres seguidos o segmento supera a evolução da indústria de transformação como um todo.

No primeiro trimestre de 2023, os laboratórios atuantes no país registraram crescimento a uma taxa de dois dígitos, passando de 16,9% registrado no quarto trimestre de 2022 para 17,2%. Enquanto isso, a produção da indústria de transformação encolheu 1%.

Os indicadores constam de um estudo da LF Novais, encomendado pelo Grupo FarmaBrasil, que representa 12 indústrias farmacêuticas nacionais, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a pesquisa, um dos fatores que justificam essa evolução é que a produção doméstica está ocupando mais espaço no mercado. Isso porque as importações de farmacêuticos e farmoquímicos, em quantidade, recuaram 17,6% no primeiro trimestre de 2023 frente ao mesmo período do ano passado.

“Os dados mostram que a indústria nacional está preparada para o aumento da produção desejado pelo governo federal, reduzindo a dependência da importação de insumos e medicamentos”, comenta Reginaldo Arcuri, presidente do FarmaBrasil.

O estudo indica ainda que esta fase de forte expansão da produção da indústria farmacêutica e farmoquímica terá continuidade, também revelada pela expectativa dos empresários do setor.

Segundo sondagem da CNI, o índice da intenção de investir nos próximos seis meses atingiu 75,2 pontos no primeiro trimestre de 2023, o nível mais elevado desde o mesmo período de 2015, suplantando com boa margem a média da indústria de transformação (53,3 pontos). O indicador está bem acima da linha dos 50 pontos, o que indica bastante otimismo.

Farmcêuticas do Brasil dominam investimentos na América Latina

As farmacêuticas do Brasil dominam os investimentos do setor na América Latina. O país ampliou em cinco pontos percentuais a liderança regional em volume de negócios e já responde por 47% do faturamento em dólares.

s laboratórios que atuam no continente latino-americano registraram US$ 64,6 bilhões em receita nos últimos 12 meses até março, incremento de 13,1% em relação ao mesmo período anterior e já excluindo as vendas de vacinas da Covid-19.

Deste total, US$ 30,2 bi foram resultantes das farmacêuticas presentes no Brasil, por meio da venda de 6,4 bilhões de unidades de medicamentos tanto para o varejo como para o chamado canal institucional.

O segundo lugar coube ao México, mas com quase US$ 20 bilhões a menos que o mercado brasileiro e participação de apenas 18%. A Argentina figura no terceiro posto e representou 10% do faturamento, mas sem atingir um dígito em valores absolutos. Como parâmetro, o país tem receita superior à de México, Argentina, Colômbia, Equador e toda a América Central e Caribe, juntos.

Apesar de alguns impactos da pandemia e da falta de medicamentos para categorias como antibióticos e antigripais, as áreas terapêuticas de cardiometabolismo, diabetes e sistema nervoso central obtiveram um avanço médio de 20%. No caso dos suplementos vitamínicos, o incremento chegou a 39%.

Farmacêuticas brasileiras têm impulso do SUS

A liderança folgada da indústria farmacêutica brasileira está atrelada a uma soma de fatores, na visão de Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma.

“Temos número de habitantes e população idosa maiores na comparação com os demais países. Mas a grande diferença está no sistema público de saúde, cuja acessibilidade do SUS funciona como uma alavanca para a rede privada e o consumo de medicamentos”, argumenta.

O dirigente destaca o fato de 40 milhões de pessoas integrarem a cobertura do segmento de saúde suplementar. “É um contingente que se aproxima da população de toda a Argentina, por exemplo”, completa.

Concurso da Anvisa sai do papel

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Concurso da Anvisa

O concurso da Anvisa torna-se realidade depois de anos de pedidos e defasagem de profissionais. O anúncio foi feito pelo governo federal nesta terça-feira, 18. As informações são da Folha de S. Paulo.

Além do concurso, a contratação de profissionais já aprovados também será realizada. A seleção para a agência reguladora é parte de um projeto maior, que prevê 3.026 oportunidades em organismos como IBGE, ministérios e outras agência reguladoras.

Os salários vão de R$ 6 mil a R$ 21 mil. O custo total dessas contratações superará R$ 1,15 bilhão.

Concurso da Anvisa prevê 50 vagas

Dentre os órgãos que contratarão funcionários, quem lidera é o IBGE, que tem 895 vagas em aberto. Para a agência, apenas 50 profissionais serão trazidos para a equipe.

Só que esse total está bem aquém das necessidades do órgão.

Vagas cobrem apenas metade do déficit

Resultado de anos sem concursos para Anvisa, a agência acumula um total de 123 vagas desocupadas. Os cargos vagos são de nível médio (54 vagas) e de nível superior (69 posições).

O último concurso promovido pela agência foi em 2016. Na ocasião, foram ofertadas 78 vagas de nível médio na carreira de técnico administrativo. Antes desse certame, o anterior aconteceu em 2013 e colheu profissionais para todas as carreiras da autarquia, totalizando 314 contratações.

Desde agosto do ano passado, o diretor-presidente da agência, Antônio Braga Torres, lança alerta sobre a necessidade urgente de um novo concurso. No início de 2022, o número de servidores era de apenas 1.639, total que só não é menor do que o de 1999, ano da fundação do órgão regulador, quando reunia apenas 132 profissionais.

Ministério sugere adiar testes rápidos em farmácias

Ministério sugere adiar testes rápidos em farmácias

Ameaça aos testes rápidos em farmácias. Segundo informações obtidas com exclusividade pelo Panorama Farmacêutico junto a fontes do Ministério da Saúde, o órgão sugeriu à Anvisa o adiamento da nova resolução que regulamenta esses serviços no varejo farmacêutico a partir de 1º de agosto. O motivo? Pressão de entidades ligadas aos laboratórios de análises clínicas.

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou no dia 3 de maio a resolução que substitui a RDC 302/2005, estabelecendo critérios técnico-sanitários claros para a operação de exames clínicos no ambiente farmacêutico. Até então, o setor só estava habilitado a promover dois tipos de testagens – as que aferem casos de Covid-19 e glicemia.

No entanto, as farmácias e drogarias já contam com estrutura e tecnologia para promover pelo menos 50 testes laboratoriais remotos, com os mesmos protocolos exigidos dos centros de análises clínicas. As 30 principais bandeiras do varejo farmacêutico nacional dispõem de mais de 6 mil salas de assistência farmacêutica com estrutura e equipes aptas para essa operação.

“Qualquer possibilidade de adiamento significa comprometer o acesso à saúde da população brasileira. O Brasil estava décadas atrasado nessa área. Após anos de discussão e muita manifestação da sociedade, a Anvisa aprovou um texto seguro, tecnicamente irrepreensível e que põe o país na vanguarda. Essa norma é transformadora, pois permite a triagem de doenças que são relevadas e que, identificadas e tratadas adequadamente, podem gerar mais qualidade de vida e longevidade”, adverte Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

O dirigente usa o exemplo da pandemia como parâmetro para confirmar a segurança dos testes em farmácias. “Os exames têm a chancela técnica da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) e revelaram-se fundamentais para balizar as estratégias de contenção do coronavírus. As grandes redes somaram mais de 20,7 milhões de atendimentos e, nas anamneses realizadas pelos farmacêuticos, detectamos que 10% dos pacientes tinham quadro grave suficiente para encaminhamento ao médico”, afirma.

Carlos Gouvêa, presidente executivo da CBDL, reforça a defesa da resolução. “A RDC inovou ao ampliar os novos ambientes de testagem para farmácias e consultórios, ainda que sob a forma de triagem, permitindo o acesso à saúde entre cidadãos invisíveis até então ao sistema público. Acreditamos que há alguma interpretação equivocada por uma ala do Ministério, já que a Anvisa promoveu ampla discussão com todos os atores, inclusive a próprio pasta, alinhada com diretrizes da OMS em prol do fortalecimento da atenção primária”, observa.

Testes rápidos em farmácias x resistência de entidades clínicas

O adiamento dos testes rápidos em farmácias teria sido tema de uma reunião entre técnicos do Ministério e da Anvisa. O encontro partiu de uma requisição da pasta, por meio do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde, área liderada por Pedro Almeida.

A argumentação seria a necessidade de ampliar os prazos de adequação das farmácias de forma a garantir plena segurança sanitária e jurídica, embora a Anvisa tenha instituído critérios bem definidos. Coincidências à parte, Pedro Almeida fez questionamentos públicos sobre a RDC em participação no Congresso da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), ocorrido em Santa Catarina entre os dias 18 e 21 de junho.

“Trata-se de um movimento estranho e desconectado da postura adotada no governo federal, uma vez que a gestão do Ministério da Saúde defende justamente a retomada dos exames e cirurgias, para reduzir a fila que aumentou durante a pandemia, bem como um maior cuidado da saúde por parte da população”, enfatiza Barreto.

Desde a autorização dos testes da Covid nas farmácias, em 2020, o segmento de análise laboratoriais vem manifestando sua contrariedade em relação à extensão do serviços. Na época, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) assinou um ofício em conjunto com a Associação Brasileira de Biomedicina (ABBM), a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML).

O teor era de preocupação com a validação de qualidade dos exames e a necessidade de seguir as boas práticas laboratoriais, sob pena de “riscos de resultados imprecisos, com possíveis ameaças à segurança dos pacientes”.

Agora, logo após a nova resolução ser publicada, a Abramed voltou a se posicionar publicamente em comunicado à imprensa. Ao mesmo tempo em que ressalta a preocupação da Anvisa na definição dos protocolos, a associação mantém uma postura fiscalista e de alerta.

“É importante lembrar que, como qualquer teste diagnóstico, os testes rápidos também podem apresentar falsos negativos ou falsos positivos, o que pode comprometer as condutas e decisões médicas e a segurança dos pacientes. Portanto, para evitar riscos desnecessários à saúde dos pacientes, os exames realizados fora dos laboratórios clínicos devem seguir as mesmas diretrizes e regulamentos aplicados aos laboratórios, incluindo as normas de qualidade, segurança e biossegurança.”

Procurado pelo portal, o Ministério da Saúde não se manifestou até o fechamento da reportagem. Já a Abramed, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que só irá se posicionar caso seja oficializada alguma medida.

Qual a causa do corrimento amarelado?

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corrimento amarelado

O corrimento amarelado, assim como qualquer outra alteração inesperada que acontece em nosso corpo, causa alarde. E quando o assunto são secreções vaginais, esse é um potencial problema que afeta muitas mulheres.

De acordo com um balanço do Indian Journal of Sexually Transmited Diseases and Aids, uma em cada dez mulheres apresenta algum tipo de corrimento. Mas é tão normal assim ter esses corrimentos?

A mais natural das secreções costuma ser incolor ou levemente esbranquiçada. Isso porque ela é formada por células mortas e micro-organismos que fazem parte da flora vaginal.

Esse corrimento é natural durante toda a idade reprodutiva e pode variar de acordo com a concentração de hormônios no organismo. Mas, caso note qualquer alteração em cor, consistência, cheiro ou quantidade, procure um médico.

Mas o que causa o corrimento amarelado? 

Qualquer mudança no aspecto do corrimento vaginal pode indicar um desequilíbrio na flora ou algum tipo de infecção, como as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis).

Quando a secreção em tom amarelo apresenta um cheiro desagradável e causa coceiras, é hora de consultar um ginecologista. O diagnóstico mais comum será a Vaginose Bacteriana.

Essa doença se caracteriza pela alteração no pH do órgão, o que favorece a proliferação de bactérias.

Já a tricomoníase, uma IST, causa um corrimento amarelado, mas também com tons mais esverdeados. Outros sintomas dessa doença são o cheiro forte dessa secreção, bolhas na região vaginal e coceira.

Outra infecção que pode gerar o corrimento amarelado é a clamídia.

Corrimento amarelado não é a única preocupação

Outros dois tipos de corrimento que também merecem atenção são aquele branco, com aspecto de nata, e aquele que apresenta traços de sangue.

No primeiro caso, o diagnóstico mais comum é o de candidíase. Além da secreção, a paciente também pode notar ardência, coceira intensa e vermelhidão.

Já o segundo costuma ser causado por alterações hormonais, mas pode ser indício também de uma neoplasia.

Como tratar e prevenir?

A maioria dos tratamentos serão locais, ou seja, aplicados diretamente na região vaginal. As opções mais comuns são:

  • Comprimidos (orais e vaginais)
  • Creme
  • Gel

Independente da apresentação, geralmente, os medicamentos indicados são antifúngicos ou antimicrobianos.

Além da higiene básica, outras medidas que as mulheres devem tomar para evitar infecções são:

  • Controlar doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão
  • Conversar com seu médico sobre o uso de absorventes internos
  • Dar preferência para calcinhas de algodão
  • Dormir bem
  • Manter uma dieta equilibrada
  • Nunca utilizar o papel higiênico no sentido ânus – vagina, e sim no sentido contrário (vagina – ânus)
  • Nunca vestir a calcinha caso ela não esteja completamente seca
  • Realizar atividades calmantes
  • Reduzir o consumo de álcool e tabaco
  • Somente tomar antibióticos com o acompanhamento médico
  • Usar roupas mais leves e arejadas
  • Utilizar sabonete íntimo
  • Utilizar amaciantes e sabões suaves ao lavar sua roupa íntima

Apesar de já termos apontado que os corrimentos podem ser naturais, sempre que notar qualquer mudança, procure um profissional da saúde.

Além disso para evitar ISTs como a causadora do corrimento amarelado, você também deve adotar alguns cuidados durante e após o ato sexual:

  • Evite duchas vaginais
  • Mantenha uma rotina de higiene após a relação sexual
  • Sempre use camisinha

Tratamentos para o corrimento amarelado

Falando exclusivamente das doenças que podem causar secreção amarelada, os tratamentos são os seguintes.

Antibióticos sistêmicos ou de uso vaginal podem ser indicados para tratar a vaginose bacteriana. O ginecologista irá apontar o mais indicado para cada quadro.

No caso de tricomoníase, o tratamento deve ser realizado pelo casal, mesmo que apenas um deles demonstre os sintomas. Podem ser receitadas pomadas de uso local ou o comprimido de metronidazol.

Antibióticos como a azitromicina ou a doxiciclina são os mais comumente indicados para o tratamento da clamídia.

A gonorreia precisa de antibióticos para seu tratamento. Outra doença que pode demandar o uso desses medicamentos é uretrite, que costuma ser combatida com a azitromicina ou a ceftriaxona.

Para facilitar a recuperação de um diagnóstico de doença inflamatória pélvica (DIP), a paciente deve evitar as relações sexuais. Além disso, o uso de antibióticos deve ser por duas semanas.

Argentina passa a distribuir itens de saúde menstrual

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saúde menstrual

Exemplo para o governo brasileiro! O poder público argentino criou um programa de distribuição de produtos de saúde menstrual sustentáveis. Com isso, o governo portenho irá distribuir coletores menstruais e absorventes reutilizáveis aos estados. As informações são do Pharmabiz.

O Programa Nacional MenstruAR é reflexo do entendimento exposto pela Resolução 393, que aponta que a gestão menstrual é uma questão relacionada com os direitos humanos essenciais.

Além da distribuição de produtos de saúde menstrual sustentáveis, o projeto também realizará capacitações sobre educação sexual comunitária junto aos equipamentos governamentais locais.

Caberá aos governos de cada localidade armazenar e conservar adequadamente esses produtos antes de chegarem até a população.

Governo vetou distribuição de itens de saúde menstrual no Brasil

Em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro vetou um projeto de distribuição gratuita de absorvente. O programa beneficiaria estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema.

Na época, a justificativa foi que o texto do projeto não teria estabelecido a fonte para seu custeio.

Comunicação em alta na Novo Nordisk

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Novo Nordisk

Ricardo Castellani foi promovido a gerente sênior de comunicação para o Brasil na Novo Nordisk. Ele assume a gestão das relações com imprensa, influenciadores digitais e também a comunicação interna da farmacêutica.

Este já é seu terceiro ano na empresa. São mais de 15 anos de experiência na área, com passagem por empresas como Magneti Marelli, Nidec Global Appliance e Paranapanema S.A.

Graduado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, tem MBA em gestão da comunicação empresarial pela ESEG – Faculdade Grupo Etapa e especialização em influência digital pela PUC-RS.

Contato: rfca@novonordisk.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Sindusfarma cria prêmio para inovação na saúde

Sindusfarma
Foto: Canva

O Sindusfarma, a Rede Brasileira de Inovação Farmacêutica (RBIF) e a Biominas Brasil lançam o Prêmio Inovo, que reconhecerá soluções inovadoras na área da saúde. As inscrições estão abertas até o dia 21 de agosto.

Nesta primeira edição, o prêmio contemplará duas categorias:

  • Empresa Inovadora em Saúde
  • Empresa Promissora em Saúde

 Quem pode participar do prêmio do Sindusfarma

Podem participar startups que estão desenvolvendo novas tecnologias e modelos de negócio inovadores na área da saúde. O anúncio das vencedoras ocorrerá no dia 6 de outubro.

“A premiação reconhecerá as empresas que são referência na adoção de novas tecnologias para a saúde e que, desta forma, reiteram o compromisso com investimentos contínuos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, a fim de levar bem-estar à população brasileira”, explica Rosana Mastellaro, diretora Técnico-Regulatória do Sindusfarma.

Como a acupuntura pode ajudar a lidar com a ansiedade?

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Acupuntura

A ansiedade tem se tornado bastante comum e estudos têm comprovado a eficácia da acupuntura no tratamento deste transtorno, segundo o Centro Nacional para a Saúde Complementar e Integrativa (NCCIH), do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.

Para Vítor Barbosa, professor e coordenador curso de pós-graduação de acupuntura na Newton Paiva, um dos principais benefícios dessa prática é combater inflamações diversas. “A ansiedade pode desencadear esses processos em regiões do cérebro. Como acupuntura tem a capacidade de controlar isso, também auxilia nesse sentido”, explica.

De acordo com a medicina tradicional chinesa, trata-se de uma técnica que cria estímulos a partir de pontos específicos do corpo com o uso de agulhas de aço cirúrgico, através de eletroestimulação, e também da aplicação de estímulos com lasers.

Como age a acupuntura?

“A acupuntura age sobre os canais por onde circula o Qi, que em nossa língua tem significado aproximado a energia. Então, impacta em todos os processos que necessitam dela para acontecer, como as funções orgânicas de forma geral. Esse Qi percorre por canais, relacionados a cada um dos órgãos, sendo acessados por meio de pontos, chamados de acupontos. Cada ponto desses tem funções específicas”, explica Barbosa.

Após novos estudos e com o avanço da tecnologia, foi descoberto que existe uma diferença no tecido dos pontos, assim como na conexão entre as células e a microcirculação sanguínea. Hoje, entende-se que acupuntura tem importante atuação no sistema nervoso central e como o mesmo gera uma resposta para os tecidos.

“Nesse sistema existem áreas e entre essas estão os córtex cerebrais. As pesquisas recentes mostram que os estímulos dos acupontos agem em áreas específicas do córtex, que levam uma reposta para o resto do corpo”, acrescenta o professor.

Quando se fala de ansiedade, muitos dos acupontos estão ligados direto nas sensações desse transtorno. “A medicina tradicional chinesa considera que eles estão associados às alterações do que chamam de cinco almas. Elas são características da personalidade, do comportamento e do caráter das pessoas. Assim, entendemos que a nossa mente reside em nosso coração. Segundo a medicina tradicional chinesa, é nele que reside o Shen, que podemos traduzir como consciência.”

Existem vários tipos e causas de ansiedade. Dependendo da necessidade, são utilizadas combinações de pontos diferentes. “Uma vez estimulados vão gerar a centralização e acalmar o Shen. Ou seja, vai acalmar a mente e os pensamentos.” Isso ocorre porque a prática traz também a sensação de relaxamento muscular, diminuindo a tensão. “Também pode melhorar o sono, fazendo com que o paciente tenha a possibilidade de acordar com corpo e mente descansados.”

Por conta do progresso das pesquisas, hoje sabemos que a acupuntura pode ajudar na modulação da serotonina e dopamina, que são hormônios relacionados ao bem-estar. “Ela reduz a quantidade de cortisol, que traz o estresse e a adrenalina. E tem se mostrado eficaz na síntese de neurotrofinas, proteínas importantes para o crescimento dos neurônios e para a recuperação dos mesmos, que acabam entrando em degeneração quando há a presença de transtornos como a depressão e a ansiedade”, complementa.

Ansiolítico x Acupuntura

Muitas pessoas que sofrem desse mal fazem o uso de medicamentos. Mas quais as diferenças entre o tratamento com ansiolítico e a acupuntura? Quando se realiza o procedimento com agulhas, é importante salientar que nada é adicionado nelas. “Não colocamos nenhuma substância, mas fazemos com que o corpo produza as próprias substâncias que vão combater as alterações.”

Sendo assim, não são efeitos colaterais graves por conta da prática. “Podemos ter, em alguns casos, pequenos sangramentos em um ponto ou o paciente pode ficar sonolenta após a sessão. Acontecem eventos raríssimos nos quais pode apresenta algum incômodo como tontura, náusea ou sensação de desmaio.”

Outra diferença é que, no caso dos ansiolíticos, é comum as pessoas reclamarem que sofrem com sonolência, fadiga ou diminuição da libido. Além disso, os remédios fazem com que elas não sintam o mal-estar, nem tampouco outras emoções, resultando em um estado de apatia. “Com a acupuntura, isso não vai acontecer. O paciente deixa de sentir raiva, tristeza ou ansiedade? Não. Esses são sentimentos comuns do ser humano. No entanto, o que o tratamento faz é ajudá-lo a lidar com esses sentimentos”, esclarece o coordenador.

Contudo, uma pessoa que está enfrenando o transtorno não deve deixar outros tratamentos. “Deve continuar o acompanhamento psiquiátrico, a terapia e o uso de medicamentos. A acupuntura vem para complementar.” Dessa forma, o resultado será ainda mais duradouro. Depende muito da disciplina e de como o corpo irá reagir.