Transtornos mentais se tornaram relativamente comuns na sociedade com a aceleração dos processos do dia a dia. Eles são uma alteração de tipo intelectual, emocional ou comportamental, e podem ditar completamente os rumos que a vida da pessoa tomará. Isso porque danificam a saúde mental e, se não cuidados, podem prejudicar o comportamento em sociedade.

São diversos os transtornos que rondam pessoas que todas as idades ao redor do mundo todo. Você já conhece algum, ou então, convive com eles? Conheça os cinco mais comuns lendo abaixo!

5 transtornos mentais comuns e como tratar

1. Depressão

Provavelmente um dos transtornos mentais mais comuns, a depressão ocorre quando o estado de humor da pessoa está deprimido por mais de duas semanas. Nesse caso, a pessoa perde o interesse pelas coisas básicas do dia a dia, por atividades de prazer, inclui tristeza e apresenta sintomas como desregulagem do sono e do peso, irritabilidade, apatia, dificuldade de concentração e falta de energia.

Para cuidar da depressão, o mais indicado é que a pessoa procure um psiquiatra para tratamento a partir do nível do transtorno. Geralmente, se passa por acompanhamento psicoterápico com o uso de medicamentos antidepressivos. Remédios como sertralina, amitriptilina e venlafaxina são os mais indicados.

2. Ansiedade

A cada quatro pessoas que vão ao médico, uma tem ansiedade. É um transtorno muito comum e inclui sensações de desconforto, medo, mau pressentimento e tensão quando provocados pela antecipação de algo que ainda não se sabe o que vai acontecer.

A ansiedade generalizada, as fobias e a síndrome do pânico são os tipos mais comuns desse transtorno mental. Assim como a depressão, também prejudicam muito a saúde mental e dificultam a vida social e emocional da pessoa. As crises carregam sintomas como palpitação, falta de ar, suor frio, sensação de sufocamento, calafrios, tremores e formigamentos. Quando a pessoa tem ansiedade, ela é mais propícia a desenvolver depressão e alcoolismo.

Nesse caso, deve ser explorada a psicoterapia com psicólogo e acompanhamento psiquiátrico. Alguns remédios podem ser indicados para curar os sintomas, sendo eles antidepressivos ou ansiolíticos. A atividade física é essencial para combater a ansiedade, além da opção de métodos naturais, meditação e yoga. Deve ser sempre uma orientação médica!

3. Esquizofrenia

A esquizofrenia é marcada por distúrbios na linguagem, atividade social, percepção, pensamentos, vontade e afeto. É, com certeza, o principal transtorno psicótico. Muito comum em jovens, também ocorre em todas as outras idades, incluindo sinais como alterações comportamentais, delírios, alucinações, afeto superficial, pensamento confuso e alterações nos movimentos.

O psiquiatra também será fundamental neste tratamento. Medicamentos antipsicóticos serão recomendados, sendo necessária total orientação aos familiares sobre o transtorno e a participação de outras áreas da saúde nos cuidados. Terapia ocupacional, nutrição e psicologia podem ser fundamentais para a eficácia do tratamento. Remédios como risperidona, clozapina, olanzapina e quetiapina são os mais comuns no caso.

4. Transtornos alimentares

Problemas refletidos na alimentação também são considerados transtornos mentais graves e comuns na sociedade, muito existente em jovens como fruto da cultura de valorização estética. O primeiro deles é a anorexia nervosa, que é caracterizada pela intenção de perder peso de maneira não saudável, provocada da recusa à alimentação, medo de engordar e distorção da própria imagem.

A bulimia também é bastante comum, e é marcada por quando a pessoa come bastante e logo após opta por algo não indicado para eliminar as calorias. Porém, isso não ajuda a emagrecer, e é então uma forma prejudicial de tentar perder peso. Geralmente, a indução do vômito, o uso de laxantes, o jejum prolongado e a prática de exercícios físicos muito intensos são os métodos.

Existem outros transtornos alimentares menos comuns, como a ortorexia, por exemplo. Independente de qual for, não há um tratamento tão simples para eles. Psiquiatria, psicologia e nutrição serão essenciais para os cuidados, e são utilizados medicamentos apenas quando o transtorno é associado a outra doença (ansiedade e depressão, por exemplo).

5. Estresse pós traumático

Geralmente comum quando se é exposto a alguma situação traumática, este tipo de estresse é normal em pessoas que sofreram algum assalto, ameaça de morte, sequestros, perda de ente queridos e mais casos graves. A pessoa que passou por isso constantemente se recorda do acontecimento, o que gera um estresse e aumenta a ansiedade e o sofrimento psicológico por conta da memória.

No caso do estresse pós traumático o mais indicado é que o tratamento seja realizado com psicoterapia. O psicólogo cuidará dos eventos que causaram trauma na vida da pessoa, que muitas vezes podem estar prejudicando involuntariamente sua saúde mental. Em outros casos, o psiquiatra também pode ser indicado, optando por medicamentos antidepressivos e ansiolíticos para tratar.

O chá de camomila é super famosinho pelo seu efeito calmante, principalmente quando o assunto é relaxar descansar. Antes de virar uma bebida, a flores da planta são extraídas e secas e depois infundidas com água quente. Ele é cheio de benefícios e você vai conhecer agora.

Benefícios do chá de camomila

A camomila é uma flor com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que proporciona alívio dos sintomas gastrointestinal, artrite, distúrbios autoimunes, depressão, entre outros problemas crônicos.  Além disso, pesquisas revelam que o chá auxilia contra os desconfortos da cólica menstrual, bem como, redução nos picos de ansiedade e tensão, próprios da dor.

Chá de camomila para alívio de estresse

Com efeito calmante, o chá de camomila é capaz de combater a insônia e consequentemente melhorar os níveis de estresse e ansiedade. Experimente usar também durante o banho ou massagem relaxante e aproveite a sua potência. O ativo melhora as dores e estimula a circulação sanguínea.

Chá de camomila antes de dormir

O chá de camomila é uma ótima alternativa antes de dormir, graças ao seu efeito sedativo natural, que promove relaxamento. A planta é composta por mais de 120 substâncias, com destaque para o elemento antioxidantes apigenina que atua no sistema cerebral, instigando o sono e reduzindo a insônia.

A camomila é forma natural mais indicada para descansar, dormir melhor e desacelerar depois de um dia agitado. Não existe o melhor horário ingerir, porém, o horário ideal seria antes de dormir, para garantir a sua ação relaxante.

As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no Brasil, correspondendo a 30% de todos os óbitos no país. O Ministério da Saúde estima que 14 milhões de pessoas apresentam algum problema cardíaco, e pelo menos 400 mil morrem anualmente.

A hipertensão arterial, caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, atinge cerca de 25% da população adulta brasileira, de acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão.

Diante desses dados, o médico Marcelo Ferraz Sampaio, cardiologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, destaca a importância do histórico clínico e do exame físico para prevenir e acompanhar complicações cardiovasculares. “Com uma ausculta cardíaca adequada, é possível obter muitas informações”, comenta. Nessa etapa são avaliados os sinais vitais, palpação e escuta dos pulsos, observação das veias, inspeção e palpação do tórax, e percussão.

O especialista recomenda que as pessoas busquem um profissional quando sentirem dor no peito, tontura, palpitação ou falta de ar, especialmente após esforço físico intenso. Outros sinais de alerta incluem sudorese durante a noite, inchaço nas pernas (que pode refletir em edema), inchaço na barriga e características mais importantes como colesterol, glicemia alterada ou medida da pressão arterial elevadas. O colesterol em excesso, por exemplo, pode se acumular e levar à formação de placas de gordura.

Fatores de risco para doenças cardiovasculares

Os fatores de risco são variados, abrangendo desde tabagismo, consumo exagerado de álcool, hipertensão, obesidade, estresse, depressão e sedentarismo, até poluição do ar, apneia do sono e distúrbios de tireoide. A incidência também é grande em pessoas com diabetes, que têm o dobro de risco chances de sofrer de um infarto.

A herança genética é outro aspecto relevante e que pode influenciar na probabilidade de ocorrência da doença. “Se os pais manifestarem problemas cardiológicos, sendo homens com menos de 55 anos e mulheres com menos de 65 anos, a criança deverá ter o exame de colesterol dosado até os 12 anos de idade”, indica o médico. Ele recomenda ainda realizar a avaliação cardiológica a cada cinco anos e reforçar o acompanhamento periódico, especialmente após os 40 anos.

Exames cardiológicos

Pela característica intermitente de algumas doenças, é possível que elas não sejam identificadas inicialmente, sendo necessário procedimentos complementares. O principal exame é o eletrocardiograma, que monitora o coração por eletrodos na pele e registra o sinal elétrico em papel, permitindo analisar a frequência cardíaca. Em seguida, o ecocardiograma, que utiliza ondas sonoras para obter imagens do coração.

Outro exame relevante para a investigação cardiovascular é o teste ergométrico, que analisa como o paciente reage ao ser submetido a uma atividade de esforço físico em uma esteira ou bicicleta. Além disso, exames de sangue contribuem com informações sobre as dosagens das enzimas cardíacas e os peptídeos natriuréticos tipo B (BNP), um hormônio liberado pelos ventrículos quando o coração sofre agressão, indicando o grau de insuficiência cardíaca.

Os métodos de imagem incluem ainda a cintilografia de perfusão do miocárdio, que detecta radiações emitidas pela injeção de um radiofármaco, permitindo visualizar o fluxo sanguíneo que alimenta os principais músculos do coração; a tomografia computadorizada das artérias coronárias, que utiliza raios X para avaliar os vasos sanguíneos que suprem o músculo cardíaco; e a ressonância do coração, que usa um campo magnético para capturar detalhes da estrutura cardíaca.

Prevenção

Independente dos cuidados com o coração, a prevenção continua sendo o melhor caminho. É possível adotar medidas que ajudam a manter o ritmo cardíaco saudável. Confira algumas dicas:

• Adotar uma alimentação balanceada como hábito para toda a vida
• Praticar exercícios físicos regularmente, optando por uma atividade prazerosa
• Eliminar o tabagismo e o consumo de outras drogas
• Evitar o consumo excessivo de álcool, café, energéticos e tipos de chá com alta cafeína, como mate e chá verde
• Controlar o estresse e cuidar da saúde emocional
• Dormir o número adequado de horas de sono