Cara nova no trade da Puravida

0

Puravida

A Puravida anunciou Fabiana Moraes como nova gerente de trade marketing. Ela já soma 12 anos de experiência na área, com ênfase no planejamento comercial e de ações de merchandising.

Seus últimos três anos de trajetória profissional foram dedicados à L’Oréal, na qual liderou as áreas de shopper marketing e gerenciamento de categorias. Também passou por grandes corporações de outros segmentos, como Faber-Castell, Oi, PwC e The Hershey Company.

Formada em administração pela Fundação Getulio Vargas, tem pós-graduação em administração, negócios e marketing e MBA em trade marketing, ambos pela ESPM.

Contato: fabiana.moraes@puravida.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Cuidados Paliativos: em que momento iniciar o tratamento

0

Cuidados paliativos

A morte da atriz Araci Balabanian, ocorrida no dia 7 de agosto, assim como a da cantora Rita Lee e do jogador Pelé, traz ao debate os cuidados paliativos diante de uma doença ameaçadora de vida.

A abordagem vem ganhando evidência nos últimos anos e a Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) tem fomentado a discussão para que esta prática esteja acessível para todos os pacientes atendidos pela saúde pública, por meio da implantação de uma política pública específica.

Quando devemos optar pelos cuidados paliativos?

Ao contrário do que pensa a maioria da sociedade, cuidado paliativo não é uma abordagem para ser usada no final da vida. “É um conjunto de práticas que visa reduzir a dor e o sofrimento em pacientes que tem diagnóstico de doença ameaçadora de vida e que deve ser iniciada o mais cedo possível, junto com outras recomendações e tratamentos médicos”, afirma Rodrigo Castilho, presidente da ANCP.

Segundo ele, estar sob cuidado paliativo não representa fim de vida ou incurabilidade, e muito menos “esperar a morte chegar”. É uma abordagem que deve ser empregada por profissionais especializados junto com outras terapias que o paciente estiver fazendo, de acordo com as prescrições médicas.

“Os cuidados paliativos consistem em promover a assistência por uma equipe multidisciplinar com a finalidade de melhorar e preservar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, minimizando o sofrimento diante de uma doença grave que ameace a vida”, ressalta Castilho.

Grupo Profarma abre nova seleção de startups

Profarma
Foto: Divulgação Grupo Profarma

O Grupo Profarma está com inscrições abertas para duas novas chamadas com o intuito de conectar projetos internos com startups. Desta vez, as áreas escolhidas são a de terapias digitais e marketplace. A iniciativa é realizada pelo Próton, hub de inovação da companhia.

As empresas de terapias digitais que podem se inscrever são as de aplicativos móveis de saúde mental, plataformas de terapia online, realidade virtual e realidade aumentada (tratamento de condições físicas ou de saúde mental), e dispositivos como smartwatches ou rastreadores de atividade física. Startups com projetos relacionados podem se inscrever por meio deste link.

Já em marketplace serão aceitas inscrições de empresas com soluções de nicho (especializados em categorias de produtos), baseados em serviços (que conectam fornecedores a clientes), peer-to-peer (que permitem transações diretas entre indivíduos), empresariais ou B2B, marketplaces locais (com foco geográfico de vendas) e marketplace verticais, que atendem link.

Profarma busca conexão com startups

Pedro Peçanha, gerente de Inovação do Grupo Profarma, revela que são inúmeros os benefícios que a iniciativa pode oferecer para a companhia. “As chamadas são oportunidades de conexão com startups que atuam no ecossistema de saúde, o que nos dá chance de buscar de forma ainda mais consistente a construção do nosso propósito”, afirma.

Alimentos que aliviam a enxaqueca

0

enxaqueca

Quem convive com enxaqueca sabe o quanto uma crise pode incomodar. Diferentemente de uma dor de cabeça comum, ela é mais intensa e na maioria das vezes, acompanha outros sintomas, como náuseas e sensibilidade à claridade e ao som. Os gatilhos podem estar relacionados as alterações hormonais, estresse,  bebidas e exercícios físicos.

Caracterizada como doença crônica, a enxaqueca pode ser controlada com alimentação balanceada. Estudos apontam que uma dieta específica pode influenciar a frequência em que ela se manifesta.

Alimentos para crises de enxaqueca

Certos tipos de alimentos têm o poder der evitar as temíveis crises de enxaqueca. Pacientes nessas condições devem usar e abusar deles. Saiba mais:

Cereja: é uma fruta com ação anti-inflamatória natural que auxilia na prevenção da enxaqueca e seus sintomas.

Cranberry: a fruta tem as mesmas características da cereja e o efeito muito similar para o controle da enxaqueca

Gengibre: a raiz que há milênios é utilizada na medicina oriental chinesa e indiana é rica e benefícios, entre eles, o fortalecimento da imunidade, é anti-inflamatório e acelera o metabolismo. O chá ajuda a melhorar as crises da doença crônica.

Além disso, os vegetais são excelentes amigos da enxaqueca, principalmente aqueles que são fontes de magnésio, tendo em vista que esse mineral relaxa os vasos sanguíneos no cérebro, minimizando os quadros de enxaqueca.

Veja algumas opções de alimentos com esse importante nutriente

  • Acelga
  • Espinafre
  • Couve
  • Batata
  • Beterraba
  • Abacate

Salmão: o peixe também é rico em magnésio e pode ser incluído na dieta, para cessar as crises de enxaqueca. Sem contar que é uma boa proteína e fonte de ômega 3.

Venda de medicamentos movimentou R$ 131,2 bilhões

medicamentos
Foto: Canva

 A venda de medicamentos no Brasil gerou um faturamento de R$ 131,2 bilhões em 2022. Em termos percentuais, as vendas do setor industrial farmacêutico brasileiro, cujo valor em 2021 era de R$ 135,2 bilhões, tiveram uma redução de cerca de 3%.  As informações constam na 6ª edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, publicação produzida pela Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED), órgão vinculado à Anvisa.

Quanto à quantidade de embalagens comercializadas, o setor encolheu mais de 5,8%, atingindo o volume de 5,7 bilhões de unidades em 2022, comparadas às 6 bilhões de unidades comercializadas em 2021.  O relatório revela também que, em 2022, foram identificados 4.748 produtos cadastrados e em comercialização no país. Destes, 40,9% eram medicamentos genéricos e 29,1%, similares. Portanto, similares e genéricos corresponderam a 70% do total de unidades comercializadas em 2022. Outros tipos de produtos representaram 30%.

Mais dados do faturamento de medicamentos

O documento ainda aponta que o faturamento dos medicamentos novos apresentou maior representatividade no mercado, somando mais de R$ 43,2 bilhões (33,9% do total), seguido dos biológicos, que acumularam mais de R$ 34 bilhões (25,9% do total).

Já os similares alcançaram a terceira posição, com um faturamento de R$ 24,9 bilhões (19% do total), e os genéricos acumularam um faturamento de R$ 19,9 bilhões (15,1% do total).

Preços médios   

O anuário destaca que o preço médio global de medicamentos praticado em 2022 foi de R$ 22,98. Os biológicos atingiram, no ano passado, o valor médio de R$ 379,90, enquanto que os medicamentos novos e similares apresentaram preços médios praticados de R$ 45,62 e R$ 15,03, respectivamente. Os genéricos tiveram preço médio de R$ 8,50, os fitoterápicos de R$ 4,81, enquanto o menor preço observado foi dos medicamentos específicos, de R$ 1,77.

Empresas, apresentações e princípios ativos  

Segundo as informações do anuário, o número de empresas que comercializaram medicamentos no Brasil passou de 234, em 2021, para 217, em 2022. Juntas, essas elas venderam 13.817 apresentações, 1,1% a menos do que em 2021.

Com relação à quantidade de princípios ativos, matérias-primas envolvidas na produção de medicamentos, foram identificados um total de 2.001. O anuário informa também um montante de 505 classes terapêuticas comercializadas em 2022, quando em 2021 o total foi de 509.

No que se refere à liderança do mercado, vale destacar que, no ranking das 20 maiores empresas independentes (não pertencentes a grupos econômicos), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) figura em primeiro lugar entre as empresas independentes que mais faturaram em 2022 e o Instituto Butantan aparece em 7º lugar entre as 20 maiores empresas.

Série histórica 

A série histórica entre 2020 e 2022 tornou possível uma melhor avaliação do comportamento desse mercado, considerando inclusive ser este o período que compreendeu a pandemia de Covid-19.

Em linhas gerais, pôde ser constatada a manutenção de um mercado vigoroso, que cresceu 20,4% em faturamento neste período, porém decresceu 25,8% no volume de embalagens comercializadas.

Protetor diário que muda de cor

0

Protetor

Especialista em cuidado femininos, a Intimus inova mais uma vez e lança protetor diário com indicador de troca. Com tecnologia exclusiva da Kimberly-Clark, o produto é o primeiro do mercado que muda de cor depois de um certo momento.

O protetor tem um desenho amarelo em seu interior, mas assume a coloração azul quando o pH da região íntima passa por alterações. Quando ocorre essa transição de cor, significa que está na hora de fazer a substituição, para manter a área equilibrada e saudável.

O novo protetor é hipoalergênico, dermatologicamente testado e está disponível em embalagens com 15, 40 e 80 unidades.

Distribuidora: a fabricante Kimberly-Clark atua com distribuição própria e terceirizada
Analista de trade marketing: Juliana Garofallo – juliana.garofallo@kcc.com

ACG investe US$ 20 milhões em fábrica de Pouso Alegre

ACG
Foto: Divulgação

A farmacêutica ACG investiu mais de US$ 20 milhões para a abertura de quatro novas linhas de produção e geração de 100 novos postos de trabalho diretos e indiretos de sua fábrica em Pouso Alegre (MG), especializada na produção de cápsulas. As informações são do G1 e do Diário do Comércio.

A capacidade da planta foi ampliada em 60%, aumentando a produção para 20 bilhões de cápsulas por ano. A expansão também promete agilizar os processos de produção da empresa. O ciclo produtivo, que antes durava cerca de 120 dias, deverá ser reduzido para aproximadamente quatro semanas.

Segundo o gerente geral de vendas e marketing para o Brasil e América Latina da empresa, Raphael Sideris, a expansão fará com que a fábrica tenha capacidade de atender todo o mercado brasileiro e metade de tudo o que é consumido em cápsulas na América Latina.

ACG mira mercado de cápsulas inalatórias

A expansão fará com que a empresa possa entrar no mercado de cápsulas inalatórias DPI, que oferecem um novo formato de fornecimento de doses de medicamentos. Especialmente, essas cápsulas serão para o tratamento de doenças como a asma.

Outra fase do projeto de expansão contemplará a construção de um novo prédio dentro de um mesmo terreno que a companhia tem em Pouso Alegre, para a fabricação de cápsula de origem vegetal.

A multinacional, presente em mais de 100 países, inaugurou sua fábrica voltada para a produção de cápsulas em Pouso Alegre em 2019. A produção é exportada para países da América Latina, Estados Unidos e África. A ACG também possui uma outra unidade em Cotia (SP).

Grandes redes de farmácias têm receita recorde de R$ 85 bi

Grandes redes de farmácias têm receita recorde de R$ 85 bi

Mais um recorde para os negócios das grandes redes de farmácias. O setor ultrapassou R$ 85 bilhões de faturamento nos últimos 12 meses até junho, quebrando o recorde de receita de R$ 80 bi – contabilizado no ano passado. O resultado já estimula uma projeção de R$ 90 bilhões acumulados em 2023.

Os indicadores são baseados nas 30 maiores bandeiras do varejo farmacêutico nacional, representadas pela Abrafarma, a partir de levantamento encomendado à FIA-USP. Juntas, essas empresas movimentaram R$ 85,18 bi entre junho do ano passado e junho de 2023, contra R$ 73,82 bi do mesmo intervalo anterior. O crescimento foi de 15,4%.

Os medicamentos genéricos foram os principais motores do avanço do grande varejo farmacêutico e, pela primeira vez, totalizaram dois dígitos de faturamento. O volume de R$ 10,15 bilhões representou uma evolução de 20,2%. A categoria responde por 12% de tudo o que é comercializado nos PDVs.

“Embora conviva com os impactos da inflação e dos juros, os brasileiros não deixaram de frequentar a farmácia e buscar tratamentos medicamentosos. Tanto que detectamos mais de 1,11 milhão de atendimentos, 7,8% a mais do que nos 12 meses anteriores. A população claramente adaptou sua cesta de consumo e incorporou mais genéricos à sua rotina”, acredita Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Outro segmento em ascensão, os produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos somaram R$ 26,88 bilhões de faturamento nas farmácias – alta de 17%. Essa categoria equivale a 32% do volume de negócios das grandes redes. “O varejo farmacêutico firmou-se como canal de conveniência, permitindo aos clientes cumprir sua jornada de compra em um só espaço”, avalia Barreto.

Os medicamentos em geral apresentaram R$ 58,29 bilhões e ainda formam a fatia majoritária dos negócios – 68%.

Grandes redes de farmácias e o faturamento por categoria

Grandes redes de farmácias seguem em alta no digital

As grandes redes de farmácias também avançam na venda por canais digitais. O faturamento dos últimos 12 meses totalizou R$ 4,45 bilhões, contra R$ 3,24 bi do período anterior. “Desde o segundo semestre de 2022 a movimentação nas vendas online ultrapassa o patamar de R$ 1 bilhão”, ressalta Barreto.

O volume de contratações acompanha a evolução financeira das grandes redes, que já empregam 184 mil funcionários e colaboradores. No ano passado, o contingente era de 169 mil. Do total de profissionais, 32 mil são farmacêuticos.

“Com a recente aprovação da resolução que libera os testes rápidos em farmácias, a tendência é que os recrutamentos de farmacêuticos e também das equipes de apoio ganhem ainda mais fôlego”, finaliza.

Vacina contra a dengue da Takeda pode chegar ao SUS

 

vacina contra a dengue

A vacina contra a dengue produzida pela Takeda pode chegar à rede pública. A farmacêutica japonesa solicitou a incorporação do imunizante Qdenga no SUS. As informações são da Agência Brasil.

O anúncio da solicitação partiu da própria ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

“O Ministério da Saúde tem mantido diálogo com a empresa Takeda, que também colabora com a Hemobrás [Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia] para o Fator 8 contra a hemofilia. Essa empresa está em diálogo conosco. Entrou agora, no dia 2 de agosto, com a solicitação formal de sua incorporação”, destacou Nísia.

Vacina contra a dengue teve aprovação da Anvisa em março

A vacina contra a dengue teve aprovação da Anvisa em março e a inclusão na rede pública depende agora de análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec).

Mas o imunizante já conta com o apoio aberto da ministra. “A dengue é um problema de saúde pública no Brasil que acompanho, pela minha trajetória na Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], há 40 anos, junto aos melhores especialistas. Sabemos que tem causas ambientais profundas e, com a mudança climática, tem se agravado no nosso país. Novas vacinas são fundamentais, mas, junto com elas, tecnologias de controle dos vetores, entre outras ações”, destacou.

A Qdenga funciona à base de administração subcutânea em esquema de duas doses. As aplicações devem ter intervalo de três meses. Os testes clínicos revelaram que a vacina teve eficácia de 66,2% entre indivíduos soronegativos e de 76,1% entre os que tiveram infecção anterior pelo vírus.

América tem alta taxa de mortalidade por dengue

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu uma intensificação nas ações de combate à dengue aos governos dos países do continente americano, em função da previsão de aumento de casos no segundo semestre de 2023.

A OMS recomendou, como uma medida de precaução geral, o uso de repelente para evitar a picada do mosquito transmissor do vírus, lembrando que o maior risco é durante o dia e no início da noite.

O número de infectados desde o início do ano ultrapassou a barreira dos 3 milhões no continente (casos notificados até 1º de julho), quantidade que supera a de todo o ano de 2022 (2,8 milhões de casos) e que se aproxima do recorde de 3,1 milhões, registrado em 2019.

Brasil, Peru e Bolívia são, nessa ordem, os países com mais casos em geral, mas, se considerados os casos graves de dengue — que podem levar à morte —, a Colômbia está em terceiro lugar.

De acordo com um relatório epidemiológico publicado nesta quarta-feira pela OMS em Genebra, entre 12 de junho e 1º de julho foi observada uma diminuição de casos nas sub-regiões do Cone Sul e nos países andinos, o que é atribuído à aplicação de medidas de prevenção, controle e mudança de temperatura e clima.

No entanto, a OMS sustentou que se sabe haver um atraso na notificação de casos dos países da América Central e do Caribe. Do total de ocorrências de dengue notificadas nas Américas, 45% correspondem a casos confirmados laboratorialmente, e 0,13% foram classificadas como dengue grave.

Desde o início de 2023, houve 1.302 mortes por essa doença infecciosa nas Américas, o que reflete uma taxa de mortalidade de 0,04%. A OMS disse que os países devem concentrar seus esforços de prevenção de mortes na detecção precoce de casos, no diagnóstico e no controle do vírus, o que requer treinamento de pessoal de saúde para que possam ser identificados rapidamente os casos e as possíveis complicações.

Banco de medicamentos gratuito vira lei em São Paulo

0

banco de medicamentos

O banco de medicamentos vira lei em São Paulo. Na última terça-feira, dia 8, a Assembleia Legislativa aprovou o Projeto de Lei 987/2019, que institui esse programa gratuitamente na rede pública. As informações são do portal da Alesp.

De autoria de deputado Carlos Cezar (PL), a proposta prevê a criação de um sistema para doação e distribuição de medicamentos aos pacientes e depende apenas da sanção do governador Tarcísio de Freitas.

O Banco de Racionalização de Uso de Medicamentos (Brumed) concentraria os processos de coleta, triagem e entrega de medicamentos dentro do prazo de validade a pessoas previamente inscritas em cadastro social.

A coordenação ficaria a cargo da Secretaria Estadual de Saúde, que poderia estabelecer convênios com prefeituras para viabilizar o acesso dos remédios pelos cidadão e também por clínicas médicas e distribuidoras.

“Com a criação desse banco, queremos que em vez de ser desperdiçados, esses remédios atendam sem custos às pessoas que precisam de tratamentos de saúde. Além disso, queremos prevenir danos ao meio ambiente, pois, por falta de informação, é comum sobras de medicamentos serem descartadas no lixo ou na pia”, comentou o parlamentar.

Banco de medicamentos tem inspiração em dois programas

O banco de medicamentos em São Paulo teve como base duas bem sucedidas iniciativas. Uma delas é o Banco de Remédios, associação que atua no Rio Grande do Sul desde 2006. Outro exemplo é o programa Evite o Desperdício, da subseção de Santana da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB/SP).

Startup tem iniciativa semelhante

A startup Prorede3 já atua com a redistribuição de remédios descartados por farmacêuticas. A empresa beneficiou sete instituições filantrópicas em três estados brasileiros. Em 2022, a iniciativa viabilizou a doação de cerca de sete toneladas de medicamentos.

Foram entregues a populações carentes mais de 75 mil caixas de medicamentos, o equivalente a mais de 1,9 milhão de comprimidos que seriam incinerados. O projeto atende aos laboratórios com toneladas de medicamentos apropriados para uso, mas destinados à incineração por estarem a menos de 12 meses do vencimento.

O prazo de validade menor do que um ano dificulta a venda para distribuidoras e redes de farmácias. Produtos descontinuados ou com problemas na embalagem também são alvos da startup.

“É um desperdício recorrente, ainda mais que na outra ponta há um grande contingente de comunidades carentes que sofrem com a falta de acesso a remédios para uma infinidade de doenças”, afirma Marcio Lerner, fundador e diretor executivo da Prorede3.