Relançamento do Farmácia Popular já tem data

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Farmácia Popular

O novo Farmácia Popular deve sair do papel nesta quarta-feira, dia 7. Segundo informações do Jornal do Commercio (PE), o presidente Lula relançará o programa oficialmente durante visita a Pernambuco.

O anúncio acontecerá durante evento no Combaz Eduardo Campos. Segundo a equipe ligada ao presidente, a expectativa é que Lula também visite pelo menos uma unidade do Farmácia Popular no estado.

Varejo farmacêutico quer mudanças no Farmácia Popular

O novo Farmácia Popular vem tendo um acompanhamento intenso do varejo farmacêutico. As grandes redes do varejo articulam mudanças para trazer mais segurança ao programa. O objetivo seria dar perenidade à iniciativa, tornando-a uma política de estado, assim como o Bolsa-Família.

Na tarde da última terça-feira, dia 30, a Abrafarma apresentou sua agenda legislativa e um dos principais eixos das propostas da entidade envolve o programa.

Farmácia Popular como política de estado soluciona financiamento

Na opinião da entidade, tornar o programa uma política de estado seria uma forma de solucionar a carência orçamentária que a iniciativa sofre. Nos últimos governos, os fundos destinados a ele foram registrando sequencias de redução, que quase inviabilizaram sua manutenção.

Outro ponto indicado pela Abrafarma para o fortalecimento do programa é a inclusão de testes rápidos, vacinas e outros serviços de saúde dentre as coberturas da iniciativa, o que democratizaria o acesso da população a eles.

Acesso à Farmácia Popular é desigual

Com o objetivo de fortalecer o programa, o Tribunal de Contas da União apresentou um relatório com sugestões para a iniciativa e apontou uma distribuição desigual de PDVs.

De acordo com o documento, os pontos de atendimento estão mais concentrados nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, em detrimento das regiões Norte e Nordeste. Além disso, o TCU também apontou uma “gestão frágil”, passível de fraudes e desvios.

Agenda legislativa aponta necessidades do setor

O fortalecimento do Farmácia Popular foi uma das principais requisições apresentadas pela Abrafarma para as autoridades presentes na apresentação de sua agenda legislativa. Mas não foi a única. A entidade busca fortalecer as farmácias como polos de saúde e atenção primária.

“A pandemia deu ainda mais vazão à importância das grandes redes de farmácias, que estão nas 1.200 maiores cidades do Brasil, executam mais de 1 bilhão de atendimentos por ano e ministraram 20 milhões de testes da Covid-19, por meio da atuação de 30,8 mil farmacêuticos. Temos capilaridade e qualificação para mudar a realidade de acesso à saúde no país”, acredita Sergio Mena Barreto, CEO da associação.

Dentre as requisições estão o fortalecimento da indústria de IFAs em solo nacional, a manutenção do reajuste anual de medicamentos, uma alíquota própria para o setor na reforma tributária, entre outras medidas, que você pode conferir na matéria completa sobre o tema.

Fracionamento de remédios volta à pauta do Senado

fracionamento de remédos
Foto: Canva

O fracionamento de remédios volta à pauta do Senado Federal. O parlamentar Carlos Viana (Podemos-MG) anunciou nesta semana a apresentação do PL 2881/2023, que propõe a venda obrigatória de medicamentos por meio desse sistema.

As informações são da Agência Senado. Viana ressalta que a RDC 80/2006 da Anvisa, embora permita a prática do fracionamento, “não pegou porque, na verdade, abriu a possibilidade, mas não tornou o fracionamento obrigatório”.

“Com alguma frequência nos deparamos com esta realidade: o médico prescreve sete dias de tratamento com dois comprimidos por dia. Mas, ao comprar o medicamento, a caixa é vendida lacrada com 25 comprimidos, ou seja, muitas vezes pagamos pela quantidade de que não precisamos”, argumenta.

O senador afirma ainda que a indústria farmacêutica acondicionaria o medicamento em uma embalagem fracionável desenvolvida para esse fim, com aprovação da agência sanitária. “Contudo, nem todas as apresentações farmacêuticas podem ser fracionadas, como cápsulas e comprimidos de dosagem única”, pondera.

Na sua visão, o custo-benefício do fracionamento favoreceria o consumidor e também os cofres públicos, contribuindo para estancar a alta inflacionária. Mas quem atua no setor contesta esse argumento.

Fracionamento de remédios está em mais dois projetos de lei

O fracionamento de remédios também integra a agenda da Câmara dos Deputados. O PL 491/2015, de autoria de Jorge Solla (PT-BA), estabelece a dispensação fracionada de medicamentos. A matéria aguarda parecer do deputado Celso Russomano (Republicanos-SP) na Comissão de Defesa do Consumidor.

Já o PL 709/2006 veio do Poder Executivo e dispõe sobre registro e fracionamento de medicamentos para dispensação. A proposta aguarda designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Varejo farmacêutico vê fracionamento como pouco eficiente

Apesar de reconhecer o mérito da iniciativa, o varejo farmacêutico vê como pouco eficiente o modelo de fracionamento. Para a Abrafarma, que representa as 30 maiores redes de farmácias do país, a simples abertura da embalagem do medicamento pode afetar a sua estabilidade química com a exposição à umidade e luminosidade. Com isso, prejudica a eficácia do seu princípio ativo e afeta a segurança dos medicamentos.

“A premissa de que o fracionamento de medicamento evitaria o desperdício deste ou diminuiria a sobra de medicamentos na residência do paciente não se comprova quando observamos o mercado farmacêutico norte americano, no qual tal prática é realizada”, reforça Sergio Mena Barreto, CEO da entidade, que inseriu esse tema na agenda legislativa do setor para 2023, entregue a parlamentares em evento nesta semana, em Brasília (DF).

“Naquele país, esforços estão sendo realizados no sentido de entregar medicamentos previamente listados aos pacientes, extinguindo a antiga prática de separação unitária de cápsulas, um processo de alta contaminação e baixa eficiência”, complementa.

Barreto também entende que a sobra de remédios em casa é consequência de maus hábitos dos usuários, como a interrupção do tratamento por conta própria. “Esse comportamento foi identificado em pesquisa realizada em 2019 pelo Instituto Datafolha e pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), no qual 44% dos entrevistados admitiram que não levam o tratamento até o final. O levantamento aponta ainda que 57% deles relataram já terem alterado a dosagem prescrita pelo médico”, aponta.

SBVC mapeia o papel do varejo

SBVC
Foto: Reprodução site SBVC

De acordo com o estudo O Papel do Varejo na Economia Brasileira, realizado anualmente pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o chamado Varejo Restrito (varejo de bens de consumo, exceto automóveis e materiais de construção) fechou 2022 com uma expansão nominal de 7,7%, movimentando R$ 2,14 trilhões e representando 21,6% do PIB do país. O Varejo Ampliado (incluindo automóveis e materiais de construção) avançou 8,4% no ano passado, para R$ 2,61 trilhões, e corresponde a 26,4% do PIB.

Mais uma vez, o resultado do varejo foi superior ao do país: o PIB brasileiro teve em 2022 uma expansão de 2,9%, marcando uma desaceleração sobre os 4,6% do ano anterior. Este foi o sexto ano consecutivo de expansão do varejo, que desde 2016 vem superando o desempenho da economia como um todo.

Na avaliação de Eduardo Terra, presidente da SBVC, os números do varejo mostram que a transformação digital do setor vem capacitando as empresas a entender melhor os consumidores e aumentar sua força em um ano desafiador. “As empresas que reforçaram seu relacionamento digital com os consumidores ampliaram suas possibilidades de interação e conhecimento dos clientes. Com isso, têm conseguido aproveitar melhor as oportunidades de mercado e se proteger das turbulências da economia”, analisa.

Um dos aspectos em que a importância do varejo é mais relevante é o volume de empregos gerados pelo setor. A taxa de desemprego medida pelo IBGE recuou para 7,9% em dezembro (o menor patamar desde 2016), impulsionada pelo fortalecimento do varejo, que continua a ser o maior empregador privado do país. “Em 11 dos 12 meses de 2022, o varejo contratou mais do que demitiu, em um sinal claro de expansão dos negócios e da força empreendedora do setor”, afirma Terra.

De acordo com o estudo, o varejo emprega 23,26% dos trabalhadores com carteira assinada, ou aproximadamente 9,93 milhões de pessoas. “O varejo é um setor muito resiliente e flexível, que responde rapidamente ao comportamento dos consumidores. Por isso, qualquer movimento de recuperação da economia brasileira aparece rapidamente no desempenho do setor e mostra sua capacidade de inovação”, comenta.

SBVC traz radiografia completa do varejo

A 10ª edição do estudo da SBVC faz uma radiografia completa do setor varejista no País, analisa em detalhes sua participação na economia nacional, a capacidade de geração de empregos, traz números por segmento de atuação, mostra como a macroeconomia influenciou seu desempenho e revela os impactos da Covid-19 sobre o setor no ano passado.

O estudo alinha e estrutura conceitos, definições, classificações, estatísticas e números a respeito do varejo na economia brasileira e mostra em detalhes um retrato do passado recente do setor, com uma análise da situação atual. “É fundamental que o segmento que é o maior empregador privado e gera um grande impacto econômico seja cada vez mais estudado e analisado, para que toda sua cadeia de valor e os diversos órgãos dos poderes Executivo e Legislativo possam conhecê-lo e compreendê-lo mais profundamente”, afirma Terra.

Para o estudo, as principais entidades que representam o varejo nacional contribuíram com a formulação dos conceitos, definições e classificações, trazendo para o estudo seus dados e estatísticas para que, organizados, possam dar um entendimento mais claro e detalhado do papel de cada uma na economia brasileira. Na visão de Eduardo Terra, esse alinhamento de conceitos e definições é fundamental. “Dessa maneira, conseguimos unificar alguns conceitos e estabelecer números mais alinhados e comuns a todo setor”, afirma. “Isso traz uma visão mais ampla da força do varejo e de sua importância para a economia brasileira”, acrescenta.

O estudo da SBVC levou em consideração os números e levantamentos das entidades representativas dos seguintes segmentos: Franchising, Shopping Centers, Hiper e Supermercados, Bares e Restaurantes, E-commerce, Material de Construção, Farmácias e Drogarias, Livrarias, Perfumarias e Pet Shops. O levantamento mostra o cenário atual que caracteriza um novo ciclo para o setor varejista, desafiando empresas a continuar seu processo de expansão, perseguindo simultaneamente mais eficiência e competitividade.

Ozonioterapia: conheça a multifuncionalidade do ozônio

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Ozonioterapia

Com diversos destinos, a ozonioterapia é uma forma de tratamento que evidencia a multifuncionalidade do ozônio. Sim, o gás que compõe a atmosfera, que ao ser misturado com oxigênio pode ser aplicado em diferentes regiões do corpo humano. O trabalho estimula a oxigenação dos tecidos, elimina microrganismos que podem causar infecções e ainda por cima fortalecem o sistema imunológico, ponto muito importante para a saúde do organismo como um todo.

A ozonioterapia pode ser indicada para cuidar de vários tratamentos diferentes. Segundo a ANVISA, é destinada inicialmente para complementar procedimentos estéticos e na prevenção de doenças dentárias. Porém, nos últimos anos passou a ser estudado o seu uso no tratamento de doenças como câncer, HIV, esclerose múltipla e DPOC.

A terapia não tem muitos efeitos colaterais, e é associada a um tratamento tranquilo. Entretanto, deve ser feita e recomendada apenas por profissionais da saúde do setor, podendo ser médicos ou dentistas. Procure sempre o seu profissional de confiança e vá atrás do máximo de informação possível antes de iniciar o tratamento. Ficou interessado? Conheça abaixo o que é, para que serve e como é feita a ozonioterapia.

Funções da ozonioterapia

Segundo indicações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o tratamento com ozônio pode ser indicado nas seguintes situações:

  • Tratamento de cárie

A cárie é causada por bactérias que podem ser facilmente eliminadas pela ozonioterapia. Isso porque o ozônio tem ação antimicrobiana, sendo fundamental contra as cáries.

  • Doenças periodontais

Doenças periodontais também podem ser tratadas através da ozonioterapia. A gengivite e a periodontite, por exemplo, são neutralizadas com a ação antimicrobiana do gás e os estímulos do sistema imunológico presentes na terapia.

  • Tratamento de canal no dente

Mais uma vez no ramo dos dentistas, o tratamento de canal também tem a opção de ser realizado através da aplicação de ozônio. A substância previne o florescimento de bactérias e afasta infecções na região durante o a realização do procedimento.

  • Cirurgias odontológicas

O processo de cicatrização das feridas deixadas após uma cirurgia dentária pode ser auxiliado pela ozonioterapia. O procedimento estimula a circulação sanguínea, diminui a inflamação local, e promove maior regeneração do tecido em questão.

  • Procedimentos estéticos

Uma das indicações mais comuns da ozonioterapia está nos procedimentos estéticos. Isso porque a aplicação ajuda na limpeza e assepsia cutânea junto a sua função antimicrobiana.

Benefícios da ozonioterapia

São diversos os possíveis benefícios da aplicação de ozônio. Exemplos como o tratamento em asma, DPOC, bronquite, HIV, cânceres, hérnia de disco, esclerose múltipla, complicações da diabetes, distúrbio da articulação temporomandibular evidenciam a multifuncionalidade da ozonioterapia. A ANVISA ainda não aprovou todas essas indicações para o tratamento, porém é esperado que com o passar dos anos só avance mais.

A terapia está sendo cada vez mais estudada para ficar pronta a demonstrar realmente todas suas funções. O problema é que ainda não há evidências cientificas o bastante que comprovam todos os seus benefícios, e por conta disso ainda estão em segundo plano. A decisão do Conselho Federal de Medicina também influencia negativamente na aprovação da regulamentação da aplicação de ozônio, já que o CFM não recomendou seu tratamento.

Realização do tratamento

A ozonioterapia pode ser realizada por meio de aplicação cutânea ou por aplicação bucal. A primeira é utilizada com gás, compressas, óleos ou água com ozônio, tudo aplicado sobre a pele. Já na segunda, são utilizados água, gás ou óleos com ozônio na mucosa da boca do paciente.

Ambas têm seus destinos de tratamento, mas para as regulamentações, já são consideradas importantes. Desde que seja realizada por um profissional de confiança, a ozonioterapia deixará claro seus benefícios que vão além de apenas a saúde dentária ou a estética.

Efeitos colaterais

Alguns efeitos colaterais podem surgir com a ozonioterapia. Apesar de não serem muitos, a aplicação pode causar irritação da pele no local em que foi inserida. No caso do tratamento na forma de gás, podem surgir sintomas como vômitos, náusea, tosse e dor de cabeça ao inalar a substância.

É válido lembrar que, caso feito da maneira correta e com um profissional seguro, os efeitos colaterais são mínimos.

Quando não realizar a ozonioterapia

O tratamento não é indicado para mulheres grávidas ou em amamentação, crianças, e nem para pessoas que tem infarto agudo do miocárdio, intoxicação alcóolica, problemas sanguíneos (trombocitopenia) ou hipertireoidismo não controlado.

Consequências do narguilé para a saúde

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Narguilé

Muitas pessoas pensam que o narguilé não faz tão mal para a saúde quanto o cigarro ou outras drogas inaláveis. Isso porque a fumaça passa por um processo de filtração ao passar pela água presente no vaso do objeto, remetendo à ideia de que não faria mal. Porém, isso não é verdade, tendo em vista que não é completamente filtrada como deveria para ser considerada como uma droga que não faria mal. Só uma pequena parcela das substâncias nocivas da fumaça do narguilé fica na água, como o monóxido de carbono e a nicotina, devendo ter atenção com o restante.

Chamado também de hookah, cachimbo árabe ou cachimbo de água, o narguilé é bastante utilizado por jovens em encontros, reuniões de amigos, e ocasiões em que seu consumo perdure por um bom tempo (mais de uma hora). Sua diversidade de sabores, cores e a inovação com a possibilidade de um tabaco especialmente aromatizado fizeram com que o público de usuários aumentasse, já que, apesar de perigosos, são fatores que chamam a atenção. Além disso, muitos fumantes viram nessa ideia a possibilidade de ser uma escapatória para o tabaco, que é amargo, optando pelo narguilé.

Você que é fumante de narguilé, quer parar de fumar, ou quer iniciar esta prática, essa matéria é especialmente para você. Mostraremos todos os riscos que a droga licita pode trazer, a potência de seu vírus e mais. Confira abaixo:

Riscos do narguilé para a saúde

Os produtos liberados na queima do tabaco utilizando o carvão são os principais responsáveis pelos riscos proporcionados pelo fumo do narguilé. Alguns exemplos dessas substâncias liberadas são o monóxido de carbono e outros metais pesados, muito presentes na composição que envolve o hookah. Esses produtos são preponderantes no destaque ao aparecimento de doenças, e por isso preocupam ao uso.

O tempo de exposição do narguilé é bem maior do que de um cigarro ou outra droga. Isso aumenta as possibilidades de maior número de toxinas serem absorvidos, e a partir disso algumas doenças se tornam mais incidentes. Dentre elas:

  • Doenças relacionadas ao sangue (pressão alta ou trombose);
  • Doenças cardíacas;
  • Câncer de pulmão, intestino, bexiga, laringe, boca, esôfago ou rins;
  • Impotência sexual;

Além disso, os riscos de ser contaminado por ISTs como candidíase oral e herpes aumentam relativamente, já que em boa parte das vezes essa é uma droga compartilhada, e a boca de muitas pessoas têm contato ao mesmo tempo.

Como é bastante comum em festas, e, especificamente em locais fechados, o narguilé gera muitos riscos para fumantes passivos. Por exemplo, pessoas no mesmo ambiente de quem está fumando acabam inalando a fumaça em boa quantidade, mesmo que sem querer. O fato de que as substâncias ficam no ar por um bom tempo mesmo após o ato também preocupa, já que aumenta o risco de crianças, bebês, ou grávidas a inalarem aquilo.

Pessoas portadoras de doenças no sistema respiratório não devem ficar próximas e muito menos fumar o narguilé. Se você tiver doenças pulmonares ou respiratórias, tenha em mente que não é recomendado ficar nem próximo a um ambiente em que tem narguilé.

No mercado do tabagismo existe uma resistência do narguilé que esquenta o carvão, que faz com que não precise acendê-lo diretamente com fogo ou que promova a sua queima dessa maneira. Mesmo assim, os danos são os mesmos, já que os restos da queima do carvão não dependem de como será aceso e atrapalham os sistemas do organismo dessa forma.

Narguilé ou cigarro: qual vicia mais?

O vício do narguilé pode ser equivalente ao do cigarro. Apesar do tabaco nele presente parecer inofensivo, ou exista a errada afirmação de que a filtração de água auxilia nos danos, a nicotina na composição faz o papel perfeitamente de viciar o usuário – substância esta que é uma das mais viciantes para o organismo. Sendo assim, por conta da nicotina, ambos os vícios são existentes exigindo atenção para quem não quer se contaminar com esse problema.

Pode ser afirmado que fumar narguilé é até pior do que fumar cigarro, já que ambos oferecem as mesmas substâncias e prioridades em relação aos danos no organismo, porém a quantidade do narguilé é muito maior. O cigarro é unitário, então não é inalada tanta fumaça em pouco tempo, causando riscos em menor quantidade.

EMS abre inscrições para trainee

EMS
Foto: Divulgação

O Grupo NC, conglomerado de 25 empresas e controlador da principal delas, a EMS, está com as inscrições para o programa de trainee. Ao todo, serão recrutados 23 jovens, que irão participar do programa de treinamento, formação e capacitação em todas as unidades da empresa. Para se inscrever, os candidatos devem acessar o link e aplicar o formulário. Os selecionados irão receber um pacote de remuneração e benefícios atrativos e alinhados com as práticas de mercado.

De acordo com Paulo Pagliaroni, diretor da área de Gente e Gestão, a busca é por grandes talentos recém-saídos da faculdade, para formar futuros líderes que poderão vir a ocupar posições estratégicas nas unidades de negócio da EMS, na holding e na área de Operações, dentro e fora do país. Vamos identificar e recrutar jovens que queiram se desenvolver e acelerar suas carreiras em um setor bastante dinâmico e desafiador e que demonstrem potencial para inovar, tomar decisões e para assegurar a multiplicação do conhecimento e disseminação da cultura interna”, ressalta o executivo.

Programa da EMS terá duração de 17 meses

Com início em 21 de agosto deste ano, o Programa de Trainee terá duração de 17 meses e envolverá uma trilha de treinamentos com três etapas. No primeiro mês, haverá integração para conhecer as unidades de negócios, seu escopo e segmentos de atuação; nos quatro meses seguintes, acontece a inserção em departamentos pré-definidos conforme perfil e demonstração de interesse; e os 12 meses restantes serão reservados para a imersão propriamente dita nas áreas em que esses jovens deverão permanecer e atuar em definitivo.

Durante este período, estão previstos: mentoria com altos executivos, feedbacks e diagnósticos do RH, desenvolvimento e apresentação de projeto para acionistas e diretores, além de cerimônia de conclusão. Ao término, em dezembro de 2024, os participantes já começam a atuar como especialistas ou coordenadores.

Alguns requisitos para os candidatos a futuro trainee envolvem ter cursado bacharelado e licenciatura – com formação entre janeiro de 2021 e julho de 2023 – em biologia, saúde, engenharia, negócios, TI e exatas, entre outras; ter inglês avançado e mobilidade nacional e internacional.

Clamídia: conheça mais sobre o tratamento e remédios

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Clamídia

A clamídia é uma doença infecciosa transmitida através de relações sexuais, que na maioria das vezes não se manifesta por sintomas e por isso deve ser observada a partir de exames ginecológicos. Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, ela reforça a importância da periodicidade constante na visita a um médico ginecologista, no caso das mulheres, ou a um urologista, no caso dos homens. Ela pode atingir a uretra, reto, garganta ou colo do útero

Seu tratamento se passa, basicamente, com o uso de antibiótico. Obviamente, qual será recomendado é sempre responsabilidade de um médico de confiança. O período em que a pessoa estiver tratando deve ser restrito a contatos íntimos, além de que o parceiro ou a pessoa com quem teve relação também adote não praticar. Isso porque se o outro continuar tendo relações, provavelmente ele impulsionará a maior propagação do agente causador.

Sabendo brevemente dos perigos e do que é a clamídia, é válido ressaltar a importância do uso de preservativos nas relações sexuais. Não apenas a doença em questão, mas diversas outras sexualmente transmissíveis ocorrem dessa maneira, e se não identificadas e tratadas pode acometer todo o organismo de uma pessoa, não apenas os órgãos sexuais.

Remédios para clamídia

Diversos remédios podem ser indicados para o tratamento da clamídia. A azitromicina e a doxicilina, geralmente, são os mais indicados, devendo a primeira ser tomada em dose única, e a segunda durante sete dias ou de acordo com a recomendação médica. Além desses principais, medicamentos como eritromicina, tetraciclina, ofloxacina, rifampicina, sulfametoxazol e tetraciclina são exemplos que podem ser indicados e devem ser tomados sempre de acordo com o que o doutor recomendou.

No período de gravidez a clamídia deve ser tratada apenas com azitromicina ou eritromicina. Quem indicará o medicamento é um urologista ou ginecologista, que passará a dose e a quantidade de dias que serão seguidas. Durante a gestação não se deve ter contato íntimo com outras pessoas, e também as medicações devem ser seguidas até o último dia, mesmo que com os sintomas desaparecidos. Aliás, como esta é uma doença muitas vezes assintomática, mesmo na ausência deve haver o tratamento dos pacientes.

É possível que alguns efeitos colaterais surjam durante o tratamento com antibióticos. Se isso acontecer, os remédios não devem ter uso interrompido, mas a pessoa deve tomar um repositor da flora intestinal, como por exemplo UL 250. Um efeito colateral que surge através do tratamento com antibióticos é a diarreia.

Desenvolvimento da clamídia – melhora ou piora

Nos pacientes sintomáticos, os sinais de melhora são mais facilmente identificados. A partir do segundo ou terceiro dia de tratamento é possível perceber como está o desenvolvimento da doença através dos sintomas. Já nas pessoas assintomáticas essa pode ser uma tarefa um pouco mais complicada, já que é possível perceber algum sinal de melhora, mas sem saber que a pessoa está sendo curada. Nos assintomáticos é indicado realizar cultura microbiológica da região genital para assim checar se a bactéria está presente ou não.

Para as pessoas que não realizam o tratamento da clamídia de maneira correta, o estímulo da gravidade dos sintomas e o surgimento de complicações como a infertilidade, por exemplo, podem ser fatores existentes.

Complicações do tratamento inadequado

O tratamento de forma incorreta pode gerar algumas complicações, como infertilidade, doença inflamatória pélvica, inflamação da uretra, aderências pélvicas e salpingite, que é a inflamação crônica das trompas uterinas. Além disso, também é possível que ocorra dor pélvica crônica, gravidez ectópica e obstrução nas trompas.

Mais complicações como a síndrome de Reiter, causada pela inflamação na uretra, tracoma, lesões nos órgãos genitais e artrite também podem existir como consequência do tratamento inadequado.

Suzano conclui compra de ativos da Kimberly-Clark

Suzano
Foto: Reprodução site Suzano

Suzano concluiu nesta quinta-feira, dia 1º, a compra do negócio de Tissue  (papéis higiênicos,  panos reutilizáveis, guardanapos e lenços faciais)  da Kimberly-Clark no Brasil. Com a aquisição, a companhia se torna líder do mercado nacional de papéis higiênicos em valor transacionado, de acordo com a NielsenIQ.

Dados de março/abril deste ano apontam que a participação de mercado da Suzano, já considerando as marcas adquiridas, é de 24,3%, o equivalente a 2 pontos percentuais acima da segunda colocada.

O acordo entre as empresas inclui uma fábrica localizada em Mogi das Cruzes (SP), com capacidade instalada de aproximadamente 130 mil toneladas anuais, e a propriedade das marcas Neve e Grand Hotel. Demais marcas globais utilizadas pela Kimberly-Clark no mercado brasileiro, como Scott e Kleenex, além da linha K-C Professional, serão licenciadas para a Suzano por um prazo determinado.

A unidade de Mogi das Cruzes passa a integrar o complexo fabril de bens de consumo da Suzano, que já conta com unidades nos municípios de Mucuri (BA), Imperatriz (MA), Cachoeiro de Itapemirim (ES), Belém (PA) e Maracanaú (CE).

Após a aquisição, a Suzano também passa a dispor de um portfólio ainda mais amplo de produtos de bens de consumo, com marcas de papel higiênico, guardanapo, toalhas de papel, panos reutilizáveis, lenços umedecidos, lenços de papel e wipes secos, além de uma linha específica para atendimento do mercado Away from Home.

Suzano ingressou no segmento há mais de cinco anos

O ingresso da Suzano no segmento de bens de consumo ocorreu em 2017 e, em somente seis anos de atuação, a companhia já alcançou a 2ᵃ colocação em volume de mercado, tendo entre suas principais marcas de papel higiênico a já consolidada família Mimmo.

“Estamos muito confiantes de que a complementariedade geográfica, de marcas e categorias de produtos resultante dessa operação nos permitirá estarmos ainda mais próximos de nossos clientes e do consumidor final. Essa será uma das muitas evoluções que seremos capazes de alcançar a partir da união de tantos talentos”, afirma o diretor executivo de Bens de Consumo e Relações Corporativas da Suzano, Luís Bueno.

 De acordo com a consultoria Fastmarkets RISI, o consumo per capita de tissue ainda é baixo no Brasil em comparação com outros países. Em 2021, o País registrou um consumo de 6,3kg/hab enquanto os Estados Unidos tiveram 26kg/hab, o Chile 14,5 kg/hab e o México 9,7kg/hab. Um cenário que evidencia o enorme potencial de crescimento do segmento no Brasil.

“Vemos uma oportunidade de desenvolvimento do mercado de tissue no Brasil bastante relevante, sobretudo para chegar nos patamares dos nossos vizinhos da América Latina. Como parte dessa evolução, estamos investindo em inovação para trazer ao mercado produtos de alta qualidade, de modo a contribuir para a migração e consolidação dos papéis higiênicos de folha dupla e tripla no País”, enfatiza Bueno.

O acordo entre Suzano e Kimberly-Clark foi anunciado em outubro de 2022 e recebeu aprovação definitiva do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em abril deste ano. Os trâmites previstos para a conclusão da transação, incluindo a segregação dos ativos de Tissue da Kimberly-Clark, foram finalizados nas semanas seguintes, conforme previsto inicialmente.

A operação reforça a confiança da Suzano em oferecer marcas com maior valor agregado e uma melhor experiência aos consumidores, em linha com a mudança no hábito de consumo dos brasileiros e das brasileiras em busca de produtos de melhor qualidade. De acordo com dados NielsenIQ, a participação de mercado em volume de papéis higiênicos de folhas dupla e tripla saltou de 67% em 2020 para 74% em 2022, uma variação proporcionada por novos hábitos na limpeza pessoal, maior conscientização sobre o rendimento desses produtos em comparação aos papéis de folha simples e maior oferta de produtos com qualidade diferenciada.

 

Farmácias abrem mais de 5,2 mil vagas de emprego

Farmácias abrem mais de 5,2 mil vagas de emprego

As vagas de emprego em farmácias voltam a aquecer o mercado de trabalho no setor. Os dados são da plataforma Infojobs, parceira do Panorama Farmacêutico em uma seção sobre oportunidades profissionais no varejo farma.

Atualmente, grandes redes e farmácias de médio e pequeno porte buscam preencher 5.269 vagas. Deste total, 56% têm como foco assistentes e auxiliares – somando 2.977 empregos. Mas técnicos de farmácia e farmacêuticos também seguem bem requisitados. O montante é superior ao pico de 4.158, ocorrido em julho do ano passado.

Para especialistas, a oferta de serviços clínicos nas lojas deve ganhar ainda mais fôlego com a atualização da resolução da Anvisa, que possibilita ao varejo farmacêutico ministrar em torno de 50 exames e testes laboratoriais.

“Com farmacêuticos cada vez mais dedicados à atenção primária dos pacientes, aumenta a demanda por contratação de equipes de apoio. E o setor ainda recruta profissionais de nível técnico para auxiliar a farmácia em tarefas como monitoramento de estoque e dispensação, manipulação e controle de qualidade de medicamentos”, comenta Ana Paula Prado, CEO da Infojobs.

Vagas de emprego em alta, mas salários ainda preocupam

As vagas de emprego em farmácias apresentam viés de alta, mas a composição do salário ainda é motivo de preocupação. Em todos os cargos, quase ou mais da metade das vagas têm remunerações a combinar.

E as oportunidades com promessa de pagamento acima de R$ 5 mil são cada vez mais escassas. Os farmacêuticos, por exemplo, encontram somente 12% das vagas com essa faixa mínima de valor. No caso de gerentes de farmácia, o percentual é de apenas 14%.

Esse contexto vem motivando mobilizações dos trabalhadores, como a que reivindica um piso salarial de R$ 6,5 mil para farmacêuticos em todo território nacional.

A situação fica ainda mais explícita entre técnicos de farmácia, com 54% dos salários a combinar. “A realidade do varejo farmacêutico não parece muito diferente do atual cenário do mercado de trabalho no Brasil. Existe oferta, mas as remunerações estão precarizadas”, admite Ana Paula.

Indústria de cosméticos pode crescer R$ 35 bi com IA

indústria de cosméticos

A indústria de cosméticos pode movimentar R$ 35 bilhões a mais com uso de recursos de inteligência artificial (IA). É o que aponta um estudo da startup Cogtive, que desenvolve software para melhoria dos processos produtivos na manufatura.

O Brasil é o quarto maior mercado consumidor de cosméticos em todo o mundo, de acordo com o Panorama Setorial 2023 da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). No entanto, há um potencial subaproveitado entre os fabricantes do setor.

Indústria de cosméticos tem uma capacidade oculta

Esse potencial desperdiçado se refere ao que o estudo denomina de capacidade oculta. “Importante pontuar que não estamos falando de capacidade ociosa, que é aquela medida a partir da capacidade instalada e seu efetivo uso. Estamos falando de uma capacidade que o setor industrial desconhece, mas que está lá para ser explorada, com recursos de inteligência artificial e internet das coisas (IoT) que softwares de gestão fabril proporcionam. Não se trata de diferencial, é imperioso”, assinala o CEO da Cogtive, Reginaldo Ribeiro.

O estudo da Cogtive foi elaborado a partir de artigo da consultoria norte-americana McKinsey & Company, acerca do conceito de capacidade oculta e de como identificá-lo. O levantamento traz também a capacidade oculta da indústria brasileira como um todo, que seria da ordem de R$ 500 bilhões anuais.

“Para um país como o Brasil, que assiste a um processo de desindustrialização gradativo, há décadas, identificar esse potencial é fundamental para recuperarmos o papel da indústria na economia”, acrescenta Ribeiro.

O executivo ressalta que, conforme mostra o estudo, se esses R$ 500 bi de capacidade oculta fossem identificados e aproveitados, o montante se reverteria em um acréscimo de 5,6% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. “A reindustrialização do Brasil passa, sem dúvidas, por investimentos tecnológicos rumo à indústria 4.0”, constata Ribeiro.