Uma indústria farmacêutica chinesa pode desembarcar no Nordeste brasileiro em breve. O anúncio foi feito pelo governador da Paraíba, João Azevêdo, nesta quinta-feira, dia 27, segundo informações do Jornal da Paraíba.
Durante a missão do governador à China, foi assinado um contrato de intenções e, por questões legais, não é possível divulgar o nome do laboratório, nem quais os tipos de medicamento que devem ser produzidos em solo brasileiro. Mas, segundo ele, caso se confirme, a fábrica vai gerar, no mínimo, 500 vagas de emprego.
“Uma indústria, que tem ações na bolsa, não pode anunciar nenhum tipo de projeto em andamento. Mas, brevemente vão chegar na Paraíba”, afirma Azevêdo. O empreendimento deve se instalar na Região Metropolitana de João Pessoa. “Essa uma empresa que é responsável por 47% do mercado chinês e ela sabe do potencial que tem para chegar aqui”, completa.
O governador disse, ainda, que numa a primeira etapa haverá a importação do medicamento chinês, sendo as caixas importadas com a marca do laboratório estatal Lifesa. Depois, haverá a transferência do elemento principal para fabricação do remédio, a mistura com o produto
Blau Farmacêutica é outra a migrar para o Nordeste
Há pouco mais de 200 quilômetros, a Blau é outra farmacêutica a investir no Nordeste. O laboratório produzirá 36 linhas em sua futura planta no Complexo Industrial de Pernambuco (Suape).
O investimento total na planta é de, aproximadamente, R$ 1 bilhão. O projeto é parte de um trabalho conjunto da empresa, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e outras entidades.
A fábrica será a sexta da companhia no país. No fim do ano passado, a Blau Farmacêutica recebeu a primeira licença ambiental da Agência Estadual de Meio Ambiente.
Agora, o projeto se encontra em processo de estruturação das atividades que antecedem a implementação das unidades fabris.
De acordo com o laboratório, a escolha por Suape está atrelada ao estímulo do poder público, mas também por toda a estrutura férrea e rodoviária, além do fácil acesso ao aeroporto e porto.
As dietas de jejum intermitente, que se baseiam na restrição de tempo na ingestão de alimentos, viraram moda para quem busca o emagrecimento, mas vêm sendo questionadas por alguns estudos. Agora, um trabalho de uma universidade inglesa, publicado no começo de abril, alertou que esse tipo de dieta pode prejudicar a fertilidade.
“A maneira como os organismos respondem à escassez de alimentos pode afetar a qualidade dos óvulos e espermatozoides, e esses efeitos podem continuar após o fim do período de jejum. Por isso, os profissionais de saúde devem considerar não apenas o efeito do jejum no peso e na saúde, mas também na fertilidade”, alerta Rodrigo Rosa, médico especialista em reprodução humana. Apesar do estudo ter sido feito em peixes, os autores argumentam que as descobertas devem servir de alerta para a população.
Segundo a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), vários regimes de restrição de ingestão calórica intermitente ganharam popularidade nos últimos anos como estratégias para alcançar a perda de peso. “Os protocolos de jejum envolvem períodos recorrentes com pouca ou nenhuma ingestão de energia (por exemplo, 12 a 72 h), alternados com períodos intermediários de ingestão de alimentos.
O principal ponto negativo é a dificuldade na manutenção dos resultados, se não houver mudança de hábitos alimentares. Outra limitação é a aderência aos protocolos, por causa de preferências pessoais relacionadas aos períodos de refeições, à prática de atividade física, ao convívio social e familiar. Enfim, o jejum intermitente nunca deve ser feito sem orientação e avaliação médica prévia, pois não são todas as pessoas que podem ou conseguem seguir os protocolos”, acrescenta a especialista.
Jejum intermitente afetou reprodução de peixes
No estudo, o jejum com restrição de tempo afetou a reprodução de peixes-zebra machos e fêmeas. Os efeitos negativos na qualidade dos óvulos e espermatozóides foram vistos mesmo depois que os peixes retornaram aos seus níveis normais de consumo de alimentos, segundo a pesquisa. A equipe estudou o peixe-zebra para descobrir o que acontece quando os indivíduos são expostos a alimentos durante e após um período de jejum. Eles mediram como machos e fêmeas alocam recursos para a manutenção do corpo versus produção e manutenção de esperma e óvulos, e a qualidade da prole resultante.
Essa não é a primeira vez que um estudo levanta a hipótese de um malefício do jejum na fertilidade. Um estudo do ano passado identificou que o jejum diminui os andrógenos entre os homens, o que pode afetar negativamente a saúde metabólica e a libido.
“Os dados em humanos ainda são limitados. Mais pesquisas são necessárias nessa área para entender a possível relação, mas os profissionais habilitados para o acompanhamento de recomendações dietéticas devem levar sempre em consideração o quesito fertilidade, uma vez que muitos nutrientes estão envolvidos com a melhora da qualidade dos gametas e, em dietas restritivas, eles tendem a ser ingeridos em quantidades insuficientes”, finaliza o médico.
O paracetamol é um dos medicamentos mais consumidos do mundo, muito em parte por ser um dos MIPs, mais conhecidos do mercado, e também um dos mais versáteis, por sua ação analgésica e antitérmica.
Segundo estimativas levantadas pela BBC, 49 mil toneladas desse remédio são vendidas anualmente nos Estados Unidos. Isso indicaria uma média de 298 comprimidos para cada habitante do país.
Antigo, famoso, e mesmo assim um mistério. Ainda nos tempos atuais, o mecanismo de ação desse fármaco não foi completamente compreendido pela ciência.
Só que uma certeza já se tem sobre o paracetamol: o medicamento se tornou a principal causa de falência do fígado em locais como Estados Unidos e Reino Unido.
O paracetamol na história
Os primeiros registros da sintetização dessa molécula surgem no século 19. Ainda em 1893, Joseph von Mering, um químico alemão, publicou os primeiros estudos com esse princípio ativo.
Só que demorou mais de meio século para o medicamento chegar às gôndolas. O Tylenol, da Johnson & Johnson, estreou no varejo farmacêutico na década de 1950, incialmente na Austrália e nos Estados Unidos.
Vinte anos depois, o remédio chegou ao Brasil.
Apesar de sabermos que o paracetamol é eficaz para reduzir dores e a febre, não se sabe como isso ocorre. A hipótese mais comum é que o medicamento atue junto as enzimas ciclooxigenase, que tem relação com a dor e a temperatura corporal.
Mesmo com tantas dúvidas, esse é um dos remédios mais famosos do mundo. De acordo com um cálculo do FDA, esse princípio ativo está presente em 600 produtos diferentes.
Seja sozinho, ou combinado com outros fármacos, o princípio ativo costuma liderar a venda de MIPs no Brasil. Segundo levantamento da Anvisa, dentre os 263 medicamentos isentos de prescrição mais vendidos, 23 contam com o paracetamol de alguma maneira em sua composição.
Vilão ou mocinho?
Apesar do sucesso, o medicamento é realmente eficaz? A FDA diz que sim, mas há quem não concorde com as evidências. Isso porque, a depender da dor, e remédio não é tão eficaz assim.
Um exemplo são as dores na lombar, por exemplo. De acordo com revisões do Instituto Cochrane, a eficácia do fármaco nesses casos não é superior à do placebo.
Incômodos relacionados ao tratamento do câncer também não demonstram positividade contra o placebo. Já em casos de artrite no joelho ou quadril, o efeito foi considerado pequeno.
Dores pós-cirúrgicas ou pós-parto e também a enxaqueca aguda podem ser tratadas com o medicamento. Nesses casos, existe benefício, mesmo que mínimo.
Para médicos, o que explica o sucesso do paracetamol é sua abrangência de indicação e a relação de confiança que os consumidores já estabeleceram com esse medicamento.
Risco mora na dose
O remédio em questão, é sim, seguro, o problema diz respeito a dose. A maioria das agências de saúde indicam um máximo de quatro gramas para os adultos. Ou seja, pensando em comprimidos, um adulto não deve tomar mais que quatro (1g) ou oito (500mg) por dia.
Já com as crianças, a situação é um pouco mais complexa. Crianças com menos de dois anos só podem fazer uso do paracetamol com indicação médica. Já entre os dois e os 11 anos, é necessário fazer uma continha: de 55 a 75 mg por quilo de peso corporal por dia.
O problema é que, como muitos medicamentos tem o princípio ativo em sua composição, é fácil superar a dosagem sem saber disso.
Como o fármaco é metabolizado no fígado, ele é o principal afetado pelos exageros. Aproximadamente 5% desse medicamento se torna uma substância tóxica dentro do corpo. E cabe ao órgão resolver essa parada.
Abaixo de quatro gramas, o fígado consegue lidar com essa substância. Mas, se a dose for superior, o órgão começará a sofrer com o excesso e pode chegar a falência hepática.
Ou seja, a conclusão é a seguinte, o segredo de tudo é o equilíbrio. Por isso, sempre consulte um profissional de saúde antes de tomar o paracetamol e nunca exceda as doses indicadas.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lançou um jogo para ensinar sobre a fabricação de medicamentos. O projeto digital tem como objetivo ensinar a população jovem sobre como os remédios são criados e veio após um “irmão mais velho” em tabuleiro. As informações são da Agência Brasil.
A ideia inicial partiu de François Noël, professor do Laboratório de Farmacologia Bioquímica e Molecular do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-UFRJ). O docente, que já usava um jogo similar importado, notou uma defasagem no conteúdo e uma oportunidade de inovar.
Nöel buscou a ajuda de outro professor, Geraldo Xexéo, do laboratório de Ludologia, Engenharia e Simulação (Ludes). Juntos, eles desenvolveram um jogo de tabuleiro sobre a fabricação dos medicamentos.
Lançado em 2021, a brincadeira séria foi usada pelos estudantes de pós-graduação em farmacologia da universidade, mas não parou por aí.
Jogo sobre fabricação de medicamentos chegou às escolas
Apesar da complexidade do assunto, o jogo de tabuleiro começou a ser utilizado por alunos do ensino médio. Com essa constatação, Xexéo decidiu modernizar a plataforma e simplificar o conteúdo.
Com o objetivo de propagar informações sobre a fabricação de medicamentos dentre os jovens, o jogo se tornou digital e ganhou um novo nome: discoveRx. O game está disponível online para desktops e também nas lojas de aplicativo em smartphones.
Aprendizado é dividido em minijogos
Simulando os processos para a descoberta de um novo fármaco, o jogo explica cada uma das sete fases da investigação. As três etapas iniciais (identificação, protótipos e otimização) já possuem minijogos próprios.
A quarta etapa do processo (eleição de candidatos a fármaco) deve ser ilustrada no mês de setembro.
O jogo está disponível em quatro idiomas (português, espanhol, inglês e francês) e mobilizou quatro centros de ensinos da UFRJ para sua produção. Professores e alunos da instituição apresentarão o jogo sobre a fabricação de medicamentos em um evento no mês de agosto.
Mau dia para as ações farma. O J.P. Morgan enviou um relatório para seus clientes em que não indicava a compra de ações da farmacêutica Blau e da varejista Pague Menos. As informações são do Valor Econômico.
Apesar de não recomendar a compra de ambas, o banco estadunidense cortou o preço-alvo apenas dos papéis do laboratório, que agora está em R$ 22,50. Já no caso da rede de farmácias, o preço-alvo segue em R$ 5.
O rebaixamento não afetou as ações farma no geral, mas puxou para baixo os papéis das empresas em questão. Na última quarta-feira, dia 26, a queda chegou a ser de 7,71% para a Pague Menos (R$ 3,83) e 2,59% para a Blau (R$ 19,97).
As baixas em ambos os casos se acumulam desde outubro de 2022 e estão na casa dos 40%.
Alavancagem e competição complicam ações farma
Na visão do J.P. Morgan, a alavancagem alta da Pague Menos reduz sua geração de fluxo de caixa livre e dificulta os planos de expansão da rede, principalmente ante à iminente restruturação da Extrafarma.
A varejista acumula uma dívida líquida de R$ 1,268 bilhão, um prejuízo líquido de R$ 62,8 milhões e um índice de alavancagem no primeiro trimestre de três vezes.
Já no que diz respeito à Blau, a concorrência no mercado de imunoglobulina humana tem diminuído a visibilidade de seus resultados. Apesar de reconhecer os esforços da farmacêutica para crescer, em sua leitura, os resultados não serão imediatos.
Na comparação anual, o lucro líquido do laboratório no primeiro trimestre registrou uma queda de 15,7%, totalizando R$ 52 milhões.
As favoritas do J.P. Morgan
Se umas ações farma sofrem, outras viram referência. Para o banco, a RaiaDrogasil e a Hypera Pharma são boas opções e contam com recomendação de compra reiterada.
A varejista é líder no setor e a farmacêutica, na visão da instituição financeira, tem boas perspectivas de crescimento, além de ser boa pagadora de dividendos.
Os preços alvos de ambas as ações foram aumentados, respectivamente 19,5% (para R$ 34) e 35,4% (para R$ 60). A Viveo também viu sua ação recomendada e sua estimativa elevada, no caso em 18,7% (para R$ 26).
A Hypera Pharma anunciou seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2023 nesta quinta-feira, dia 27. A receita líquida da farmacêutica cresceu 17,7% sobre o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 2,231 bilhões.
No que diz respeito ao lucro líquido das operações continuadas, o avanço foi de 10,7%, somando R$ 504,4 milhões no trimestre. O Ebitda de R$ 790,7 milhões representa um crescimento de 15,7%.
Uma baixa foi registrada na margem Ebitda das operações continuadas, que ficou em 35,4%, queda de 0,6% em comparação com o 2T22. Falando em Ebitda das operações continuadas, seu crescimento de 15,7% alavancou a geração operacional de caixa para o patamar mais alto para um segundo trimestre, R$ 578,1 milhões.
No período, houve um aumento de 16,7% no lucro bruto da companhia, que chegou ao montante de R$ 1,409 bilhão. Incluindo o total capitalizado como ativo intangível, o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento ficou em R$ 152,2 milhões.
A dívida líquida da Hypera Pharma pouco mudou quando comparada com o 1T23, se mantendo em um patamar estável. O total foi de R$ 7,716 bilhões.
Hypera Pharma credita resultados a campeões de vendas
Segundo a farmacêutica, o sucesso da empresa se deve, muito em parte, pelo crescimento do sell-out de Power Brands (aquelas com mais de R$ 100 milhões de sell-out).
Outro destaque foram os lançamentos realizados nos últimos dois anos, que representaram 73,8% da receita líquida adicionada no período. Dentre esses novos produtos, se destacam as categorias de cardiologia, gastroenterologia, ginecologia, ortopedia e sistema nervoso central.
Na sede da bolsa, em São Paulo (SP), uma campainha foi tocada para marcar as comemorações. “Essas conquistas são fruto do empenho de todos os colaboradores atuais e daqueles que já passaram pela companhia. É uma honra poder tocar o sino de abertura do pregão em comemoração hoje”, comentou o CEO, Breno Oliveira.
Passou de 27 para 31 o número de farmacêuticas com faturamento bilionário. Juntos, esses laboratórios foram responsáveis por 69% da receita total do setor no Brasil, considerando os últimos 12 meses até junho deste ano.
O faturamento total da indústria esteve próximo de R$ 200 bilhões, segundo os indicadores da Close-Up International. O movimento de R$ 198,8 bi correspondeu a um incremento de 13,7% sobre o mesmo período anterior.
Das farmacêuticas com faturamento bilionário, 22 registraram avanço superior a dois dígitos. A que mais cresceu percentualmente foi a Novo Nordisk, embora o resultado não tenha sido suficiente para mudar sua posição no ranking geral – 8º lugar.
O salto de 38,9% teve como âncoras o portfólio de remédios para emagrecer da farmacêutica dinamarquesa. O Ozempic e o Wegovy representam 43% da receita da companhia. Mas as dificuldades de abastecimento geradas pelo Ozempic podem fazer com que essa onda de evolução seja passageira.
Farmacêuticas com faturamento bilionário acirram briga pela dianteira
Entre as 31 farmacêuticas com faturamento bilionário, somente três já superaram a barreira dos R$ 10 bilhões de receita. A disputa entre elas segue acirrada, mas com alguns movimentos novos.
Controlador da EMS, o Grupo NC teve aumento de 15,7% e ampliou a distância sobre a segunda colocada Hypera Pharma. Fechando o top 3, a Eurofarma reduziu a diferença para a vice-líder. E a estratégia das duas que mais evoluíram tem como principal explicação o mercado de genéricos.
Na EMS, 44% da receita tem como fonte essa categoria. O market share do laboratório no segmento totaliza 17%. Já a Eurofarma quer reforçar a produção de genéricos por meio da internacionalização. Em março de 2023, a companhia sacramentou a aquisição da Genfar, laboratório com sede na Colômbia e que pertencia à Sanofi. A empresa atua também no Equador e no Peru, com um portfólio formado por mais de 140 moléculas em 12 áreas terapêuticas.
Considerando as dez primeiras posições, a novidade é a chegada da Novartis ao 6º posto. A farmacêutica suíça ultrapassou a Cimed. A bola da vez são os medicamentos inovadores, cujos investimentos no país beiram R$ 250 milhões ao ano. As áreas tidas como mais promissoras são as de cardiologia, imunologia e neurologia.
Estreantes no clube do bilhão
A lista das quatro farmacêuticas estreantes no clube do bilhão inclui Lupin, Torrent, Globo Pharma e Cellera Farma.
Farmacêuticas encabeçam avanço da indústria nacional
Com oito representantes nos dez primeiros lugares, as farmacêuticas brasileiras crescem acima da média geral da indústria no país. Os indicadores constam de um estudo da LF Novais, encomendado pelo Grupo FarmaBrasil, com base nos dados do IBGE e da CNI.
De acordo com a pesquisa, um dos fatores que justificam essa evolução é que a produção doméstica está ocupando mais espaço no mercado. Isso porque as importações de farmacêuticos e farmoquímicos, em quantidade, recuaram 17,6% no primeiro trimestre de 2023 frente ao mesmo período do ano passado.
“Os dados mostram que a indústria nacional está preparada para o aumento da produção desejado pelo governo federal, reduzindo a dependência da importação de insumos e medicamentos”, comenta Reginaldo Arcuri, presidente da entidade.
Na visão de Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, o peso da rede pública e a cobertura da saúde suplementar dão fôlego redobrado para o setor no Brasil.
“Temos número de habitantes e população idosa maiores na comparação com os demais países. Mas a grande diferença está no sistema público de saúde, cuja acessibilidade do SUS funciona como uma alavanca para a rede privada e o consumo de medicamentos”, argumenta. O dirigente destaca o fato de 40 milhões de pessoas integrarem a cobertura do segmento de saúde suplementar. “É um contingente que se aproxima da população de toda a Argentina, por exemplo”, completa.
O Rio de Janeiro entrou no radar da Drogaria Santa Lúcia. A rede, que já domina o mercado no Espírito Santo, resolveu estender sua atuação para o estado vizinho. As informações são do Folha Vitória.
Ainda em agosto, a varejista abrirá cinco unidades em terras fluminenses. Cidades com Cabo Frio, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo e São Pedro da Aldeia receberão PDVs.
Com as inaugurações, a rede totalizará 55 farmácias. Atualmente, o grupo já está presente em 12 municípios capixabas e conta com 800 colaboradores. É a 20ª maior rede do grande varejo farmacêutico nacional, de acordo com o ranking da Abrafarma.
Drogaria Santa Lúcia vê mercado semelhante, mas consumidor diferente
Na visão de Ubiratan de Lima, gestor de trade marketing da varejista, o mercado farmacêutico no Espírito Santo e no Rio de Janeiro é bastante similar, mas os consumidores do estado trarão novos desafios.
Apesar disso, as lojas da rede do outro lado da divisa seguirão a mesma padronização utilizada nos PDVs capixabas.
Ligação com o Rio de Janeiro é antiga
Apesar de o movimento de expansão para o Rio de Janeiro só vir agora, a relação com o estado é antiga. Quando ainda contava com metade do total de lojas atuais, a Drogaria Santa Lúcia foi comprada pelos irmãos Roney e Rossine Cosendey, antigos proprietários da Rede Tamoio.
Sob nova direção, a varejista fechou três lojas, mas abriu dez vezes mais. O mix foi modificado, assim como o layout tradicional dos PDVs. No Espírito Santo, a rede detém 12% de market share.
“Arrisco dizer que transformamos a forma como o capixaba consome e se relaciona com a farmácia”, afirma Lima.
Pioneira na oferta de testes rápidos para farmácias, a MedLevensohn investiu R$ 70 milhões na aquisição e construção de um novo centro de distribuição e logística no Estado do Espírito Santo. As informações foram apresentadas em um brunch nesta quinta-feira, dia 27, em São Paulo, que contou com a cobertura do Panorama Farmacêutico.
A pedra fundamental do Centro Integrado Medlevensohn (C.I.M) foi lançada há um mês, com projeção para começar a operar em 2024. A partir do C.I.M a companhia passará a contar com uma área de mais de 56 mil metros, que permitirá a nacionalização de dois produtos do portfólio, entre eles os testes rápidos para farmácias.
“Teremos uma estrutura ampla, que acomodará uma fábrica, além de 12 galpões que atuarão como um centro logístico, inclusive com terceirização de espaço. No parque fabril nosso objetivo é internalizar parte dos processos produtivos das marcas que comercializamos”, afirma Fernando Marinheiro, diretor de vendas e marketing da MedLevensohn.
MedLevensohn conta com 22 testes rápidos para farmácias
A RDC 786/2023, que libera a realização de testes rápidos nas farmácias, abriu caminho para a companhia ampliar sua oferta de exames com foco tanto no grande varejo como nas lojas de bairro. A norma entra em vigor no próximo dia 1º de agosto.
A empresa conta com 22 exames que podem ser realizados nas farmácias, voltados para detecção de arboviroses (dengue, chicungunya, zika e malária), infecções respiratórias (covid, influenza, strep A, RSV), DST (HIV, sífilis), marcadores (PSA, D-Dímero) hepatites virais, além de outros testes como o de vitamina D e H.pylori.
A MedTeste é uma linha de testes rápidos composta por dispositivos portáteis que possibilitam diagnosticar mais de 40 patologias. Nesse primeiro momento, o executivo acredita que os exames para doenças respiratórias e infecciosas, como Covid, influenza e VSR (vírus sincicial respiratório), devem liderar a demanda. “Outros testes bastante relevantes são aqueles mais sazonais e relacionados às arboviroses, incluindo malária, dengue, zika e chicungunya”, finaliza.
Ainda para 2023 a companhia prevê uma série de lançamentos, entre lancetas, agulhas de segurança para insulina, catéter para área hospitalar, termômetros, além de um produto para diabetes.
Além de uma parceira com a Santa Cruz, a MedLevensohn também disponibiliza um serviço de televendas via 0800, permitindo que o varejista entre em contato para adquirir os testes. “Para facilitar ainda mais a compra, fizemos uma adequação em nossas apresentações, oferecendo caixas com dez testes em vez de 25. É uma quantidade que entendemos ser mais passível de aceitação nas farmácias de menor porte”, finaliza Marinheiro.
Os sintomas de barriga inchada e dura, bem como cólicas abdominais, gases e constipação, são crises intestinais mais predominante no público feminino, do que homens. Segundo a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), 2 em cada 3 mulheres sofrem com algum problema nessa região.
Causas da barriga inchada
Os inchaços abdominais podem acontecer por inúmeras razões. Em caso de desconforto recorrente, é fundamental consultar um médico para investigar o que está originando a distensão. Entre os fatores mais comuns, estão as:
Excesso de gases
Alimentos industrializados
Alergias alimentares
Intolerância à lactose
Gastrite
Prisão de ventre
Síndrome do intestino irritado
Gravidez
Período menstrual
Ascite
Doença celíaca
Se você se enquadra nessas condições e não convive com outras doenças, faça pequenas mudanças nos hábitos alimentares para aliviar os desconfortos.
Diminua o consumo dos alimentos FODMAPs, que são os carboidratos com níveis altíssimos de fermentação, como: trigo centeio, algumas classes de frutas, legumes e leguminosas. Fuja também da lactose do leite e derivados, frutose das frutas e mel e polióis, encontrados em determinadas frutas e adoçantes.
Algumas pessoas encontram dificuldades para absorver os alimentos FODMAPs, mesmo sendo nutritivos, eles retêm a água e fermentam, piorando o quadro de gases e sensação de estufamento.
Alimentos que provocam desconfortos emocionais
Confira as principais classes de alimento FODMAPs que causam o inchaço abdominal:
Alimentos ricos em frutose: mel, sucos de fruta, maçã, pera, melancia, ervilha
Alimentos com lactose: leites de origem animal e derivados
Alimentos com oligossacarídeos: grãos enlatados, lentilhas, feijão e grãos integrais de soja.
Vae destacar que uma dieta rica em carboidratos refinados, alimentos processados, bebidas alcóolicas e sódio, deixam o intestino preguiçoso, provocando essa sensação de barriga inchada. Inclua na rotina, o consumo de fibras e a ingestão de pelo menos 2 litros de água por dia.
Separamos aqui, os alimentos que vão ajudar no trânsito intestinal e melhorar os desconfortos abdominais e os sintomas de barriga inchada. São eles: