As mulheres costumam sofrem inúmeros desconfortos durante a TPM (Tensão Pré-Menstrual). Esses sintomas podem variar de cólicas até as mudanças de humor. Existem formas simples e eficazes de aliviar os incômodos desse período. Apesentaremos algumas soluções para ajudar o público feminino nessa fase.
Dieta
Uma dieta saudável é essencial para aliviar os desconfortos da TPM. Evite alimentos processados, com alto teor de açúcar e gordura saturada. Inclua opções integrais, frutas, legumes e bebas muita água para manter a hidratação em dia.
Atividade Física
A prática de exercícios físicos, como caminhadas, corridas, ciclismo ou ioga, é benéfico e alivia os sintomas, além de reduzir o estresse, ansiedade e melhorar o humor.
Descanso
Se sentir cansada, descanse para se recuperar das dores e se sentir melhor. Tete relaxar e se divertir; tais como meditação, assistir a um filme ou ler um livro.
Medicamentos
Os medicamentos também podem ajudar a aliviar os sintomas da TPM. Veja com o seu médico qual a melhor alternativa para acabar com os desconfortos. Algumas mulheres tomam remédios para controlar os níveis de hormônios que podem influenciar o humor durante esses dias.
Suplementos
Os suplementos podem ser importantes nesse período, principalmente as opções de ômega 3, magnésio e vitamina B6. Esses complexos melhoram a sensibilidade feminina.
Embora possa ser difícil lidar com os desconfortos da TPM, existem formas simples e eficazes de aliviar esses sintomas. Uma combinação de mudanças nos hábitos alimentares, um estilo de vida ativo, medicamentos, suplementos e terapia pode ajudar as mulheres a lidar melhor
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.
Os medicamentos “alvo específicos” são aqueles utilizados para o tratamento de doenças imunomediadas, como a Doença de Crohn e a psoríase. E agora, um Projeto de Lei (PL) quer democratizar o acesso a esses remédios. As informações são do Dourados News.
O PL 4.871/23, de autoria da deputada federal Erika Kokay (PT-DF), prevê que os planos de saúde sejam obrigados a fornecê-los a seus pacientes, o que não é uma realidade atualmente.
De acordo com a parlamentar, o objetivo do projeto é desafogar o Sistema Único de Saúde (SUS), que, na maioria das vezes, arca com esses tratamentos. “Os usuários de plano de saúde têm retirado esses medicamentos no SUS, trazendo uma grande oneração ao sistema”, explica.
Medicamentos “alvo específicos” não são único ponto de preocupação
Os medicamentos “alvo específicos” não são os únicos fármacos que os pacientes que fazem uso de planos de saúde sentem dificuldade em acessar. Outros remédios especiais também são de difícil acesso e o debate sobre eles não anda na ANS.
No último mês de agosto, a agência, que já tem uma nota técnica preparada, adiou a análise do material. A nota em questão sustenta que essas terapias não devem ser consideradas medicamentos comuns.
Apesar de a diferença entre medicamentos especiais e comuns ser apenas conceitual, a questão é muito mais profunda.
Isso porque, estabelecer uma diferenciação clara entre ambos trará mais transparência para o processo de incorporação ou não no rol de cobertura.
A GreenCare Pharma traz um nome do mercado para a posição de gerente de contas-chave em nível nacional. Marcelo Macedo acumula vasta experiência na indústria farmacêutica, com quase três décadas de atuação.
Seu mais recente desafio foi na Galderma, onde atuou como gerente sênior de contas-chave. Antes disso, vale destacar sua passagem de 16 anos pela Takeda. Também trabalhou em farmacêuticas como União Química, Farmasa e Boehringer Ingelheim.
Bacharel em administração e negócios pela Universidade Candido Mendes, tem MBA em economia e gestão empresarial e em marketing, ambos pela Fundação Getulio Vargas.
Apesar do destaque positivo de categorias como perfumaria e cosméticos, a Black Friday deste ano decepcionou o varejo. É o que apontam dados preliminares reunidos pela NielsenIQ Ebit.
O motor para a queda nos resultados foi uma demanda menor em áreas como as de eletrodomésticos, informática e telefonia, que possuem maior valor agregado e alta procura nesta época do ano.
“O consumidor adotou uma postura mais cautelosa”, analisa Marcelo Osanai, head de e-commerce na empresa de informação. Até o início da noite de sexta-feira, dia 24, o faturamento foi 13% menor do que em 2022.
De acordo com a Confi.Neotrust, em parceria com a ClearSale, de quinta-feira, dia 23, a sábado, dia 25, o montante movimentado foi 14,4% menor do que no ano passado, fechando na casa dos R$ 4,5 bilhões.
Movimento foi o segundo pior da história
A Black Friday de 2023 foi a segunda pior da história. Apesar dos dados alarmantes, segundo o Valor Econômico, executivos apontam que a margem foi maior neste ano.
O resultado só não foi pior do que o das promoções realizadas em 2022 que, a depender do levantamento, apontaram quedas de até 34%. Nenhum dos institutos contabiliza os negócios fechados em PDVs físicos.
Com os resultados aquém do esperado, a tendência é que os lojistas invistam mais pesado em ações promocionais visando as vendas para o Natal.
Black Friday tem beleza como protagonista
Não apenas na Black Friday, mas em novembro como um todo, os produtos de perfumaria e cosméticos foram os grandes protagonistas. Enquanto na primeira quinzena do mês a alta na procura por esses produtos foi de 68,7%, nos dias mais conhecidos pelas promoções, foi de apenas 26,7%.
Outro ponto de destaque das promoções deste ano diz respeito aos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs). De acordo com outro estudo da NielsenIQ, os MIPs estiveram entre os produtos mais buscados no e-commerce.
O movimento de buscas começou antes mesmo de as tradicionais ofertas começarem, na última sexta-feira do mês de novembro. E os especialistas apontam uma explicação para o sucesso desses produtos.
De acordo com a diretora de marketing da empresa de informação, Mariana de Paula, os menores preços, aliados a utilidade desses medicamentos e sua longa validade, incentivam o consumidor a estoca-los em casa.
O associativismo ganha evidência e já conecta 16 mil farmácias e 106 redes do setor no país. É o que indica uma pesquisa da Fundação Dom Cabral, que revela o mercado farmacêutico como um dos segmentos mais receptivos a essa tendência.
O estudo analisou 501 grupos que atuam como centrais de negócios e reúnem mais de 25 mil companhias de diferentes atividades econômicas. O setor farmacêutico lidera em número de empresas engajadas nessas redes, representando 21% do contingente total, e é o segundo maior na quantidade de redes mapeadas. Grupos associativistas como Abrafad e Febrafar encabeçam a lista.
O setor supermercadista tem 133 centrais, mas mobiliza somente 4 mil empresas. Já o varejo de materiais de construção concentra 88 redes e 2,7 mil estabelecimentos, volume bem inferior ao do mercado farmacêutico.
“O varejo farmacêutico, por essência, cresceu sob o princípio da pulverização e atuação regional. Mas algumas dessas corporações iniciaram um movimento intenso de consolidação especialmente a partir da abertura econômica, nos anos 1990. O foco era a capilaridade, enquanto farmácias independentes ficavam pelo caminho. As centrais de negócios ganharam fôlego nessa esteira”, contextualiza Douglas Wegner, professor da Dom Cabral e responsável pelo levantamento.
Associativismo impacta 15 estados e o DF
As centrais de negócios do associativismo farmacêutico impactam 16 unidades da Federação. Os estados da Região Sudeste congregam 55% dessas redes colaborativas – com destaque em São Paulo (23), Minas Gerais (20) e Rio de Janeiro (12). Completam a relação Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Espírito Santo, Ceará, Goiás, Distrito Federal, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
Com 28 centrais, a Região Sul também sobressai no levantamento. “Nessa localidade, o setor se mostra mais consolidado porque houve um programa público de apoio à formação de redes. Já o Sudeste, pela questão demográfica e número de empresas, foi e continua sendo um campo fértil”, acredita.
Nordeste (16) e Centro-Oeste (4), ainda registram adesão tímida. “Isso, porém, só revela o potencial de expansão desse modelo. Inclusive, vislumbro a formação de centrais de negócios regionalizadas como uma das tendências futuras para as farmácias”, projeta.
Centrais de negócios movimentam empregos e negócios
O número expressivo de centrais de negócios tem impacto direto sobre a economia. “Muitas redes são resistentes a compartilhar números, o que dificulta um cálculo preciso de resultados e geração de empregos. Entretanto, estimativas indicam para um universo composto por quase 200 mil pessoas beneficiadas direta ou indiretamente”, observa.
A possibilidade de fazer compras conjuntas, com maior poder de barganha junto aos fornecedores, obter ganhos de escala e angariar mais receitas com marcas próprias são chamarizes naturais para as empresas, segundo Wegner.
“Mas muito além das vantagens financeiras, é fundamental que as centrais acelerem o processo de digitalização para fazer frente aos grandes players, que rapidamente incorporaram a transformação digital às suas rotinas. A união dessas redes em torno de centrais de maior porte pode representar uma saída”, finaliza.
Regulamentação desse modelo vigora na Câmara
Apesar de bem sedimentadas no mercado brasileiro, as centrais de negócios ainda não têm uma regulamentação formal. Mas uma força-tarefa liderada por movimentos como a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) vem trabalhando para acelerar a aprovação do Projeto de Lei Complementar 57-2021.
De autoria da parlamentar Joice Hasselmann, o texto tramita na Câmara dos Deputados e aguarda parecer da Comissão de Finanças e Tributação.
Em sua segunda edição, a Feira de Negócios da CB Drogarias movimentou cifras recordes de R$ 4 milhões e reuniu mais de 600 participantes, entre gestores de farmácia e executivos da indústria e do atacado farmacêutico.
Ocorrido em 10 de novembro em Cuiabá (MT), o evento contou com a adesão de 72 farmácias do estado do Mato Grosso, região que detém o maior número de associados da rede – especializada no modelo de licenciamento de farmácias. O balanço confirma a curva de crescimento de um grupo que já soma presença em 18 estados brasileiros de todas as regiões do país, por meio de mais de 200 PDVs.
A feira contou com 18 estandes de farmacêuticas especializadas em medicamentos genéricos e suplementos, distribuidoras nacionais e regionais, assim como empresas de contabilidade, mobiliário para lojas e softwares. A edição também abrangeu uma palestra de vendas, cujo tema era “como encantar clientes e turbinar resultados”, ministrada pelo apresentador Ciro Bottini.
“A ideia era oferecer um conteúdo que permitisse ao gestor assimilar ao máximo das informações e das estratégias de vendas apresentadas, incorporando os ensinamentos ao cotidiano do negócio. É um objetivo compatível com a essência das nossas operações, que incentivam o empreendedorismo e fomentam a inovação setorial”, acredita Franco Valério Mota Pereira, CEO, gestor e fundador da CB Drogarias. Foram trabalhados, ao longo da programação, módulos dedicados à persuasão, aproximação e indicação de clientes.
CRF-MT e farmacêuticas prestigiaram feira de negócios
O presidente do Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT), Luís Köhler, também prestigiou a Feira de Negócios e realçou o papel crescente do varejo regional. “O empreendedorismo farmacêutico fortalece a economia local, mas também permite que os profissionais exerçam sua expertise de maneira mais abrangente, contribuindo diretamente para a melhoria da qualidade de vida da população”, afirma o presidente do CRF-MT.
Importantes indústrias farmacêuticas também bateram ponto e destacaram a estreita parceria com o grupo. “Foi nossa segunda participação na feira, que estimula o setor a sair do seu hábitat natural e gerar acordos comerciais conectados com o mix das farmácias e envolvendo produtos de curva A. A CB é uma rede que aponta direções precisas para seus associados”, argumenta Ivan Félix, gerente executivo regional da Cimed.
Já o Teuto mantém parceria há quase cinco anos com a rede. “Percebo uma busca incessante da CB Drogarias por crescer e entregar resultados efetivos na ponta, assegurando ganhos para todo o ecossistema setorial”, observa Osiel Oliveira, gerente divisional de vendas do Teuto.
O mercado de distribuição valorizou as condições comerciais privilegiadas que o evento proporciona. “É o ambiente propício para conectar todos os atores do mercado farmacêutico, onde se firmam acordos que seriam impensáveis a distância”, diz Rafael Lanza, gerente comercial da Dislab.
Jairo Alfredo de Oliveira, representante comercial da Globo Pharma, ressaltou que a parceria com a rede teve início neste ano, como parte das ações de reposicionamento de marca do laboratório. “Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são centros que consideramos prioritários para nossa expansão. E encontramos na CB um parceiro ideal para atingir essa meta. A feira, inclusive, serviu de vitrine para divulgar nosso novo momento”, valoriza.
Expansão para o Nordeste
Segundo Valério, para o ano que vem o objetivo é transformar a feira de negócios em uma edição regional Centro-Oeste, com a participação de farmácias do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, sempre em novembro. Em abril é realizada uma edição online que conta com a participação de lojas do Brasil inteiro.
Por meio das bandeiras Bem Popular Brasil, Compre Bem Drogarias e Suprema Farma, a CB Drogarias tem previsão de fechar o ano com faturamento de R$ 500 milhões e 230 lojas. “Nosso processo de expansão agora está concentrado principalmente no Nordeste, em particular estados do Ceará e Maranhão”, antecipa o executivo.
Um dos fatores que vem contribuindo para a aceleração do plano de expansão da rede foi a afiliação à Febrafar há um ano. “A entrada em um estado novo é muito facilitada quando temos o respaldo de uma entidade. Em regiões como Paraná e Santa Catarina, viabilizar novas parcerias sozinho exige um tempo razoável. Com uma associação, já chegamos com a negociação pronta”, explica.
GRUPO CGRUPO CB DROGARIAS
Fundação: 2014
Bandeiras: Bem Popular Brasil, Compre Bem Drogarias e Suprema Farma
Faturamento: R$ 500 milhões
Número de lojas: 200
Capilaridade: 18 estados no Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba e Pernambuco), Norte (Acre, Pará, Rondônia e Tocantins), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) e Sul (Paraná e Santa Catarina)
B DROGARIAS
1 de 15
Washington Santos, Celso Júnior e Raphael Belon - equipe da Inova Farma expôs as vantagens do software para gestão de farmácias
Wagner Adriano e Nathalia Bezerra, da Dislab, ao lado de Takeo Koga, da fabricante A2F
Time da CB Drogarias celebra resultados recordes obtidos na feira
Suelen Ramos (EMS) e Cláudio Costa (Sandoz) - farmacêuticas em sintonia
Sessões de palestras mobilizaram a audiência
Rodadas permitiram negociações exclusivas com fornecedores
Raimunda Rocha e Edson Fidélis apresentaram o portfólio do Laboratório Teuto
O apresentador Ciro Bottini destacou importantes ensinamentos sobre técnicas de vendas
Alan Canuto (CB), Gilmar Morales (lojista), Jairo Oliveira (Globo Pharma) e Franco Valério (CB) - evento teve ainda sorteio de 11 brindes
Carlos Moreli, proprietário da Marka Distribuidora - atacado prestigiou também a feira
Cimed em peso, com Ivan Félix, Igor Celino, Isabel Cristina, Valteir Jesus, Gilbert Carmo, Júlio Cavalcante e Rafael Cavalcante
Fernando Campos (parceiro da indústria) e trio da Profarma, formado por Ricardo Ganacin, Rafael Fernandes e Paulo Kohler
Fernando Trento e Jairo Oliveira representaram a Globo Pharma
Grupo SantaCruz foi um dos players do atacado presentes, com Márcia Franciele, Jhonatan Bruno e Débora Martins
Interação atacado e indústria, com Almir Miranda (Pontual Distribuidora), Lauro Antônio (Hypera - Neo Química) e Mário Vieira (Pontual)
A força das farmácias associativistas voltou a ganhar evidência durante a primeira imersão promovida pela MasterFarma em São Paulo (SP). Mais de 800 executivos ocuparam as dependências do Holiday Inn Parque Anhembi nos dias 16 e 17 de novembro.
Em comum, todos estavam de olho no acelerado processo de expansão da rede, que iniciou a contagem regressiva para somar 1 mil lojas afiliadas ainda este ano. Atualmente com mais de 980 PDVs e com 25 anos recém-completados, a empresa de origem catarinense já mantém operações em 11 unidades da Federação.
Solidificada nas regiões Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), a MasterFarma fincou bandeira no Norte do país em 2023 e passou a marcar presença em mais cinco estados – Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. Com essa estratégia, assumiu de vez sua ambição de se tornar uma varejista nacional.
“Temos uma meta clara de ser a primeira ou a segunda maior rede do associativismo nos estados onde atuamos”, declara Marcelo Grasso, um dos sócios-fundadores da rede. Esse objetivo já foi alcançado em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, onde é líder em número de lojas nesse formato. Em Goiás, Mato Grosso e Rondônia, figura na vice-liderança.
Farmácias associativistas movimentam R$ 1,3 bi
Os planos de crescimento da rede de farmácias associativistas estão alicerçados pelo Projeto Crescer e sustentam o recorde de R$ 1,3 bilhão em volume de compras neste ano.
Cenário bem diferente do de agosto de 1998, quando o trio de irmãos Marcelo, Henio e Eduardo Grasso começou a trilhar o caminho do associativismo com apenas 15 lojas no sul de Santa Catarina. Mas a filosofia traçada desde o início dessa trajetória revelou-se certeira e pavimentou o avanço rápido das operações.
“Não temos como premissa agregar farmácias em difícil situação financeira e administrativa. Nosso foco sempre foi atrair empreendedores de pequeno e médio porte bem constituídos em suas regiões, mas que almejam acesso a negociações mais vantajosas com fornecedores e a ferramentas tecnológicas para aprimorar o conhecimento sobre seus clientes”, reforça Marcelo Grasso.
É o caso de Alexandre Barbosa Tonin, dono da Farmácias Indaial. Após concluir graduação de farmácia no Paraná, ele fez as malas rumo a Blumenau (SC) em busca de novos horizontes na carreira. Em 2012, decidiu encampar um projeto próprio com a esposa, também farmacêutica. Hoje administra 11 PDVs em cinco cidades catarinenses.
“Fazer parte da MasterFarma garante condições mais competitivas e informações relevantes que mapeiam o dia a dia da nossa operação. Conseguimos corrigir rotas mais rapidamente e entender com muito mais facilidade o comportamento do consumidor”, avalia.
Flávio Volpato Philippi, da Farmácia Santa Isabel, também exalta a parceria com a rede, mantida desde 2001. “Essa aliança nos deu subsídios para dar mais musculatura ao negócio e apostar em um modelo de megalojas, a exemplo do que fizemos em Gaspar (SC), por meio de uma unidade de 300 metros quadrados”, comenta.
Imersão tem apoio massivo da indústria e do atacado
A imersão na capital paulista possibilitou à empresa intensificar conexões com a indústria e o atacado farmacêuticos. E a resposta do setor atestou o novo patamar da MasterFarma.
O evento mobilizou 12 patrocinadores (Grupo SantaCruz, Panpharma, GAM, EMS – Sigma Pharma, Hypera Pharma, Neo Química, Medley, Sanofi, EMS Genéricos, Medchap, Cimed e Teuto). Foram ainda dez apoiadores – Althaia, Apsen, EMS Brace Pharma, Germed, Herbarium, Kenvue, Nivea, P&G, Reckitt e Sanofi OTC.
Esse apoio massivo estimulou a criação de uma agenda que uniu orientação técnica e motivação. Enquanto Cláudio Louzada, do Teuto, explanou sobre as qualidades do bom vendedor, Gilda Pinheiro, da GAM Distribuidora, e Denise Guimarães (Hypera Pharma) disseminaram conselhos relevantes sobre gestão por categorias e zoneamento.
O consultor Guga Stocco discutiu as novas tecnologias que ditam o mercado e Léo Loch Satiro, da MasterFarma, abordou o tema Inovações e Inteligência. No segundo dia, a abertura da tarde foi realizada pelo Grupo SC (SantaCruz e Panpharma), com as presenças de Pedro Vila, Pedro Fittipaldi, José Bento e palestra de Rodrigo Souza, debatendo a relevância dos canais digitais. Já Fábio Alguim (IQVIA) apresentou dados do varejo farmacêutico.
O bom humor ficou a cargo do comediante Diogo Portugal e muitas emoções ficaram reservadas para o Prêmio Fera, destinado aos associados que mais se destacaram no ano (ver relação dos premiados abaixo). A mestre de cerimônias foi a jornalista Laine Valgas, que também ministrou palestra com base na sua especialidade em Neurociências e Psicologia Positiva.
“Sou um fã incondicional do associativismo. É um movimento que soma expressiva quantidade de PDVs e desenvolve métodos avançados de precificação e planograma, sem perder a essência do atendimento personalizado”, valoriza Erik Pitta, gerente de trade marketing da Sanofi, cuja divisão de analgésicos registra evolução anual média de 30% no grupo de farmácias da MasterFarma.
“Sistemas modernos de gestão, cultura organizacional bem definida e muita transparência marcam a atuação da MasterFarma. Inclusive, esses atributos vêm sendo determinantes para puxar outras empresas do setor e dar escala nacional a nossas operações”, exemplifica Ivan Artismo, gerente comercial regional da distribuidora Medchap.
Abertura teve interação com João Adibe
Mas foi a participação de João Adibe o momento que mais simbolizou o nível de alinhamento da MasterFarma com todo o setor. O presidente da Cimed compartilhou histórias de vida e o atual ciclo de expansão da farmacêutica, enaltecendo o poder das farmácias associativistas.
“São vocês, empreendedores incansáveis, que movem nosso crescimento e justificam a presença da Cimed em 98% das drogarias brasileiras”, afirmou o empresário em uma rica e descontraída interação com a plateia.
Digitalização como bola da vez
Ao repercutir os planos de expansão, Marcelo Grasso enfatizou que a estratégia de 2024 será fortalecer a participação nos estados onde já está presente. Para isso, a bola da vez será a digitalização, por meio de mais soluções de TI.
Para o próximo ano, a rede prepara a criação de uma plataforma de e-commerce. A empresa também aposta na implementação de novas ferramentas de TI para alicerçar o trabalho das farmácias.
“O Sistema Master de Gestão (Simage) é um software que faz toda a gestão da loja, em poucas telas de computador. Traz indicadores de compra, venda, estoque, finanças, maior controle na gestão do negócio, e possibilita análises macro e micro”, salienta Marcelo Grasso, diretor administrativo e de negócios.
Juntas, as farmácias associadas transacionaram R$ 450 milhões no ano passado por meio do SIP Master – Sistema Integrado de Pedidos. “Essa plataforma integra os pedidos e não deixa a farmácia perder oportunidades de negócios, melhorando os descontos que ela recebe. Muitos associados passaram de um desconto médio de 18 para 30% na entrada”, observa.
Outra ferramenta é o MasterFarma Precificador. “O MAP faz a precificação inteligente de todos os medicamentos da loja. É automatizado e integrado ao ERP da farmácia, promovendo um preço competitivo e a fidelização dos clientes”, destaca o diretor comercial Eduardo Grasso.
41 VENCEDORES DO PRÊMIO FERA
Categoria Leão de Ouro
Wilian Cesar Reiter
Jonas Luís Boldori
Wener Macedo da Silva
Categoria Embaixador
Kamilla Alves Adorno
Osvaldo M. da Silva Junuir
Schirlei Adriana S. Ciarini
Hebert Luiz M. Guerra
Jessica A. Pazdziora Mandruzato
Ana Carolina Ronchi Grasso
Erasmo Nones
Franciele Daronco
Leonardo Carvalho Santana
Emylli Carmen dos Santos de Campos
Cleudimar Luiz Basilio
Ademir Pereira de Souza
Categoria Homenageado
Joice Skayllabrinne Franco da Silva
Natalino Ferreira Adorno Netto
Jeferson Oliveira
Rosmeri l. Ruviaro
João F. Braga Jr
Patricia Kozerski de Mari
Ademar Foscarinni
Guilherme Araujo de Oliveira
Bruno Bonini
Gustavo V. Moura
Vera Albertina Pavei
Marinei Serafim Inacio Trajano
Michel Justen
Mariana Oliveira Martins
Marlos Tancredo
Marlon Deniz Wuerges
Luciano Eggert Rocha
Rogerio Fraga
Isa Collere
Antonio Santos Carlos
Ana Paula Zimmermann
Gabriel Pinheiro dos Santos
Ricardo Oliveira da Silva
Jean Dyonatan Santana de Sousa
Renato Agueoni
Wothson Luiz Fleck
MASTERFARMA
Fundação: 1998
Volume de compras: R$ 1,3 bilhão
Número de lojas: mais de 980
Capilaridade: presença em 11 estados – Acre, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins
1 de 18
Henio Grasso Jr. abriu oficialmente a imersão | Fotos: Alexandre Machado
João Adibe (Cimed) e Marcelo Grasso - empresário valorizou parceria com associativismo
Evento mobilizou 900 profissionais e executivos em dois dias de agenda
Jonas Luís Boldori conquistou o Leão de Ouro
Wilian Cesar Reiter foi um dos vencedores da categoria principal do Prêmio Fera, o Leão de Ouro
Wener Macedo da Silva foi outro vencedor do Leão de Ouro
Atacado farma presente com Luis Augusto Nuernberg e Lucas Laucenio, da GAM
Bom humor ficou a cargo do comediante Diogo Portugal
Cláudio Louzada (Teuto) reuniu dicas para fortalecer abordagem de vendas
Denise Guimarães (Hypera Pharma) trouxe orientações sobre gestão de categorias no PDV
Erik Pitta (Sanofi) - sucesso da divisão de analgésicos na rede da MasterFarma
Especialista em neurociências e psicologia positiva, Laine Valgas motivou os participantes
Fábio Alguim (IQVIA) analisou números do varejo farmacêutico nacional
Festa e cantoria encerrarram a programação, com a dupla sertaneja Alysson & Adysson
Grupo SantaCruz enfatizou relevância dos canais digitais, com José Bento, Rodrigo Souza, Pedro Vila e Pedro Fittipaldi
O consultor Guga Stocco abordou os impactos das novas tecnologias para o sucesso empresarial
O sócio-diretor Marcelo Grasso e o head de negócios Daniel Ronchi
O trio de fundadores Eduardo, Henio e Marcelo Grasso
Foto: Reprodução site da Officina Profumo-Farmaceutica di Santa Maria Novella
Ao longo dos séculos, as farmácias mais antigas do mundo encontraram na arquitetura e no design estratégias eficazes para projetarem suas marcas. Um levantamento da consultoria europeia MEDD Design elencou as nove farmácias que se tornaram verdadeiros ícones do universo farmacêutico.
Confira abaixo as farmácias mais antigas e icônicas do mundo
1 – Officina Profumo-Farmaceutica di Santa Maria Novella
Situada na Piazza Santa Maria Novella, essa farmácia italiana combina história e modernidade de forma absolutamente harmoniosa, sendo um marco histórico da cidade de Florença. Fundada no ano de 1221, acredita-se que se trata da farmácia mais antiga do mundo, sendo o lugar onde os monges dominicanos começaram, pela primeira vez, a experimentar o uso da alquimia. Atualmente, seus produtos de beleza atraem milhares de turistas todos os anos.
2 – Farmácia Buly 1803
Foto: Reprodução site Buly1803
Com dois séculos de história, a primeira farmácia da rede nasceu em 1803 na cidade de Paris. Hoje, a empresa atua em mercados como Seul, Tóquio e Tanger. Mas a decoração típica do século 19 continua a ser reproduzida nas novas instalações. Exemplo disso é a loja de Nova York, inaugurada em 2017.
3 –Farmàcia Ferrer Argelaguet
Foto: Reprodução site Ruta Dels Emblemàtics
A Farmàcia Ferrer Argelaguet remonta ao ano de 1906 e mantém grande parte da arquitetura e design originais. Ao passear por Eixample, na cidade espanhola de Barcelona, é possível ver um estilo arquitetônico típico do início do século 20.
4 – Farmácia Mestre Boleda
Foto: Reprodução site Câmara Municipal de Barcelona
A Farmácia Mestre Boleda (antiga Farmácia e Laboratório Dr. R. Rapesta) foi construída em 1902. Tanto a fachada como seu interior são pintados de turquesa e alguns dos móveis originais permanecem no estabelecimento. Outro destaque são os vitrais decorados com padrões florais. A farmácia está sediada na famosa Gran Via, em Barcelona.
5 – Farmácia Moreno
Foto: Reprodução Facebook Farmácia Moreno
Esta farmácia independente ocupa o centro histórico do Porto, no norte de Portugal. Foi fundada em 1804, tendo o seu interior inteiramente renovado. No entanto, a fachada mantém-se intacta.
6 – Pharmacie G. Lesage
Foto: Reprodução site Normandie Tourisme
A construção dos primórdios do século 18 está situada na cidade de Douvres-la-Délivrande, na França. O arquiteto responsável pelo projeto foi François Rouvray, que contou com a cooperação do artesão Adolphe Marie para realizar os trabalhos em ferro.
7 – Museo De La Farmacia
Foto: Reprodução site Viajes Cuba
Inaugurado em 2004, no prédio onde ficava a antiga farmácia La Reunión, é considerado o mais importante complexo farmacêutico de Cuba e um dos maiores e mais bonitos museus do mundo.
8 – Old Pharmacy
Foto: Reprodução site Dubrovnik Tours
A Old Pharmacy, baseada no Mosteiro Franciscano de Dubrovnik (Croácia), é uma das mais antigas farmácias da Europa. Foi fundada em 1317 por frades franciscanos, que mais tarde forneceram serviços públicos a toda a população. O estabelecimento foi transformado em um museu.
9 – The Eagle Pharmacy (Apteka pod Orlem)
Foto: Reprodução site Visit Malopolska
A histórica farmácia Apteka pod Orlem, também conhecida como The Eagle Pharmacy, fica em Cracóvia, na Polônia. Era a única farmácia disponível ao público durante o período da ocupação nazista, servindo como um verdadeiro refúgio para muitos judeus. Hoje, o edifício faz parte do Museu de Cracóvia.
Dezessete medicamentos em comercialização no mercado farmacêutico superam a casa de 20 milhões de unidades. Entre os maiores sucessos de vendas nas farmácias, estão remédios destinados ao combate do diabetes, pressão alta e gripes, além de analgésicos e soros nasais.
Medicamentos do top 5 totalizam 310 milhões de unidades
Somando apenas o top5, 310 milhões de unidades foram comercializadas nos últimos 12 meses até agosto deste ano. Do montante, mais de 30% das vendas pertence ao líder.
O Glifage XR, antidiabético da Merck, movimentou 104,3 milhões de unidades no período, contra 84,9 milhões do segundo colocado – o Neosoro, solução nasal da Neo Química.
O pódio se completa com o Losartana da Neo Química (47,9 milhões); o Maxalgina da Natulab (42,8 milhões) e o Cimegripe da Cimed (38,6 milhões).
Desses medicamentos, os dois primeiros ganharam mercado em comparação com o mesmo período do ano anterior (respectivamente, crescimento de 14,66% e 7,77%) enquanto os demais retraíram (com redução de 14,60%, 11,70% e 17,28%, respectivamente).
Dipirona pede passagem
A Dipirona da Neo Química foi o medicamento com evolução mais acelerada no período. Das 32,1 milhões de unidades vendidas até agosto de 2022, o total saltou para 38 milhões neste ano, um avanço de 18,54%.
Destaca-se também no levantamento o Torsilax, indicado para o tratamento de reumatismo. O remédio viu as transações aumentarem 15,21% no período, pulando de 29,6 milhões para 34,1 milhões.
Genéricos e similares dominam a lista
A lista dos medicamentos mais vendidos tem o domínio dos genéricos e similares, atestando a força da indústria farmacêutica nacional na gestão dessas categorias.
“A grande maioria desses remédios destina-se ao tratamento contra hipertensão, dores e tensões musculares. Isso é um claro reflexo do aumento da prevalência das doenças crônicas e do nível de estresse e ansiedade da população”, avalia Wilton Torres, fundador da plataforma Farmaindex.
O primeiro medicamento para depressão pós-parto (DPP) em pílula estará disponível ainda neste ano nos Estados Unidos. O distúrbio tem alta incidência e atinge até 25% das puérperas brasileiras. As informações são da Veja Saúde.
O tratamento foi desenvolvido pela Sage Therapeutics e tem como base a zuranolona. Trata-se de um derivado sintético da progesterona que auxilia na regulação do cérebro, com a promessa de diminuir os sintomas da DPP em três dias.
O remédio é o primeiro em comprimidos no país e já tinha uma versão intravenosa. A farmacêutica ainda não entrou com os trâmites necessários para aprovar o medicamento no Brasil.
Medicamento para depressão pós-parto não é para todas
Apesar de ser uma luz no fim do túnel para as pacientes que convivem com a depressão pós-parto, a zuranolona não é indicada em todos os casos.
Segundo o psiquiatra e professor da Universidade de São Paulo, Joel Rennó Jr., ainda são necessários estudos que apontem a eficácia e segurança em casos graves e para mães lactantes.
Em sua segunda edição, a Feira de Negócios da 
