Os anticoagulantes são medicamentos que impedem e previnem a formação de coágulos de sangue decorrentes de males como trombose venosa profunda (TVP), embolia pulmonar, acidente vascular cerebral (AVC), infartos e arritmia cardíaca.  O fluxo de sangue no interior dos vasos sanguíneos precisa se manter na forma líquida para circular livremente e esta é a função deste tipo de remédio.

Os anticoagulantes agem em conjunto com os trombolíticos e os antiagregantes, fármacos empregados no tratamento de disfunções da hemostasia, fenômeno biológico que ocorre em resposta à lesão de um vaso sanguíneo, com a finalidade de estancar uma eventual hemorragia.

O processo inclui três etapas: hemostasia primária, hemostasia secundária (coagulação) e fibrinólise. Esta última, trata-se da quebra da fibrina, proteína resultante da coagulação do sangue, em fragmentos solúveis a fim de restabelecer o fluxo de sangue em um vaso obstruído.

Funções específicas dos anticoagulantes

Os anticoagulantes e os trombolíticos atuam na inibição dos fatores da coagulação, desfazendo os trombos nos vasos sanguíneos. Os antiagregantes, entre os quais o ácido acetilsalicílico, agem na etapa da agregação plaquetária, no local onde houve a lesão. Eles impedem que as plaquetas se agrupem e liberem enzimas, dificultando o fechamento da ferida.

Os trombolíticos dissolvem o coágulo imediatamente, mas eleva o risco de sangramento. São indicados nos casos de trombose aguda. Já os anticoagulantes, menos potentes, levam semanas ou meses para fazê-lo. Por isso são recomendados como profilaxia e tratamento em casos de trombo venoso e cardíaco.

Dosagem depende de exames prévios

Sob prescrição médica, o medicamento também é apropriado à prevenção de formação de coágulos em pessoas que fazem uso de prótese de válvulas cardíacas, mecânicas de quadril ou de joelho. É ainda usado antes de cirurgias e em pacientes hospitalizados que passam muito tempo deitados.

As dosagens de anticoagulantes são determinadas por meio de exames laboratoriais, principalmente o tempo de protrombina (TP) e o índice internacional normalizado (INR), cujos valores de referência são, respectivamente, 10 a 13 segundos, e 0,8 a 1. Eles fazem o equilíbrio entre o poder terapêutico do fármaco e seu efeito adverso principal, o sangramento.

Tipos de anticoagulantes

Esses fármacos se dividem em parenterais (injetáveis) e orais. Entre os primeiros estão a heparina, de origem natural, extraída da mucosa intestinal suína; heparina não fracionada; heparina de baixo peso molecular (enoxaparina, dalteparina e tinzaparina, fondaparinux); inibidores da trombina (argatrobana, bivalirudina e desirudina).

São geralmente usados para prevenir a tromboembolia venosa em pessoas que foram submetidas a cirurgias, que apresentam mobilidade reduzida, para evitar a formação de trombos durante a hemodiálise, ou no tratamento do infarto agudo do miocárdio.

Os orais agem diretamente sobre fatores que participam da coagulação sanguínea. São a varfarina (inibidor da vitamina K), apixabana e rivaroxabana (inibidores do fator Xa) e dabigatrana (inibidor da trombina lla).

A varfarina é o principal fármaco desta classe, sendo utilizada em casos como TVP, embolia pulmonar, trombose em válvulas cardíacas, isquemia coronariana recorrente em pacientes que sofreram infarto do miocárdio e em terapias a longo prazo.

Cuidados

Diferentemente da heparina e seus derivados, a varfarina possui ação teratogênica e risco elevado de abortos, não devendo ser utilizada por mulheres durante a gestação e período de amamentação, e por pessoas que tenham risco de sangramento ou problemas hepáticos e renais.

Quem faz uso de anticoagulantes deve estar atento a determinados aspectos da rotina.  A dieta deve ser acompanhada pelo médico e qualquer alteração precisa ser comunicada a ele. O consumo em excesso de folhas verdes, ricas em vitamina K, por exemplo, pode interferir na ação do medicamento. E a associação do anticoagulante com remédios caseiros, como chás, também pode produzir efeitos danosos, como agravar eventuais sangramentos.

Qualquer pessoa afetada pela dor de dente não vê a hora de o incômodo passar. Seja com o uso de um remédio caseiro ou daqueles que se compra na farmácia mesmo, não importa, o que importa é o alívio.

Esse é um problema recorrente na população brasileira. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, pouco menos de 30% dos brasileiros entre os 35 e 44 anos tiveram episódios até seis meses antes da entrevista.

Como não existe uma solução medicamentosa para a dor de dente, a automedicação não é o indicado, mesmo que seja tentadora. O ideal é agendar um dentista pra o mais breve possível e resolver o problema de uma vez.

Dentre os motivos mais comuns para essa dor, estão:

• Cáries
• Inflamações na gengiva
• Bruxismo
• Retração da gengiva
• Nascimento do dente do siso

Mas, se você já marcou seu dentista e só quer uma folguinha desse incomodo até chegar à consulta, você pode fazer algumas coisas e vamos detalha-las abaixo. Vem com a gente!

Remédios caseiro para dor de dente

Bochecho com água morna e sal

O bochecho com água morna e sal, também conhecido como salmoura, é uma estratégia milenar para combater inflamações. E por mais que essa seja uma receita caseira conhecido por muitos, não existem estudos científicos que comprovem a eficácia da prática.

Basicamente, os ingredientes utilizados nesse bochecho são conhecidos por suas propriedades naturais. O sal é um antisséptico, enquanto a água morna atua facilitando a saída do pus do organismo.

O procedimento é simples. Encha um copo com água morna e adicione uma colher de chá de sal. Misture e, quando colocar na boca, mantenha por aproximadamente 30 segundos e cuspa. Você pode repetir o processo a cada hora.

Cravo-da-Índia

Segundo um estudo publicado no British Journal of Oral and Maxilofacial Surgery, o óleo do cravo- da-Índia é um ótimo aliado para combater a dor de dente.

O óleo é rico em eugenol, que tem propriedades analgésicas. Essa substância é inclusive utilizada, hoje em dia, em obturações, procedimento feito para corrigir cáries.

Existem várias formas de utilizá-lo. Você pode mascar o cravo, fazer bochecho com o chá ou aplicar um algodão com uma gota do óleo, misturado com gotas de outro óleo vegetal, por dois minutos.

Atenção aqui em, não pode deixar o algodão por mais de dois minutos. Caso contrário, além da dor de dente, você vai conseguir também queimaduras nas mucosas bucais.

Própolis

Com ação anti-inflamatória e analgésica, o própolis é um ótimo aliado para combater esse incomodo. Quem afirma a eficácia é um estudo publicado no The Journal of Nihon University School of Dentistry.

Segundo a pesquisa, para o efeito ser o esperado, a substância deve estar em uma solução de 5% para ser usada como enxaguatório bucal.

Existem também alguns sprays, que são comumente utilizados para dores de garganta, mas podem quebrar um galho nesses casos.

Quais os riscos da automedicação para dor de dente?

A automedicação sempre deve ser desaconselhada. Nesse caso, não é diferente. Isso porque os medicamentos, se não acompanhados por profissionais capacitados, podem ser perigosos para determinados públicos.

Além da possibilidade de alergias, analgésicos e anti-inflamatórios podem ser contraindicados para pacientes com problemas renais, no fígado, hipertensos, cardíacos e com problemas gástricos.

Quando o dentista irá receitar algo?

De maneira geral, o dentista irá receitar algum medicamento nos casos de dor pós-operatória, como quando tiramos algum dente, por exemplo. Nesses quadros, analgésicos e anti-inflamatórios podem ser indicados.

Antibióticos só serão receitados em casos de risco de infecção sistêmica ou de endocardite bacteriana.

A dor de cabeça na testa tem como principais causadores os fatores emocionais, como a ansiedade, o estresse e a tensão. Só que essas não são as únicas causas: problemas de visão e a sinusite também podem causar esse incomodo.

Como os motivos são diversos, os tratamentos também são. Relaxar, beber um chá ou simplesmente usar um óculos com o grau adequado podem resolver o problema.

Caso a dor persista por mais de três dias ou tenha uma intensidade acima do normal, consulte um médico para um tratamento mais assertivo.

Agora, vamos parar de papo furado e ir para o que interessa, o ranking que é uma dor de cabeça, no bom sentido.

Os sete vilões da sua cabeça

Tensão causa dor de cabeça na testa

Qualquer fator que te deixe tenso pode causar a dor de cabeça conhecida como tensional. Dentre esses fatores estão uma noite mal dormida, ficar muito tempo sem comer e até mesmo exagerar de mais na academia.

Por também ter como uma de suas principais características a sensação de pressão, essa é uma dor muito confundida com a enxaqueca. A principal diferença reside no fato de que a enxaqueca vem acompanhada por outros sintomas, como náuseas e sensibilidade a luz.

Como resolver a dor de cabeça tensional

Por ser uma dor diretamente ligada a tensão, o ideal é relaxar. Descanse um pouco e tome um chá calmante, como os de camomila, passiflora e valeriana. Caso não surta efeito, você pode optar por alguns analgésicos leves, como aspirina e paracetamol.

De olho na sua vista

Se você tem dor de cabeça na testa ou que gera uma espécie de pressão ou peso sobre os olhos, você pode estar sofrendo com cansaço dos olhos. Esse é um tipo de dor que vem após longos períodos de concentração e, às vezes, por problemas de vista não tratados.

Como resolver o cansaço dos olhos?

Em primeiro lugar, caso você esteja realizando uma tarefa que demande muita atenção, como escrevendo um texto, por exemplo, faça algumas pausas para descansar sua vista.

Agora, se a dor de cabeça já chegou, o ideal é fechar os olhos, alongar o pescoço e descansar um pouco.

Sinusite, o terror de muitos

A inflamação dos seios nasais, mais conhecida como sinusite, é a responsável por uma intensa dor de cabeça na testa. Usualmente, ela é acompanhada por alguns outros sintomas como cansaço, coriza, febre baixa e nariz entupido.

Esse tipo é mais comum durante o inverno, devido aos surtos gripais, e na primavera, para aqueles alérgicos ao polem.

Como resolver a sinusite?

Duas práticas que vão aliviar a dor e a sensação de peso são lavar as vias nasais com soro fisiológico e fazer compressas quentes no rosto. Caso você tenha episódios recorrentes, o ideal é buscar auxilio médico para um tratamento mais assertivo.

Cefaleia em salvas

Apesar de mais rara, a cefaleia em salvas pode ser sim a responsável pela sua dor de cabeça na testa. Normalmente intensa e repentina, ela pode se estender pela circunferência da sua cabeça, como se fosse uma fita.

Esse é um tipo de dor que permanece, sendo que os episódios, individualmente, podem durar até horas e se repetirem durante o dia.

Não foi descoberto ainda a razão específica da cefaleia em salvas, mas sabe-se que, geralmente, é algo que acomete familiares.

Como resolver a cefaleia em salvas

O método mais indicado para combater a cefaleia em salvas é por meio do tratamento medicamentoso. A sumatriptana costuma ser a mais indicada para esses quadros.

Arterite temporal

Como talvez você já sabia, o sufixo -ite é muito utilizado para determinar inflamações. Nesse caso, não é diferente. Também conhecida como arterite das células gigantes, a arterite temporal é uma inflamação que atinge as artérias externas, responsáveis por irrigar o cérbero.

Como essas artérias passam na região das têmporas, a dor causada por essa inflamação tende a irradiar para a testa. Esse é um tipo de dor de cabeça na testa mais comum em pessoas com mais de 50 anos e de ascendência negra.

Ela costuma ser recorrente e intensa. Pode ser acompanhada por sintomas como dificuldade para enxergar e cansaço excessivo, além de piorar ao falar ou mastigar.

Como resolver a arterite temporal?

Geralmente o tratamento da arterite temporal é feito com corticoides e com o acompanhamento de um angiologista ou um neurologista.

Pressão alta

A sensação de peso ou pressão, acompanhada pela dor de cabeça na testa pode ser um sinal de que sua pressão está alta. Vários são os possíveis motivos para esse pico: estresse, preocupação ou até mesmo o esquecimento da medicação, para aqueles que já fazem tratamento com o anti-hipertensivo.

Apesar de atingir a testa, ela não começa lá, e sim na nuca. Ela vai irradiando pela cabeça até chegar a seu centro, onde costuma apresentar uma maior intensidade.

Ao ter picos de pressão, você também ponde sentir sua visão embaçada, tonturas e palpitações.

Como resolver a pressão alta?

O primeiro passo é ter a hipertensão diagnosticada e um tratamento adequado receitado pelo cardiologista. A partir daí, é só seguir a medicação à risca, praticar atividade física, manter uma dieta equilibrada e curtir a vida.

Anestesia peridural

Pode parecer um pouco esquisito, mas sim, a anestesia peridural pode causar dor de cabeça na testa. Justiça seja feita, isso só ocorre horas depois da aplicação, mas pode se estender por até duas semanas.

Como resolver a dor por anestesia peridural

Essa é uma dor que vai embora sozinha, mas você pode acelerar o processo aumentando a ingestão de líquidos.