Saiba como perder gordura abdominal em cinco dicas

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Como perder gordura abdominal

Apesar de não ser uma tarefa simples, emagrecer e eliminar aqueles quilinhos a mais também não é um bicho de sete cabeças. Para saber como perder gordura abdominal basta aplicar mudanças simples em seus hábitos, como comer melhor e se exercitar com regularidade.

Isso, não só te ajudará a fazer as pazes com a balança, como também contribui para melhor gradualmente sua saúde.

Confira as nossas dicas sobre como perder gordura abdominal

  • Emagrecer começa com os líquidos

O primeiro passo para perder peso é beber mais água. Um corpo hidratado elimina as toxinas com mais facilidades. Isso sem falar nos demais benefícios que a hidratação pode causar.

Outros líquidos que devem entrar na sua rotina são chás, em especial o chá verde. Isso porque ele possui catequinas, composto que ajuda acelerar o organismo. Chás diuréticos como o dente-de-leão com chapéu-de-couro e salsaparrilha, ajudam a eliminar a retenção de liquido, que pode causar inchaço abdominal.

  • Mexa esse esqueleto

Colocar no seu dia a dia uma atividade física vai muito mais longe do que simplesmente perder gordura abdominal. Se exercitar com frequência é melhorar a disposição e encarar as tarefas da rotina com mais ânimo.

Mas atenção, os exercícios cardiovasculares são importantíssimos, mas os resultados para o emagrecimento só virão aliados a algum trabalho de musculação.

De olho no prato

Muitos atribuem aquela gordurinha na barriga a uma alimentação desregrada. E não estão de todo errados. Só que é pela alimentação também que ela vai embora.

Em primeiro lugar, assim como nos chás, você pode dar preferência para aqueles alimentos que aceleram o metabolismo, conhecidos como termogênicos. Dentre os eles, podemos citar a canela, o gengibre e a pimenta, por exemplo.

Todas suas refeições devem contar com alimentos ricos em fibras, o que detalharemos mais em um próximo tópico. Opções que não podem faltar no seu cardápio são cereais, legumes e verduras. As fontes de proteínas magras, como carnes brancas e tofu, também devem bater cartão.

Para perder gordura abdominal você deve também ingerir menos gordura. Ou seja, evite alimentos muito gordurosos, assim como os doces e aqueles congelados industrializados.

Comer menos, comendo mais

Inicialmente, esse conceito pode causar estranhamento, mas, uma vez que você entender, fará total sentido. Vamos explicar usando alguns exemplos.

Você acorda as seis da manhã, toma seu café, vai para trabalho e come apenas no almoço, ao meio-dia. Volta a trabalhar e só vê um prato de comida na janta, lá pelas sete, oito horas da noite.

Você sentirá mais fome nessas refeições, ficando mais propenso a cometer excessos. Mas, se você inserir lanchinhos entre elas, você se saciará com menos comida.

Além disso, nosso corpo tende a armazenar mais gordura quando fica sem ser “abastecido” por um longo período, o que acaba favorecendo o ganho de gordura abdominal.

Fibras regulam o intestino

Citamos mais cedo a importância de consumir fibras regularmente para perder gordura abdominal. Esses nutrientes ajudam a regular o intestino. Dessa forma, você consegue regularizar suas idas ao banheiro, evitando acúmulos e também a necessidade do uso de medicamentos como laxantes, por exemplo.

Uma alternativa fácil para aumentar a ingestão de fibras na sua dieta é adicionar uma colher de sopa de sementes como chia, linhaça e gergelim em cada refeição.

Lembrete: as fibras não fazem milagre. Para o resultado almejado, ou seja, perder gordura abdominal, você também precisa se hidratar bem, como destacamos lá no primeiro tópico.

Massagem para relaxar e emagrecer

Nada melhor do que, depois de um longo dia de trabalho, poder receber aquela massagem para relaxar. Com a sua barriga, a sensação é a mesma.

Tire um tempinho para massagear a região com cremes redutores de gordura. Além das propriedades do cosmético, o próprio movimento ajudará a liberar possíveis retenções de líquido e fezes.

Bônus!

Essa prática não te ajudará diretamente a perder gordura abdominal, mas te dará uma boa noção de como anda sua alimentação

Separe um caderninho e anote tudo que você come. Assim, você conseguirá controlar o que está ingerindo durante o dia e identificar hábitos que precisam ser mudados ou alimentos que podem ser substituídos.

Aumento do ICMS começa em 12 estados

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Aumento do icms
Foto: Canva

Nesta quarta-feira, dia 8, 12 estados brasileiros iniciam o aumento do ICMS, com o objetivo de cobrir o rombo deixado na arrecadação após redução aprovada pelo Congresso em 2022. As informações são da Folha de S.Paulo. Com a nova alíquota, os estados devem aumentar a arrecadação em R$6 bilhões.

No Piauí o aumento passa a vigorar nesta semana, enquanto que Paraná e Pará iniciam a alteração na próxima. Na terceira semana de março, será a vez de Sergipe e Bahia. E no fim do mês, será a vez de Amazonas e Roraima. Já em abril, a mudança passará a ser válida para outros cinco estados: Acre, Alagoas, Maranhão, Rio Grande do Norte e Tocantins.

Atualmente, estes estados estão cobrando uma alíquota de 17% ou 18% e, com a mudança, a alíquota passará a ser de 19% a 22%, de acordo com levantamento realizado pela empresa IOB.

Aumento do ICMS também afeta os medicamentos

Entre os produtos que sofrerão com aumento de preço estão os medicamentos, uma vez que a alteração na alíquota implica no reajuste do preço máximo que pode ser cobrado pelos produtos.

O Sindusfarma solicitou aos governos locais a exclusão dos medicamentos da lista de produtos afetados pela mudança no ICMS. Contudo, as secretarias de Fazenda dos estados não atenderam às solicitações.

Três estados realizaram alterações na base de cálculo para medicamentos: Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Embora a mudança não tenha alterado o preço máximo definido pelo governo federal, contudo, será possível que algumas empresas reduzam, por exemplo, os descontos oferecidos aos consumidores.

Em São Paulo, após negociações do governo local com o setor farmacêutico, os valores de referência para a cobrança do ICSM caíram para 6.408 medicamentos e subiram para outros 1.045.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Carne esponjosa no nariz: saiba o que é e como tratar o incômodo

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Carne esponjosa no nariz

Questionamento rápido: qual órgão você usa para respirar? Se a sua resposta foi a boca, cuidado, você pode sofrer de carne esponjosa no nariz. A condição é um inchaço de estruturas da parte interna do órgão que atrapalham a respiração.

É exatamente por isso que o paciente começa a respirar pela boca. Essa é uma “mudança” involuntária, em que a pessoa sequer se dá conta da dificuldade, apenas reage a ele automaticamente.

O que causa a carne esponjosa no nariz?

Existem alguns motivos que podem estar por trás desses inchaços. No caso das crianças, a motivação mais comum é o crescimento das adenoides, o que acontece até mais ou menos os seis anos de idade, mas regride por volta dos 12.

Nos adultos, o mais comum é que os cornetos nasais, que são estruturas que umidificam e filtram o ar, sejam as afetadas pelos inchaços. A rinite alérgica, além infecções por bactérias, fungos e vírus, podem causar inchaços momentâneos nas estruturas internas do nariz. Existem casos mais raros onde fatores genéticos ou alterações no desenvolvimento nasal causam a presença de carne no órgão.

Quais os sintomas?

Como destacamos por aqui, um dos principais sintomas da carne esponjosa no nariz é o ato de respirar pela boca, mas ele não é o único. O paciente também tende a sentir como se estivesse constantemente com o nariz entupido.

A hora de dormir é outra “vítima” dessa obstrução. Além do um sono inquieto, ela pode causar também roncos e apneia. Respirar pela boca pode causar algumas consequências e outros sintomas, como mau hálito, resfriados e infecções recorrentes.

As crianças que sofrem com essa hipertrofia podem apresentar voz fanha, irritabilidade e dentes tortos. Fatores como a poluição e o consumo de cigarros são questões que podem agravar os sintomas da carne esponjosa no nariz.

Diagnóstico e tratamento

O profissional da saúde capacitado para diagnosticar esses casos de obstrução são os médicos especializados em otorrinolaringologia. O exame usado é a nasofibroscopia, onde um tubo com uma câmera é introduzido no nariz do paciente para captar imagens das estruturas internas.

Com esses registros, junto a outros fatores, como a idade e as causas, o otorrinolaringologista determinará o melhor tipo de tratamento, que pode ser medicamentoso ou cirúrgico.

Medicamentos para carne esponjosa no nariz

O profissional da saúde pode indicar alguns medicamentos para reverter esse inchaço, quando possível. Esses remédios costumam pertencer às classes de antialérgicos, anti-inflamatórios e corticoides.

O uso desses fármacos aliviará também os sintomas, em casos de rinite alérgica. Antibióticos também podem ser indicados, caso o paciente apresente algum quadro de infecção bacteriana concomitante. Não se esqueça: a automedicação nunca é uma opção.

Cirurgia para casos mais graves

Casos de obstrução mais graves podem não responder ao tratamento medicamentoso, necessitando de um procedimento cirúrgico para liberar a passagem de ar.

Cada tipo de carne esponjosa no nariz demanda uma cirurgia diferente para sua solução. Duas são as principais:

  • Adenoidectomia (retirada das adenoides)
  • Turbinectomia (retirada parcial ou total dos cornetos nasais)

Na maioria dos casos o paciente tem alta no dia seguinte ao procedimento. Analgésicos e antibióticos podem ser indicados para aliviar dores e prevenir infecções.

Pós-cirúrgico

Depois do procedimento, o paciente deve ficar em repouso pelo tempo determinado pelo médico. Alimentos sólidos e quentes devem ser evitados. Caso apresente febre ou sangramento, tanto na boca, quanto no nariz, procure ajuda médica.

Anvisa proíbe venda de anabolizantes falsificados

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anabolizantes falsificados
Fonte: Canva

A Anvisa determinou nesta sexta-feira, dia 3, a apreensão e proibição da comercialização, distribuição e uso de lotes de anabolizantes falsificados. A resolução RE 657/2023 refere-se aos medicamentos Deca-Durabolin e Durateston e foi criada após a autarquia ser informada pela Aspen Pharma, sobre a circulação, no mercado brasileiro, de unidades falsificadas dos produtos.

Os medicamentos falsificados possuem em suas rotulagens a farmacêutica Schering-Plough como fabricante, conforme fotos abaixo.

 No entanto, em 2017, os registros dos produtos Deca-Durabolin e Durateston em nome da Schering-Plough foram cancelados. Portanto, todas as unidades desses medicamentos comercializadas com o nome da farmacêutica, e ainda dentro da validade, são falsas.

Atualmente, ambos os medicamentos estão devidamente registrados em nome da Aspen Pharma Industria Farmacêutica ltda.

O que fazer em caso de suspeita de anabolizantes falsificados

Em caso de identificação de unidades dos medicamentos com suspeita de falsificação, a população não deve utilizar o produto e deve entrar em contato com a Aspen Pharma para verificação da autenticidade do produto. Comuniquem, também, o fato imediatamente à Anvisa, preferencialmente por meio do sistema Notivisa.

O Durateston é indicado no tratamento de reposição de testosterona em homens portadores de condições associadas com hipogonadismo primário e secundário (tanto congênito quanto adquirido), quando houver confirmação de deficiência de testosterona por características clínicas e testes bioquímicos.

Já o Deca-Durabolin pertence ao grupo de medicamentos conhecidos como esteroides anabolizantes. O medicamento ajuda a reconstruir os tecidos que se tornaram fracos por causa de uma doença crônica ou danos graves.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Eurofarma aporta R$ 15 mi em startup de suplementos

Suplementos
Foto: Reprodução Facebook Ocean Drop

A Eurofarma fez um novo aporte de R$ 15 milhões na Ocean Drinve, startup catarinense especializada na personalização e desenvolvimento de suplementos, vitaminas e minerais à base de algas e nutrientes (superfoods). As informações são do Estadão.

O primeiro aporte, de R$ 4 milhões, ocorreu no fim de 2021 por meio da Neuron, Corporate Venture Capital da Eurofarma. Segundo a reportagem, o objetivo é reforçar a atuação no e-commerce e em lojas físicas.

Suplementos personalizados

Criada em 2016, a startup tem como marca principal a Ocean Drop, de suplementos altamente concentrados em vitaminas, antioxidantes e minerais baseados em nutrientes marinhos. Já a OMV (Oh Minhas Vitaminas) foi lançada em 2021 e permite personalizar suplementos para cada objetivo e necessidade do consumidor.

Após responder um quiz que leva de três a cinco minutos para ser preenchido, a inteligência artificial da Ocean Drop determinará as necessidades do consumidor. Com as informações coletadas e uso de inteligência artificial, são definidas as melhores combinações de suplementos para cada pessoa. A tecnologia considera tipo físico, hábitos alimentares, estilo de vida e objetivos com a suplementação.

Uma vez que o melhor mix de vitaminas já foi determinado, eles são enviados para a casa do paciente em formato de daily packs, ou seja, embalagens contendo a porção diária de suplementação.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Poupafarma prepara demissão de 1.200 funcionários

Poupafarma prepara demissão de 1.200 funcionários
Nando Santos/BoqNews

A crise na Poupafarma ganha um novo capítulo. Desde a semana passada, funcionários da rede começaram a receber cartas oficializando a rescisão contratual. Essa medida seria o início da preparação para demitir 1.200 profissionais nos próximos dias. A empresa revelou que, em 2022, teve prejuízo de R$ 117,2 milhões.

No último dia 3 de março, inclusive, o InvestFarma, controlador da Poupafarma, obteve na Justiça a tutela antecipada do processo que pede a falência da rede. O objetivo é ganhar tempo e impedir danos decorrentes de ações judiciais, como despejo e esvaziamento patrimonial. As informações foram coletadas após apuração do Panorama Farmacêutico e também dos jornais Diário do Litoral e BoqNews, situados em Santos (SP) – sede da empresa.

A reportagem do portal acionou a rede para obter detalhes sobre o processo de falência, mas a assessoria de imprensa negou qualquer movimentação. Segundo o documento entregue pelos advogados do grupo à Justiça, a Poupafarma convive com prejuízos financeiros nos últimos três anos. O déficit acumulado em 2020 e 2021 somou R$ 87,4 milhões.

Lojas fechadas escancaram crise da Poupafarma

O dia 5 de fevereiro escancarou a crise da Poupafarma. Era um domingo quando as portas das 83 lojas na Baixada Santista, Região Metropolitana de São Paulo e Vale do Paraíba amanheceram trancadas, com um aviso indicando o fechamento por uma semana, sem desconto em folha de pagamento aos colaboradores.

A rede argumentava que essa decisão serviria para “reorganizar sistemas, operações e padrões de abastecimento”, com o objetivo de evoluir para um modelo multicanal. Mas os fatos seguintes revelaram o contrário, com o pedido de falência da distribuidora ligada ao grupo e da farmáca digital Farmadelivery.

A Poupafarma não apresentou, até o momento, nenhuma previsão de pagamento das verbas rescisórias, do salário de janeiro e dos demais direitos em atraso, entre os quais o abono previsto na Convenção Coletiva e o vale-refeição desde dezembro.

“A empresa alega que ainda está gerando os Termos de Rescisão e calculando as verbas devidas aos trabalhadores e, após isso, será estudada uma forma de pagamento”, afirmou o advogado Leandro Murat, representante do Sindicato de Práticos de Farmácias de Santos (Sinprafarmas), em entrevista ao Diário do Litoral.

A entidade reuniu-se com os representantes jurídicos da InvestFarma e do Ministério Público do Trabalho no último dia 2, mas saíram do encontro com apenas uma promessa – a partir do dia 7 de março (terça-feira), a Poupafarma iniciará o envio das guias para levantamento do FGTS e acesso ao seguro-desemprego.

Criada em 2007 e presente em 31 municípios paulistas, a Poupafarma foi a primeira aquisição da InvestFarma, holding constituída em 2018 pelo fundo de private equity Stratus. Em meados de 2022, a projeção era terminar o ano com R$ 1 bilhão de faturamento. Mas a expectativa bateu de frente com a realidade.

As marcas top 10 na venda de não medicamentos

As marcas top 10 na venda de não medicamentos

A venda de não medicamentos nas farmácias em 2022 ajuda a revelar a crescente atenção do setor para a diversidade do portfólio. Cosméticos, pastilhas, doces e fraldas dividem espaço democraticamente na lista dos dez campeões em procura.

Dados compilados da Close-Up International e da IQVIA apontaram a comercialização de 2,57 bilhões de unidades no período – volume 4,84% superior ao do ano anterior. O percentual é similar ao crescimento geral do varejo farmacêutico.

A Unilever colocou duas de suas principais marcas no topo da lista, com a Rexona ocupando a primeira posição. Foram 60,4 milhões de itens vendidos, uma alta de 1,54% e que simboliza uma retomada no segmento de desodorantes – seriamente afetado pelo isolamento social no início da pandemia. No segundo lugar figurou a Dove, com 53,3 milhões de unidades e avanço de 4,73%.

“Essa colocação é reflexo de um trabalho de parceria com nossos clientes do varejo farmacêutico, buscando soluções específicas, bem como inovações que agreguem ainda mais valor para os consumidores. Um exemplo disso é a marca Rexona Clinical, sucesso no canal desde seu lançamento, pois entrega um benefício percebido e a equação de valor que o shopper de farmácia valoriza”, argumenta Andreza Graner, diretora de marketing da Unilever.

Bomboniere é destaque em venda de não medicamentos

A pastilha Valda, que passou a fazer parte do portfólio da Eurofarma, sustentou a terceira colocação, com 35,3 milhões de itens comercializados. “É uma marca forte e amplamente reconhecida por todos os públicos, com excelente capilaridade e distribuição em todo o país”, comenta Maria del Pilar Muñoz, vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios.

A Lacta, da Mondelez, aparece em seguida – suas 23,8 milhões de unidades garantiram à fabricante uma evolução percentual de 20%, a maior entre os top 15 do ranking. O resultado atesta a força do segmento de bomboniere, que tem ainda a Trident no top 6.

Top 10 na venda de não medicamentos (em milhões de unidades)

Oncologia domina venda de medicamentos de especialidades

Oncologia domina venda de medicamentos de especialidades

A oncologia desponta como área terapêutica mais promissora na venda de medicamentos de especialidades, que movimentaram mais de R$ 69 bilhões no mercado farmacêutico em todo o ano passado.

Os remédios antineoplásicos são a maior classe terapêutica, com 30% no público e 70% na esfera particular, um total de R$ 8,6 bilhões em vendas. Esses medicamentos atuam para evitar ou inibir o crescimento e a disseminação de tumores.

A categoria também figura entre as três que mais avançaram no período. A evolução de 26,7% em valores só não foi superior à dos antivirais sistêmicos (51,3%) e dos imunossupressores (33,4%).

As principais categorias dos medicamentos de especialidades

Ranking Classes terapêuticas Público Privado R$ bi
1 Antineoplásicos 30% 70% 8,6
2 Imunossupressores 70% 30% 3,4
3 Vacinas 72% 28% 3,2
4 Bacterianos sistêmicos 26% 74% 2,9
5 Antivirais p/ uso sistêmico 98% 2% 1,9
6 Hormônio terap. citostáticas 20% 80% 1,5
7 Soluções intravenosas 29% 71% 1,2
8 Remédios para infusões fúngicas 23% 77% 1
9 Trombolíticos 36% 64% 1
10 Anestésicos 23% 77% 0,8
11 Outros hormônios 98% 2% 0,7
12 A inflam/ reumat. 47% 53% 0,7
13 Antiácido 17% 83% 0,7
14 Fármacos para diabetes 92% 8% 0,7
15 Nutrientes em geral 38% 62% 0,6

Fonte: Close-Up International

Os medicamentos de especialidades da área de oncologia despontam como os mais concorridos em relação ao número de pacientes, o que requer crescentes desafios para romper a barreira de acesso. Estima-se que 346 mil brasileiros estão em tratamento quimioterápico ou se submetendo a terapias-alvo. Os tumores de mama (177 mil pacientes), colorretal (77 mil) e próstata (40 mil) estão entre os mais comuns.

Medicamentos potenciais

Ainda segundo o estudo, um dos medicamentos com maior potencial de vendas é o Adalimumabe, que pode beneficiar 185 mil pacientes com artrite reumatoide, artrite psoriática, espondilite anquilosante, psoríase, artrite idiopática juvenil, doença de Crohn e retocolite ulcerativa. Já o Vedolizumabe pode atingir diretamente 26 mil pacientes, sendo indicado para doença de Crohn e retocolite ulcerativa.

“Para definir o canal de investimento e comunicação, a indústria tem que analisar o Vedolizumabe sob a ótica dos 26 mil pacientes e não dentro dos 185 mil que integram o mercado de imunologia. Isso porque o medicamento não apresenta indicação para todas as outras doenças que o Adalimumabe contempla. Essa é a dinâmica necessária para estudar o mercado de especialidades”, avalia Paulo Paiva, vice-presidente da Close-Up International.

Sindusfarma debate a reforma tributária

reforma tributária
Foto: Canva

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) promove nesta terça-feira, dia 7,  um debate sobre a reforma tributária e seus efeitos no setor de saúde. O evento também contará com a participação  da Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (Abimed) e a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

A abertura contará com a participação de Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma; Fernando Silveira Filho, presidente executivo da Abimed; e Antônio Britto, diretor executivo da Anahp.

Reforma tributária na perspectiva do setor

Na sequência, os professores Eurico Marcos Diniz de Santi, advogado, mestre e doutor em Direito pela PUCSP, e Nelson Machado, ex-ministro de Estado da Previdência Social (2005-2007), ambos diretores do Centro de Cidadania Fiscal (CCIF), apresentarão uma palestra sobre o tema, seguida por um debate com perguntas e respostas entre todos.

O evento ocorrerá no auditório da Anahp, em São Paulo, localizado na rua Cincinato Braga, 37, das 14h às 16h30. Para inscrição presencial, clique aqui. Para a opção online, clique aqui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Apple Watch do futuro terá medição de glicose

medidor de glicose
Foto: Canva

O Apple Watch já oferece vários recursos relacionados à saúde, como monitoramento de frequência cardíaca e de níveis de estresse. De acordo com o último relatório da Bloomberg, a empresa está desenvolvendo uma nova tecnologia para a medição de glicose no sangue de forma não invasiva, sem picar a pele.

Segundo reportagem do India Today, para testar os níveis de glicose sem sangue, a Apple está desenvolvendo um chip fotônico de silício que usa espectroscopia de absorção óptica e ilumina a luz de um laser sob a pele para determinar a concentração de glicose no corpo.

Fontes próximas ao desenvolvimento sugerem que o monitoramento de glicose sem punção da Apple está agora em um “estágio de prova de conceito”, mas precisa ter um tamanho muito menor para caber em um dispositivo vestível. Atualmente, o protótipo do dispositivo é dimensionado de forma semelhante a um iPhone e pode ser facilmente preso ao braço de um homem.

A Apple não confirmou oficialmente a inserção do monitor de glicose no sangue em seu futuro relógio, mas a empresa está trabalhando no projeto há muitos anos. Conforme relatos, tudo começou em 2010, quando a Apple adquiriu a RareLight, startup de monitoramento de glicose no sangue. A empresa tem trabalhado no projeto secretamente desde então. O relatório destaca que o CEO Tim Cook, o líder de hardware do Apple Watch, Eugene Kim, e outros altos executivos estiveram intimamente relacionados ao projeto.

Medição de glicose sem furar a pele

Antes da Apple, algumas outras empresas de tecnologia trabalharam com tecnologia de monitoramento de glicose no sangue no passado, mas nenhum produto real foi anunciado ainda. Para lembrar, em 2018, a subsidiária de saúde da Alphabet, Verily, descontinuou os planos para uma lente de contato inteligente que rastrearia a glicose usando lágrimas. Nesse sentido, será interessante ver se os futuros Apple Watches serão capazes de monitorar com precisão a glicemia sem a necessidade de picar a pele ou não.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico