FCE Pharma debate novos nichos para o setor

FCE Pharma debate novos nichos para o setor
Divulgação: FCE Pharma

A FCE Pharma espera 18 mil visitantes e 200 expositores para a 28ª edição da feira, que mobilizará o São Paulo Expo entre os dias 13 e 15 de junho (terça a quinta-feira). Além de servir de vitrine para difundir inovações e tecnologias para o mercado farmacêutico, o evento terá como pontos altos dois fóruns sobre nichos potenciais para o setor.

O Panorama Farmacêutico será mídia oficial pelo segundo ano consecutivo e terá um estande para receber parceiros e convidados. A organização projeta que a FCE movimente, por meio das rodadas de negócios, um montante superior aos R$ 23 milhões da última edição.

FCE Pharma debate potencial do mercado de cannabis

A FCE Pharma incluirá congressos temáticos como o We Need to Talk About Cannabis (WNTC). O fórum, que ocorrerá no primeiro dia, integra a programação pelo terceiro ano seguido e propõe reflexões sobre a viabilidade da cannabis medicinal no Brasil.

“Teremos uma agenda de palestras com foco no âmbito legislativo, nos testes clínicos, no conflito entre as resoluções da Anvisa que versam sobre importação e vendas, além da RDC que pode abrir caminho para a produção em larga escala e para a exportação de IFAs de cannabis”, ressalta Nadja Bento, head do núcleo Science da NürnbergMesse Brasil, promotora do evento.

O Brasil pode importar canabidiol desde 2015, mas apenas para casos específicos como o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes, refratárias às terapias convencionais. E, ainda assim, é necessária autorização para a importação excepcional de uma lista restrita de medicamentos. O THC, princípio psicoativo da erva, também foi autorizado, mas dentro dos mesmos critérios de consumo.

De 2015 a 2022, o Brasil recebeu quase 80 mil pedidos de importação de CBD, segundo dados da Anvisa. Deste total, a rede pública custeou mais de R$ 50 milhões. Até 2017, o Brasil havia concedido a importação para produtos à base de cannabis para 2.101 formulários preenchidos. Em 2021, o número foi 15 vezes maior – 32.416 liberações.

Feira também reserva espaço para suplementos

Já o NFS – Fórum de Nutracêuticos, Funcionais e Suplementos coloca em debate uma categoria que vem apresentando rápido impulso no país, tanto que pela primeira vez alcançou três dígitos de faturamento só com as vendas em farmácias.

A receita desse segmento chegou a R$ 102,5 milhões nos últimos 12 meses até fevereiro de 2023. Um ano foi suficiente para esse mercado avançar 53%. Desde 2019, a evolução atinge impressionantes 165%.

A participação desse nicho na operação de consumer health das farmácias aumentou três pontos percentuais desde 2018, saltando de 45% para 48%. O crescimento acumulado desde então foi de 68%, contra 53% dos medicamentos prescritos.

Os números vão ao encontro da percepção dos consumidores. Segundo levantamento conduzido pela própria IQVIA com 1.015 clientes de farmácias, 49% dos entrevistados ampliaram a preocupação com o aumento do custo de vida nos últimos 12 meses. No entanto, 57% desse público não reduziu o fluxo de compra de produtos para saúde e imunidade.

Cresce consumo de colágeno pelos brasileiros

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colágeno

O colágeno, uma das substâncias mais abundantes no ser humano é uma proteína que representa cerca de 25% a 30% da composição proteica do corpo. Seu consumo como suplemento alimentar traz vantagens que vão desde a melhora da saúde da pele, contribuindo para o seu fortalecimento, hidratação e elasticidade, passando pelos benefícios para as articulações.

O colágeno é um dos principais suplementos alimentares consumidos pelos brasileiros, como comprova a pesquisa de mercado “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares”, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD).

Em comparação com os resultados obtidos na primeira edição da pesquisa, em 2015, o consumo de suplementos alimentares no Brasil aumentou 10% em 2020. A análise concluiu também que, os produtos ligados à suplementação alimentar estão presentes em 59% dos lares brasileiros, com no mínimo uma pessoa consumindo suplementos. No que se refere especificamente ao consumo de colágeno, houve um crescimento de 2015 para 2020, passando de 3 para 8 pontos percentuais, ou 167%.

Para Kathia Schmider, nutricionista e coordenadora técnica da ABIAD, o consequente crescimentono consumo de suplementos alimentares possui relação direta com uma maior valorização do cuidado preventivo com a saúde.

“As pessoas vêm se conscientizando que o consumo dos suplementos regularizados e autorizados pela Anvisa — Agência Nacional de Vigilância Sanitária, quando consumidos de forma adequada, traz benefícios perenes à saúde do corpo. O consumo do colágeno é uma constatação dessa percepção, avalia a especialista.

Aplicações do colágeno

O colágeno possui uma ampla gama de aplicações na indústria de alimentos. Isso se deve às suas características físico-químicas, ideais para se combinar com outros ingredientes alimentícios. Assim, a proteína pode ser utilizada para uma variedade de aplicações em diversos segmentos, tanto na forma sólida quanto líquida.

Estudos nacionais e internacionais — inclusive ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS) — associam a suplementação com colágeno aos benefícios à saúde óssea, para o combate da osteoporose, por exemplo. A suplementação aplicada a esse caso ajuda as células dos ossos a produzirem mais colágeno para o sistema esquelético, o que auxilia também na manutenção da densidade mineral e no aumento da força dos ossos.

Esses são fatores que fazem do colágeno uma das proteínas mais relevantes para a suplementação alimentar, conforme enfatiza Kathia Schmider: “Os benefícios do colágeno na suplementação alimentar apontam para resultados bastante promissores”.

 

Preço de medicamentos é alvo de briga nos EUA

preço de medicamentos
Foto: Canva

A Lei de Redução da Inflação (IRA), que limita o preço de medicamentos nos EUA, virou alvo de briga na justiça.  Nesta terça-feira, dia 6, a MSD entrou com uma ação contra o governo, na qual visa anular as medidas anunciadas no documento.

A empresa classificou a iniciativa como uma “extorsão” inconstitucional que irá prejudicar a inovação farmacêutica. Encorajados pela iniciativa, líderes de outras farmacêuticas estão tornando públicas suas preocupações. Segundo reportagem do Fierce Pharma, o CEO da Biogen, Chris Viehbacher, registrou severas críticas ao IRA e disse que sua empresa também está pensando em abrir um processo.

De acordo com o programa, o Medicare (sistema de seguros de saúde gerido pelo governo dos EUA) começará a negociar os preços dos medicamentos com os quais mais gasta a partir de 2026. Como as empresas não podem desistir dessas negociações, alguns líderes do setor disseram que a configuração é semelhante a um “controles de preços”.

O processo da MSD, que tem como alvo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos , chama o sistema de negociação de preços de medicamentos de “farsa”. A empresa quer evitar que o órgão a participar do programa.

“Eu desafiaria o fato de que temos um sistema de negociação lógica. A lei é draconiana na forma como é estabelecida”, afirma o CEO da Novartis, Vas Narasimhan, nesta terça-feira em um almoço oferecido pela associação industrial PhRMA.

A MSD argumenta que o programa de negociação viola a Quinta Emenda da Constituição porque toma a propriedade privada para uso público. A empresa também diz que o IRA infringe a Primeira Emenda, pois proíbe a liberdade de expressão ao exigir que as empresas concordem que o preço é justo.

Analistas da GlobalData descartam a alegação da Primeira Emenda da Merck, mas acreditam que o argumento da Quinta Emenda tem potencial. Por meio de discussões com os legisladores, o diretor do PhRMA, Steven Ubl, acredita que algumas medidas podem ser ajustadas educando os legisladores sobre as “consequências não intencionais” do IRA.

“Antes da aprovação da lei, essas conversas eram em grande parte teóricas e, hoje, temos  conversas muito específicas sobre o que está acontecendo à medida que as empresas reformulam seus canais de P&D. Estamos cautelosamente otimistas de que, com o tempo, haverá apetite por mudanças”, explica Ubl.

Limitar preço de medicamentos freia investimento em P&D

Segundo Narasimhan, da Novartis, a lei que limita o preço de medicamento mudará a forma como as empresas gerenciam a inovação. Ele aponta para o medicamento contra o câncer da companhia, o Gleevec, como um que floresceu no final de seu período de exclusividade de mercado por causa da quantidade de investimento que a empresa realizou para expandir o acesso ao tratamento. Sob o novo sistema, o incentivo para seguir essa estratégia de P&D pode ser perdido, disse ele.

O CEO da Genentech, Alexander Hardy, acrescentou que o seu medicamento contra o câncer Rituxan obteve aprovação para tratar uma doença rara, o pênfigo vulgar, 22 anos após sua aprovação original em 1987. “Essa é uma condição muito devastadora, com uma população pequena”, disse Hardy. Ele acrescenta que, sob o IRA, não serás possível fazer esse tipo de pesquisa.

Além disso, Hardy e Narasimhan apontaram para medicamentos contra o câncer em seus respectivos pipelines que são projetados para múltiplas indicações e podem chegar ao mercado em breve, mas serão retidos até que estejam prontos para atender a indicação com a maior população de pacientes.

“Não devemos ter uma política governamental sistemática que prejudique os pacientes com câncer”, disse Narasimhan. “Dadas nossas responsabilidades fiduciárias, essas são as compensações com as quais estamos nos deparando”, finaliza.

Como preparar um café da manhã saudável

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café da manhã

Exagerado por muitos, negligenciado por outros: o café da manhã, primeira refeição matinal, entrega disposição e energia ao nosso corpo, garante o bom humor, melhora a concentração e oferece nutrientes necessários para começarmos o dia com o pé direito. Porém, claro, quando preparado com equilíbrio.

Cintya Bassi, coordenadora de Nutrição do São Cristóvão Saúde, revela opções versáteis para agradar desde os pequenos até os mais velhos:

  • Ovos: são de fácil preparo e podem ser consumidos mexidos, como omelete ou cozidos. “É uma fonte de nutrientes importantes e de proteína, o que faz com que não haja grande variação da glicose e insulina e, por isso, mantém a saciedade por mais tempo”, indica a especialista.
  • Iogurte: rico em proteína, auxilia na saciedade, além de ajudar a manter saudável a flora intestinal, aumentando o nível de bactérias boas, que reforçam a imunidade e melhoram a digestão.  “Deve-se optar por iogurtes naturais, pois quanto menor a tabela de compostos industriais do produto, melhor para a saúde do consumidor”, aconselha Cintya.
  • Aveia: pode ser adicionada às frutas, ou no preparo de vitaminas, shakes, iogurte ou mingau, por exemplo.  Além de nutritiva, possui fibras solúveis e insolúveis que auxiliam na manutenção da saciedade, ajudam a manter o funcionamento adequado do intestino e contribuem para a redução do colesterol.
  • Mingau: fonte de proteína e, ao receber a adição de frutas e cereais, como aveia e quinoa, constitui uma refeição completa para iniciar o dia.
  • Queijos: com escolhas saudáveis, como a ricota, queijo fresco ou mesmo o tofu, é possível enriquecer os nutrientes durante o café da manhã.

Frutas também fazem parte de um café da manhã saudável

Além dessas dicas, a coordenadora de nutrição conta que frutas são uma excelente escolha, por integrarem o grupo de alimentos reguladores. “São fontes de vitaminas e minerais, além de auxiliarem na hidratação. Toda e qualquer fruta pode ser servida no café da manhã, cada uma com suas características e benefícios”, recomenda.

Outra opção, explorada por poucos, são os chás. O chá mate e o verde, de acordo com Cintya, possuem cafeína e, quando consumidos logo pela manhã, podem estimular a mente e deixá-la mais alerta – efeito semelhante ao provocado pelo café. “São uma ótima fonte de hidratação. Porém, caso sejam consumidos como substitutos do leite, é importante acrescentar uma outra fonte proteína na refeição, como o queijo, por exemplo.”

A pergunta que fica: o que não é indicado  para o café da manhã? A especialista do São Cristóvão Saúde alerta para o consumo de shakes de proteína. Esses alimentos são recomendados para o período pós-treino ou entre lanches. Por possuir entre 20g e 30g de proteína, os shakes deixam a digestão mais lenta e diminuem a sensação de energia e bem-estar pela manhã.

Já os pães, dúvida de muitos por serem fontes de carboidrato, não devem ser encarados como vilões, pois “são fonte importante de energia e a única dica é adequar as porções e fazer as melhores escolhas, como os produtos integrais”, destaca. Caso queira evitar os pães, cereais como granola, linhaça e centeio também são fontes saudáveis de energia, podendo substituir os pães com o fornecimento de fibras para o bom funcionamento do organismo.

Farmarcas atinge 1.500 farmácias em todo país

Farmarcas
Foto: Divulgação Farmarcas

A Farmarcas, atualmente o quarto maior grupo do varejo farmacêutico do país, alcançou o número de mais de 1.500 lojas em todo o país. A administradora conta com 11 redes associativistas em 25 estados e no Distrito Federal. São elas a Ac Farma (53), Bigfort (52), Entrefarma (104), Farma 100 (14), Farmavale (20), Maestra (12), Mais Farma (18), Maxi Popular (96), Mega Popular (6), Super Popular (36), Ultra Popular (1000) e Conectadas (96).

Outro dado relevante é que a Farmarcas fechou o mês de março de 2023 crescendo em faturamento 23,28%, em uma comparação dos últimos 12 meses como o mesmo período do ano anterior. Isso representa um crescimento maior do que 8 pontos percentuais em relação a sua concorrência, que cresceu no mesmo período 14,59%.

“Estamos sempre colhendo frutos de um planejamento muito bem-feito e que pensa também no longo prazo. Fato é que, mesmo diante uma crise econômica muito severa, os faturamentos de nossas redes aumentaram. Nós não tivemos nenhuma queda, pelo contrário, crescemos acima da média e continuamos evoluindo normalmente “, analisa do presidente da Farmarcas, Edison Tamascia (foto).

Pilares de crescimento da Farmarcas


Os pilares que possibilitam o crescimento da Farmarcas são claros: fortalecer o relacionamento com parceiros, indústria, distribuidores e prestadores de serviço, acelerar a jornada digital do cliente, do associado e dos processos internos, melhorar a comunicação e criar o canal de capacitação do empresário e seus colaboradores, manter o ambiente como sendo desejável para se trabalhar, além de proporcionar satisfação aos associados em relação às entregas da Farmarcas.

“Tudo o que diz respeito ao nosso planejamento estratégico e sua execução está organizado de acordo com uma série de rituais e processos”, afirma Paulo Costa, diretor Geral da empresa.

O resultado é um crescimento consistente para todo o grupo e uma busca cada vez mais pelo uso desse modelo por muitos empresários. “Tem bastante gente interessada em usar nossas bandeiras. Hoje, mais de 80% das lojas são montadas por empresários que já têm uma farmácia. Nós não temos essa preocupação de fazer abertura desenfreada de lojas, assim aumentamos muito o nível de exigência sobre novos associados”, explica Ângelo Vieira, diretor de Comunicação e Operações da Farmarcas.

36 semanas de gestação: começa a reta final

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36 semanas de gestação

Com 36 semanas de gestação, começa a contagem regressiva para o nascimento. Tem início o nono mês de gravidez, já se passaram de 246 a 252 dias do período gestacional.

Uma das principais mudanças dessa fase é o desaparecimento do lanugo, aquela fina camada de pelos que recobre a pele do bebê. Falando em pele, ela também já se encontra mais lisa.

Já mais pesadinho, o feto segue crescendo. Nesta época também, já é mais comum que ele esteja pronto para o nascimento, posicionado de cabeça para baixo.

Caso você esteja com 36 semanas de gestação e o bebe ainda não virou, sem crise. Até a próxima semana, ou seja, a 37ª, ele terá se reposicionado.

Dentre os sintomas que a futura mamãe pode apresentar nessa fase estão o inchaço nas mãos e pés, as contrações de Braxton-Hicks e também a vontade de urinar frequente.

Desenvolvimento do bebê com 36 semanas de gestação

Nesta fase, o útero já começa a ficar mais apertadinho para o bebê. Isso porque ele segue crescendo e ganhando peso constantemente. O feto também começa nessa fase a dormir melhor e ter um ciclo de sono e vigília mais definido.

A fina camada de pelos sob sua pele, o lanugo, começa a sair e, com o acumulo de gordura sobre a pele, ela se torna mais lisa. Sobrancelhas e cílios se encontram completamente formadas e as pálpebras estão em pleno desenvolvimento.

Outra parte que ainda se desenvolve nesta época são as células cerebrais e as memórias. No que diz respeito aos músculos, eles ficam cada vez mais fortes.

Apesar de a cabeça do bebê não se encontrar ainda encaixada na pelve da gestante, a maioria dos bebês já realizou a rotação e se encontra de cabeça para baixo.

Como adiantamos, caso você já esteja com 36 semanas de gestação e o bebê ainda não virou, não precisa se preocupar, esse é um processo que pode ocorrer até a 37ª semana.

Tamanho e peso do bebê

Com 36 semanas de gestação, o tamanho do bebê é comparável com o de uma acelga. Da cabeça ao bumbum, ele mede em torno de 32,9 centímetros e ao todo, ao redor de 46,8 centímetros.

Nessa semana, o feto já costuma pesar aproximadamente 2,7 kg.

Mudanças para a mamãe

As mamães, quando completam as 36 semanas de gestação, podem estar de sete a 11 quilos mais pesadasdo que antes da gravidez. Esse peso corresponde ao próprio bebê, ao líquido amniótico, a placenta e ao útero, que se encontra dilatado.

Outro fator que pode contribuir para o ganho de peso é a retenção de líquidos. Além disso, essa retenção é a responsável por outros sintomas, como os inchaços das mãos e dos pés.

Sintomas como as contrações de Braxton-Hicks, mais conhecidas como contrações de treinamento, e também as vontades frequentes de ir no banheiro, seguem presentes nessa fase do período gestacional.

Cuidados 

Com 36 semanas de gestação, você pode seguir essas dicas para aliviar os sintomas.

Inchaços com 36 semanas de gestação

Para melhorar a circulação sanguínea nas pernas e evitar, por consequência, os inchaços na região, siga as seguintes dicas:

  • Evite ficar muito tempo em pé
  • Quando deitada ou sentada, coloque os pés para cima
  • Use um apoio para os pés quando sentada, se necessário

Além disso, outro grande aliado no alivio desse desconforto é a pratica de exercícios físicos regulares. Mas, atenção, não exagere e só realize aquilo liberado pelo médico responsável.

Um cuidado extra necessário é ficar de olho em alguns detalhes, como o inchaço repentino ou em outras extremidades, como as mãos e o rosto. Esses sintomas podem ser sinal de pré-eclâmpsia e a gestante deve procurar ajuda imediatamente ao notá-los.

Vontade frequente de ir ao banheiro

Um ponto importante quando estamos falando sobre a vontade frequente de urinar que acomete às grávidas é que elas não devem segurar a urina. Assim que tiver vontade, vá ao banheiro. Reter a urina por longos períodos aumenta o risco de contrair uma infecção urinária.

Outro ponto de especial atenção é que, apesar do útero comprimir a bexiga e você sentir mais vontade de ir ao banheiro, você não deve diminuir a quantidade de água ingerida diariamente.

A desidratação pode levar ao parto prematuro.

Contrações de treinamento

Com 36 semanas de gestação, as contrações de Braxton-Hicks, também conhecidas como contrações de treinamento, ainda dão às caras. Para aliviar o desconforto:

  • Beba um copo de água
  • Faça exercícios calmantes, como os de respiração profunda
  • Tome um banho morno de até meia hora

É importante também “inverter” as ações quando a contração ataca. Como assim? Caso você esteja em repouso, de uma caminhada para aliviar. Caso esteja muito ativa, de uma descasada até melhorar.

É importante ter em mente também que já se foram 36 semanas de gestação, começou o nono mês, então se atente a frequência e a intensidade da contração, além de manter um olhar aguçado para outros sintomas, como corrimento líquido, dor nas costas e sangramento vaginal, que podem indicar o início do trabalho de parto.

Dicas bônus

Para fortalecer sua musculatura, melhorar seu sono e controlar o ganho de peso, é importante, durante toda a gravidez, manter uma dieta balanceada, realizar a rotina de exercícios físicos orientados pelo médico e tomar os suplementos indicados.

Além disso, para assegurar o desenvolvimento ideal do bebê, foi necessário realizar o acompanhamento pré-natal nas 36 semanas de gestação que já passaram e segue necessário naquelas que ainda estão por vir.

Os exames mais importantes

De quando se chega ao início do nono mês ao nascimento do bebê, as consultas pré-natais devem se tornar mais frequentes, ao menos uma vez por semana. Será nessas visitas que o médico poderá analisar parâmetros como:

  • A pressão arterial da futura mamãe
  • Seu peso
  • A altura do útero
  • A posição do bebê
  • Seus batimentos cardíacos e movimentos

Sanofi prorroga inscrições para estágio

Sanofi
Foto: Canva

As inscrições para estágio afirmativo 2023 da Sanofi foram prorrogadas até o próximo dia 19 de junho. O programa #FocoEmVocê busca garantir a diversidade, equidade e inclusão. Além disso, é voltado exclusivamente para estudantes pretos e pardos de diversos cursos de bacharelado ou tecnólogo que estejam aptos a estagiar presencialmente nas cidades de Campinas, Guarulhos, São Paulo ou Suzano. Os candidatos devem se inscrever pelo site do programa.

“No ano passado lançamos o nosso primeiro programa de estágio 100% afirmativo para pessoas pretas e pardas onde recebemos quase 5 mil inscrições. Em 2023 continuaremos a expandir nossas ações, engajar a sociedade e tornar nosso ambiente de trabalho cada vez mais diverso, equalitário e inclusivo”, afirma Neila Lopes, head de Diversidade e Cultura da Sanofi Brasil.

Estágio na Sanofi começa em setembro

A bolsa-auxílio vai de R$ 2 mil até R$ 2.667, dependendo do curso, e os estudantes contam inclusive com benefícios como vale-transporte, vale-refeição ou refeitório na fábrica, plano de saúde e odontológico, desconto em medicamentos, seguro de vida, Gympass, terapia com a Psicologia Viva, cursos de idioma e plataforma de cursos online gratuitos.  Os aprovados no programa terão início previsto para o mês setembro. As inscrições devem ser feitas até 19/06.

 

Farmácia Popular será aberto ao Bolsa Família

Farmácia Popular
Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

O Governo Federal retoma o Farmácia Popular do Brasil com a expansão da oferta de medicamentos gratuitos e o credenciamento de novas unidades em municípios de maior vulnerabilidade. Agora todos os beneficiários do Bolsa Família poderão retirar os 40 medicamentos disponíveis no programa gratuitamente. A iniciativa amplia o acesso à assistência farmacêutica a 55 milhões de brasileiros.

A saúde da mulher terá prioridade. Essa população terá acesso gratuito aos medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos. São produtos que eram oferecidos pelo Farmácia Popular com preços mais baixos (50% de desconto) e que agora passam a integrar o rol de gratuidade, junto com tratamentos para hipertensão, diabetes e asma. Mais de 5 milhões de mulheres que antes pagavam a metade do valor devem ser beneficiadas com a retirada dos produtos de graça.

O Ministério da Saúde também irá facilitar o acesso ao programa para a população indígena aldeada. Para evitar o deslocamento dessa população, será nomeado um representante de comunidade responsável por retirar os medicamentos indicados, sem necessidade de ter um CPF para ser atendido. Essa iniciativa entrará em prática em um projeto piloto no território Yanomami, em Roraima.

Novos credenciamentos ao Farmácia Popular

Após oito anos sem novas farmácias credenciadas, o Ministério da Saúde retoma as novas habilitações priorizando os municípios de maior vulnerabilidade que aderiram ao programa Mais Médicos. Ao todo 811 cidades poderão solicitar credenciamento de unidades em todas as regiões do país, sendo 94,4% delas no Norte e Nordeste. Dessa forma, o acesso à saúde passa a ser completo para essa população – do atendimento médico ao tratamento.

Com as novas habilitações que serão abertas, a expectativa é que o Farmácia Popular, até o fim do ano, passe a ter unidades em 5.207 municípios brasileiros, equivalente a 93% do território nacional.

Impacto do Farmácia Popular na saúde da população

Estudos da Universidade Federal da Bahia (UFBA), publicados em 2017, analisaram a relação do Farmácia Popular com o número de internações e óbitos por diabetes e hipertensão. Entre 2006 e 2015, o índice de internações por diabetes caiu 13% e as hospitalizações por hipertensão tiveram redução de 23% em todo país. Já entre 2011 e 2015, o total de mortes por complicações ligadas ao diabetes caiu 8,23%. A queda na mortalidade nos estados da região Nordeste foi cinco vezes superior à média nacional. Esse cenário mostra o papel do programa como fator fundamental na promoção da saúde da população.

O Programa Farmácia Popular do Brasil foi criado em 2004 como uma ação complementar de assistência farmacêutica no SUS. Inicialmente, foram ofertados medicamentos com preços mais baixos. Em 2006, na primeira expansão do programa, o Ministério da Saúde fechou parceria com as farmácias e drogarias da rede privada, instituindo a modalidade “Aqui Tem Farmácia Popular”.

A partir de 2011, o programa começou a ofertar à população medicamentos gratuitos indicados para o tratamento de hipertensão, diabetes e asma, por intermédio da estratégia “Saúde Não Tem Preço”. Outros tratamentos continuaram a ser ofertados em formato de copagamento – com até 90% de desconto.

Em 2016, a iniciativa chegou ao marco de quase 35 mil farmácias credenciadas atendendo mais de 22 milhões de brasileiros. Contudo, nos últimos anos, com a redução do número de municípios com unidades habilitadas, cerca de 2 milhões de brasileiros deixaram de ser atendidos pelo Farmácia Popular.

O Farmácia Popular do Brasil disponibiliza medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão, e partir de agora, também para osteoporose e anticoncepcionais. O programa também oferece medicamentos de forma subsidiada para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, anticoncepção e fraldas geriátricas. Ao todo, o Farmácia Popular contempla o tratamento para 11 doenças. O orçamento previsto para 2023 está na ordem de R$ 3 bilhões.

Niely Gold empoderando os cachos

Niely Gold

Especialista em cabelos cacheados e crespos, a Niely Gold apresenta uma inovação que promete resistir ao “bate-cabelo” e manter os fios alinhados por três dias. Trata-se da família Cachos Definição Prolongada 72 horas.

O lançamento acompanha o momento de reformulação da marca, que busca destacar sua originalidade em harmonia com o expertise do Grupo L´Óreal. A linha chega com a proposta de trazer mais empoderamento para madeixas cacheadas e crespas.

Formulada com óleo de linhaça e manteiga de karité, a linha reúne xampu, condicionar, creme para pentear e um ativador de cachos que dá movimento e definição natural aos fios. Além disso, conta com o creme multifuncional 3 em 1 – trata, condiciona e desembaraça. Todos os produtos proporcionam 72 horas de pura definição.

Para representar Niely Gold Cachos Definição Prolongada 72 horas, a marca apresentou a dançarina e empresária Brunna Gonçalves, a comunicadora Giovana Eliodoro e a drag queen Marcia Pantera como embaixadoras.

Distribuição: L´Óreal
Gerente de produto: Luiza Valente – luiza.valente@loreal.com

Rede da ABRADIMEX já distribui 138 milhões de unidades

Rede da ABRADIMEX já distribui 138 milhões de unidades

A rede de distribuidoras associadas à ABRADIMEX volta a totalizar recorde de movimentação, com a venda de 138 milhões de unidades de medicamentos de especialidades em 12 meses. O volume, referente ao intervalo de abril de 2022 a março deste ano, corresponde a 34% do montante do setor.

A receita nesse período avançou 15,6%. Os dados da IQVIA indicam ainda a expressiva representatividade das 17 companhias que integram o grupo. Juntas, elas detêm 72,7% de market share no segmento de especialidades, mesmo somando 5% do número de medicamentos armazenados nos centros de distribuição.

ABRADIMEX avalia novo papel da distribuição

As empresas associadas à ABRADIMEX vêm pegando carona em uma tendência que também se reflete em mercados maduros como os Estados Unidos.

“O setor assumiu outras frentes de atuação na medida em que a indústria farmacêutica destina mais esforços para pesquisa e desenvolvimento e reduz o interesse por vendas diretas de medicamentos para o canal institucional. Deixamos de nos restringir ao papel logístico para gerenciar a jornada do paciente, inclusive no ambiente intra-hospitalar”, argumenta Paulo Maia, presidente executivo da entidade.

O maior protagonismo da distribuição, inclusive, vem estimulando o aumento da demanda no canal privado – responsável por 90% da demanda. Hospitais e clínicas movimentam 67% das compras.

“E essa importância da iniciativa privada deve acelerar nos próximos anos. Cada vez mais a rede pública, por restrições de orçamento e mudança de foco, está envolvida basicamente na cobertura de atenção básica”, complementa.

ABRADIMEX aponta margens enxutas

Com mais atribuições que abrangem logística e prestação de serviços, o setor convive também com crescentes despesas e margens mais comprimidas. Esse contexto traz uma preocupação especialmente em relação à proposta de reforma tributária.

“Os projetos de lei em discussão no Congresso podem ameaçar algumas isenções tributárias que beneficiam especialmente a adesão a medicamentos de alta complexidade”, argumenta Maia.

O dirigente também espera uma revisão na política de preços de medicamentos praticada pela CMED. “Em muitos casos, a composição do valor do medicamento é quase equivalente ao preço de fábrica, fazendo com que as margens não ultrapassem 1%. “Estamos em conversas com o órgão, além da Anvisa e do próprio Congresso Nacional, para pleitear revisões”, ressalta.