AMC acelera venda de produtos saudáveis em farmácias

AMC acelera venda de produtos saudáveis em farmácias

O segmento de produtos saudáveis ganhou novo status na pandemia e encontrou no varejo farmacêutico um de seus canais mais promissores. Na esteira desse avanço, a AMC Distribuição e Logística projeta um expressivo crescimento de 25% no volume de vendas neste ano.

Fundada em 2002, na cidade paulista de Caieiras, a empresa atua na distribuição, representação e consultoria para conectar a indústria de saudabilidade à farmácia. Muito além da operação logística, a AMC estrutura todo o planejamento para garantir que a categoria tenha relevância e exposição no PDV, gerando valor agregado para o varejista e expandindo os horizontes de atuação dos fabricantes.

“Cuidamos de toda a retaguarda do produto a partir do momento em que ele sai da indústria”, explica Alexandre Cunha, fundador da AMC (foto acima). “Temos clientes para os quais não só administramos os pedidos, como também estabelecemos negociações diretas com o varejo e realizamos um trabalho educativo junto aos gestores e balconistas”, reforça.

Produtos saudáveis ganham espaço nas grandes redes

Os produtos saudáveis que integram a rede de distribuição da AMC já estão em mais de 5 mil lojas das grandes redes da Abrafarma. A companhia trabalha com mais de 500 SKUs, desenvolvendo projetos personalizados e estratégias configuradas para cada marca, de acordo com a capacidade de produção e condição comercial.

Um dos principais casos de sucesso é a parceria comercial com a Raia Drogasil, que apresenta um nível de maturidade para produtos saudáveis, disponibilizando gôndolas específicas para a categoria. “Conseguimos fazer com que os PDVs farmacêuticos se tornassem canais de referência para segmentos como o de chás, apiterápicos e suplementos alimentares. Hoje, marcas como Apis Flora, Atlhetica Nutrition e Chás Leão têm presença cativa no setor com nosso trabalho de consultoria e intermediação”, ressalta Cunha.

Sortimento assertivo para independentes e associativistas

O próximo passo da AMC é incentivar a consolidação da categoria nas farmácias associativistas. Estudos de mercado desenvolvidos pela empresa indicam que esse nicho tem potencial para elevar em mais de 20% o faturamento com a aposta em produtos saudáveis.

“Nos próximos dois anos pretendemos implantar um portal B2B, a fim de agilizar o processo de compras da farmácia e organizar o estoque da loja, de modo que ela consiga repor a mercadoria sem necessidade de adquirir um volume muito grande. Isso otimiza o capital para outros itens de maior giro”, avalia.

Mercado de produtos saudáveis vive um boom

Os números referendam o boom do mercado de produtos saudáveis. Dados da Euromonitor International revelam que a venda de itens da categoria superou R$ 100 bilhões logo no primeiro ano de pandemia. Nas farmácias, a categoria de suplementos alimentares alcançou o inédito patamar de três dígitos de faturamento, superando R$ 100 milhões.

“E quando pensamos no varejo farma, temos um universo de mais de 90 mil PDVs. É um setor plenamente capaz de potencializar os produtos saudáveis, mas que precisa ter cada vez mais acesso à informação para aprender a gerenciar e precificar a categoria”, comenta Marcelo Quinn, CEO da Quality Nutrition, cujas lojas de suplementos lideram o volume de prescrições entre médicos e nutricionistas.

Fabricantes mudam de patamar

A Quality Nutrition, aliás, recebeu no último dia 3 de junho (sábado), um evento da AMC intitulado Nexialismo, com a meta de reforçar conexões entre as marcas de produtos saudáveis. E os fabricantes que participaram dessa integração demonstraram uma mudança de patamar a partir da evolução dos elos com o varejo farmacêutico, estruturada em parceria com a AMC.

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É o caso da Atlhetica Nutrition, que deu início em 2016 a um projeto para posicionar seus suplementos no canal farma. A estreia no segmento aconteceu no ano seguinte, nas farmácias do Grupo Pão de Açúcar, tendo sequência na Onofre, na Raia Drogasil, na Drogaria São Paulo e na Rede Drogal.

“Hoje já temos presença sólida em 30 das maiores redes do país e fixamos a meta de ampliar atuação no Norte e Nordeste, onde as farmácias suprem o papel das body shops. O setor tornou-se o grande shopping center dos consumidores durante a pandemia”, analisa o diretor de vendas Jefferson Silva. Agora, a indústria vem desenvolvendo estratégias para vender em farmácias da América do Sul, em países como Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai.

Marcelo Gobara, gerente comercial da Apis Flora, já mantém parceria com a AMC há 21 anos e enfatiza a importância do canal farma para a fabricante. Produtos como mel e extrato de própolis ajudaram a impulsionar a indústria ao top 20 na venda de conveniência em farmácias. Dez das 12 maiores redes da Abrafarma disponibilizam o mix da Apis Flora.

“E a mudança de mentalidade do consumidor deu novo impulso aos apiterápicos, que passam a ser vistos como itens de uso contínuo e fundamentais para a imunidade”, pontua.

No ano passado, logo após a edição da Abradilan Conexão Farma, a Leão Alimentos e Bebidas aproximou-se da AMC com a meta de diversificar a atuação da empresa. A primeira etapa foi a ativação nas lojas da Raia Drogasil. “A farmácia despontou como oportunidade para comercializar nossos chás de uma forma mais direcionada, ofertando mais possibilidades de saúde e bem-estar aos consumidores brasileiros”, observa Cintia Caldeira, executiva de canais especiais da marca.

Farmácia Stellfeld: a mais antiga de Curitiba

Farmácia Stellfeld: a mais antiga de Curitiba
Farmácia Stellfeld no dia da festa do seu centenário em 1957 | Foto: Reprodução Gazeta do Povo/ Acervo histórico farmacêutico

Quem passa pela Praça Tiradentes, no Centro de Curitiba (PR), consegue avistar a edificação que abrigava a Farmácia Stellfeld, a mais antiga da cidade, aberta em 1863. Hoje o prédio é o endereço de uma das mais de 60 unidades da Morifarma e que ainda conserva a fachada e o famoso relógio solar.

Seu fundador, o imigrante alemão Augusto Stellfeld, também foi o primeiro farmacêutico diplomado do Paraná, cuja atuação mudou a história da farmácia brasileira. Ele chegou ao Brasil, aos 34 anos, no dia 1º de maio de 1851, trazendo na bagagem uma pequena oficina farmacêutica, para continuar exercendo suas atividades. A cidade era São Francisco do Sul (SC).

Farmácia Stellfeld e o surto de cólera

Depois de causar milhares de vítimas pela Europa, a pandemia de cólera chegou ao Brasil em 1855. Na época, Paranaguá era uma província mais desenvolvida que Curitiba, que possuía pouca infraestrutura e um único médico, José Cândido da Silva Murici, e nenhuma farmácia.

Desesperado com a situação, Murici enviou um relatório ao Governo Provincial solicitando a vinda de seis médicos e dois farmacêuticos, com urgência. Pediu também a remessa de medicamentos e utensílios próprios para o combate à doença. Em 1857, atendendo a esse apelo, Stellfeld muda-se para Curitiba.

Guerra do Paraguai

Durante a Guerra do Paraguai, Augusto Stellfeld foi nomeado sargento-quartel mestre do 1º batalhão de reserva da Guarda Nacional. Naquele período o farmacêutico distribuiu gratuitamente medicamentos às famílias dos soldados voluntários, e também visitava diariamente a farmácia da enfermaria militar. Como prova de reconhecimento público aos relevantes serviços prestados ao Brasil, D. Pedro II confere a ele a comenda da Ordem da Rosa, no grau de cavaleiro, em 1880.

Em 1882, Augusto Stellfeld é eleito vereador de Curitiba com o maior número de votos. Nos anos seguintes, ocupa cargos importantes como presidente da Câmara Municipal e prefeito interino do município. Após anos voltados à política, estreitando relações em busca da valorização dos cidadãos curitibanos, em 1894, Augusto Stellfeld falece, deixando um legado para sua família e para a história da farmácia brasileira.

Os negócios da farmácia passaram a ser administrados por seus filhos Camillo e Edgar, permanecendo nas mãos da família até 1970, quando foi vendida para a rede paranaense Morifarma.

Com informações da Revista do CRF-PR e da Gazeta do Povo

Tíquete médio nas farmácias cai 24% em dois anos

Tíquete médio nas farmácias cai 24% em dois anos

O tíquete médio nas farmácias segue em queda e reforça o peso da inflação para o varejo. Em dois anos o valor caiu 24%, passando de R$ 55,01 para R$ 41,99

A cesta de produtos adquiridos também sofreu uma redução, conforme apontou a 6ª edição da pesquisa do IFEPEC – Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa em parceria com a Unicamp. O levantamento envolveu 4 mil consumidores em todo o país.

“Segundo os dados da pesquisa, que é realizada anualmente com clientes das farmácias de forma presencial, percebe-se claramente os reflexos da diminuição de poder aquisitivo da população. Atualmente, eles compram menos unidades por visitas aos PDVs e buscam produtos de menor valor agregado, o que tornou significativa a diminuição do tíquete médio”, aponta Edison Tamascia, presidente da Febrafar, responsável por encomendar o estudo.

Tíquete médio nas farmácias muda também a cesta de compra

O tíquete médio nas farmácias também contribuiu para alterar a cesta de compras. A quantidade média de itens adquiridos por consumidor caiu de três para 2,4 no mesmo período. “Os resultados traçam uma radiografia real do comportamento de consumo no varejo farmacêutico e exigem que o setor reestruture suas estratégias, apostando em mais assertividade na interação com os clientes”, acrescenta.

Outras tendências no ato da compra

Além disso, o levantamento elenca tendências que ganharam evidência sob o impacto da pandemia e do cenário macroeconômico.

Importância da prescrição médica: 69% dos consumidores afirmaram que os medicamentos comprados tinham origem em uma prescrição médica, ainda que nem todos portassem a receita no momento da compra. Lembrando que hoje muitos medicamentos são de uso contínuo e que grande percentual dos produtos adquiridos nas farmácias são MIPs.

Fidelidade e melhor preço em alta: outra mudança no perfil cada vez mais observada é que mais consumidores afirmam que o preço foi o principal fator para a escolha da farmácia, totalizando 82,13% dos entrevistados. Há dois anos esse número era de 75,4%. Além disso, 92,5% dos entrevistados participam de algum programa de fidelidade.

Finanças é principal fator para não comprar: também cresceu o número de consumidores que deixaram de adquirir algum produto por questão financeira, sendo que mais de 19% dos entrevistados reportaram ter deixado de adquirir produtos que desejavam comprar.

Cresce compra digital: quase 25% dos entrevistados afirmaram que compram frequentemente ou raramente pela internet ou por aplicativos, bem acima dos 17% de dois anos atrás. Apesar de ser uma porcentagem ainda relativamente baixa, isso mostra que essa é uma modalidade que vem crescendo.

Farmacêuticas apostam em biossimilares

Biossimilares
Foto: Canva

A Sandoz, unidade de genéricos e biossimilares da Novartis – que em breve será desmembrada como uma empresa independente – tem visto um declínio anual na receita desde 2016. Mas a queda pode terminar em breve, já que ela conta com 24 biossimilares líderes mundiais em seu pipeline, o que adicionará US$ 3 bilhões ao faturamento da companhia nos próximos cinco anos. As informações são da Fierce Pharma.

A Sandoz disse que o declínio das vendas terminará este ano, prevendo um crescimento de vendas líquidas de um dígito, que continuará até 2028. A empresa também disse que o fluxo de caixa dobrará no período em relação aos US$ 800 milhões do ano passado.

A chave para o crescimento será investir em biossimilares de alto valor, uma vez que a empresa tem 24 desses produtos em seu pipeline e é líder do setor”, afirma o CEO da Sandoz, Richard Saynor.

“Nos últimos quatro anos, quase triplicamos o número de biossimilares em parceria e desenvolvimento. Mais de 50% da contribuição de lançamento daqui para frente virá de biossimilares, impulsionando o mix e o nosso crescimento”, acrescente Saynor.

A empresa suíça está preparada para lançar quatro biossimilares nos Estados Unidos, incluindo um biossimilar do mega blockbuster da AbbVie, Humira, em 1º de julho. Outros em andamento incluem biossimilares do Tysabri, da Biogen; e do Eylea, da Bayer.

A Sandoz projeta que o mercado de biossimilares e genéricos duplique nos próximos nove anos, devido ao envelhecimento da população e produtos significativos, como o Humira e o  Keytruda, da MSD; perdendo a exclusividade no período.

“A força da Sandoz em genéricos – onde possui mais de 400 produtos – e biossimilares a coloca em uma posição vantajosa em comparação com outras empresas do setor”, finaliza Saynor.

Pfizer fecha parceria com Samsung para produção de biossimilares

Já a sul-coreana Samsung Biologics assinou um contrato para fabricar biossimilares para a gigante farmacêutica Pfizer. Sob o acordo, a Samsung prometeu “capacidade adicional para fabricação em larga escala para um portfólio de biossimilares de vários produtos, cobrindo oncologia, inflamação e imunologia”.

A parceria com a Samsung provavelmente também incluirá a produção do biossimilar da Pfizer para o Humira da AbbVie, informou o Korea Herald , citando especialistas do setor. A AbbVie registrou US$ 21,24 bilhões em vendas de Humira no ano passado. A Amgen já está comercializando um biossimilar do Humira, mas a Pfizer e muitos outros players devem entrar no mercado este ano.

Em um documento financeiro, a Samsung Biologics estimou o valor do acordo com a Pfizer em US$ 411 milhões, tornando-o o maior de sua natureza para a empresa e superando seu acordo anterior de US$ 359,7 milhões com a AstraZeneca.

“Esta nova e significativa parceria ocorre no momento em que nossa Fábrica 4 está totalmente concluída no início deste mês, conforme havíamos comprometido anteriormente, e estamos em movimento para expansão futura em nosso segundo campus, a fim de fornecer aos nossos clientes uma tecnologia de fabricação ainda mais flexível e avançada,” John Rim, presidente e CEO da Samsung Biologics, em um comunicado.

Problemas de pele? Conheça a lâmpada de Wood

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lâmpada de WoodAparelho fundamental no diagnóstico de procedimentos estéticos e dermatológicos, a lâmpada de Wood tem o objetivo de, basicamente, checar a existência de lesões de pele. Também nomeada de luz de Wood, ou apenas LW, esse método analisa as características de problemas na pele e as extensões relacionadas a elas presentes com a fluorescência que é observada na exposição à luz ultravioleta (sempre com baixo índice de onda).

A lâmpada de Wood tem sua avaliação realizada de maneira complementar ao exame dermatológico com luz normal. Sua função é contemplada, na maioria das vezes, no diagnóstico de doenças de pele e unhas geradas por fungos. O uso também pode ser importante para detectar manchas escuras ou claras na pele, como Melasma e vitiligo, porfiria, oleosidade e ressecamento de pele.

Através da luz ultravioleta é possível visualizar a fluorescência da lesão em questão, e a partir disso o médico – dermatologista, em específico – será o responsável por realizar o diagnóstico, indicar o melhor tratamento para a patologia encontrada e as causas para tal.

Funções da lâmpada de Wood

Para que serve o uso da lâmpada de Wood? Confira abaixo os principais casos de indicação de seu uso:

  • Vitiligo;
  • Melasma;
  • Infecções fúngicas (por exemplo, tinea capitis e pano branco);
  • Pigmentação pós-inflamatória na pele;
  • Infecções bacterianas (por exemplo, eritrasma);
  • Porfiria;
  • Acne;
  • Sarna;
  • Piolho;
  • Esclerose tuberosa;
  • Hipomelanose de Ito.

Como dito, a lâmpada de Wood também pode ser essencial na indicação de pele ressecada ou oleosa antes de fazer procedimentos estéticos. Isso aceita que o dermatologista confira da melhor maneira as características cutâneas do paciente e indique os possíveis procedimentos.

Por conta da fluorescência, a avaliação também pode ser explorada para verificar a presença de outras lesões subclínicas que não haviam sido detectadas no exame dermatológico comum. Assim sendo, em casos de distúrbios pigmentares ela se expande para além da avaliação de limites e características da possível lesão. Vale lembrar que, apesar dos benefícios e das diversas possibilidades de diagnóstico da lâmpada de Wood, seu uso não descarta o exame dermatológico normal, e devem ser sempre realizados correlatamente para tratar da pele.

Como é realizada a avaliação?

O equipamento utilizado na avaliação da lâmpada de Wood é pequeno, permitindo a detecção das lesões através do padrão de fluorescência em questão quando a região da lesão receber iluminação em baixo comprimento de onda. O tamanho da onda da luz ultravioleta é medido em 340 a 450 nm por um arco de mercúrio. A onda é filtrada através de uma chapa de vidro, tendo a composição de 9% de óxido de níquel e silicato de bário.

A avaliação da lesão é realizada a 15 cm do local, em um ambiente escuro e sem luz visível, permitindo que o diagnóstico seja concretizado da maneira mais correta. Isso só será possível se apenas a fluorescência gerada pela lâmpada de Wood na lesão seja analisada.

Resultados da lâmpada de Wood

É possível identificar o resultado da avaliação através da cor de luminescência. De acordo com isso, o próprio médico dermatologista é o responsável por diferenciar cada possível lesão e identificar do que se trata. Saiba que na pele normal a lâmpada de Wood figura com cor roxa. Agora, se aparecer sem nenhuma fluorescência, o resultado se torna negativo.

Em problemas de pele causados por fungos ou bactérias, a fluorescência significa o agente infecioso. Diferente desse caso, no da porfiria, a luz ocorre por conta das substâncias presentes na urina, então deixa de ser negativo e é considerado positivo.

É válido ressaltar que os resultados podem sair como falso positivo ou falso negativo. Isso acontece quando o exame não foi realizado da maneira correta, por exemplo, se a sala do consultório em que houve a avaliação não estivesse tão escura quanto o necessário para o diagnóstico ideal.

Produtos cosméticos como hidratantes, maquiagem, perfumes, e produtos para descolorir pelos também podem influenciar negativamente no resultado. Independente de qual foi, ele deve ser passado ao dermatologista e o procedimento é especialmente feito pelo profissional.

Diabetes aumenta em até 10 vezes o risco para doenças cardiovasculares

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O diabetes tipo 1 aumenta de duas até 10 vezes o risco de doenças cardiovasculares, dependendo do grau de controle glicêmico. Assim como para o diabetes tipo 2, a doença cardiovascular é também a maior causa de morte para as pessoas com diabetes tipo 1.

Em outras palavras, para aqueles que mantêm os valores de açúcar no sangue dentro das metas ideais (hemoglobina glicada próxima a 7%, ou seja, média de glicose ao longo do dia de 150 mg/dL nos últimos 3 meses) o risco é duas vezes maior de doença cardiovascular em relação a quem não tem diabetes. Mas para os que permanecem com glicose média de 240 mg/dL (hemoglobina glicada de 10%) o risco é dez vezes maior de ter doença cardiovascular.

De acordo com o endocrinologista Fernando Valente, os dados pidemiológicos sobre diabetes e doença cardiovascular são mais abundantes para diabetes tipo 2: dados mundiais mostram que, aos 45 anos, mais de 70% dos homens e 50% das mulheres com diabetes tipo 1 (DM1) têm calcificação nas artérias coronárias, um importante marcador de risco de infarto do coração.

A incidência da doença cardiovascular varia conforme a idade de apresentação do diabetes, a duração da doença, o gênero e a etnia. Para jovens entre 30 e 40 anos de idade e diabetes tipo 1, o risco de doença coronariana é de 1% ao ano (risco intermediário); após os 55 anos, esse risco passa de 3% ao ano (muito alto risco).

“Considerando apenas as pessoas acima dos 30 anos, uma em cada três pessoas com diabetes tipo 1 morre de doença cardiovascular. Em média, os eventos cardiovasculares ocorrem 10 a 15 anos mais cedo em pessoas com diabetes tipo 1 quando comparadas a pessoas sem diabetes”, conta Valente.

Relação do diabetes com doenças cardiovasculares

Diversos mecanismos estão envolvidos na relação DM1 e doença cardiovascular. O diabetes tipo 1 pode provocar rigidez vascular e entupimento das artérias e veias ao longo do tempo por alterar a função das células que revestem internamente os vasos sanguíneos (endotélio) e por facilitar o depósito de gordura nos vasos e a formação de trombos, já que as partículas de colesterol são qualitativamente piores.

O LDL (colesterol ruim) se torna uma partícula mais densa e o HDL (colesterol bom) fica disfuncional, perdendo a sua capacidade anti-inflamatória, o que resulta em maior formação de placa de gordura nas artérias. A elevação do açúcar no sangue e a baixa quantidade de insulina contribuem para causar inflamação nos vasos sanguíneos do corpo todo.

“Com ou sem diabetes, a doença cardiovascular evolui de maneira silenciosa ao longo da vida, até que ocorre um estreitamento significativo do espaço para a passagem do sangue. Em pessoas sem diabetes, a manifestação dessa oclusão vascular é mais clara, com dor aguda e de forte intensidade no peito. Nas com diabetes, a apresentação pode ser atípica, apenas com falta de ar, desconforto torácico ou náusea, sem dor”, explica o médico.

Estudos recentes que mostram que pessoas com diabetes tipo 1 (e não apenas tipo 2) também têm aumento de resistência à insulina quando comparadas às pessoas sem diabetes e que, do ponto de vista cardiovascular, a presença de resistência à insulina no diabetes tipo 1 é um marcador mais forte de risco do que o próprio controle glicêmico.

“Está havendo uma mudança no perfil das pessoas com diabetes tipo 1: não são mais apenas crianças e adolescentes magros. Um terço à metade desses indivíduos está acima do peso e em torno de 80% dos indivíduos com diabetes tipo 1 são adultos. Isso porque quase a metade têm o diagnóstico já na vida adulta, além do fato de que os diagnosticados na infância ou adolescência tiveram o risco de morte por complicações metabólicas reduzido e a expectativa de vida aumentada”, finaliza.

20 semanas de gestação: movimentos controlados

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20 semanas de gestação

Com 20 semanas de gestação a mulher está quase terminando o quinto mês da gravidez, mais precisamente, na terceira semana. Já se passaram de 134 a 140 dias do período gestacional.

Nesta fase, a pele do bebê já se encontra mais rosada, a vernix casesosa segue se formando sobre ela e os órgãos internos já estão todos formados, passando agora apenas por um período de maturação.

Outra parte de seu corpinho que está em desenvolvimento são as áreas do cérebro, responsáveis pela memória e funções cerebrais. O sistema nervoso já está mais desenvolvido e controla melhor os movimentos do feto. Ainda não são os tão esperados chutinhos, mas a futura mamãe já poderá sentir essas movimentações.

Dentre os sintomas que podem aparecer com 20 semanas de gestação estão a vontade frequente de urinar, cãibras nas pernas e sensação de nariz entupido. Já os que seguem frequentes são o aumento do apetite e o desejo por alimentos específicos.

Para avaliar mais assertivamente o desenvolvimento do bebê, o médico deve solicitar um ultrassom morfológico nesta fase da gravidez.

Desenvolvimento do bebê com 20 semanas de gestação

Daqui até o fim do período gestacional, o corpo do bebê já está desenvolvido e segue apenas um processo de maturação. O tecido adiposo se encontra em evolução, por isso, o feto ganha peso constantemente.

Até o nascimento, a vernix caseosa sobre sua pele vai se tornar cada vez mais espessa. Além disso, um tom mais rosado já pode ser notado em sua pele também.

As mulheres irão sentir alguns movimentos realizados e coordenados pelo bebê, como nas vezes em que ele se virar ou rolar dentro da barriga. Fora esses, ele também já moverá suas mãozinhas.

Seguem em formação as células nervosas, que serão responsáveis pelos sentidos (audição, olfato, paladar, tato e visão) e também os neurônios responsáveis pelas funções cerebrais e pela formação de memórias.

Nesta fase, o bebê já faz necessidades fisiológicas. Seus rins produzem aproximadamente 10 ml de urina por dia e o intestino produz uma espécie de fezes compostas por enzimas digestivas, mucos e sais biliares, conhecida como mecônio.

Tamanho e peso

Com 20 semanas de gestação, o bebê tem um tamanho comparável a uma banana. Da cabeça ao bumbum, ele costuma medir 17 centímetros, enquanto da cabeça aos pezinhos, totaliza 24,3 centímetros. Nesta fase da gravidez, o feto costuma pesar algo em torno de 330 gramas.

Mudanças para as mamães

Quando a grávida chega às 20 semanas de gestação, sintomas novos aparecem  e alguns velhos conhecidos continuam. Dentre os já presentes, a gestante segue com um apetite maior e os famosos desejos também se fazem lembrar.

Dentre as novidades, estão a congestão nasal, as cãibras e o aumento na necessidade urinar. O último tem uma explicação muito simples. Com o crescimento do útero, o órgão começa a comprimir a bexiga.

As estrias também são mais comuns nessa época, pois a barriga está em pleno crescimento, que também pode causar certa coceira na região.

Outro sintoma comum com 20 semanas de gestação é o escurecimento da região dos mamilos e genital, além das sardas. Isso se deve as alterações hormonais comuns no período.

Aliás, falando dos seios, eles podem também ficar mais sensíveis. Quando chegamos no quinto mês da gravidez, eles já cresceram e, devido ao aumento das glândulas produtoras de leite, podem ficar um pouco doloridos.

Quando chegarmos neste ponto do período gestacional, é normal que a futura mamãe esteja por volta de seis quilos mais pesada. A média de aumento de peso ideal é de meio quilo por semana. Para evitar um ganho maior do que esse, mantenha uma dieta balanceada.

Cuidados

Para aliviar os possíveis desconfortos dessa fase da gravidez, siga essas dicas.

Aumento do apetite com 20 semanas de gestação

Uma opção é adotar lanchinhos nutritivos entre as refeições. Opte por frutas, nozes, queijos e vegetais, pois, além de ricos em nutrientes, são opções práticas para o dia-a-dia.

Por outro lado, você deve evitar alimentos como doces, frituras ou fast food porque, além de pobres nutricionalmente, eles fornecerão calorias desnecessárias para a mamãe e o bebê.

Nariz entupido 

Para reduzir esse desconforto, você pode:

  • Elevar a cabeça com um ou dois travesseiros extras na hora de dormir
  • Evitar ácaros, fumaça ou pólen
  • Utilizar uma solução salina, desde que com recomendação médica
  • Utilizar um umidificador de ambiente

Vontade de urinar

Para evitar o risco de contrair uma infecção urinária com 20 semanas de gestação, a futura mamãe não deve segurar o xixi. Sempre que possível, caso sinta vontade de ir ao banheiro, vá.

Cãibras

Atitudes que ajudam a diminuir as cãibras são:

  • Alongar suavemente as panturrilhas
  • Aplicar compressas quentes na região
  • Massagear a musculatura afetada
  • Suplementar nutrientes como cálcio, magnésio e vitamina B, desde que recomendado pelo médico

Outra maneira de evitar essas contrações involuntárias com 20 semanas de gestação é se manter hidratada. Tomando por volta de oito copos de água por dia, sua circulação já irá apresentar os primeiros sinais de melhora.

Estrias

Para evitar o aparecimento de estrias e também aliviar as coceiras causadas pelo alongamento da pele da barriga, a grávida pode utilizar cremes hidratantes próprios para gestantes ou então óleo de amêndoas.

Dicas bônus

Para ajudar no controle do ganho do peso, a futura mamãe deve manter uma rotina de exercícios e uma dieta balanceada. A automedicação não deve ocorrer e a suplementação também precisa ser orientada por um profissional da saúde.

Nas 20 semanas de gestação anteriores e naquelas que se seguem, mantenha sempre uma rotina de consultas pré-natais.

Os exames mais importantes

Para identificar possíveis doenças e malformações, além de determinar a fase do desenvolvimento do bebê, o médico deve solicitar um ultrassom morfológico. A melhor fase para realiza-lo é entre a 20ª e a 24ª semana.

Cellera e Medley fecham parceria

Cellera
Foto: Reprodução site Cellera

A Cellera e a Medley, marca pertencente à Sanofi, assinaram um acordo estratégico de parceria para dois produtos que antes faziam parte do portfólio da farmacêutica de origem francesa.

Com isso, a companhia passa a ser responsável pelo marketing, distribuição e comercialização do medicamento Alenthus, indicado para tratamento da depressão e ansiedade, e do Baristar, um suplemento vitamínico.

Cellera possui acordos semelhantes com outros laboratórios

 

Parcerias para comercialização, promoção e distribuição de produtos produzidos por outras farmacêuticas fazem parte da estratégia utilizada pela Cellera, fundada em 2017, para ampliar sua participação no mercado brasileiro. A companhia já possui acordos semelhantes com os laboratórios Janssen, Ferring e Eurofarma e é responsável, no Brasil, pelo Culturelle, marca de probióticos mais vendida no mundo e que deve ampliar seu portfólio no mercado brasileiro ainda neste ano.

“Estamos provando que somos uma empresa imensamente confiável para parcerias e acordos comerciais no mercado farmacêutico no Brasil. Nosso nível de governança é similar ao das melhores empresas multinacionais. E não queremos parar por aqui. Nosso setor tem um imenso potencial de crescimento, especialmente quando falamos de bem-estar e prevenção, e queremos estar no radar de todas as grandes empresas de investidores do nosso ramo para crescermos ainda mais e mais rápido”, afirma Omilton Visconde Jr., sócio e CEO da Cellera Farma.

Farmácias comemoram o Dia Nacional da Imunização

Imunização
Foto: Divulgação Panvel

Hoje, 9 de junho, é comemorado o Dia Nacional da Imunização. Desde o surgimento da primeira vacina, há mais de 200 anos, a imunização representa um marco para a saúde pública. Mesmo com tantos avanços e benefícios, o Ministério da Saúde tem registrado queda na adesão pela vacinação nos últimos anos, o que acende um alerta para o retorno de doenças já erradicadas.

Dia Nacional da Imunização 

 

Para conscientizar a população sobre a importância deste ato, as  farmácias estão realizando ações e campanhas. A Panvel é uma delas. A rede escolheu a data para lançar sua Semana da Imunização, que ocorrerá até o dia 18 e visa incentivar os cuidados preventivos, facilitando ainda mais o acesso do público a um extenso portfólio de vacinas. Durante o período, a empresa oferece descontos de até 30% na compra de doses e no serviço de aplicação.  Atualmente, 90 lojas da rede contam com o serviço de vacinação nos três estados da Região Sul e São Paulo.

A Semana da Imunização da Panvel é uma oportunidade para se proteger contra a gripe frente à chegada da temporada mais fria do ano. A rede disponibiliza a vacina tetravalente, versão atualizada em relação às cepas mais recentes do vírus Influenza. Além da vacina da gripe, o portfólio da Panvel traz opções como febre amarela, tríplice bacteriana, pneumocócicas 13 e rotavírus, hepatites A e B, meningite B e ACWY, tríplice viral, varicela, herpes zoster, HPV, entre outras.

Campanha na São João 

 

Na Rede de Farmácias São João, as filiais dispõem de espaços modernos, confortáveis e seguros que seguem uma série de critérios estabelecidos pela legislação reguladora e certificação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Aplicadas por farmacêuticos habilitados, em consultórios dentro das lojas, as vacinas da rede privada oferecem maior proteção contra doenças infecciosas, menor chance de reação adversa, algumas ainda em menor número de picadas e doses, além da possibilidade de atendimento exclusivo através do agendamento na data e horário desejados.

“A vacina contra HPV Nonavalente foi lançada recentemente e protege contra 9 diferentes tipos do Papilomavírus Humano (HPV), causador de verrugas genitais (ou condilomas) e lesões precursoras de alguns tipos de cânceres, como câncer de colo do útero, câncer de pênis e o câncer anal. Outro exemplo é a vacina pneumocócica 13, indicada para proteger contra doenças graves como pneumonia, meningite e otite, provocadas por 13 sorotipos da bactéria pneumococos, especialmente em crianças e pessoas maiores de 50 anos”, explica Roberto Canquerini, gerente de Serviços de Saúde da Rede de Farmácias São João.

Algumas vacinas são encontradas apenas na rede particular, como a da dengue, meningite B e herpes zóster. Tem também as que são administradas mais cedo pela rede privada, como é o caso da vacina da gripe, oferecida para todas as idades e disponível anualmente antes mesmo de começar a campanha da rede pública.

Outra vantagem é a faixa etária mais abrangente das vacinas da rede privada. Em algumas situações, a rede pública disponibiliza somente para uma determinada idade, como é o caso da vacina contra o HPV disponível para crianças e adolescentes dos 9 aos 15 anos incompletos, e que na rede particular também é oferecida para adultos.

Ações para empresas na DPSP

Uma parceria do Grupo DPSP coma Funcional Health Tech disponibilizará mais de 15 tipos de vacinas com redução de custos em até 50% para as companhias parceiras. “A farmácia é o primeiro ponto de contato com o cuidado com a saúde e para algumas pessoas, é o único. O objetivo da DSPS com a parceria junto da Funcional é promover saúde e bem-estar, além de estar mais próxima do consumidor, sendo apenas o início do nosso trabalho com as empresas”, ressalta Milena Rocha, Gerente de Novos Negócios de Saúde do Grupo DPSP.

Roubo no varejo afeta preço dos produtos

Roubo no varejo
Foto: Canva

Pesquisa sobre roubo no varejo, realizada pela National Retail Federation (NRF), dos Estados Unidos, revela que 79% dos consumidores acreditam que o roubo afeta o preço dos produtos que compram. Mais da metade dos consumidores (55%) acredita que as ocorrências aumentaram em sua comunidade desde o início da pandemia. As informações são da NRF e do Drugstore News.

O estudo também constatou que esse número sobe para 57% para os clientes que moram em áreas suburbanas. Outras descobertas importantes da pesquisa sobre roubo no varejo incluem:

  • Quase dois terços (64%) dos consumidores estão preocupados com furtos em lojas em sua comunidade. Isso sobe para 75% entre os consumidores que vivem em comunidades urbanas.
  • Três quartos (75%) dos consumidores compraram pessoalmente em lojas onde os produtos eram mantidos em armários trancados para evitar roubo.
  • Metade (51%) diz que a aplicação da lei e os tribunais são muito brandos com aqueles que roubam nas lojas.

A pesquisa, com 5.031 consumidores americanos, foi realizada de 16 a 24 de maio e tem uma margem de erro de mais ou menos 1,4 pontos percentuais.

O impacto do roubo no varejo 

Furtos em lojas e o crime organizado no varejo são muitas vezes incompreendidos e usados ​​de forma intercambiável. Furto é o ato de pegar algo sem pagar por isso. Embora o crime organizado  envolva furtos em lojas, o que os criminosos fazem com a mercadoria após o fato é o fator diferenciador.

Quando alguém rouba itens como fórmula para bebês, desodorante e sabão em pó para consumo pessoal ou ganho financeiro faz toda a diferença. Os ladrões de lojas geralmente roubam produtos apenas para uso pessoal ou, às vezes, até mesmo para um comportamento de busca de emoção.

Já o crime organizado no varejo é muito mais complexo — o ato de furto em lojas é planejado e executado por uma empresa criminosa maior, com produtos roubados revendidos ilegalmente ao mercado público com fins lucrativos. Os grupos são altamente sofisticados com operações que podem chegar facilmente a centenas de milhares de dólares.

Por que isso Importa?

Em primeiro lugar, a maior preocupação dos varejistas é a segurança. Infelizmente, os varejistas viram um aumento dramático na violência e na agressão associadas a esses crimes pós-pandemia.

Nenhuma mercadoria é mais valiosa do que a segurança dos funcionários do varejo e de seus clientes. Cada vez que alguém entra em uma loja para roubar, está colocando os funcionários do varejo e os compradores diretamente em perigo.

À medida que mais atos de roubos abertos e flagrantes ocorrem nas lojas, os efeitos negativos são aparentes tanto para os varejistas quanto para os consumidores. Quando os produtos são roubados, eles não estão mais disponíveis para os consumidores que precisam deles.

Os compradores agora estão vendo itens do dia a dia, como pasta de dente e saboneteira, trancados a chave nos Estados Unidos. Os varejistas sabem que é um inconveniente para os clientes: a medida de segurança antirroubo pode levar à perda de vendas de clientes que precisam esperar que um funcionário destranque um armário para que possam acessar um produto.

À medida que o roubo de mercadorias continua, o custo de garantir esses itens dispara. Os varejistas já operam com margens muito estreitas e só podem absorver muito custo para permanecer lucrativos. Com os incidentes continuando a aumentar em todo o país, os consumidores também podem ver preços mais altos no futuro próximo.

Quão generalizado é o problema?

O roubo no varejo ocorre em todas as comunidades, grandes e pequenas, em todo o país. Os números mais recentes da NRF mostram que a perda no varejo é um problema de quase US$ 100 bilhões, e há evidências de que ele está crescendo. Uma grande varejista afirmou recentemente que o impacto em sua organização totalizaria mais de US$ 500 milhões somente neste ano.

Em alguns casos, o crime desenfreado e os perigos associados a ele levaram a um tráfego de pedestres mais lento. Não é de surpreender que esses fatores possam ter um impacto negativo nas empresas e contribuir para a decisão de fechar uma loja específica. Várias marcas nacionais recentemente fecharam lojas na área de São Francisco, com muitas dizendo que o crime no varejo era um fator.