Clamídia: conheça mais sobre o tratamento e remédios

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Clamídia

A clamídia é uma doença infecciosa transmitida através de relações sexuais, que na maioria das vezes não se manifesta por sintomas e por isso deve ser observada a partir de exames ginecológicos. Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, ela reforça a importância da periodicidade constante na visita a um médico ginecologista, no caso das mulheres, ou a um urologista, no caso dos homens. Ela pode atingir a uretra, reto, garganta ou colo do útero

Seu tratamento se passa, basicamente, com o uso de antibiótico. Obviamente, qual será recomendado é sempre responsabilidade de um médico de confiança. O período em que a pessoa estiver tratando deve ser restrito a contatos íntimos, além de que o parceiro ou a pessoa com quem teve relação também adote não praticar. Isso porque se o outro continuar tendo relações, provavelmente ele impulsionará a maior propagação do agente causador.

Sabendo brevemente dos perigos e do que é a clamídia, é válido ressaltar a importância do uso de preservativos nas relações sexuais. Não apenas a doença em questão, mas diversas outras sexualmente transmissíveis ocorrem dessa maneira, e se não identificadas e tratadas pode acometer todo o organismo de uma pessoa, não apenas os órgãos sexuais.

Remédios para clamídia

Diversos remédios podem ser indicados para o tratamento da clamídia. A azitromicina e a doxicilina, geralmente, são os mais indicados, devendo a primeira ser tomada em dose única, e a segunda durante sete dias ou de acordo com a recomendação médica. Além desses principais, medicamentos como eritromicina, tetraciclina, ofloxacina, rifampicina, sulfametoxazol e tetraciclina são exemplos que podem ser indicados e devem ser tomados sempre de acordo com o que o doutor recomendou.

No período de gravidez a clamídia deve ser tratada apenas com azitromicina ou eritromicina. Quem indicará o medicamento é um urologista ou ginecologista, que passará a dose e a quantidade de dias que serão seguidas. Durante a gestação não se deve ter contato íntimo com outras pessoas, e também as medicações devem ser seguidas até o último dia, mesmo que com os sintomas desaparecidos. Aliás, como esta é uma doença muitas vezes assintomática, mesmo na ausência deve haver o tratamento dos pacientes.

É possível que alguns efeitos colaterais surjam durante o tratamento com antibióticos. Se isso acontecer, os remédios não devem ter uso interrompido, mas a pessoa deve tomar um repositor da flora intestinal, como por exemplo UL 250. Um efeito colateral que surge através do tratamento com antibióticos é a diarreia.

Desenvolvimento da clamídia – melhora ou piora

Nos pacientes sintomáticos, os sinais de melhora são mais facilmente identificados. A partir do segundo ou terceiro dia de tratamento é possível perceber como está o desenvolvimento da doença através dos sintomas. Já nas pessoas assintomáticas essa pode ser uma tarefa um pouco mais complicada, já que é possível perceber algum sinal de melhora, mas sem saber que a pessoa está sendo curada. Nos assintomáticos é indicado realizar cultura microbiológica da região genital para assim checar se a bactéria está presente ou não.

Para as pessoas que não realizam o tratamento da clamídia de maneira correta, o estímulo da gravidade dos sintomas e o surgimento de complicações como a infertilidade, por exemplo, podem ser fatores existentes.

Complicações do tratamento inadequado

O tratamento de forma incorreta pode gerar algumas complicações, como infertilidade, doença inflamatória pélvica, inflamação da uretra, aderências pélvicas e salpingite, que é a inflamação crônica das trompas uterinas. Além disso, também é possível que ocorra dor pélvica crônica, gravidez ectópica e obstrução nas trompas.

Mais complicações como a síndrome de Reiter, causada pela inflamação na uretra, tracoma, lesões nos órgãos genitais e artrite também podem existir como consequência do tratamento inadequado.

Suzano conclui compra de ativos da Kimberly-Clark

Suzano
Foto: Reprodução site Suzano

Suzano concluiu nesta quinta-feira, dia 1º, a compra do negócio de Tissue  (papéis higiênicos,  panos reutilizáveis, guardanapos e lenços faciais)  da Kimberly-Clark no Brasil. Com a aquisição, a companhia se torna líder do mercado nacional de papéis higiênicos em valor transacionado, de acordo com a NielsenIQ.

Dados de março/abril deste ano apontam que a participação de mercado da Suzano, já considerando as marcas adquiridas, é de 24,3%, o equivalente a 2 pontos percentuais acima da segunda colocada.

O acordo entre as empresas inclui uma fábrica localizada em Mogi das Cruzes (SP), com capacidade instalada de aproximadamente 130 mil toneladas anuais, e a propriedade das marcas Neve e Grand Hotel. Demais marcas globais utilizadas pela Kimberly-Clark no mercado brasileiro, como Scott e Kleenex, além da linha K-C Professional, serão licenciadas para a Suzano por um prazo determinado.

A unidade de Mogi das Cruzes passa a integrar o complexo fabril de bens de consumo da Suzano, que já conta com unidades nos municípios de Mucuri (BA), Imperatriz (MA), Cachoeiro de Itapemirim (ES), Belém (PA) e Maracanaú (CE).

Após a aquisição, a Suzano também passa a dispor de um portfólio ainda mais amplo de produtos de bens de consumo, com marcas de papel higiênico, guardanapo, toalhas de papel, panos reutilizáveis, lenços umedecidos, lenços de papel e wipes secos, além de uma linha específica para atendimento do mercado Away from Home.

Suzano ingressou no segmento há mais de cinco anos

O ingresso da Suzano no segmento de bens de consumo ocorreu em 2017 e, em somente seis anos de atuação, a companhia já alcançou a 2ᵃ colocação em volume de mercado, tendo entre suas principais marcas de papel higiênico a já consolidada família Mimmo.

“Estamos muito confiantes de que a complementariedade geográfica, de marcas e categorias de produtos resultante dessa operação nos permitirá estarmos ainda mais próximos de nossos clientes e do consumidor final. Essa será uma das muitas evoluções que seremos capazes de alcançar a partir da união de tantos talentos”, afirma o diretor executivo de Bens de Consumo e Relações Corporativas da Suzano, Luís Bueno.

 De acordo com a consultoria Fastmarkets RISI, o consumo per capita de tissue ainda é baixo no Brasil em comparação com outros países. Em 2021, o País registrou um consumo de 6,3kg/hab enquanto os Estados Unidos tiveram 26kg/hab, o Chile 14,5 kg/hab e o México 9,7kg/hab. Um cenário que evidencia o enorme potencial de crescimento do segmento no Brasil.

“Vemos uma oportunidade de desenvolvimento do mercado de tissue no Brasil bastante relevante, sobretudo para chegar nos patamares dos nossos vizinhos da América Latina. Como parte dessa evolução, estamos investindo em inovação para trazer ao mercado produtos de alta qualidade, de modo a contribuir para a migração e consolidação dos papéis higiênicos de folha dupla e tripla no País”, enfatiza Bueno.

O acordo entre Suzano e Kimberly-Clark foi anunciado em outubro de 2022 e recebeu aprovação definitiva do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em abril deste ano. Os trâmites previstos para a conclusão da transação, incluindo a segregação dos ativos de Tissue da Kimberly-Clark, foram finalizados nas semanas seguintes, conforme previsto inicialmente.

A operação reforça a confiança da Suzano em oferecer marcas com maior valor agregado e uma melhor experiência aos consumidores, em linha com a mudança no hábito de consumo dos brasileiros e das brasileiras em busca de produtos de melhor qualidade. De acordo com dados NielsenIQ, a participação de mercado em volume de papéis higiênicos de folhas dupla e tripla saltou de 67% em 2020 para 74% em 2022, uma variação proporcionada por novos hábitos na limpeza pessoal, maior conscientização sobre o rendimento desses produtos em comparação aos papéis de folha simples e maior oferta de produtos com qualidade diferenciada.

 

Farmácias abrem mais de 5,2 mil vagas de emprego

Farmácias abrem mais de 5,2 mil vagas de emprego

As vagas de emprego em farmácias voltam a aquecer o mercado de trabalho no setor. Os dados são da plataforma Infojobs, parceira do Panorama Farmacêutico em uma seção sobre oportunidades profissionais no varejo farma.

Atualmente, grandes redes e farmácias de médio e pequeno porte buscam preencher 5.269 vagas. Deste total, 56% têm como foco assistentes e auxiliares – somando 2.977 empregos. Mas técnicos de farmácia e farmacêuticos também seguem bem requisitados. O montante é superior ao pico de 4.158, ocorrido em julho do ano passado.

Para especialistas, a oferta de serviços clínicos nas lojas deve ganhar ainda mais fôlego com a atualização da resolução da Anvisa, que possibilita ao varejo farmacêutico ministrar em torno de 50 exames e testes laboratoriais.

“Com farmacêuticos cada vez mais dedicados à atenção primária dos pacientes, aumenta a demanda por contratação de equipes de apoio. E o setor ainda recruta profissionais de nível técnico para auxiliar a farmácia em tarefas como monitoramento de estoque e dispensação, manipulação e controle de qualidade de medicamentos”, comenta Ana Paula Prado, CEO da Infojobs.

Vagas de emprego em alta, mas salários ainda preocupam

As vagas de emprego em farmácias apresentam viés de alta, mas a composição do salário ainda é motivo de preocupação. Em todos os cargos, quase ou mais da metade das vagas têm remunerações a combinar.

E as oportunidades com promessa de pagamento acima de R$ 5 mil são cada vez mais escassas. Os farmacêuticos, por exemplo, encontram somente 12% das vagas com essa faixa mínima de valor. No caso de gerentes de farmácia, o percentual é de apenas 14%.

Esse contexto vem motivando mobilizações dos trabalhadores, como a que reivindica um piso salarial de R$ 6,5 mil para farmacêuticos em todo território nacional.

A situação fica ainda mais explícita entre técnicos de farmácia, com 54% dos salários a combinar. “A realidade do varejo farmacêutico não parece muito diferente do atual cenário do mercado de trabalho no Brasil. Existe oferta, mas as remunerações estão precarizadas”, admite Ana Paula.

Indústria de cosméticos pode crescer R$ 35 bi com IA

indústria de cosméticos

A indústria de cosméticos pode movimentar R$ 35 bilhões a mais com uso de recursos de inteligência artificial (IA). É o que aponta um estudo da startup Cogtive, que desenvolve software para melhoria dos processos produtivos na manufatura.

O Brasil é o quarto maior mercado consumidor de cosméticos em todo o mundo, de acordo com o Panorama Setorial 2023 da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). No entanto, há um potencial subaproveitado entre os fabricantes do setor.

Indústria de cosméticos tem uma capacidade oculta

Esse potencial desperdiçado se refere ao que o estudo denomina de capacidade oculta. “Importante pontuar que não estamos falando de capacidade ociosa, que é aquela medida a partir da capacidade instalada e seu efetivo uso. Estamos falando de uma capacidade que o setor industrial desconhece, mas que está lá para ser explorada, com recursos de inteligência artificial e internet das coisas (IoT) que softwares de gestão fabril proporcionam. Não se trata de diferencial, é imperioso”, assinala o CEO da Cogtive, Reginaldo Ribeiro.

O estudo da Cogtive foi elaborado a partir de artigo da consultoria norte-americana McKinsey & Company, acerca do conceito de capacidade oculta e de como identificá-lo. O levantamento traz também a capacidade oculta da indústria brasileira como um todo, que seria da ordem de R$ 500 bilhões anuais.

“Para um país como o Brasil, que assiste a um processo de desindustrialização gradativo, há décadas, identificar esse potencial é fundamental para recuperarmos o papel da indústria na economia”, acrescenta Ribeiro.

O executivo ressalta que, conforme mostra o estudo, se esses R$ 500 bi de capacidade oculta fossem identificados e aproveitados, o montante se reverteria em um acréscimo de 5,6% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. “A reindustrialização do Brasil passa, sem dúvidas, por investimentos tecnológicos rumo à indústria 4.0”, constata Ribeiro.

Tenho alergia à camisinha. E agora?

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Alergia à camisinha

Ter alergia à camisinha pode ser um problema e tanto para a rotina sexual. Na maioria das vezes, a reação alérgica é causada por uma das muitas substâncias existentes no preservativo, que é geralmente o látex. Também pode ser uma consequência de componentes do lubrificante da camisinha, que contém espermicidas – estes, os responsáveis por eliminar os espermatozoides e proporcionar sabor, cheiro e cor.

É possível identificar a ocorrência de alergia à camisinha simplesmente por sintomas como vermelhidão, inchaço e, principalmente, pela coceira nas partes íntimas. Pode também estar associada a espirros e tosse, se manifestando em cerca de 12 a 36 horas após a incidência com o látex ou o causador em questão. Se perceber algo do tipo, é necessário consultar um ginecologista, alergologista ou urologista que realizarão o diagnóstico. Na maioria das vezes, o tratamento se passa pelo uso de camisinhas de outros materiais ou remédios como antialérgicos, anti-inflamatórios ou corticoides. Veja abaixo os principais sintomas de alergia à camisinha.

6 principais sintomas de alergia à camisinha

  • Vermelhidão na pele;
  • Inchaço e coceira da parte íntima;
  • Descamação na virilha;
  • Olhos lacrimejando;
  • Garganta arranhando;
  • Espirros constantes.

Em casos extremos de alergia aos componentes da camisinha, a tosse, a falta de ar e a sensação de fechamento da garganta são os sintomas mais presentes. Nesses momentos, é mais do que necessário ir atras de um atendimento médico o quanto antes para o melhor tratamento. Há casos em que a hipersensibilidade à camisinha surge após um bom tempo, apenas depois de utilizar o preservativo diversas vezes, então é necessário ficar atento a isso também.

As membranas da mucosa da vagina ajudam para que os sintomas de alergia à camisinha sejam mais comuns em mulheres. Isso porque elas facilitam a ingressão das proteínas do látex no corpo, o que causa inchaço e coceira na região vaginal. As primeiras impressões desses sintomas devem ser comunicadas o quanto antes para um ginecologista ou urologista, já que eles podem também indicar outros problemas de saúde, como infecções sexualmente transmissíveis.

Alternativas quando se tem alergia ao látex

  • Camisinha de poliuterano, feita com material plástico fino ao invés do látex, e também garante a segurança contra a gravidez ou infecções sexualmente transmissíveis;
  • Camisinha feminina, que também é fabricada com um plástico sem látex, diminuindo o risco de contrariedades;
  • Camisinha de poliisopreno, produzida com material semelhante a borracha sintética, mas assim como as outras não tem as proteínas do látex. São seguras na proteção de doenças e gravidez, e não causam alergia;
  • Camisinha de pele de carneiro, esta que não tem látex, porém tem pequenos orifícios que podem possibilitar a passagem de doenças, não sendo tão segura.

Em casos de alergia em específico aos produtos do aromatizante ou do lubrificante da camisinha, é possível escolher preservativos com lubrificante à base de água e sem corantes. Se o excesso de irritação ou inchaço for anormal, o médico indicará, provavelmente, o uso de antialérgicos, anti-inflamatórios ou corticoides para o melhor tratamento possível da alergia.

Diagnóstico de alergia à camisinha

Consulte um ginecologista, urologista ou alergologista para realizar o diagnóstico correto de alergia à camisinha. Ele avaliará os sintomas e a incidência da reação alérgica na pele, além de solicitar exames que comprovem a existência ou não da alergia. Esses testes indicam qual produto exato da camisinha que causa o problema, podendo ser o látex (mais comum), lubrificante ou outras substâncias de cor, cheiro e outras sensações.

Dentre as indicações, o médico poderá recomendar o exame de sangue, que identifica, em específico, as proteínas produzidas pelo organismo enquanto na presença de látex, como por exemplo a dosagem de IgE sérica específica contra o látex. Também há o patch test, que é um teste de contato identificador de alergia ao látex, e o prick test, que atua na verificação de sinal de reação alérgica através da aplicação de substâncias determinadas na pele.

Libbs lança 3º programa de inovação aberta

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inovação aberta

O programa de inovação aberta da Libbs chega à terceira edição, com inscrições válidas até 23 de junho. Por meio da iniciativa, intitulada Linna, a farmacêutica busca startups, scale ups ou pequenas empresas com soluções inovadoras para os desafios internos da companhia.

Enquanto nas duas primeiras edições o programa focou em iniciativas que buscavam melhorias e eficiência do negócio principal da Libbs, o Linna 2023 investe fichas em parceiros que proporcionem não apenas eficiência e aumento de produtividade, mas também a incorporação de novos conhecimentos em toda a cadeia. Há também mais flexibilidade para uma maior duração dos pilotos, pois algumas soluções podem exigir mais tempo de implementação e obtenção de resultados.

“O Linna teve uma evolução significativa desde sua primeira edição. Ele nos proporcionou a oportunidade de trabalhar com diversos parceiros e encontrar várias soluções alternativas. Nossa abertura ao aprendizado ao longo da nossa história está no cerne da nossa cultura”, afirma Anna Guembes, diretora de Inovação e Desenvolvimento do Negócio da Libbs.

O Linna 2023 traz um pensamento mais amplo sobre inovação e pretende transformar a realidade de todos os envolvidos no ecossistema do negócio. “Continuamos abertos a startups de diversos setores, incluindo healthtechs. Mas nosso foco agora é inovar impactando positivamente outros atores, como pacientes e parceiros estratégicos”, prevê a diretora.

A área de desenvolvimento de medicamentos, por exemplo, traz a temática de inovação na fabricação de comprimidos de desintegração instantânea. Segundo Débora de Souza Gonçalves, especialista de Desenvolvimento Galênico, a expectativa é que as soluções tragam inovação para o desenvolvimento de medicamentos e conhecimento para os times. “Novos produtos devem ser lançados com um processo produtivo robusto e detecção precoce de possíveis desvios que impactem na produtividade. Buscamos apoio para a disseminação do conhecimento e soluções tecnológicas que hoje não temos expertise”, explica.

Com uma visão inteira focada no paciente, o público final também está contemplado nos desafios, como o da área de vendas, que busca mapear os estoques dos pontos de venda em tempo real. “É inovador disponibilizar o produto no lugar certo para o paciente. Com uma nova solução, podemos melhorar a distribuição”, diz Wilson Jorge de Assis Junior, gerente regional de vendas da Libbs.

Inovação aberta da Libbs mira em quatro eixos

 A inovação aberta da Libbs está focada em quatro eixos nesta terceira edição do programa.

  1. Como melhorar a gestão de estoque de produtos Libbs nas farmácias: a Libbs busca soluções que possam fornecer informações em tempo real sobre o estoque de seus produtos em cada ponto de venda. A falta de visibilidade dessas informações pode resultar em rupturas no abastecimento e impactar negativamente o tratamento dos pacientes. A solução procurada deve integrar todas as cadeias de suprimentos disponíveis e ser acessada em tempo real pelos colaboradores da empresa.
  2. Como melhorar a adesão ao tratamento e o conforto de nossos pacientes por meio de medicamentos que dissolvem rapidamente na boca: para assegurar o bem-estar dos pacientes, a empresa busca soluções que possibilitem a produção de medicamentos de rápida dissolução na boca, oferecendo maior conforto durante o tratamento. O objetivo é desenvolver produtos que se solubilizem completamente e instantaneamente em menos de 10 segundo. Para isso, a empresa busca parceiros que ofereçam tecnologias de processo simples que possam ser integradas à linha de produção.
  3. Como adaptar a produção para sempre garantir a disponibilidade de medicamentos para quem precisa: o desafio é encontrar soluções inovadoras que permitam avaliar cenários presentes e futuros de produção e materiais, alinhados às variações de demanda do mercado. O objetivo é adaptar a produção da empresa de forma ágil, flexível e eficiente, garantindo a disponibilidade contínua dos medicamentos aos pacientes. São bem-vindas a exploração de novas abordagens, tecnologias e ideias que impulsionem a excelência operacional e a satisfação dos clientes.
  4. Como integrar informações do ciclo de vida dos produtos na indústria farmacêutica para facilitar consulta de dados e tomada de decisões: o desafio procura soluções para integrar os dados do ciclo de vida dos produtos da indústria farmacêutica em uma plataforma única. O objetivo é trazer agilidade e eficiência, permitindo consultas rápidas e assertivas em caso de desvios, evitando erros e otimizando o tempo necessário para tomar decisões. Aqui, a busca é por startups que possam auxiliar na compilação de informações relevantes, desde a técnica de fabricação até os resultados analíticos dos materiais.

Após as inscrições, a companhia promoverá uma triagem dos projetos até 21 de julho. O pitch day se estenderá de 24 de julho a 4 de agosto.

Edições anteriores da inovação aberta da Libbs

Nas duas primeiras edições do Linna, a abordagem adotada teve o intuito de iniciar o programa de forma gradual e obter os primeiros resultados, já visando a futura expansão do programa à medida que o valor gerado se tornasse evidente. Com isso, o principal resultado foi o ajuste de processos para equilibrar a agilidade necessária para a inovação aberta com as necessidades da indústria farmacêutica, contribuindo para uma esteira de inovação mais robusta que gera valor para a Libbs e seus parceiros. No total, nos anos de 2021 e 2022, foram mapeadas e inscritas 349 startups e oito foram selecionadas para continuarem o trabalho colaborativo com a Libbs.

Muita atenção com alergia a camarão

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Alergia a camarão

A alergia a camarão é uma das mais incidentes entre os seres humanos, podendo ser leve ou até levar à morte. Ela é identificada através de sintomas, que geralmente surgem de maneira rápida e agressiva logo após o consumo ou a inalação do cheiro do camarão.

Pode variar entre sintomas como vermelhidões na pele, coceira, inchaço na garganta e no rosto – olhos e boca. É comum que as pessoas alérgicas a camarão também carreguem mais problemas com outros frutos do mar. Por conta disso, é necessário sempre observar reações após ter contato com mariscos, lagostas e ostras, por exemplo. Sabemos que a alergia a camarão pode ser grave, causando até falta de ar e sendo fatal.

Sendo assim, é primordial que o alérgico não coma camarão de forma alguma, e em alguns casos mais severos, ande com uma caneta injetora de epinefrina no bolso. Esse equipamento é utilizado nas maiores emergências de incidência dessa alergia, e pode salvar vidas. Confira na matéria de hoje os principais sintomas, o que fazer, como confirmar o diagnóstico e muito mais sobre a alergia a camarão.

Como saber se tenho alergia a camarão?

Surgindo em poucos minutos logo após o consumo ou inalação do cheiro, os sintomas de alergia a camarão podem variar entre leves ou até fatais. Por exemplo, pode causar uma reação exagerada no sistema imunológico, se expandindo a sintomas como a anafilaxia – quadro grave, que fecha as vias respiratórias e pode levar a óbito. Confira as evidências principais e mais comuns da alergia a camarão:

  • Vermelhidão em algumas partes do corpo;
  • Coceira;
  • Inchaço no rosto – principalmente nos lábios, olhos, língua e garganta;
  • Diarreia;
  • Dor no abdômen;
  • Queda da pressão, tonturas ou desmaios;
  • Náuseas e vômitos.

Alergia a camarão ou ao conservante usado neles?

Com a descrição acima, você pode imaginar que o pequeno camarão seja um inimigo tremendo da humanidade. E pode sim. Porém, em boa parte das vezes, não são os crustáceos que causam isso, mas sim um conservante utilizado em alimentos congelados, denominado metabissulfito de sódio, bastante comum nos camarões. Desta forma, os sintomas não surgem quando se ingere o animal fresco.

A gravidade dos sintomas nesse caso depende mais da quantia que foi consumida do conservante. Observe sempre na lista de ingredientes na parte de trás da embalagem, se no rótulo constar o metabissulfito de sódio, fique esperto para evitar maiores complicações que talvez nem são da ciência do alérgico.

Como diagnosticar que tenho alergia a camarão?

O teste cutâneo, recomendado pelo médico, pode ser a principal prova para diagnosticar a alergia a camarão. Neste caso, será aplicada à pele da pessoa que suspeita de alergia uma pequena quantidade da proteína presente no camarão, de forma que seja possível verificar a existência ou não de reações alérgicas.

O exame de sangue também é super recomendado por especialistas, já que consegue apontar a existência ou não de células de defesa contra o animal. Ademais, o mais comum a se realizar é observar os sintomas: se ao comer um camarão você tiver alguns dos sintomas citados, provavelmente a alergia existe sim. Se não, a preocupação não deve ser a mesma.

O que fazer para cuidar?

Por se tratar de uma alergia com potencial fatal, é necessário ter muito cuidado ao notar a incidência contra camarão. Já que há a possibilidade de asfixia por conta do inchaço da glote na garganta, as chances de a pessoa ficar sem oxigênio são altas, precisando da maior atenção possível logo nos primeiros minutos.

Passo a passo para cuidar da alergia a camarão:

  1. Disque 192 e chame imediatamente uma ambulância ao local da incidência;
  2. Deite a pessoa no chão, de barriga para cima, e a vire de lado caso comece a vomitar, evitando sufocamento;
  3. Afrouxe as roupas da pessoa, ainda mais se ela estiver de gravata, cinto ou peças que apertam e sufocam;
  4. Realize massagem cardíaca se necessário até que a ambulância chegue.

Como dito no início da matéria, as pessoas que tem alergia a camarão já sabem da possibilidade da piora, e geralmente carregam para todo lugar uma injeção de epinefrina em forma de caneta. Se a pessoa tiver a injeção consigo, aplique o mais rápido possível em sua coxa ou braço, assim terá a respiração melhorada.

Para realizar os primeiros socorros é necessário ter ciência do que está fazendo. Na alergia a camarão não é diferente, especialmente para pessoas que convivem com o alimento, por exemplo, em restaurantes de frutos do mar. Pode acontecer de alguém comer sem saber e passar mal, então tenha sempre atenção no que fazer.

E quando a alergia a camarão for leve?

No caso de sintomas mais fracos como vermelhidão pelo corpo ou rosto inchado, o antialérgico pode ser a melhor opção. O indicado pelos médicos varia basicamente entre a cetirizina e a desloratadina, que freiam os avanços dos sintomas e isolam a dificuldade para respirar.

Para tomar o comprimido, o coloque abaixo da língua de maneira que seja mais facilmente absorvido e tenha os efeitos esperados o mais rápido possível. Se o gosto tiver muito ruim, deixe absorver no início e tome água para descer junto após.

Autocuidado em farmácias terá congresso inédito

autocuidado em farmácias

O autocuidado em farmácias inspirou a criação de um evento inédito. A ACESSA (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde), antiga ABIMIP, e a Associação Latino-Americana de Autocuidado Responsável (ILAR) fecharam os detalhes para a realização do 1º Congresso Latino-Americano de Autocuidado.

O evento acontecerá em São Paulo nos dias 8 e 9 de novembro e terá a colaboração da Global Self-Care Federation (GSCF), principal federação mundial do segmento de MIPs, com sede na Suíça e que congrega associações, fabricantes e distribuidoras. A entidade internacional, inclusive, promoverá em paralelo sua conferência regional.

O 1º Congresso Latino-Americano de Autocuidado terá como tema “Fazer do Autocuidado um movimento de saúde” e o objetivo é gerar um espaço de discussão para colaborar com o avanço na adoção dessa prática.

A programação abordará as principais tendências globais e regionais e a relevância da construção de sistemas de saúde mais resilientes, políticas públicas e regulação, acesso a produtos de autocuidado, empoderamento e letramento em saúde, entre outros.

Autocuidado em farmácias: setor quer resolução global e dia nacional

O autocuidado também é pauta de um movimento para criar uma resolução global sobre o assunto. Já no Brasil, o setor farmacêutico se mobiliza para acelerar a aprovação do Projeto de Lei 3099/2019, que institui no calendário oficial da saúde o Dia Nacional do Autocuidado. De autoria do deputado federal Juninho do Pneu (União-RJ), a proposta aguarda designação de relator na Comissão de Saúde da Câmara.

A data já é celebrada em outros países no dia 24 de julho. “Acreditamos que a oficialização ajudará a promover a conscientização sobre a importância e os benefícios do autocuidado para a população brasileira, 24h por dia, sete dias por semana”, comenta Rodrigo Garcia, presidente da Acessa.

MIPs em supermercados podem colocar autocuidado em risco

O advento do autocuidado, porém, pode sofrer um revés caso vingue a proposta que autoriza supermercados e estabelecimentos similares a vender medicamentos isentos de prescrição.

PL 1774/19, de autoria do parlamentar Glaustin da Fokus (PSC-GO), aguarda designação de relator na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados. A proposta permite a comercialização dessa classe de medicamentos não apenas em supermercados, como também em estabelecimentos similares.

Até quitandas estariam habilitadas para a venda, sem nenhuma previsão de uma farmácia dentro do estabelecimento ou da presença obrigatória de um farmacêutico para assistência ao consumidor. Em duas ocasiões no ano passado, a Câmara analisou o regime de urgência para avaliar o projeto ainda em 2022. Mas mesmo sob intensa pressão do setor supermercadista, a tentativa fracassou e o pedido não recebeu o apoio necessário.

E o movimento pelos MIPs em supermercados estendeu-se agora para o Senado Federal. Efraim Filho (União Brasil-PB) apresentou o PL 2158/2023 para autorizar a dispensação dos MIPs nesses estabelecimentos, com a prerrogativa da presença de um farmacêutico. A matéria está em tramitação na Comissão de Assuntos Sociais, cujo presidente, o senador Humberto Costa (PT-PE) avocou a relatoria da proposta.

Venda de MIPs em alta reforça tendência do autocuidado

venda de MIPs movimenta valores recordes e mais uma vez posiciona a categoria como a mais promissora nas farmácias brasileiras. A receita do segmento cresceu 25% em 2022 na comparação com o ano anterior, totalizando R$ 27,6 bilhões.

É o terceiro ano consecutivo de recorde no faturamento dessa classe de medicamentos, que acompanha o processo de amadurecimento do consumidor com foco no autocuidado.

Os medicamentos isentos de prescrição respondem por 15% do volume de negócios, resultante das 1,42 bilhão de unidades comercializadas no período.

“O brasileiro incorporou o consumo desses produtos à sua rotina, estimulado pelo fortalecimento das farmácias como hubs de atenção primária e pela ascensão do e-commerce, cujas transações já somam R$ 2,7 bilhões”, observa Renan Oliveira, gerente da área de Consumer Market Insights da IQVIA.

Disputa por patente pode custar R$ 7 bi ao consumidor

Disputa por patente

Se a atual disputa por patente levar à extensão de seus prazos, os pacientes podem ter que desembolsar R$ 7 bilhões a mais.

É o que aponta um estudo do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), encomendado pelo Grupo FarmaBrasil. As informações são do Valor Econômico.

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou a extensão de patentes por atraso em sua concessão. Agora, a indústria tenta uma nova investida na justiça.

Mas diferentemente da regra derrubada pelo STF, a pedida atual da indústria pode tornar as patentes ainda mais extensas. Na proposta anterior, o registro seria de quatro anos. Na atual, o máximo pode superar os 12 anos.

Disputa por patente se baseia em visões do Exterior

A disputa por patente envolve argumentos baseados em institutos internacionais. Esses mesmos institutos foram citados por ministros do STF contrários à extensão, mas a base de entendimento usada por eles foi a Lei de Propriedade Industrial.

Com essa nova investida, na prática, as patentes teriam uma vigência média de 27 anos. Para o poder público, o impacto pode chegar a até R$ 1,1 bilhão. Mas é no mercado privado que ele será mais sentido.

A estimativa é que nesse setor a extensão pelas ações judiciais possa custar até R$ 7,6 bilhões. A principal causa de tamanha diferença é o volume maior de compra e também valores mais elevados, segundo especialista.

Pedidos de extensão de patente devem se tornar mais comuns

Quando a pesquisa começou, 39 ações transitavam na justiça. Atualmente, esse número saltou para 47. Essa maior disputa por patente deve aquecer ainda mais, é o que afirma o advogado do FarmaBrasil, Guilherme Toshihiro.

Segundo o especialista, o total de pedidos pode atingir os 2 mil, caso a tendência de crescimento se mantenha.

Extensão de patente divide o setor

Se o FarmaBrasil aponta que o acesso a medicamentos pode ficar mais caro para o consumidor com a extensão de patentes, a Interfarma defende que só a proteção intelectual adequada possibilita a descoberta de medicamentos inovadores.

“Sem inovação, não teremos novos medicamentos. E, sem novos medicamentos não se tem genéricos”, comenta o presidente-executivo da entidade, Renato Porto.

A disputa por patente divide, inclusive, as farmacêuticas. A briga judicial pelo mercado de inibidores da proteína PCSK9, anticorpos monoclonais indicados para o tratamento de colesterol alto, expõem uma cisma no setor.

Em meio a essa batalha jurídica, farmacêuticas não diretamente envolvidas observam de perto e manifestam seu apoio para ambos os casos.

Clamed amplia energia renovável nas farmácias

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Energia Renovável nas farmácias

A energia renovável nas farmácias ganha prioridade na Clamed. Uma das sete maiores redes do varejo farmacêutico nacional anuncia a ampliação do uso desse recurso em suas filiais.

O projeto, iniciado em 2018, já contempla 472 lojas das marcas Drogaria Catarinense e Preço Popular, o que corresponde a 78% da rede. Ao longo de 2023, as filiais, principalmente as instaladas no Mato Grosso do Sul, passarão a ser abastecidas por energias provenientes de fontes renováveis.

“Estamos comprometidos com o meio ambiente e com as comunidades onde estamos inseridos. Ampliar a utilização de energia renovável é uma forma de nos tornarmos ainda mais sustentáveis”, afirma Kathyanni Santos, gerente jurídica, de riscos, compliance e regulatório.

Energia renovável nas farmácias à base de luz solar

A energia renovável nas farmácias da Clamed provem especialmente da luz solar e do biogás. Uma boa parte é produzida por um parceiro na Usina Solar Fotovoltaica (UFV) Encantada.

Construída exclusivamente para atender à rede, a UFV Encantada ocupa uma área de aproximadamente 20 mil m² em São Lourenço do Oeste, em Santa Catarina. Inclusive, a operação no estado de origem da Clamed é 100% abastecida com energia limpa.

Com a utilização dessa energia, a empresa evita anualmente a emissão de 234 toneladas de CO² na atmosfera. Isto equivale ao plantio 22 mil árvores no período.

Rede faturou R$ 3 bilhões

A Clamed atingiu um faturamento em 2022 da ordem de R$ 3 bilhões, representando um crescimento de 15,8% em relação a 2021. No ano passado, a companhia investiu mais de R$ 50 milhões em revitalização, construção e transferência de lojas. Foram inauguradas 75 unidades físicas no período.

“Em 2022, a Clamed comemorou excelentes resultados em todas as frentes de atuação, com crescimento sólido, fruto de investimentos relevantes e do esforço incansável da nossa equipe em buscar sempre o melhor para os nossos clientes”, avalia Andrey Bornschein, diretor de inovação da empresa.