O que fazer para evitar as incômodas bolhas na boca

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Bolhas na boca

Mais comum do que se imagina, a mucocele, pequenas bolhas que aparecem na parte interna dos lábios inferiores, bochechas, língua e, eventualmente, no palato, costumam assustar. A verdade, porém, é que se trata apenas do acúmulo de saliva na mucosa bucal, formando o chamado cisto mucoso. Com até três centímetros de diâmetro, de tom translúcido e indolor, essas bolhas na boca são lesões benignas e não contagiosas.

O aparecimento da mucocele decorre de diversos fatores: hábito de morder ou sugar a bochecha e os lábios, traumas (batida) na região da boca e doenças pré-existentes que afetam a mucosa. Essas situações provocam o bloqueio das glândulas salivares, que continuam a produzir, acumulando saliva no interior do tecido. Daí surge o inchaço que pode ser aliviado com a aplicação de compressas geladas e chá de camomila frio. A bolha, no entanto, se dissipa por conta própria em poucos dias, dispensando intervenção médica.

Há dois tipos de bolhas na boca

Mesmo nos casos em que a bolha estoure e faça uma pequena ferida, a cicatrização é rápida e simples.  Mas se a saliva bloqueada não for absorvida naturalmente, é necessária  a realização de uma pequena cirurgia para remover a glândula afetada. O procedimento é simples e feito em consultório dentário. Após essa interação, bastam dois dias de repouso, sem fazer esforço físico e movimentos bruscos com a cabeça.

Existem duas classificações para a mucocele: por extravasamento, quando está associada a mordidas repetitivas nas regiões internas da boca e dos lábios, às complicações após cirurgias odontológicas e ao uso de aparelho ortodôntico. A faixa etária mais afetada é entre 10 e 30 anos de idade.

O segundo tipo é por retenção, resultante de obstruções das glândulas salivares. É menos frequente e atinge adultos acima de 40 anos. A distinção entre ambos é feita apenas por meio de exames laboratoriais, normalmente solicitados pelo dentista. A idade da pessoa e a causa associada devem ser consideradas para a prescrição de eventual tratamento.

Um ‘’vício’’ comum de algumas pessoas e que deveria ser eliminado é morder lápis e caneta, lábios e parte interna das bochechas. Essas manias propiciam o surgimento de bolhas. Outra boa medida é mastigar com cuidado para não morder a língua e a mucosa  da boca acidentalmente. Mas, é bom saber, alguns canais que transportam saliva também podem se romper espontaneamente. Um dado curioso é que, segundo o hospital Albert Einstein, a mucocele afeta 150 mil pessoas no Brasil anualmente.

Indícios que podem levar a descobertas de doenças

A bolha na boca, no entanto, pode sugerir infecções diversas se apresentarem outras características. A causada pelo vírus da herpes, por exemplo, é dolorida. Além dos lábios, as lesões surgem próximas ao queixo e nariz em forma de um aglomerado de pequenas bolhas.

Causam coceira, ardência e formigamento na boca.  Enquanto o vírus está inativo no corpo, não há sintoma. Eles afloram quando há um desequilíbrio emocional que provoca queda no sistema imunológico. Embora não tenha cura, existem medicamentos que estimulam a imunidade, além de cremes e pomadas de uso local e comprimidos de uso oral.

A bolha também pode ser um indício para o diagnóstico de tumores malignos como  o câncer de boca. Por isso, é preciso ficar atento à lesões que não cicatrizam depois de mais de duas semanas e, se for o caso, consultar um dentista. O aparecimento de manchas vermelhas ou esbranquiçadas na boca também é um alerta. O carcinoma mucoepidermóide apresenta sintomas semelhantes ao da mucocele.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Boca seca altera a mastigação, a degustação e até a fala

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Boca seca

A boca seca, ou xerostomia, decorre da queda ou interrupção da produção de saliva. Essa alteração faz com que o indivíduo tenha dificuldade para mastigar, degustar, deglutir e falar. Provoca, paralelamente, mau hálito, dor de cabeça e maior incidência de cáries dentárias. Responsável pela umidificação dos tecidos bucais, a saliva tem outras importantes funções. Ajuda no preparo do bolo alimentar, protege contra infecções por vírus, bactérias e fungos e ainda auxilia na fonética.

As causas da xerostomia, cujos sintomas incluem também lábios ressecados e rachados, abarcam fatores emocionais, fisiológicos e distúrbios diversos. Pode estar relacionada a uma leve desidratação do organismo, questão resolvida com mais ingestão de água. O estresse e a pressão, seja por qualquer motivo, também são gatilhos para a boca seca.

Inflamação da glândula salivar provoca boca seca

Doenças autoimunes, aquelas em que o organismo produz anticorpos contra si mesmo, produzem secura na boca. O efeito é resultante da inflamação de glândulas, entre elas a salivar. Lúpus e síndrome de Sjögren se enquadram na categoria, sendo que na última há risco maior de infecções como conjuntivite e cáries.

Já a tireoidite de Hashimoto, também classificada como autoimune, ataca a tireoide, levando à inflamação da região do pescoço onde a glândula está localizada. Isso pode evoluir para hiper ou hipotiroidismo. A xerostomia, por sua vez, é indício de ambos os distúrbios.

O uso contínuo de medicamentos é mais um fator que concorre para tornar a boca seca. Os exemplos são diuréticos, antidepressivos, antialérgicos e anti-hipertensivos. Uma mudança na prescrição médica pode mitigar o incômodo. O tratamento de câncer com quimioterapia e radioterapia também desencadeia o efeito. E a radioterapia na região da cabeça e do pescoço provoca, ademais, feridas na gengiva, a depender da dose.

Vitaminas A e do complexo B ajudam a prevenir transtorno

A falta de vitamina A e as do complexo B é condição propícia para a  xerostomia. A primeira acelera a produção de colágeno e participa da renovação celular. As últimas previnem anemia, ajudam a produzir energia e favorecem a absorção de proteínas e carboidratos. Consumir peixe, ovos, fígado bovino, cereais integrais, cenoura, ameixa seca e banana devolve a umidade às mucosas.

Entre as mulheres, as alterações hormonais na gravidez e na menopausa podem acarretar desequilíbrios, entre os quais redução na produção de saliva. A gravidez, por exemplo, exige que a futura mamãe beba mais água para a formação da placenta e do líquido amniótico. A sensação de boca seca tende a ser um reflexo quando não há ingestão suficiente de água.

Problemas no sistema respiratório

A respiração pela boca, forçada por problemas das vias aéreas, inevitavelmente produz secura. Devido à constante entrada e saída do ar não filtrado, a umidade produzida pelas glândulas salivares é eliminada. E como o ar não passa pelo filtro natural do nariz, as chances de infecção se elevam ainda mais. Já os episódios de boca seca e/ou amarga durante a noite podem ser consequência da forma como se dorme, por exemplo, com a boca aberta e exposta ao ar.

Revisão de hábitos

Além do tratamento com enxaguantes bucais e o uso de creme dental com adição de cálcio e fósforo, uma readequação de hábitos ajuda a amenizar a aridez. Beber mais água durante todo o dia, reduzir a ingestão de bebida com cafeína e açúcar, moderar o consumo de álcool, não fumar, mascar gomas sem açúcar  para estimular a salivação e restringir alimentos muito condimentados na dieta são algumas dicas.

Um estudo feito em todo o mundo sobre a ocorrência dessa anormalidade apontou que uma em cada quatro pessoas apresentam o problema, que é mais comum entre idosos. As informações foram publicadas no periódico Brazilian Dental Journal.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novo diretor na Cimed

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Cimed

Adriano Alvim de Oliveira é o novo diretor executivo de operações e supply chain da Cimed. Ele tem mais de 30 anos de experiência e assume a liderança das duas fábricas da farmacêutica em Pouso Alegre (MG).

“Chego em um ótimo momento. A Cimed acabou de inaugurar sua segunda fábrica e estou muito animado para dar andamento ao trabalho. Tenho ampla experiência na operação fabril e com certeza terei muito para somar”, afirma.

Sua carreira ostenta três direções operacionais, incluindo uma por cinco anos no Aché. Nos últimos dois, foi vice-presidente de operações da Westrock Brasil. Engenheiro especializado em automação da manufatura pela Unicamp, tem pós-graduação em administração de empresas pela FGV e MBA na Fundação Dom Cabral.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Viveo anuncia compra da farmácia por assinatura Far.Me

Far.Me obtém 92,5% de adesão a programa de suporte ao paciente - Viveo anuncia compra da farmácia por assinatura Far.Me

A Viveo mantém seu apetite por aquisições e anunciou nesta segunda-feira, dia 6, a compra da Far.Me. A empresa mineira disponibiliza um serviço de farmácia por assinatura combinado com um programa de suporte a doentes crônicos.

O valor da transação não foi divulgado, mas o negócio representa uma continuidade do investimento inicial realizado em 2020. Agora, o ecossistema da Viveo passa a contemplar 25 companhias, cujas compras já movimentaram em torno de R$ 1,5 bilhão. A mais nova integrante reforça a atuação da distribuidora junto ao paciente.

O novo ciclo da Far.Me ainda terá um novo líder. A distribuidora contratou Rafael Mandelbaum para gerir a empresa e também a Boxifarma, especializada na operação de farmácias digitais e comprada em 2022. O executivo se reportará diretamente ao CEO Leonardo Byrro.

Para alicerçar essas aquisições, a Viveo está investindo R$ 70 milhões para ampliar seus sete centros de distribuição nas regiões Sudeste e Sul. Esse aporte é resultante de recursos próprios da empresa, cujos 20 CDs estão com 90% da capacidade produtiva. “Com essa expansão, o percentual cai para 70%”, ressalta Vilson Schvartzman, vice-presidente de distribuição e operações. Atualmente, a companhia assegura a entrega de 43,5 mil unidades por mês para clínicas, hospitais e farmácias.

Como atua a farmácia por assinatura?

O serviço de farmácia por assinatura da Far.Me teve início em 2018, idealizado por três farmacêuticas que observaram os desafios dos pacientes e do mercado ao longo de suas carreiras, trabalhando em hospitais e casas de repouso. A empresa facilita o gerenciamento de medicamentos de uso contínuo por meio de planos de assinatura. Os remédios são organizados em sachês para cada dia em ordem cronológica e entregues mensalmente na casa do cliente.

Atualmente, opera nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte e São Paulo. E em 2022, deu início à operação de telefarmácia. O público-alvo reúne especialmente idosos e doentes crônicos, além de pessoas que tomam medicamentos com frequência, mas têm dificuldade para seguir o tratamento adequado ou manter a própria organização no consumo. A Far.Me ainda dispõe de um software de inteligência artificial, além de um time de farmacêuticos clínicos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Diretora premiada na EMS

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EMS

Luana Montagnini foi promovida ao cargo de diretora de marketing de genéricos da EMS, após uma década dedicada à multinacional brasileira.

Desde 2009 na indústria farmacêutica, foi analista de marketing antes de percorrer por todos os níveis da gerência de produtos. Tem vasta experiência no mercado de produtos OTC e nos dois últimos anos atuou como gerente de marketing.

Farmacêutica, é pós-graduada em administração de empresas com MBA em marketing e vendas pela FGV. Também tem MBA em gestão de negócios e de pessoas, ambos pela USP-ESALQ.

Contato: luana.montagnini@ems.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

ANS inclui o Zolgensma no rol de coberturas obrigatórias

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Zolgensma
Foto: Divulgação

 

Em reunião ocorrida nesta segunda-feira, dia 6, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a incorporação do Zolgensma (onasemnogeno abeparvoveque) ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. O medicamento da Novartis é indicado para o tratamento de pacientes pediátricos com até 6 meses de idade com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I que estejam fora de ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia.

Além dele, também foram incorporados mais três medicamentos:

  • Dupilumabe: para o tratamento de pacientes adultos com dermatite atópica grave com indicação de tratamento sistêmico e que apresentem falha, intolerância ou contraindicação à ciclosporina
  • Zanubrutinibe: para tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) que receberam pelo menos uma terapia anterior
  • Romosozumabe: para o tratamento de mulheres com osteoporose na pós-menopausa, a partir dos 70 anos, e que falharam ao tratamento medicamentoso

 Zolgensma é primeira terapia avançada a integrar o Rol

O Zolgensma é a primeira terapia avançada a integrar a lista de coberturas obrigatórias pelas operadoras de planos de saúde, cuja incorporação ao Rol está ocorrendo em atendimento ao que determina o parágrafo 10 da Lei 14.307, de março de 2022.

Conforme esclarece a Anvisa, as terapias avançadas “são produtos biológicos, utilizados com fins terapêuticos, obtidos a partir de células e tecidos humanos que foram submetidos a um processo de fabricação; ou produtos que consistem em ácidos nucleicos recombinantes e que tem como objetivo regular, reparar, substituir, adicionar ou deletar uma sequência genética ou modificar a expressão de um gene. Esses produtos são uma grande promessa terapêutica para enfermidades complexas e sem alternativas médicas disponíveis, mas também um desafio ao desenvolvimento de mecanismos de controle que garantam a sua qualidade, segurança e eficácia”.

Também em razão de recomendação positiva da Conitec para incorporação ao SUS, foi incluído no rol de procedimentos o medicamento imunobiológico romosozumabe (que tem nome comercial de Evenity, fabricado pela Amgen).

Já o dupilumabe (cujo nome comercial é Dupixent, da Sanofi) e o zanubrutinibe (o Brukinsa, da Zodiac) foram incluídos no rol a partir do recebimento de propostas enviadas por meio do formulário eletrônico disponível no site da ANS, que passaram por avaliação técnica da agência foram objeto de discussão nas reuniões técnicas da Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Suplementa (Cosaúde). Essas propostas foram, ainda, objeto da Consulta Pública 106, sendo que a do zanubrutinibe, por ter recomendação preliminar desfavorável, também foi submetida à Audiência Pública 27/2022.

O diretor de Normas e Habilitação dos Produtos, Alexandre Fioranelli, ressaltou que todas as propostas de incorporação ao Rol feitas diretamente à ANS contam com ampla participação social e que o processo de revisão do rol é dinâmico e está em constante aprimoramento.

As quatro tecnologias passam a ser oferecidas aos usuários dos planos de saúde a partir da publicação no Diário Oficial da União da atualização da resolução normativa que trata do Rol, o que deve ocorrer nesta semana.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Índia investirá US$ 79,6 mi em sistema regulatório de medicamentos

medicamentos
Mansukh Mandaviya, ministro da Saúde

 

A Índia investirá US$ 79,6 milhões para o fortalecimento de seu sistema regulatório de medicamentos. As informações são da Reuters. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Mansukh Mandaviya, nesta sexta-feira, dia 3, depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) levantou preocupações sobre xaropes para tosse produzidos no país estarem ligados à morte de 89 crianças em dois países.

A Índia é conhecida como a “farmácia do mundo” e suas exportações de produtos farmacêuticos mais que dobraram na última década, atingindo US$ 24,5 bilhões em 2021-22. A morte de pelo menos 70 crianças na Gâmbia e 19 no Uzbequistão no ano passado prejudicou essa imagem.

Dados do governo compartilhados pelo ministro da Saúde mostraram que, das quase 89 mil  amostras de medicamentos testadas em 2021-22 por estados e territórios, mais de 2.500 não atendiam aos padrões de qualidade e cerca de 380 foram declaradas espúrias ou adulteradas.

Mandaviya disse que o governo federal alocou fundos para seu ministério para que seja tomadas medidas incluindo a criação de novos laboratórios de testes de medicamentos e a atualização dos já existentes. Não ficou imediatamente claro quando os fundos seriam fornecidos nem como seriam usados.

Medicamentos contaminados

No mês passado, a OMS pediu “ação imediata e concertada” para proteger as crianças de medicamentos contaminados. A entidade, assim como a FDA dos Estados Unidos e autoridades reguladoras estrangeiras iniciaram uma investigação sobre a origem dos xaropes para tosse contaminados que mataram mais de 300 crianças na África e na Ásia.

As empresas cujos xaropes estavam ligados à morte de crianças negaram que seus produtos estivessem contaminados ou se recusaram a comentar enquanto as investigações estão em andamento. No caso da Gâmbia, os inspetores do governo indiano não encontraram contaminação em amostras de teste do xarope ligadas à morte de crianças.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Lojas da Poupafarma amanhecem fechadas

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Poupafarma

 

Nesta segunda-feira, dia 6, unidades da Poupafarma amanheceram fechadas na Baixada Santista. As informações são do BoqNews. Em comunicado afixado nas fachadas, a rede informa que “a loja está fechada temporariamente para reorganização de sistemas, operações e padrões de abastecimento e que retornará a operar em breve”. No entanto, o comunicado não traz detalhes sobre prazos.

Nascida em Santos há 14 anos, com o fim da Iporanga, das 83 lojas da Poupafarma, pelo menos 35 estão na Baixada Santista, além da matriz, localizada em um prédio comercial na Avenida Ana Costa. O e-commerce da empresa também se encontra em manutenção.

Poupafarma à venda?

Na última sexta-feira, dia 3, os funcionários da rede foram avisados sobre uma antecipação do horário do fechamento das unidades. Entretanto, no domingo, novo aviso indicava o fechamento das lojas por uma semana, até o próximo domingo, dia 12, sem desconto em folha de pagamento aos colaboradores.

O Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar/SP) convocou uma assembleia geral extraordinária, que ocorrerá de forma remota nesta quarta-feira, dia 8, às 11h e às 19h, para debater a questão.

Segundo fontes do mercado, um grupo do segmento farmacêutico já visitou algumas unidades para conhecer as lojas e ver a possibilidade de compra. E este seria o motivo do fechamento, a fim de agilizar as negociações e evitar o desgaste existente entre clientes e funcionários em decorrência da falta de mercadorias nas gôndolas. Há meses, os clientes reclamam da falta de produtos e medicamentos analgésicos e anti-hipertensivos.

Em nota enviada à redação do Panorama Farmacêutico, a Poupafarma informou que iniciou a implantação de um projeto de readequação de sistemas e do modelo de abastecimento, a partir de um diagnóstico operacional realizado com apoio de consultoria especializada.

O grupo pretende evoluir para um sistema multicanal, com forte ação das plataformas digitais desenvolvidas nos últimos dois anos. Já a plataforma de lojas físicas está sendo reavaliada e parte delas pode ser negociada ou evoluir num contexto de franquias regionais.

“O mês de fevereiro representará uma período importante dessa transição da estrutura de lojas, que não devem abrir nas próximas semanas. O grupo espera atrair novos parceiros de investimento em breve, apesar da crise de financiamentos do setor de varejo desde o início do ano e das altas taxas de juros.

Nesse contexto de transformação, o grupo pretende reafirmar seu compromisso de atuar sempre com transparência e esclarece que continua trabalhando forte para preservar os colaboradores nessa transição, e também para o constante aperfeiçoamento no atendimento aos clientes”, finaliza o comunicado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Copapharma é a mais nova empresa do mercado de suplementos

Copapharma
Paulo Monteiro Lopes Filho, presidente da Copapharma

 

Criada por três executivos com ampla experiência na indústria, a Copapharma acaba de chegar ao mercado farmacêutico, com 100 SKUs no portfólio inicial nas categorias de não medicamentos e suplementos alimentares. A previsão é, até o fim de 2023, chegar a um portfólio com 200 itens.

Na presidência da companhia está Paulo Monteiro Lopes Filho, ex-proprietário do Laboratório Globo. Com 35 anos de mercado, ele traz toda sua expertise a fim de potencializar e acelerar a entrada da CopaPharma no segmento.

O executivo traz ao seu lado, como sócio, Michael Silva, cuja carreira foi construída em importantes indústrias como Pharlab, Maxinutri e Catarinense. Ele estará à frente da diretoria comercial e de marketing.

“Construiremos um time comercial forte, com profissionais de alta performance e com uma metodologia personalizada que envolverá distribuição, redes, associativismo, PDVs independentes e nossos consumidores em uma nova experiência de parceria e consumo”, destaca Michael.

Fábrica da Copapharma fica no Paraná

Evódio de Souza, o terceiro sócio e diretor industrial, com mais de 25 anos de experiencia, atuará na administração da planta fabril instalada no interior do Paraná, que recebeu investimentos para ampliação e modernização. “Fizemos aportes para compra de maquinários e ampliação da área fabril a fim de suportar a nossa produção, que contemplará cápsulas, sachês e líquidos, entre outros produtos”, ressalta Souza.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

O que fazer para evitar a boca amarga

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boca amarga

A boca amarga costuma ser atribuída comumente à má higiene bucal, mas também pode ser  resultado do uso de medicamentos e sintomas de  problemas de saúde mais complexos. É um desconforto, principalmente por estar associada ao mau hálito que, por sua vez, gera constrangimento em rodas de conversa e no relacionamento interpessoal.

A investigação do problema começa pela cavidade bucal, cuja  limpeza mal feita leva a sangramento da gengiva, periodontite, acúmulo de saliva e bactérias na língua e cáries dentárias. São fatores que favorecem a sensação de amargor. A chamada saburra lingual, por exemplo, causa gosto amargo pela aglomeração de restos de comida, células mortas e bactérias, dando um tom esbranquiçado à língua.

Boa escovação previne ocorrência de boca amarga

Escovar adequadamente os dentes, pelos menos, duas vezes ao dia, complementando com o uso de fio dental, combate a proliferação dessas bactérias. A escovação antes de dormir, inclusive, é a mais importante porque durante o sono há redução da salivação, proporcionando a multiplicação de microorganismos. Além do cuidado oral, visitas regulares ao dentista não podem deixar de ser agendadas.

A ingestão de medicamentos também leva a alterações no paladar. Uma vez absorvidos pelo organismo, são liberados na saliva e deixam a boca amarga. Entre eles estão antibióticos, remédios para gota e tratamento de doenças cardíacas. Já os antidepressivos provocam o fechamento das papilas gustativas, o que também altera o gosto. Nesse caso, procurar alternativas à medicação junto a especialistas pode ser eficaz.

Refluxo e doenças hepáticas acentuam problema

Bastante recorrente hoje em dia, o refluxo gastroesofágico é outra disfunção que provoca boca amarga. Isso ocorre quando os ácidos do estômago voltam ao esôfago e não seguem o fluxo normal dos alimentos durante a digestão. O problema pode ser aliviado evitando itens que elevam a acidez do estômago e a adotando uma dieta com baixo teor de gordura.

Doenças hepáticas – hepatite e cirrose – são outros males que interferem no paladar. O mal funcionamento do fígado propicia a elevação do nível de amônia, substância tóxica, no organismo. O órgão saudável tem a função de transformar a amônia em ureia, que é eliminada na urina. Quando isso não acontece, o efeito é o gosto amargo, que se repete caso os rins também apresentem problemas, acumulando ureia e creatina no corpo.

As infecções respiratórias tornam mais extensa a lista de causas do incômodo. Os fluidos – catarro e pus – produzidos pelas bactérias de rinite, amigdalite e sinusite, podem surgir na garganta e nas vias nasais e chegar à cavidade bucal. Beber bastante água ajuda a atenuar esse agastamento.

Em pacientes portadores de diabetes do tipo 1, o desgosto é causado pela cetoacidose, emergência médica que ocorre quando o nível de glicose no sangue está muito alto. Em consequência, aumenta a quantidade de cetona e cai o pH do sangue. Um dos sintomas dessa condição é a boca amarga. Por isso, a glicemia do paciente deve ser medida regularmente.

Quimioterapia altera papilas gustativas

Os medicamentos usados no tratamento de quimioterapia, especialmente ciclofosfamida, dacarbazina, doxorrubicina, cisplatina e fluorouracil, são os agentes responsáveis pelo problema. Eles lesionam as papilas e interferem no paladar. Embora não seja regra geral, o gosto amargo melhora em três ou quatro dias após cada sessão de quimioterapia e até um mês após o término do tratamento. Para aliviar, recomenda-se consumir alimentos em temperatura ambiente, usar temperos naturais, e manter a boca limpa.

Já os suplementos vitamínicos contêm substâncias metálicas – ferro, zinco, cobre e outros – que também resultam nesse efeito colateral na boca quando completamente absorvidos pelo organismo. Ajustar a dose ou trocar o composto pode ser um caminho.

Mulheres grávidas costumam se queixar de gosto amargo ou metálico na boca. O problema ocorre durante o estágio inicial da gravidez, ocasionado pela alteração nas taxas hormonais. Essa mudança deixa o paladar mais apurado e o inconveniente desaparece naturalmente. Caso contrário, a sugestão é beber água com limão ou tomar um picolé do mesmo sabor.

Uma receita simples para rebater esse efeito adverso é o gargarejo com própolis. Além de combater micróbios, é indicado para neutralizar a boca amarga decorrente de gripe, resfriados, rinite e sinusite. Outra alternativa é o chá de camomila, que  é desinfetante, bactericida e antimicrobiano, recomendado para amenizar infecções .

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico