Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Promoção no setor de vendas da Sanofi

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Sanofi, Wagner Silva
Foto: Divulgação

A farmacêutica multinacional Sanofi anunciou a promoção de Wagner Silva ao cargo de head do canal indireto de consumer healthcare. O executivo está na empresa há mais de 13 anos e atuava anteriormente como gerente regional de vendas.

Formado em administração pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi), cursou também um mestrado em empreendedorismo e desenvolvimento de novos negócios na Universidade Anhembi Morumbi. Seu currículo conta com 19 anos de experiência no mercado farmacêutico, acumulando passagem por empresas como Audifar, Profarma e Hypera.

Contato: Wagner.Silva@sanofi.com

ABC Paulista recebe novo centro de inovação da Colgate-Palmolive

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Centro de inovação da Colgate-Palmolive
Foto: Divulgação

O novo centro de inovação da Colgate-Palmolive acaba de ser inaugurado em São Bernardo do Campo (SP). O espaço terá como foco o desenvolvimento de novas tecnologias para os cuidados da casa, higiene pessoal e saúde bucal. As informações são do Mercado & Consumo.

Com 331 m², o Colgate Experince Center (CXC) fica no mesmo terreno da planta fabril da multinacional e de seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento. A empresa realizou um aporte de R$ 8 milhões para a construção do espaço.

“Como líderes no segmento de saúde bucal sentimos a responsabilidade de propor soluções inovadoras e tecnologicamente avançadas para os problemas dos consumidores brasileiros”, afirma o vice-presidente da empresa no Brasil, Ricardo Ricci.

Além de salas imersivas sobre as marcas do grupo, o centro conta com espaço para convenções e reuniões.

Centro de inovação da Colgate-Palmolive tem “mini fábrica” 

O espaço também conta com uma espécie de linha fabril compactada da Colgate-Palmolive, para que protótipos possam ser testados em menor escala, antes de replicados na fábrica real.

O impacto do Minha Melhor Compra no abastecimento de farmácias

ABASTECIMENTO DE FARMÁCIAS

Uma ferramenta de compras que traz agilidade no processo de cotação de preços e traz agilidade e eficiência no abastecimento de farmácias vem atraindo a atenção do setor. O Minha Melhor Compra (MMC), da Procfit, acaba de ganhar novas funcionalidades para atrair também pequenas redes e o varejo independente.

Atualmente, a plataforma reúne mais de 50 fornecedores, entre distribuidoras e operadores logísticos (OLs) ativos, realizando vendas para mais de 4 mil farmácias. “Temos desde grandes redes até lojistas de menor porte que efetuam compras todos os dias por meio do MMC”, explica Oscar Ferauche, gerente de desenvolvimento do Cosmos Pro, unidade de negócios da Procfit.

Entre as vantagens da ferramenta estão a agilidade no processo de compras, melhor gestão de estoque, diminuição de trabalhos manuais, além da facilidade da integração com os diferentes softwares de ERPs existentes no mercado.

“O MMC já é comercializado com um serviço dentro dos sistemas PBS Enterprise e PBS Standard, da Procfit, podendo também ser utilizado em diferentes softwares do mercado por meio de sua integração com ERPs via API. Outro ponto positivo é que todo o processamento de pedidos e ciclagem fica dentro da plataforma, o que constitui uma vantagem para as farmácias e fornecedores de ERPs, pois não terão o peso desses processamentos em seus servidores e ferramentas”, ressalta Ferauche.

Como a ferramenta controla o abastecimento de farmácias

O MMC permite controlar a ruptura nas farmácias por meio da reposição do estoque de forma automática. O sistema viabiliza uma varredura junto a diferentes fornecedores em todo o ciclo que se inicia com a sugestão de compra, ranqueamento de preços, envio do pedido até a efetivação da venda.

Sem o auxílio da ferramenta, o responsável pelo departamento de compras da farmácia precisa entrar em contato com um representante pedindo uma cotação. Ele vai fazendo esse procedimento sucessivamente até ter os orçamentos em mãos e, posteriormente, decidir quais fornecedores ele vai contratar. Geralmente é um processo demorado e que leva metade do dia para ser cumprido.

Já a plataforma do Minha Melhor Compra captura diariamente a tabela de preços dos fornecedores. Assim que ela recebe a sugestão de compras da farmácia, o sistema faz a cotação automática ranqueando os produtos que têm os melhores preços. Com a programação de compras fechada o sistema pega todos os itens do ranking 1, gera o pedido e envia para o fornecedor.

“A ferramenta vai comprando, gerando um relatório que indica tudo o que está sendo enviado e recebido e os fornecedores que atrasam a entrega são sinalizados para eventuais cobranças sobre o motivo da demora. O mais interessante da ferramenta é que ela já está integrada com o ERP da farmácia, sem necessidade de ficar importando arquivo”, acrescenta Ferauche.

Modalidades

Para cada sugestão de compras que a farmácia sobe na plataforma, o MMC realiza o processo de acordo com modelos definidos: cotação automática, ordem pré-definida automática e cotação manual. Recentemente a ferramenta passou a disponibilizar o modelo de ordem pré-definida manual e a cotação web. “Com essas novas funcionalidades saltamos de 120 mil pedidos diários para mais de 200 mil”, avalia o executivo.

Cotação automática – O sistema busca o melhor preço de cada produto e decide a compra de acordo com a disponibilidade de cada fornecedor seguindo sempre a ordem do ranqueamento.

Ordem pré-definida automática – Nesse modelo a farmácia define de quais fornecedores ele prefere comprar primeiro, sem que seja necessário fazer a cotação.

Ordem pré-definida manual – Criada a partir da necessidade de farmácias menores olhar a programação de compras antes de efetuar o pedido, até em função do limite mínimo estabelecido pelos fornecedores.

Cotação web visa integrar fornecedores de perfumaria

Também atendendo as solicitações das varejistas, a cotação web foi criada para integrar fornecedores do segmento de perfumaria. “Muitas destas empresas são de pequeno porte e ainda não dispõem de tecnologias que permitam o processo automático de ciclagem. Por conta disso, desenvolvemos esta modalidade na qual a farmácia encaminha sua sugestão de compras, o sistema envia um e-mail para esses fornecedores informando que eles podem acessar a plataforma e preencher a lista com os preços e a quantidade de itens disponíveis”, explica.

A farmácia acompanha todo o processo por uma tela de monitoramento, observando quais fornecedores estão respondendo, podendo aguardar o preenchimento completo de todas as empresas ou fechar a cotação no momento em que desejar.

Processo abriu portas para redes pequenas expandirem o mix

Em função do volume alto de pedidos diários, o MMC também consegue um estreitamento maior no relacionamento com os fornecedores, o que abriu muitas portas para algumas redes pequenas que não tinham acesso a este tipo de negociação.

“Alguns de nossos clientes tinham dificuldade na comunicação com determinados fornecedores e OLs e não chegavam a ser atendidos. Um diferencial da nossa equipe é o apoio que damos às varejistas durante o projeto, intermediando esse contato, possibilitando a ampliação do sortimento da loja”, finaliza.

Dados da Lei de Igualdade Salarial não precisarão ser divulgados por farmácias

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Lei de Igualdade Salarial
Foto: Freepik

Farmácias, universidades e indústrias não serão mais obrigadas a divulgar os dados previstos pela Lei de Igualdade Salarial. Uma liminar concedida pela Justiça Federal permitiu que essas empresas optem pelo sigilo em relação à remuneração de seus funcionários. As informações são da Folha de São Paulo.

A lei, publicada em junho de 2023, prevê que empresas com mais de cem empregados publiquem, em sites ou redes sociais próprios, relatórios semestrais quanto aos valores pagos aos colaboradores. A medida busca comparar os salários de homens e mulheres, combatendo a desigualdade de gênero.

Os pedidos protocolados pelas empresas argumentam que algumas medidas da Lei de Igualdade Salarial vão contra a legislação. A juíza Pollyanna Kelly Alves concedeu inicialmente liminares favoráveis a Mafra Hospitalar e ao grupo Cyrela.

No dia 31 de março ela voltou a conceder o benefício, dessa vez para a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), que classificou a intenção da lei como “louvável e justa”, mas reforçou que discorda da proposta de execução:

“Os dados que deverão ser publicizados (de forma distorcida) podem sugerir a existência de odiosa distinção salarial em situações em que o empregador observa a igualdade de gênero, ensejando reprimendas públicas indevidas. Há situações, por exemplo, em que, embora o valor hora/aula seja idêntico para homens e mulheres, alguns professores do sexo masculino têm remuneração maior pelo simples fato de lecionarem mais aulas do que determinadas profissionais do sexo feminino”.

Em sua decisão a juíza reforçou que já existem leis que proíbem uma diferenciação no salário por motivos de sexo, idade, cor ou estado civil, e que órgãos competentes podem fiscalizar essas práticas sem a necessidade da divulgação desses dados.

A União recorreu as decisões favoráveis à Mafra e ao grupo Cyrela, e no caso da ANUP apenas afirmou que a questão é de responsabilidade da Justiça do Trabalho, não da Justiça Federal.

Lei de Igualdade Salarial também gera processos no Rio de Janeiro

Decisões semelhantes também foram concedidas no Rio de Janeiro. A rede de drogarias Pacheco, do mesmo da Drogaria São Paulo, obteve decisão favorável ao argumentar que a lei afeta princípios constitucionais como livre concorrência, privacidade e intimidade.

A juíza Frana Elizabeth Mendes declarou que “não parece razoável exigir de empresas que forneçam todos os dados, relativos até mesmo a políticas trabalhistas que […] nem sequer são obrigatórias, bem como que tais dados sejam publicizados inclusive em redes sociais. Se tal não bastasse, a exigência de publicação dos dados, ao que tudo indica, contrasta de forma flagrante com a suposta garantia de anonimato e sigilo”

A rede de drogarias iniciou o processo solicitando segredo de justiça, alegando que a ação tinha “o potencial de provocar relevantes danos à imagem da empresa”, mas o recurso foi negado.

Adoção da bula digital gera discussão na Câmara

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adoção da bula digital
Foto: Freepik

A adoção da bula digital por alguns laboratórios se tornou assunto de debate na Câmara dos Deputados. O Projeto de Lei 715/24 propõe que a Anvisa não seja mais o órgão responsável pela definição dos medicamentos que serão comercializados com apenas um formato de bula, seja digital ou físico. As informações são da Agência Câmara de Notícias

A proposta partiu da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que argumentou que a tendência da Anvisa de permitir a flexibilização das bulas, permitindo o formato de QR Code é prejudicial para o país, tendo em vista que grande parte da população não possui os conhecimentos ou o acesso à internet necessários para o uso adequado dessa tecnologia:

“Mais de 20 milhões de pessoas idosas não estão familiarizados com a tecnologia e enfrentariam dificuldades para consultar bulas disponíveis apenas no formato digital”, explica.

A adoção da bula digital é um processo em andamento

Os primeiros passos para a implementação da nova tecnologia foram iniciados em 2022, após o ex-presidente Jair Bolsonaro sancionar uma lei (11.903/09) que autorizava os laboratórios a introduzirem QR Code’s nas embalagens.

Três meses depois, em setembro de 2022, a Anvisa iniciou a regulamentação das bulas digitais, discutindo os prós e contras de sua implementação. Semanas depois a Pfizer incluiu a tecnologia na embalagens de alguns remédios.

A  Anvisa chegou a divulgar uma consulta pública no final de 2023 para discutir o uso das bulas digitais no Brasil.

Lucro da Novo Nordisk cresce quase 30% no 1T24

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Lucro da Novo Nordisk
Foto: Divulgação

No primeiro trimestre de 2024, o lucro da Novo Nordisk cresceu quase 30%, segundo balanço divulgado pela companhia. Nos três primeiros meses do ano, o lucro líquido do laboratório ficou em US$ 3,650 bilhões (cerca de R$ 18,6 bilhões). As informações são do BOL.

Além do avanço no lucro, a farmacêutica também pôde comemorar um ganho de 24% em seu faturamento, que fechou o período em US$ 9,3 bilhões (aproximadamente R$ 47,5 bilhões).

“Mais pacientes estão sendo beneficiados por nossos tratamentos inovadores”, comemora Lars Jørgensen, CEO da multinacional.

Lucro da Novo Nordisk aumentou otimismo 

Com os bons resultados do primeiro trimestre, a Novo Nordisk aproveitou para revisar e aumentar suas previsões para o resto do ano.

De acordo com a empresa, agora, a expectativa é de um crescimento entre 19 e 27% em seu faturamento até o fim de 2024.

Um motor para garantir tal avanço será a compra do parque fabril da Catalent. “O acordo para adquirir três fábricas de produção do laboratório nos permitirá atender significativamente mais pessoas que vivem com diabetes e obesidade no futuro”, analisa.

Medicamentos para diabetes e obesidade seguem protagonistas 

Apesar cresceram menos do que no mesmo período de 2023, os medicamentos para diabetes e obesidade, Ozempic e Wegovy, ainda são os líderes de vendas para a Novo Nordisk.

Respectivamente, o avanço nos negócios foi de 106% e 42% nos três primeiros meses do ano.

Sucesso de vendas chegará ao Brasil no 2º semestre 

No segundo semestre deste ano, a Novo Nordisk trará para o Brasil o Wegovy, conforme anunciado no último dia 25. O medicamento chegará ao país com preços de até R$ 2.634,03, a depender da dose e quantidade de aplicações.

Reforço na Fecofar

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FECOFAR, Willians Robles
Foto: Divulgação

A Federação de Cooperativas de Distribuição Farmacêutica (Fecofar) recrutou o experiente gestor Willians Robles para o cargo de administrador executivo. Algumas de suas responsabilidades englobam a gestão diária da sede do órgão e o alinhamento de estratégias de venda e rentabilidade.

Com mais de 20 anos de experiência no setor, Robles atuou ao lado de drogarias como a Onofre e distribuidoras como a SantaCruz, acumulando conhecimentos em diversos segmentos do mercado. Seu currículo conta também com um MBA em gestão empresarial pela FGV.

Contato: Willians@fecofar.com.br

Treinamento do TikTok pode estimular digitalização em farmácias

Treinamento do TikTok

Empreendedores podem contar agora com treinamento do TikTok para impulsionar a digitalização em farmácias.

A rede social, em parceria com a Digital Favela, criou a plataforma gratuita Cria que Cria. O canal reúne videoaulas curtas e práticas para gestores aprenderem a impulsionar as operações online e melhorar a visibilidade de suas empresas no ambiente virtual.

A capacitação é lançada no momento em que as plataformas se consolidam como verdadeiros espaços de exposição e crescimento de negócios. Exemplo disso é o resultado de uma pesquisa conduzida em 2023 pela área de Market Science do TikTok e pela InSites Consulting – segundo a qual 82% dos usuários afirmam ter descoberto uma pequena ou média empresa na rede antes de encontrá-la em outro lugar.

“Queremos encorajar, sobretudo, aqueles que empreendem por necessidade a aproveitar ao máximo as oportunidades de exposição na mídia social”, comenta Silvia Belluzzo, diretora de marketing de negócios para PMEs do TikTok na América Latina.

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Treinamento do TikTok é gratuito

O acesso ao treinamento do TikTok é gratuito, bastando se inscrever aqui. Ao todo, são 25 mil vagas disponíveis. As inscrições e a plataforma ficam abertas até 31 de julho. A capacitação será realizada em parceria com a edtech SoulCode.

As aulas são remotas e divididas em sete módulos. Os empreendedores poderão acessar cursos que contemplam estratégias de monetização, difusão de conteúdos e ações de marketing, além de táticas para identificar seu nicho de clientes no TikTok.

Digitalização em farmácias avança, mas…

A digitalização em farmácias avança, mas ainda com um sinal de alerta para pequenas e médias empresas.

Dados da IQVIA divulgados em agosto de 2023 indicavam que o varejo farmacêutico brasileiro concentra a terceira maior operação de e-commerce do mundo em vendas, atrás dos Estados Unidos e Alemanha. A história, porém, é bem diferente entre os PDVs de menor porte.

Levantamento do Instituto Axxus, que integra o ecossistema do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, ouviu 420 proprietários de pequenas farmácias e trouxe conclusões impressionantes. O uso de canais online para adotar programas de fidelidade, por exemplo, inexiste em 99% dos estabelecimentos. Já 83% dos gestores do PDV sequer utilizam as redes sociais como canais de propaganda.

Outro indicador relevante aponta que 92% das farmácias independentes não utilizam qualquer plataforma de marketplace.

Conheça novas tecnologias para farmácias acessíveis a PMEs

novas tecnologias para farmácias

As novas tecnologias para farmácias podem parecer distantes para as empresas de pequeno e médio porte. Mas a 24ª edição da Feira Internacional de Automação para o Comércio (Autocom), realizada no fim de abril na capital paulista, apresentou ferramentas acessíveis para varejistas reduzirem perdas e ampliarem competitividade.

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A Associação Comercial de São Paulo elencou algumas delas:

Pagamento facial

O sistema desenvolvido pela Payface em parceria com a Positivo é integrado às maquininhas de vendas. O reconhecimento facial evita vulnerabilidades e golpes relacionados a cartão clonado e notas falsas, entre outros. Também dispõe de recursos antifraudes que evitam a conclusão da transação quando detecta pessoas próximas do seu campo de visão. Além disso, reconhece movimentos físicos e impossibilita a leitura de fotos ou de clientes com máscaras

Celular como carteira

A Cielo criou um software que converte em maquininhas aparelhos Android e IOS que têm a funcionalidade NFC. “O CieloTap é conectado ao sistema do estabelecimento, permitindo que o empreendedor tenha controle sobre a origem do pagamento em cada dispositivo utilizado”, informa o diretor de marketing Wilson Nunes. O próprio vendedor finaliza a operação, evitando a formação de filas. O PDV desembolsa apenas uma taxa de transação por venda, mas não arca com custos para adquirir o software

Atualização automática de preço

A solução concebida pela Toledo do Brasil – Prix consiste em pequenas telas digitais que viabilizam a atualização automática dos preços nas prateleiras. Um sinal enviado para uma antena de comunicação óptica, com cerca de 120 m² de área de cobertura, impede a remarcação manual e libera o tempo dos atendentes para outras tarefas. O kit com 200 unidades dessas etiquetas custa em torno de R$ 35 mil

Como criar um layout de farmácia inteligente?

layout de farmácia
Foto: Divulgação Farmácias Independente

O exemplo de uma rede do Nordeste mostra como o layout de farmácia pode ser determinante para impulsionar as vendas e aumentar o tíquete médio.

A Farmácias Independente, que mantém 33 lojas em Pernambuco e na Bahia, iniciou em 2023 um trabalho de desconfinamento dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs).

“Atualmente 100% das nossas lojas estão com os itens desta categoria no autosserviço, que é um produto de alto impacto visual. E grande parte desses produtos compõem a farmacinha do paciente, ajudando a incrementar a cesta”, explica o head comercial Alan Andrade.

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O que considerar na idealização do layout de farmácia

A melhor disposição dos MIPs no autosserviço é uma das estratégias que contribuem para transformar o layout de farmácia e mudar a jornada do cliente. E quais outras práticas podem fazer a diferença para a gestão do PDV?

Uso da tecnologia – Um dos recursos mais acessíveis é o self-checkout. “Ele melhora a experiência do cliente, tornando o atendimento mais dinâmico principalmente no autosserviço”, enfatiza Marcos Vinícius Consoli, vice-presidente de Serviços da Procfit.

De acordo com o executivo, a tecnologia também viabiliza a redução de custos ao eliminar a necessidade de ter um caixa adicional e todos os ônus envolvidos quando se tem mão de obra atrelada.

Planograma e gerenciamento de categorias – Outra iniciativa que a rede de farmácias adota é fazer uso dos insights e inteligência de mercado disponibilizados pelos parceiros da indústria, como os planogramas e dicas de gerenciamento de categorias. “Aproveitamos muito os dados e indicadores que os fornecedores nos passam sobre a performance do produto e a melhor execução dentro da realidade específica de cada PDV e perfil de público”, acrescenta Andrade

Estratégia cross – Colocar produtos de outras categorias em seções relacionadas, como deixar strips de lenço de papel próximos a produtos para gripes e resfriados, ou lenços umedecidos e pomadas contra assaduras ao lado de fraldas

Gôndolas de promoções – É recomendável posicionar, na entrada da loja, pilhas de produtos com ofertas e preços agressivos que sirvam de atração do consumidor para dentro do PDV. “Geralmente utilizamos leite em pó, fralda ou algum item sazonal que tenha demanda ou envolva uma negociação específica com a indústria”, ressalta Andrade

Aposta em novos produtos – Apesar da importância de construir uma base de mix que atenda as maiores demandas do consumidor, o executivo aposta em produtos diferentes como estratégia para atrair novos consumidores. “Concentramos 80% do mix em produtos que sabidamente têm procura, mas também entendemos que, muitas vezes, precisamos sair do trivial como forma de fidelizar novos clientes com artigos exclusivos”, explica.

A rede, por exemplo, implementou nos PDVs duas marcas de dermocosméticos que registravam vendas elevadas nos canais digitais. “Claro que o ideal é ir testando e ajustando o estoque conforme a resposta do shopper. Para isso, é importante analisar os tipos de negociação com o fornecedor para ter essas apostas com o menor risco possível”, avalia Andrade.

Revisão do sortimento – Outro ponto que contribuiu para o aumento de faturamento foi o trabalho de ampliação do mix. “Na comparação entre os primeiros trimestres de 2024 e 2023, incorporamos 1 mil SKUs à nossa oferta”, comenta

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