Compra online ainda está atrelada ao fator preço

Compra online

 

A decisão de compra online ainda está baseada no fator preço. É o que aponta um levantamento realizado pela Neogrid, que revela que 73,7% dos consumidores acreditam encontrar as melhores ofertas no e-commerce.

O preço é um dos fatores que mais influencia  para 78% das pessoas. As informações são da SA Varejo.

Segundo o estudo, a estratégia de preço praticada pelo varejo pode ser impactada por diversos fatores, como ações promocionais, sazonalidade e necessidade de aumento da margem de lucro. Entender o motivo pelo qual o produto está sendo anunciado por um preço acima do considerado ideal é fundamental para evitar perder vendas no e-commerce.

Informações incompletas emperram a compra online

Nos dados da última edição do EQI (E-commerce Quality Index) de Saúde, Higiene e Beleza, por exemplo, os varejos do segmento ficaram com nota média de 41 pontos, 31,6% abaixo do recomendado (60 pontos), indicando que ainda há muito o que melhorar no que diz respeito à qualidade das informações nas páginas de produtos online.

Quando o varejo define um mix de produtos para promover online é importante que vários aspectos sejam observados. Alguns deles são disponibilidade de estoque, preço, informações nas páginas de produto, como título, descrição e imagem.

Porém, nem sempre isso acontece. As informações completas e claras são fundamentais para que o consumidor consiga concluir sua compra sem atrito e com a certeza de que está adquirindo o produto que realmente deseja.

O que é a onfalocele?

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onfalocele

A onfalocele, ou exonfalia, é uma anormalidade congênita (presente no nascimento) na qual os órgãos do abdômen se projetam através de uma abertura nos músculos na área do cordão umbilical. Esses órgãos são cobertos por uma membrana transparente chamada peritônio.

Qual o tamanho de uma onfalocele?

A onfalocele pode ser pequena, com apenas uma porção do intestino saindo da cavidade abdominal, ou grande, com a maioria dos órgãos abdominais (incluindo intestino, fígado e baço) fora. Os profissionais de saúde referem-se a esses casos como onfaloceles gigantes. Mais de dois terços dos bebês com onfalocele apresentam anormalidades em outros órgãos ou partes do corpo, mais comumente na coluna, sistema digestivo, coração, sistema urinário e membros.

Que outras complicações os bebês com onfalocele podem ter?

Bebês nascidos com onfalocele frequentemente apresentam outras complicações, que incluem:

  • Desenvolvimento pulmonar deficiente
  • Intestinos que são lentos para lidar com alimentos
  • Malformações cardíacas (20%)
  • Síndrome de Beckwith-Wiedeman (uma condição caracterizada por uma língua grande, alta insulina e baixo nível de açúcar no sangue)
  • Anomalias cromossômicas

Infecções também podem se desenvolver, especialmente se o revestimento que cobre o órgão se romper. Se um órgão for comprimido ou torcido enquanto estiver fora do corpo, seu fluxo sanguíneo pode ser bloqueado. A falta de fluxo sanguíneo pode causar danos aos órgãos.

O que causa uma onfalocele?

Não se sabe o que causa uma onfalocele, ou se a mãe pode fazer alguma coisa durante a gravidez para evitá-la. Entre a 6ª e a 10ª semanas de gravidez, os intestinos se projetam para dentro do cordão umbilical à medida que crescem. Na 11ª semana de desenvolvimento, os intestinos devem retornar ao abdômen. Quando isso não acontece, ocorre uma onfalocele.

O que acontece depois que meu bebê nasce com onfalocele?

No caso de uma pequena onfalocele, uma operação será feita logo após o nascimento para devolver os órgãos ao abdômen e fechar a abertura na parede abdominal para evitar infecção ou qualquer dano tecidual.

Para uma grande onfalocele que envolve vários órgãos, a cirurgia geralmente é feita em etapas, movendo os órgãos de volta ao corpo do bebê por um período de vários dias ou semanas. Entre as cirurgias, a equipe assistencial coloca um lençol protetor estéril sobre os órgãos para ajudar a prevenir infecções.

Empregos no setor de cannabis aumentam 37% em um ano

empregos no setor de cannabis

Os empregos no setor de cannabis vêm avançando de maneira acelerada no Brasil. Apesar de p número absoluto de profissionais ainda ser baixo, o volume de novas vagas aumentou 37% no intervalo de um ano. As informações são de um estudo da consultoria Kaya Mind, veiculado em O Estado de S. Paulo.

Atualmente, 1.027 profissionais trabalham diretamente na indústria de cannabis. O número leva em consideração apenas funcionários e colaboradores que atuam diretamente na área, em farmacêuticas como Biolab, Hypera e Prati-Donaduzzi.

Não entram nessa conta os mais de 15 mil médicos que prescrevem canabidiol, funcionários de tabacarias ou professores que ministram cursos de especialização. Quem mais vem puxando esses resultados é a profissão de representante comercial.

Mas a Kaya Mind avalia que o montante de oportunidades de emprego poderia ser ainda maior a partir da regulamentação da cannabis no Brasil. A estimativa seria de 328 mil vagas. Atualmente, o projeto de lei 399 está parado no Congresso Nacional. Porém, duas resoluções da Anvisa – as RDCs 327 e 660 – dão margem para as empresas importarem ou comprarem o produto diretamente nas farmácias.

Mais de 25 fabricantes já têm autorização para comercializar em farmácias e outras ainda aguardam aval.

Hoje, ainda segundo a Kaya Mind, 187,5 mil brasileiros realizam tratamentos com medicamentos à base de cannabis medicinal. Na maioria das vezes, a demanda pelo uso da substância vem do próprio paciente e não do médico que irá prescrever.

Para importar a medicação, as famílias brasileiras precisam desembolsar de R$ 5 mil a R$ 10 mil por mês. Há ainda o custo com a taxa de importação e da consulta médica. Deste modo, discussões sobre democratização se fazem necessárias, uma vez que a distribuição deste tipo de medicação pelo SUS nacional impactaria positivamente pacientes em todo território nacional, independentemente de sua condição financeira.

Empregos no setor de cannabis pegam carona em potencial bilionário

Os empregos no setor de cannabis pegam carona no potencial bilionário desse mercado. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann), com base em dados da Euromonitor. o produto pode movimentar até R$ 30 bilhões no Brasil.

“Em torno de 30 mil pacientes já tiveram acesso a produtos à base de CBD no Brasil por meio de importação, mas esbarraram na dificuldade para continuar o tratamento por ausência de programas de assistência farmacêutica. Esse gap sinaliza uma oportunidade para o varejo farmacêutico, que vem intensificando a aposta em hubs de saúde”, argumenta Fábio Costa, coordenador do grupo de trabalho farmacêutico da entidade.

O que cauda coceira na pele?

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coceira na peleApresentar coceira na pele geralmente não é sinal de nada sério. Às vezes, o problema é causado por pele seca, rachada ou irritada. Já a presença de outros sintomas, como como erupção cutânea ou inchaço, pode ajudar a chegar a um diagnóstico.

Causas possíveis de coceira na pele

  • Reações cutâneas ao calor ou a algo ao qual você é alérgico: alergias, urticária, calor excessivo
  • Condições de pele a longo prazo: micose, pé de atleta
  • Parasitas ou insetos que vivem na pele: sarna, piolhos

A coceira na pele também é comum durante a gravidez ou após a menopausa. Isso é causado por alterações hormonais e geralmente melhora com o tempo. Raramente, a coceira na pele pode ser um sinal de uma condição mais séria, como problemas de tireoide, fígado ou rins.

Como aliviar o problema

Algumas ações podem ajudar a impedir o retorno da coceira na pele e evitar danos causados ​​por arranhões:

  • Dê tapinhas ou toques na sua pele em vez de arranhá-la
  • Segure algo fresco em sua pele, como uma toalha úmida
  • Tomar banhos ou chuveiros frios ou quentes
  • Use um hidratante sem perfume ou emolienteregularmente
  • Manter as unhas limpas, curtas e lisas
  • Usar roupas soltas de algodão

O que se deve evitar

  • Não use roupas apertadas, ou roupas feitas de lã ou tecidos sintéticos
  • Não fique muito tempo na banheira ou no chuveiro
  • Não use sabonetes perfumados, desodorantes ou hidratantes

Um dermatologista pode prescrever cremes, loções ou um anti-histamínico, dependendo do que está causando a coceira.

Tímpano perfurado regenera sozinho?

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Tímpano

A perfuração do tímpano é um temor para muitas pessoas, e em sua incidência gera dor e coceira no ouvido, diminuição auditiva significativa ou leve, podendo causar até o sangramento do local. Uma boa notícia sobre o tímpano perfurado é que, na maioria das vezes, principalmente em casos pequenos, a sua lesão se cura sozinha, não precisando de maiores interferências. Em casos mais graves o uso de antibióticos pode ser recomendado, ou até então a realização de uma breve cirurgia para resolver o problema.

Responsável por separar o ouvido externo do médio, a membrana timpânica é fundamental para a audição do ser humano, e sua perfuração diminui a capacidade auditiva da vítima de acordo com a gravidade. Se não for tratada corretamente, a longo prazo, a perfuração do tímpano pode desenvolver a surdez. Sendo assim, sempre que desconfiar de que teve uma lesão na região é necessário que seja consultado um otorrinolaringologista para avaliar a incidência, o que causou e o tratamento adequado para lidar com o problema.

Sintomas de tímpano perfurado

Fique esperto para ir ao médico o quanto antes em casos de sintomas no ouvido como dor forte e repentina, coceira, sangramento, zumbido e/ou diminuição da audição e a presença de secreção amarela por conta de vírus e bactérias. Além dos sintomas na região, também pode causar febre, vertigem e tontura.

Apesar de muitas vezes o tímpano se regenerar sozinho, é necessário que em qualquer um desses sintomas seja consultado um otorrino. Ainda mais se houver a ciência de que o ouvido foi prejudicado, como por exemplo após escutar sons muito altos. Dessa maneira, é possível identificar brevemente qualquer problema maior como alguma infecção na região interna do ouvido, e o médico indicará a sequência do tratamento.

Como sei que meu tímpano está perfurado?

É impossível diagnosticar um tímpano perfurado sozinho ou em casa. Para saber se isso aconteceu mesmo, é necessário consultar um otorrinolaringologista que será o responsável através do uso do otoscópio, aparelho especial que permite a visualização da membrana timpânica. A partir daí, é possível saber se há algum tipo de furo na região, e se houver mesmo é sinal que o tímpano está perfurado.

O médico também pode aproveitar para verificar a existência de infecções no ouvido, que podem ser as responsáveis pelos sintomas ou andarem lado a lado da perfuração. Se presentes, são tratadas apenas com antibióticos de maneira a dar tempo para a cicatrização da lesão.

O que pode perfurar o tímpano?

As causas mais comuns que podem perfurar a membrana timpânica são:

  • Infecção de ouvido (otite média ou externa);
  • Introdução de objetos no ouvido – como o uso indevido de cotonete;
  • Explosão;
  • Ruídos muito fortes;
  • Fraturas no crânio;
  • Mergulho em grande profundidade;
  • Viagem de avião.

Tratamento de um tímpano perfurado

Geralmente, quando em pequenas proporções, a perfuração do tímpano volta ao normal em poucas semanas, podendo a incidência durar até 2 meses. Esse período é a média de tempo que a membrana timpânica leva para se regenerar completamente.

Durante a recuperação, utilize um pedaço de algodão dentro do ouvido para tomar banho. Também não assoe o nariz e nem frequente a praia ou piscina, de maneira a evitar qualquer contato do tímpano com água, o que pode causar uma infecção. Não considere lavar o ouvido enquanto a lesão não estiver cicatrizada completamente, já que isso pode piorar o problema.

Há casos em que a perfuração do tímpano necessita de tratamento com remédios. Isso acontece quando tem sinais de infecção no ouvido ou rompimento completo da membrana timpânica. Assim, antibióticos em forma de xarope ou comprimidos podem ser indicados, como amoxicilina, amoxicilina + clavulanato e cloranfenicol, fazendo efeito após cerca de 8 a 10 dias. Medicamentos analgésicos para aliviar a dor podem ser indicados pelo médico para evitar transtornos maiores.

Preciso fazer cirurgia para o tímpano perfurado?

A cirurgia pode sim ser indicada para tratar do tímpano perfurado. Ela é chamada de timpanoplastia, e é indicada quando os tratamentos convencionais ou a regeneração natural não tem os resultados esperados em até 2 meses após o rompimento.

A timpanoplastia pode ser indicada também caso a pessoa apresente uma fratura ou maiores problemas ósseos na formação do ouvido, principalmente em casos de traumatismo craniano ou acidente envolvendo a cabeça.

A realização só pode ser realizada sob anestesia geral ao paciente. É feita a partir da implementação de um enxerto, pedaço da pele de outra parte do corpo, no lugar do tímpano. O pós operatório deve conter descanso, uso de curativo por 8 dias, de forma que só seja retirado no consultório do otorrinolaringologista. Não faça exercícios físicos durante 15 dias e nem viaje de avião nos primeiros 2 meses, isso pode desencadear o retorno dos problemas.

Merck mira 1º lugar em medicamentos para obesidade

medicamentos para obesidade
Arnaud Coelho, presidente da Merck no Brasil: celebra mais de 70% da meta para o primeiro mês de vendas. Divulgação: Merck

O mercado de medicamentos para obesidade é a mais nova menina dos olhos da Merck. Com apenas sete dias à venda nas farmácias, o tratamento oral da farmacêutica atingiu mais de 70% da meta para o primeiro mês de comercialização. E a meta é chegar à liderança no segmento em três anos, impactando mais de 200 mil pacientes.

As informações são do Valor Econômico. O presidente do laboratório no Brasil, Arnaud Coelho, destaca que a terapia exigiu cinco anos e é a única no país com apresentação oral. “O Contrave nasce para tratar obesidade ou sobrepeso, em pacientes que apresentem ao menos uma comorbidade, com algumas características especiais”, informou.

O medicamento representa uma combinação dos princípios ativos naltrexona e bupropiona. Atua para estancar as chamadas fome emocional e fisiológica. O preço é de até R$ 650 mensais, valor que leva em conta a dosagem máxima e já é uma adequação da farmacêutica à realidade brasileira.

A produção vem do Canadá, com licenciamento para a Merck na América Latina. Nos Estados Unidos, o remédio já detém a liderança em prescrições na versão oral.

Após estudos clínicos, a Merck identificou que pacientes que completaram 56 semanas de tratamento perderam em média 11,5% do peso corporal, no tratamento em associação com mudanças de hábitos.

Medicamentos para obesidade têm cifras quase bilionárias

Os medicamentos para obesidade movimentaram R$ 800 milhões no Brasil em todo o ano passado, de acordo com indicadores da IQVIA. Esse valor é resultante da venda de 6 milhões de unidades. No entanto, essa categoria tem potencial para superar R$ 1 bilhão quando inclui outros remédios não indicados originalmente para esse tratamento – a exemplo do que acontece com o Ozempic.

“A Merck é líder em vários segmentos no mercado cardiometabólico. Isso e o fato de já estar presente nos médicos que tratam distúrbios de tireoide e diabetes a credenciam para entrar em obesidade, que está na origem de muitos desses problemas”, comenta Coelho.

Com o sucesso repentino nas vendas, a Merck deu início a um processo para antecipar a chegada de novos lotes do medicamento para evitar riscos de ruptura nas farmácias.

Fábrica de vacina BCG está parada há 34 anos

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fábrica de vacina BCG

Uma fábrica de vacina BCG no Rio de Janeiro poderia ser a saída para a autossuficiência do Brasil na produção do imunizante contra a tuberculose. Mas apesar de receber uma considerável injeção de dinheiro público – R$ 30 milhões –, o complexo ainda é peça de ficção e as obras completam 34 anos de paralisação. As informações são do UOL.

A Fiocruz, inclusive, acaba de assinar um acordo na tentativa de reverter o problema e garantir produção própria ao Brasil, ao assumir o controle da Fundação Ataulpho de Paiva (FAP) e parte da direção da entidade sem fins lucrativos, dedicada ao combate da tuberculose. A expectativa é finalizar a reforma em dois a três anos.

Fábrica de vacina BCG teve obras iniciadas no governo Sarney

A fábrica de vacina BCG teve obras iniciadas em 1989 por meio da FAP. O terreno da planta ocupa 10 mil metros quadrados em Xerém, no município de Duque de Caxias (RJ).

A FAP planejava viabilizar 60 milhões de doses anuais, inclusive da vacina Imuno BCG, que trata casos de câncer na bexiga. “Essa produção visa a suprir a demanda nacional e parte da internacional, uma vez que a instituição recebe consulta de vários países”, segundo relato da fundação em seu site oficial.

Mas o que explica a fábrica parada?

A diretoria da FAP alegou em 2020 que atualizações de normas sanitárias foram as responsáveis por mudar o projeto original para atender à certificação, o que comprometeu a continuidade das obras. No entanto, não respondeu aos contatos do UOL e os números disponíveis no portal da fundação constam como inexistentes.

Enquanto isso, dos R$ 30 milhões que repassou para a construção, o Ministério da Saúde pagou R$ 22 milhões em convênios desde 2012. Os valores teriam se destinado à compra de equipamentos. Até o BNDES financiou a obra por meio de um empréstimo de R$ 5,9 milhões – recurso quitado em novembro do ano passado.

Única fábrica de vacina da BCG no Brasil não funciona

Somente uma fábrica de vacina da BCG tem autorização para produzir o imunizante no Brasil. Mas a planta da São Cristóvão, no Rio de Janeiro, foi interditada em novembro de 2021 para obedecer às diretrizes da Anvisa. Foi a terceira interdição em um intervalo de cinco anos.

A FAP, aliás, é alvo de um inquérito civil do Ministério Público do Rio de Janeiro por supostas irregularidades. Enquanto isso, o Ministério importa vacinas com apoio de um fundo da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) ou municípios são obrigados a racionar a distribuição do imunizante.

Farmácia digital cresce com advento do e-commerce

Farmácia digital ganha corpo com advento do e-commerce
Divulgação: Freepik

O modelo de farmácia digital ganha corpo no Brasil à medida que avançam os números do e-commerce nos PDVs. Dados da IQVIA revelam que, em apenas três anos, as vendas online quadruplicaram sua penetração no volume de negócios das farmácias. O movimento esperado para este ano é de R$ 29,6 bilhões.

Esses indicadores dão sustentação para os planos de expansão de empresas como a Qualidoc, que em menos de três anos quase triplicou seu faturamento concentrado na Região Metropolitana de São Paulo. Em 2023, seu crescimento é quase quatro vezes superior ao do mercado.

O grupo celebra a marca de 2 milhões de pedidos entregues em pouco mais de dois anos, com rotas que totalizaram 15 viagens de ida e volta à Lua ou 300 voltas ao redor da Terra. Os resultados foram auditados sem ressalvas pela EY.

Farmácia digital segue conceitos de UX, UI e CX

O modelo de farmácia digital implementado pela Qualidoc preconiza uma experiência online do início ao fim e sem ruídos – fiel aos conceitos de UX (User Experience), UI (User Interface) e CX (Customer Experience) é essencial.

Para efetivar essa missão, a companhia investiu em parcerias com empresas especializadas em UI e UX. O foco é guiar as primeiras jornadas na plataforma. Um time interno de especialistas em tecnologia, logística e varejo compõe a operação, para validar todas as etapas arquitetadas e garantir que não haja nenhum atrito ou bloqueio de jornada.

“Nosso primeiro investimento foi a contratação de uma ampla pesquisa para entender minuciosamente a jornada dos consumidores e suas principais dores, a fim de criar funcionalidades verdadeiramente resolutivas para o cliente, em meio a um mercado varejista pouco inovador e pouco recorrente”, argumenta Sandro Angélico, CEO e cofundador da Qualidoc.

Em parceria com a Oracle, a plataforma migrou recentemente para a avançada tecnologia OSF, padrão World Class. A mudança agilizou a jornada de acesso ao aplicativo.

Primeira a aceitar PIX

A Qualidoc também foi a primeira empresa do mercado digital a aceitar PIX e criptomoedas como meios de pagamento. A plataforma disponibiliza um comparador de preços randômico, que mostra o percentual de economia ao consumidor. A healthtech ainda fechou parceria com a Oracle para implementar o sistema OSF (Open Storefront Framework), que oferecerá muito mais agilidade ao aplicativo e qualidade na jornada de compra.

Plataforma nativa de pricing

A empresa também conta com uma plataforma de pricing 100% nativa. Denominada Qualibrain, ela é dividida em duas partes – Backend (python), API que executa a precificaçao dinâmica baseada em dados de mercado e de inteligência (Google e Chatgpt); e Front End (React js), com blocos de informações que colaboram na previsão e detecção de falhas e oportunidades. Toda a tecnologia está em cloud, em um servidor AWS.

Melhor reputação no Reclame Aqui

Já o Projeto Encantamento tem como objetivo a promoção de uma experiência de excelência ao consumidor. Uma equipe multidisciplinar integra a iniciativa e envolve ações como o monitoramento das redes sociais, triagem e direcionamento do cliente, integração da central de logística, ações de CRM, operações da ouvidoria e um grupo de gerenciamento de crise.

Essas credenciais possibilitam que a empresa obtenha a melhor reputação média do mercado farmacêutico no Reclame Aqui, com nota 9,5 e selo RA 1000.

Reclame Aqui

Dez farmacêuticas brasileiras faturam R$ 50 bi

Dez farmacêuticas brasileiras somam R$ 50 bi em vendas

As dez farmacêuticas brasileiras com mais vendas nos PDVs já superam R$ 50 bilhões de faturamento. Sozinhas, essas companhias respondem por 27% da receita da indústria nas farmácias.

Os dados levam em conta os fabricantes e não os grupos econômicos, como NC e Hypera Pharma, a partir da performance dos últimos 12 meses até abril deste ano. Os dez laboratórios movimentaram R$ 50,9 bilhões no período. Quase 40% desse montante está concentrado nas duas primeiras colocações do ranking.

A EMS sustenta a liderança, com R$ 9,8 bilhões, valor 14,9% superior ao do mesmo período anterior. A empresa ancora o resultado na divisão de genéricos, na qual mantém o primeiro lugar há dez anos consecutivos.

Mas no retrovisor, a EMS vê cada vez mais próxima a Eurofarma, que soma R$ 9,6 bilhões. E a farmacêutica projeta alavancar esses números com a estreia no mercado de HPC. Neste primeiro ano, a projeção é alcançar R$ 18 milhões de receita nesse segmento.

O portfólio de higiene e beleza nasce com 14 produtos das categorias de proteção solar, enxaguante bucal, hidratantes e sabonetes. O plano é expandir para 60 o total de SKUs até dezembro.

“Principalmente para as classes B e C, que tiveram uma forte perda no poder de compra, queremos ofertar produtos de excelente qualidade nesse segmento a preços acessíveis”, destaca Donino Scherer, diretor da Unidade de Negócios em Genéricos/OTC da Eurofarma.

Farmacêuticas brasileiras crescem acima da média

Das dez farmacêuticas brasileiras líderes no PDV, metade teve incremento no faturamento acima da média geral. São elas a Germed (24,6%), União Química (20,4%), Neo Química (19,1%), Eurofarma (17,2%) e Legrand (16,4%). As vendas no varejo registraram alta de 15,5%. Somente a Cimed apresentou avanço abaixo de 10%.

Para especialistas, parte da explicação para esse domínio está nas intensas trocas de portfólio promovidas entre as farmacêuticas nacionais desde 2021. Só as cinco principais transações movimentaram em torno de R$ 2,4 bilhões.

A Eurofarma deu o pontapé inicial ao adquirir 12 MIPs da Hypera Pharma, que por sua vez efetivou a compra de 12 marcas da Sanofi, entre as quais AAS e Cepacol. A União Química incorporou nove hormônios femininos da Bayer, enquanto a EMS comprou a família Caladryl, da Cellera Farma

Esse maior fôlego para novos negócios também está associado a um movimento das multinacionais, que vêm se desfazendo de produtos maduros e abrindo um novo caminho para as brasileiras. “Os laboratórios estrangeiros estão mirando projetos de desenvolvimento de medicamentos, com foco em áreas terapêuticas com maior potencial de faturamento”, comenta Henrique Tada, diretor executivo da Alanac.

Faturamento das farmácias aproxima-se de R$ 190 bi

Faturamento das farmácias aproxima-se de R$ 190 bilhões

O faturamento das farmácias brasileiras segue sua curva consistente de evolução e aproxima-se da casa dos R$ 190 bilhões. Ao mesmo tempo, amplia ainda mais o fosso entre as redes e os PDVs independentes, que perderam o posto de segundo nicho mais representativo do setor.

Dados da IQVIA indicam que o varejo farmacêutico movimentou R$ 189,9 bilhões nos últimos 12 meses até abril deste ano, o que equivaleu a um avanço de 15,5%.

Pouco mais de 44% da receita teve como origem o grande varejo farmacêutico, que reúne as 30 bandeiras associadas à Abrafarma. A receita foi de R$ 84,3 bilhões, valor 17,6% acima do mesmo período anterior, resultante de mais de 1 bilhão de atendimentos.

“Isso equivale a dizer que cada brasileiro visitou pelo menos cinco vezes a farmácia ao longo do ano. A frequência média histórica era de quatro”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da entidade.

As redes de pequeno e médio porte, por sua vez, movimentaram R$ 22,7 bilhões e respondem por 12% do faturamento. O avanço foi de 9,1%, mas as expectativas são promissoras. As 16 empresas que integram a Unifabra crescem acima de dois dígitos e projetam totalizar R$ 4 bilhões de receita até 2025.

Para isso, a associação criou uma estrutura de gestão profissionalizada e planeja dobrar de tamanho, ter representatividade em todas as unidades da Federação. “Podemos ir muito além do papel institucional, ao prover para o pequeno e médio varejo ferramentas e inteligência de mercado que permitam o real desenvolvimento dessas empresas”, comenta o CEO Edu Rocha.

Faturamento das farmácias sob impulso do associativismo

O faturamento das farmácias vem evoluindo especialmente com o impulso do associativismo. O segmento teve a maior alta nos últimos 12 meses – 18,1%. Além disso, pela primeira vez ultrapassou o varejo independente em receita, com R$ 41,9 bilhões.

As farmácias independentes respondem por 22% do montante, mas gradualmente vêm perdendo participação, que era de 24% em 2020. O associativismo e as franquias seguiram ocupando essa lacuna e ampliaram seu share de 20,4% para 22% em três anos.

“A pandemia acelerou a transformação digital e as redes souberam responder melhor a essa nova demanda. Já os PDVs independentes mantiveram sua carência digital”, avalia Rodnei Domingues, presidente do Instituto Axxus, startup do Parque Científico da Unicamp.

O fluxo de encerramento de lojas também reflete o cenário preocupante para os pequenos PDVs. Embora ainda representem 59,4% das 90.907 unidades em funcionamento no país, as independentes somaram mais de 4 mil fechamentos no período – 81% do total de PDVs desativados.

“Como 80% do consumo nacional se concentra em 200 municípios, a tendência é que as maiores redes foquem esforços nessas cidades. Em função desse cenário, o associativismo ganha espaço como alternativa ao grande varejo e com mais poder de fogo para competir no mercado em relação às farmácias independentes”, acredita Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail.