Walgreens freia expansão na América Latina

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Walgreens

Inverno para o varejo farmacêutico estadunidense? A Walgreens anunciou na última terça-feira, dia 15, que irá vender a rede Farmacias Ahumada, seu braço no Chile. As informações são do portal América Economía.

A partir de agora, a rede de drogarias será comanda por investidores locais, liderados pela empresa de gestão de ativos LarainVial. Os termos do negócio são sigilosos e a transação ainda precisa ser aprovada pelos órgãos responsáveis.

A expectativa é que a transação se complete até o fim do ano. Ao todo, a Farmacias Ahumada mantém 300 PDVs no país e emprega mais de três mil colaboradores.

Atuação chilena da Walgreens já era notícia

O braço latino da Walgreens já figurava nos jornais há algum tempo. No ano passado, a Ahumada deu início a um corte de funcionários, o que afetou diretamente farmacêuticos e auxiliares de farmácia.

Assim como no Brasil, no Chile uma farmácia só pode funcionar com a presença de um profissional farmacêutico. Com esses desligamentos, a rede precisou fechar algumas lojas.

Já em abril de 2023, as manchetes eram outras: a varejista respondia legalmente por demissões injustificadas. Havia a possibilidade de que a justiça obrigasse a recontratação desses profissionais, ao que a empresa respondeu não ter condições financeiras para atender.

A Ahumada na história

Fundada no fim da década de 1960 na rua de mesmo nome, a Farmacias Ahumada apresentou um crescimento acelerado nos anos 1990. Nesta época, revolucionou o layout de suas lojas, tornou-se uma rede, entrou na bolsa de valores e começou uma expansão pela América Latina.

O primeiro lugar onde fincou bandeira fora do Chile foi no Peru. Nos anos 2000, comprou a Drogamed aqui no Brasil e também a Farmacias Benavides, no México.

Em 2014, a Boots Alliance adquiriu o negócio, que foi absorvido pela Walgreens com a fusão. Em 2018, a rede enfrentou uma crise, que resultou no fechamento de 50 lojas e demissão de mil profissionais.

Varejo farma estadunidense sofre com momento econômico

A CVS também não tem vida fácil. A companhia anunciou que irá encerrar sua divisão de ensaios clínicos. A previsão para o fechamento total é 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o Drug Store News, um porta-voz da empresa afirmou que descontinuar o projeto é parte de uma avaliação contínua do portfólio e de um alinhamento com as “prioridades estratégicas de longo prazo”.

O porta-voz também afirma que a transição será “suave”, para minimizar os impactos aos investidores e aos pacientes do CVS Clinical Trial Services. A varejista reposicionará os colaboradores internamente e dará suporte de transição de carreira para aqueles que não puderem ser realocados.

Inteligência tributária amplia receita de farmácias em 23%

Inteligência tributária
Divulgação: Farmacon

A inteligência tributária pode ser um antídoto das farmácias independentes contra a má gestão e ainda se tornar fonte de receita. Muito além da simples emissão de guias e cálculos contábeis, o conceito vem estimulando pequenos e médios varejistas a ampliar em até 23% o faturamento médio anual.

Essas são as projeções da consultoria contábil Farmacon, baseadas nos resultados obtidos por seus clientes nos últimos 12 meses. Única prestadora de serviços do gênero a ter homologação da Febrafar e com escritórios no Rio de Janeiro e Goiânia, a empresa já atende mais de 3 mil PDVs.

“Infelizmente, porém, muitos empreendedores ainda associam esse modelo a uma prática ilegal. Mas essa atividade pode ser determinante não só para evitar riscos como sonegação ou impostos pagos a maior, como também maximizar recursos por meio da recuperação de créditos tributários”, enfatiza o CEO Marcus Cordeiro.

Um levantamento da consultoria ajuda a ilustrar as profundas lacunas na gestão financeira do varejo independente. Mais de 2/3 dos proprietários de farmácias (67%) estão enquadrados em um regime fiscal inadequado. “Isso amplia a carga tributária e ainda impede o acesso a créditos”, explica.

Inteligência tributária pode estar na expansão de lojas

A inteligência tributária pode viabilizar a concessão de créditos a partir de uma estratégia pouco trabalhada pelas farmácias independentes – a expansão de lojas.

“Muitas grandes redes apostam nesse expediente para gerar créditos de ICMS e ISS. É um montante que quase sempre compensa o imposto pago. Medidas como reformas de unidades, aumento do mix e renovação de mobiliários também são saídas interessantes”, alerta.

A consultoria também promove um diagnóstico que avalia a possibilidade de obtenção de créditos a partir de inúmeras variáveis, entre as quais o volume de vendas da farmácia por categoria e produto, comparado com o valor de compra junto às distribuidoras.

Essa radiografia identifica, com frequência, que a soma entre preço de custo e o markup representa prejuízo para o PDV que adquiriu determinado item por apenas um mês.

“É uma cultura da farmácia independente fazer compras fracionadas pensando apenas no curto prazo e com receio de ter excedente de mercadorias. Mas formar estoque por dois meses ou mais pode reverter em créditos e tornar a loja menos dependente da venda no balcão para ter retorno sobre o investimento”, pondera.

Outros benefícios fiscais acessíveis para as farmácias

Até produtos vencidos, que sofreram avaria ou foram alvos de furto podem significar acesso a créditos. Isso é possível porque o setor tem um grupo elevado de produtos sujeitos à substituição tributária, ou seja, o imposto já foi recolhido na fonte antes de a venda se concretizar.

“Quando não ocorre a venda em função desses fatores, a farmácia já pagou um imposto sem que tenha obtido receita. Por conta disso, ela pode emitir uma nota de perda para se aproveitar desses créditos”, reforça.

Outros benefícios pouco aproveitados são os créditos de insumo atrelados a despesas de aluguel. Há também o pagamento do ICMS dentro da guia de PIS/Cofins, que é calculado sobre a mercadoria. Uma parte do crédito é calculada sobre o valor de compra. Já o débito é contabilizado sobre o valor de venda. Na hora de se chegar ao valor dos impostos, é preciso desonerar o ICMS para não configurar bitributação.

“Nesse caso, não só desabilitamos a duplicação do ICMS como também recuperamos administrativamente esse imposto pago em duplicidade nos últimos cinco anos e abatemos nas próximas guias”, acrescenta.

Pfizer movimenta US$ 31 bilhões em títulos de dívida

títulos de dívida

De acordo com fontes da Bloomberg, a Pfizer irá vender US$ 31 bilhões em títulos de dívida. Essa venda, caso se concretize, será a quarta maior da história de uma empresa dos Estados Unidos.

Para financiar a compra da Seagen Inc, a farmacêutica arrecadou mais de US$ 85 milhões em pedidos para o acordo de grau de investimento em oito partes. Os planos são que a aquisição seja concluída ainda este ano ou no começo de 2024.

Venda de títulos de dívida é a maior de 2023

Esta é a primeira vez desde 2021 que a Pfizer vende títulos e, até o momento, esse é o maior financiamento de dívida para uma fusão ou aquisição do ano.

E a farmacêutica não é a única a tomar esse caminho. Em meio à confusão sobre o teto da dívida dos Estados Unidos, várias empresas buscaram o mercado de capitais antes que ocorra um possível salto nos custos de empréstimos,

Ação similar da Amgen pode ser bloqueada

Em dezembro passado, a Amgen anunciou a compra da Horizon Therapeutics, farmacêutica focada em doenças raras. Antes da ação movida pela Pfizer, essa era a maior transação do gênero em 2023.

A expectativa era que o negócio se concluísse até o primeiro semestre de 2026, só que houve uma pedra no meio do caminho. O órgão regulador do comércio estadunidense tenta bloquear o acordo.

Na visão do órgão, a aquisição sufocaria a concorrência e prejudicaria o desenvolvimento de novos tratamentos. Para financiar a compra, a Amgen pegou US$ 24 bilhões em empréstimos e pode precisar resgatar as notas.

Síndrome de Fournier: o que é, sintomas, causas e tratamentos disponíveis

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Jéssica da Conceição

A Síndrome de Fournier é uma condição rara que atinge o saco escrotal e o períneo (região entre o pênis e o ânus) masculino. Não é uma situação contagiosa, mas pode provocar à morte se não tratada adequadamente. A doença é caracterizada por uma infecção bacteriana e necrose dos tecidos moles, popularmente conhecida como gangrena sinérgica.

Causas da Síndrome de Fournier

O problema que afeta o sistema genital dos homens está relacionado as bactérias, designadas como Gram, classificadas como positivas, negativas ou anaeróbios. Esses agentes comprometem os tecidos e outros sistemas importantes. Porém, as causas que mais levam ao surgimento, são:

  • Diabetes
  • Alcoolismo
  • Obesidade
  • Tabagismo
  • Falta de higiene no local
  • Traumas
  • Trombose
  • Infecções menos graves

Sintomas da Síndrome de Fournier

Manifestações excessivas de febre, cansaço e mal-estar, podem ser os primeiros indícios da síndrome de Fournier, além da morte do tecido. Mas, existem outros sintomas bem característicos da doença, como:

  • Dor intensa na região genital
  • Inchaço e vermelhidão no local afetado
  • Mau cheiro
  • Gangrena dos tecidos

Tratamentos

A boa notícia é que a síndrome de Fournier tem cura. Procure um médico especializado no caso, para avaliações mais profundas e um protocolo de tratamento mais adequado. De modo geral, o paciente deve passar uma intervenção cirúrgica, para a remoção do tecido morto e infeccionado. O profissional também pode indicar alguns medicamentos para evitar uma nova fase da doença.

O diagnóstico precoce ajuda na prevenção de um estágio mais grave dessa síndrome.

Estratégias práticas para desentupir o nariz

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desentupir o nariz

Conviver com o nariz entupido é uma realidade comum para muitas pessoas, e com certeza um dos problemas simples mais irritantes relacionados à respiração. Desentupir o nariz pode ser uma tarefa difícil quando a sensação sempre volta, mesmo após ter tirado tudo possível que estava atrapalhando a entrada do ar. Nesses casos, a inalação de vapor de eucalipto, a massagem nas maçãs do rosto e a lavagem em geral do nariz podem ser ótimas medidas contra o problema.

As causas de um nariz entupido são variadas, podendo ser fruto tanto de condições simples, quanto de ocorrências mais delicadas. Ou seja, você pode precisar desentupir o nariz por gripes ou alergias respiratórias, ou por conta do excesso de descongestionantes nasais e mudanças na estrutura local. Então, caso o problema persista por um bom tempo, é sempre valido consultar um otorrinolaringologista para avaliar as causas e indicar o melhor tratamento.

Quais remédios tomar para desentupir o nariz?

É sempre necessário ressaltar a necessidade de tomar remédios para desentupir o nariz apenas quando houver a recomendação médica. Diferentemente de formas caseiras de tratar esse problema, os remédios contêm exclusividades e propriedades medicinais que devem passar por uma recomendação médica, então tome cuidado ao ingerir medicamentos sem indicação. O uso indevido de descongestionantes pode causar o efeito rebote, em que o remédio não faz efeito e mantem a mucosa inflamada, prejudicando mais ainda o nariz que fica mais entupido.

Para desentupir o nariz, geralmente os remédios mais indicados são: anti-histamínicos, como bronfeniramina e clorfeniramina; e descongestionantes, como pseudoefedrina, fenilefrina e oximetazolina. Esses medicamentos são utilizados por via oral ou nasal, e ambos são fundamentais no descongestionamento da via aérea.

Confira 8 maneiras de aliviar o nariz entupido

  • Lavagem nasal

A lavagem nasal não se passa apenas por jogar água da torneira no nariz e assoar. Esse procedimento pode ser realizado com uma seringa ou irrigador nasal, deixando para trás as secreções dos seios nasais e o muco presente na região, sendo bastante eficaz para desentupir o nariz.

Deve ser realizada da seguinte maneira: dissolva 1 colher de sopa de sal em 1 xícara de chá de água. Preencha a seringa ou o irrigador nasal. Coloque e injete o dispositivo em uma narina, de maneira que o líquido saia pela outra. Depois, faça na outra.

  • Inalação de vapor com eucalipto

Inalar vapor de eucalipto é essencial no ato de desentupir o nariz. Não gera irritações, e pode ser usada após os 12 anos de idade. O vapor da água junto ao eucalipto umidifica as secreções nasais, fluidificando a região, já que a planta é descongestionante e pode ser bem usada em casos constantes.

Dissolva 3 gotas de óleo essencial de eucalipto em 1 tigela com 500 mL de água fervente. Inale o vapor por 5 minutos com uma toalha sobre a cabeça para continuar com os efeitos da resolução natural por mais tempo.

  • Prefira ambientes úmidos

Mesmo que sem o acréscimo de plantas ou ervas, como o eucalipto, que ajudam no descongestionamento nasal, apenas a umidificação com a água já ajuda bastante no alívio das vias respiratórias. A hidratação da região dá mais conforto e facilita na rejeição das secreções.

Seguir essa maneira é bastante simples: coloque dispositivos com água quente pela casa, seja no quarto ou no ambiente que for mais ficar. Utilize baldes, bacias, ou até através de um umidificador elétrico.

  • Se hidratar bem

Beba bastante água. Não só em todas as necessidades do corpo o H2O é benéfico, mas também na facilitação da respiração. Ter bastante água no corpo diluir melhor as secreções presentes no nariz, então beba de 2 a 3 litros de água por dia. Chás com propriedades descongestionantes como o de eucalipto ou de hortelã são ótimas opções também.

  • Consumo de alimentos ricos em vitamina C

O fortalecimento do sistema imunológico é essencial para controlar os problemas nasais, e por isso o consumo da vitamina C é uma ótima maneira de desentupir o nariz. Os nutrientes ajudam o organismo contra gripes e resfriados, principais causadores de nariz entupido.

Os alimentos ricos em vitamina C mais recomendados para consumir e desentupir o nariz são abacaxi, acerola, caju, limão e tangerina.

  • Banhos quentes

Tomar um banho quente parte do mesmo princípio da umidificação do ambiente, já que o vapor da água ajuda a diluir o muco nasal e as secreções presentes causadores do nariz entupido. O desconforto será reduzido e, após sair do banho, deve ser acompanhado de outras maneiras para um tratamento caseiro e natural ideal.

  • Toalha quente com hortelã

O chá de hortelã tem propriedades fundamentais que ajudam a desentupir o nariz, expectorantes e que ajudam a liberar catarro e muco. Coloque sobre o rosto uma toalha quente e já úmida, misturada com o chá, de maneira que a mistura do vapor e das propriedades da hortelã ajudem no nariz entupido.

  • Massagem nas maçãs do rosto

Fazer uma massagem nas maçãs do rosto é uma ótima opção para desentupir o nariz. Ela deve ser realizada com uma mistura que alivia o incômodo através de algumas propriedades.

Misture por 5 minutos: 1 colher de sopa de óleo vegetal, como jojoba e óleo de coco; 2 gotas de óleo essencial de hortelã-pimenta, eucalipto ou alfazema.

Bebê com nariz entupido

Bastante comum nos recém nascidos por conta das pequenas proporções das vias aéreas, o nariz entupido nos bebês pode ser bastante prejudicial e uma constante irritação, já que não conseguem informar do incomodo como os adultos.

  • Soro fisiológico: utilize poucas gotas para lavar as narinas do bebê, e em apenas uma narina. Após isso, sugue com um aspirador nasal;
  • Massagem: neste caso, a massagem deve ser muito mais suave do que nos adultos. Movimente pela parte de cima do nariz para baixo;
  • Travesseiro alto: deixe que o bebê durma com um travesseiro alto por baixo do colchão, de forma que facilite a respiração;
  • Nebulização: a nebulização deve ser realizada com 5 mL de soro fisiológico, por 15 a 20 minutos, até 4 vezes ao dia.

Em caso de ambiente seco, coloque um umidificador no quarto para deixar o ar mais respirável. Também é indicado colocar uma toalha molhada estendida para umidificação. Prefira não optar por baldes para não causar acidentes. O óleo essencial de eucalipto também não é indicado, podendo provocar alergias e falta de ar em menores de 12 anos de idade.

Novo medicamento para Alzheimer retarda doença

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Medicamento para Alzheimer

Um medicamento para Alzheimer parece uma realidade cada vez mais próxima. Uma droga fabricada pela Eli Lilly demonstrou resultados promissores nos testes clínicos. As informações são da Veja.

Nos estudos, o donanemab, anticorpo que atua na forma modificada da placa beta amilóide, diminui em 35% a perda nas funções cognitivas de pacientes que já convivem com a doença.

Mesmo ainda em fase de teste, o laboratório planeja comercializar o remédio até o fim desse ano ou no começo de 2024. Para agilizar o processo, a autorização junto ao FDA já foi solicitada.

O estudo do medicamento para Alzheimer

No ensaio, que atualmente se encontra na Fase 3, foram analisados 1730 pacientes com a doença em estágio inicial. Comparados ao grupo de controle, os pesquisadores chegaram à conclusão de que aqueles que receberam o remédio (1.182) apresentaram uma diminuição no avanço da doença de 35%.

Também foi pesquisado o efeito do fármaco em pacientes em estágio um pouco mais avançado. Somados os resultados em ambos os grupos, a redução dos sintomas ficou em 29%.

Dentre os efeitos colaterais notados em alguns pacientes estão inchaços e sangramentos no cérebro, algo também visto no lecanemab (Leqembi, da Eisai).

Dois óbitos foram registrados durante os estudos do medicamento para Alzheimer, que registrou 1,6% das pessoas apresentando efeitos colaterais considerados graves.

Apesar das fatalidades, o remédio ainda é visto com otimismo.

No próximo mês de julho, a Eli Lilly apresentará os resultados do estudo durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer.

Demências afetam 55 milhões de pessoas

O Alzheimer é responsável por 70% dos casos de demência registrados no mundo. Ao todo, segundo a OMS, 55 milhões de pacientes sofrem com alguma perda cognitiva.

No país, 100 mil novos diagnósticos são feitos por ano e a população atualmente afetada pela doença no Brasil está na casa de 1,2 milhão.

FDA falhou na aprovação de medicamento da Biogen

No começo do ano, a FDA não cumpriu suas próprias orientações e práticas internas durante o processo de aprovação do medicamento para Alzheimer Aduhelm, fabricado pela Biogen.

Segundo relatório do Congresso americano, o processo de aprovação do medicamento apresentou uma série de irregularidades por parte da FDA, como não ter seguido o protocolo de documentação da agência. A investigação levou 18 meses e foi conduzida por dois comitês da Câmara dos Deputados.

A FDA aprovou o Aduhelm em junho de 2021 em um processo de aprovação acelerada, apesar das objeções de seu painel de consultores externos, que não acreditavam que os dados provassem definitivamente o benefício do medicamento para os pacientes.

O que pode causar fadiga muscular?

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fadiga muscular

Todo mundo já conviveu com aquela dor chata no musculo depois de realizar alguma atividade de muito esforço físico. Esse é um problema bastante comum, e é conhecido como fadiga muscular, caracterizado pelo uso excessivo dos músculos, geralmente em atividades físicas, e que causa dor, fraqueza e queda no desempenho corporal.

Os principais culpados para a fadiga muscular são a intensidade descontrolada de algum exercício físico e o pequeno intervalo para descanso entre as atividades. Porém, hoje veremos que não somente isso pode gerar esses problemas, mas também algumas deficiências como a falta de minerais no corpo e a existência de doenças.

Apesar de recorrente na vida de atletas de alto e baixo rendimento, e de se tornar algo comum para muitas pessoas, caso a fadiga muscular perdurar por mais de dois dias, ela deve ser seriamente investigada e acompanhada por um médico. Alguns exames serão feitos e medidas tomadas para melhorar a incidência. Confira abaixo tudo sobre a fadiga muscular!

Principais sintomas de fadiga muscular

Identificar a fadiga muscular não é das tarefas mais difíceis, e os sintomas são bastante exclusivos dos músculos e é possível saber facilmente caso tenha sido após um jogo ou treino bastante intenso. Ou então, em pequenos esforços em casos de sedentarismo.

Fato é que os principais sintomas são a dor muscular, local ou espalhada, a fraqueza na região, o baixo desempenho em atividades físicas e a dificuldade em ações do cotidiano, como caminhar ou ficar de pé por muito tempo, em caso de fadiga nos membros inferiores, ou segurar um objeto ou estender o braço, em caso dos membros superiores.

Os sintomas sempre são variáveis de pessoa para pessoa, dependendo de diversos quesitos como a intensidade do esforço, da recuperação corporal e da preparação de cada um para dores musculares.

6 fatores que causam fadiga muscular

  • Intensa atividade física

A maior incidência de fadiga muscular está na prática de atividade física intensa, que engloba também novas rotinas de treinos, falta de costume na realização dos exercícios ou pouco período de recuperação entre uma ação e outra.

Nesse caso, o mais recomendado é passar a praticar atividades físicas com a supervisão de um personal trainer ou profissional da educação física, com adequados intervalos de descanso, movimentação correta e garantia de recuperação muscular. Para combater a fadiga muscular é válido sempre realizar alongamento e aquecimento antes de qualquer atividade, preparando para o que está por vir.

Para tratar, utilize compressa morna na região da dor, de forma que promova a dilatação dos vasos sanguíneos e o aumento do fluxo de sangue no musculo aliviando a dor. Outra opção é tomar banhos quentes, que também acalora e relaxa os músculos. Uma massagem com spray anti-inflamatório ou pomada também pode ser uma escapatória bastante comum.

  • Deficiência de minerais no corpo

A falta de importantes minerais no organismo como o potássio, o magnésio e o cálcio, pode ser preponderante para a fadiga muscular, principalmente quando a longo prazo. Estes três minerais são fundamentais para a recuperação e o desempenho muscular, que ajudam na contração e relaxamento das fibras. Quando em falta, geram maior cansaço.

Caso você tenha esse problema, é indicado comer mais alimentos ricos em cálcio, magnésio e potássio, de forma que tenha mais minerais para suprir as necessidades musculares. Se não melhorar mesmo assim, é recomendado que procure um clínico geral para mais informações e a realização de um exame de sangue.

  • Anemia

A anemia é uma doença responsável por diminuir o número de células vermelhas no sangue, essas responsáveis por transportar oxigênio do sangue aos músculos. Sabendo que para que funcione corretamente e no melhor desempenho os músculos precisam de oxigênio, a anemia é considerada uma causa forte na incidência de fadiga muscular, provocando cansaço excessivo.

Em casos de suspeita de anemia é necessário consultar um médico. Exames serão realizados e o tratamento correto indicado, variando de acordo com o grau da anemia. Muitas vezes, o consumo de ferro ajuda.

  • Diabetes

Mais uma doença predominante como uma das possíveis causas de fadiga muscular, a diabetes é mais suspeita quando o cansaço é constante. A doença aumenta o nível de açúcar no sangue, prejudicando a sensibilidade dos nervos. Assim, as fibras que estão ligadas a eles se enfraquecem ou param de funcionar, diminuindo fortemente o desempenho dos músculos e gerando fadiga muscular.

Os casos de fadiga muscular influenciados por diabetes são mais comuns por pessoas que não tratam de maneira correta a doença, sendo necessário o tratamento adequado ou a consulta de um endocrinologista para avaliação e indicação de tratamento.

  • Problemas cardíacos

Muitas vezes a fadiga muscular pode ser influenciada por problemas cardíacos que diminuem a oxigenação no sangue pelo corpo e a quantidade de oxigênio nos músculos, consequentemente. Sendo assim, o cansaço excessivo se torna bastante comum, algumas vezes até mesmo sem a realização de atividade física e gerando frequente faltas de ar.

Consulte um cardiologista para fazer uma bateria de exames que comprovem os problemas cardíacos possíveis. O eletrocardiograma é um exemplo que pode analisar melhor a saúde do coração, e consequentemente a atuação em relação a fadiga muscular.

  • Doenças renais

O mau funcionamento do rim é um forte causador da queda de minerais no corpo, influenciando negativamente no cálcio, no magnésio e no potássio, já citados como essenciais para recuperação e desempenho muscular. Em quantidade errada, o trabalho dos músculos é prejudicado e há uma redução de força e de disposição para realizar atividades.

Se já tiver familiares com doenças renais ou houver uma suspeita dos problemas em seu organismo, visite um nefrologista para que a verificação seja realizada e passado o tratamento melhor indicado.

Referência institucional na J&J

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J&J

Bruno Boldrin Bezerra é o novo gerente sênior de política e assuntos governamentais da Johnson & Johnson MedTech, divisão da farmacêutica especializada em produtos e dispositivos médicos.

Ele acumula 15 anos de experiência no setor, além de conhecimento em advocacy e políticas públicas. Durante os últimos sete anos, dedicou-se à atuação em entidades setoriais. Foi diretor, vice-presidente e presidente da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), além de diretor executivo da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (ABRAIDI).

Bacharel em relações internacionais pelo Centro Universitário Fundação Santo André, tem MBA em administração pública e governo pela Escola Paulista de Direito, mestrado em políticas públicas pela Fundação Getulio Vargas e certificado executivo em nonprofit management pela Georgetown University.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Preços de medicamentos especiais sobem 3,21%

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Preços de medicamentos

O preço de medicamentos comprados por hospitais para seus pacientes cresceu em abril. Segundo o IPM-H (Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais), o avanço no mês foi de 3,21%. As informações são do Estadão.

Esse encarecimento é considerável quando comparado ao crescimento registrado em março, de apenas 0,19%. Historicamente, o quarto mês do ano é o que apresenta o maior avanço.

A título de comparação, esse foi o maior aumento desde abril de 2022, quando os preços subiram 3,57%. A inflação dos remédios ficou acima da inflação comum (+0,61%) e da dos aluguéis (-0,95%).

O índice é calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com a Bionexo.

Preços de medicamentos em farmácias teve menor aumento

Um dos motivos pelos quais os hospitais costumam pagar mais pelos remédios em abril é o tradicional aumento anual nos preços praticados pela farmácia, que acontece na mesma época.

Só que o valor aprovado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) foi o menor dos últimos anos: 5,6%. Em 2021 e 2022, o reajuste superou a casa dos 10%.

Avanço dos medicamentos para aparelho digestivo foi o maior

O preço de medicamentos para o aparelho digestivo e metabolismo foi o que apresentou o maior crescimento: 9,48%. O pódio fecha com os destinados ao aparelho geniturinário (7,65%) e para o sangue e órgãos hematopoiéticos (4,68%).

No combinado dos últimos 12 meses, aqueles que mais cresceram foram os atuantes sobre o aparelho respiratório (22,36%), aparelho geniturinário (21,58%) e sangue e órgãos hematopoiéticos (4,86%).

No acumulado de 2022, o aumento foi de 1,95%.

Alta aponta viés de queda. Entenda

Mesmo com a alta significativa no mês, o balanço parcial de 2023 aponta um declínio de 1,72% e uma queda de 4,96% nos últimos 12 meses.

Os preços de medicamentos que mais caíram nesse cenário ampliado foram os para sistema nervoso (33,43%), aparelho cardiovascular (11,05%) e sistema musculoesquelético (6,63%).

Investimento em healthtechs tem queda de 81%

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investimento em healthtechs

O investimento em healthtechs vive um momento de baixa. Depois de a pandemia da Covid-19 forçar a saúde a se digitalizar e as startups do setor ganharem protagonismo, a fonte parece que secou. As informações são do Estadão.

O mercado das startups, como um todo, não vive seu melhor momento. Um levantamento realizado pela consultoria Sling Hub, em parceria com o Itaú BBA, mostrou que os aportes nessas empresas caíram em média 31% entre novembro e março.

Só que quando o assunto é investimento em healthtechs, a situação é ainda mais grave: retração de 81%. O total investido foi de US$ 31,3 milhões no primeiro trimestre de 2023.

Como o investimento em healthtechs, novos negócios também caíram

O primeiro trimestre desse ano não tem se mostrado amigável para o mercado das startups. O levantamento também apontou que o valor captado por essas empresas foi o menor desde 2020 e o total de negócios fechados no período foi o menor nos últimos cinco anos.

Os grandes investimentos também apresentaram uma redução considerável. Enquanto os aportes de até US$ 10 milhões tiveram uma queda de 30%, os que superam essa quantia reduziram em 70%, sendo que nenhum deles foi feito em healthtechs.

Startups de saúde entraram na onda dos layoffs

Não foram só as grandes empresas de tecnologia que realizaram demissões em massa nos últimos tempos. Healthtechs consolidadas, como Alice, Memed, Meo e Sami cortaram seus efetivos.

Apesar disso, há caminhos para fugir da crise. A própria Alice comprou a carteira da QSaúde, adicionando assim 16 mil clientes às suas linhas. Com essa aquisição, o número de consumidores usando a solução da empresa mais que dobrará.

“O setor de saúde ainda tem muito espaço para digitalização. O momento é uma oportunidade para as empresas fazerem aquisições porque há expectativas de avaliações mais realistas nas startups”, analisa o sócio da área de investment banking do Banco Fator, Marcus Mazetto.

Investimento em healthtechs cai, mas venture building prospera

Se os investidores estão mais distantes das healthtechs, aqueles que trabalham com o sistema de venture building se aproximam. Com a meta de somar 20 startups até o fim de 2023, a Farma Ventures anunciou a entrada de mais três ao seu portfólio no primeiro trimestre.

Desde o início das operações da corporate venture builder, a primeira dedicada ao mercado farmacêutico, esse é o maior ritmo de incorporações.

Com as integrações, o ecossistema reúne agora 12 startups e tem o objetivo de chegar a 30 até 2025. O trabalho do grupo consiste em prospectar negócios promissores que promovam impacto socioeconômico com seus produtos, serviços e tecnologias.

Uma vez integradas, essas empresas passam a contar com a Farma Ventures como uma cofounder. A partir daí, a venture builder atua assegurando apoio estratégico, intelectual e relacional.

O valor de mercado das empresas que compõem o ecossistema já está em R$ 65 milhões.

“As 27 maiores redes de farmácias do Brasil movimentaram mais de R$ 80 bilhões no ano passado, com índices de crescimento acima de 17%. É uma performance que fomenta o ambiente de inovação e torna o setor um novo eldorado para o advento de startups”, ressalta o CEO da Farma Ventures, Giovanni Oliveira.