O executivo argentino figurou nas diretorias de unidades e comercial da AstraZeneca nos últimos cinco anos. Também atuou no marketing da GSK por mais de 11 anos, liderando projetos tanto no Brasil como na Inglaterra.
É contador e administrador de empresas pela Universidad Nacional de La Matanza. Tem MBA em direção de empresas na Universidad del CEMA.
O ano de 2022 termina com mais um recorde para as maiores distribuidoras de medicamentos do Brasil de especialidades. As 17 empresas do setor associadas à ABRADIMEX superaram pela primeira vez a marca de R$ 25 bilhões de faturamento, reforçando seu protagonismo no ecossistema de atenção a pacientes crônicos e de alta complexidade.
De acordo com indicadores da IQVIA, a receita de R$ 25,3 bi nos últimos 12 meses até outubro representou um incremento de 12,8% frente ao mesmo período anterior – quando o faturamento bateu R$ 22,5 bilhões. A rede de distribuidoras que integram a associação responde por 72% desse mercado.
Paulo Maia, presidente executivo da ABRADIMEX, valoriza o resultado especialmente em um ano desafiador, marcado pelas crescentes dificuldades que a pandemia e a guerra na Ucrânia impuseram à aquisição de insumos.
“O setor de distribuição manteve o compromisso de assegurar o acesso a medicamentos, por meio de inovações tecnológicas e de um posicionamento focado na prestação de serviços – não só com atuação junto à indústria e aos provedores de saúde, como também junto ao paciente no ambiente intra-hospitalar”, ressalta.
Distribuidoras de medicamentos crescem no canal privado
Nos últimos 12 meses até outubro, as distribuidoras de medicamentos associadas à ABRADIMEX tiveram 24,4% de ampliação no volume de unidades comercializadas. E a iniciativa privada vem ganhando representatividade, ao concentrar 90% das vendas.
Destacaram-se especialmente as transações com planos de saúde, cujo avanço chegou a 34,8%, mesmo que esse subcanal contabilize 8,9% dos negócios. O segundo maior aumento foi registrado nas clínicas especializadas – 29,1%. As operações com hospitais privados cresceram 21,2%.
“A rede pública mantém um ritmo de aquisição naturalmente mais lento, atrelado a processos como licitações e tomadas de preços. O canal privado vive uma evolução natural e vem cada vez mais aprimorando seus processos de gestão, ampliando seu rol de beneficiários e tratamentos”, avalia Maia.
Entre as áreas terapêuticas mais relevantes, a que mais se sobressaiu foi a oncologia. Os medicamentos vinculados a essa categoria movimentaram R$ 16,9 bilhões entre novembro de 2021 e outubro de 2022. “É o segmento mais importante para a atividade de specialty care, pois 84% desse montante é comercializado via distribuidoras”, acrescenta.
Protagonismo crescente na atenção ao paciente
Para especialistas do mercado farmacêutico, o cenário atual da saúde brasileira torna ainda mais preponderante o papel das distribuidoras como hubs de atenção ao paciente.
Na visão de Paulo Paiva, vice-presidente da Close-Up International, a pandemia mobilizou todo o sistema de saúde entre 2020 e 2021. A Covid-19 mudou o perfil de internações hospitalares e interrompeu os chamados tratamentos eletivos, cuja retomada começou em 2022.
“Mas agora, temos não apenas a necessidade de absorver os novos pacientes, como também os de 2020 e 2021. E esses ainda chegam com pelo menos dois anos de atraso, o que acarreta mais custos e pressão sobre a rede de atendimento”, adverte.
Nesse contexto, a logística de distribuição ganha importância. Mas muito além da tarefa de transportar os medicamentos, existe a necessidade de monitorar o paciente. “Mesmo que ele esteja em algum programa de suporte da indústria, ele não é um paciente do laboratório e sim de toda a cadeia de saúde. As farmacêuticas, por essência, vão pensar inicialmente no seu medicamento. Quem tem o olhar mais sistêmico e a maior isenção para acompanhar a adesão ao tratamento? É a distribuidora”, acredita.
“As associadas à ABRADIMEX já vêm trilhando esse caminho voltado à prestação de serviços, a partir de iniciativas como o delivery de medicamentos de alto custo, o que contempla orientações sobre uso de remédios e alertas sobre horários de ingestão. Vivemos claramente uma transformação, assumindo mais funções estratégicas na jornada do paciente”, conclui Paulo Maia.
As grandes redes de farmácias mantêm crescimento na casa de dois dígitos. As 26 empresas que integram a Abrafarma obtiveram faturamento de R$ 72,87 bilhões entre janeiro e novembro. A evolução foi de 18,01% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.
O volume de clientes que passaram pelas lojas também avançou na mesma proporção, subindo de 860,6 milhões para 984,3 milhões. “Estamos falando de uma média diária de 2,9 milhões de atendimentos. Os números mostram que as farmácias seguem ganhando relevância como centros de atenção primária à saúde”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da entidade. Como exemplo dessa importância das farmácias, o executivo destaca os mais de 6,9 milhões de testes rápidos da Covid-19 realizados de janeiro a novembro.
Para absorver essa demanda, as grandes redes aceleraram o recrutamento de farmacêuticos. Hoje, 31 mil profissionais da área atuam nas farmácias, contra 29,2 mil de 2021. Eles já respondem por 20,3% do total de funcionários e colaboradores.
Medicamentos e e-commerce puxam alta das grandes redes de farmácias
Da receita total nos primeiros nove meses do ano, 69% proveio da venda de medicamentos – R$ 50,39 bilhões, o que representou um incremento de 19,3% sobre o mesmo intervalo de 2021. Os remédios isentos de prescrição movimentaram R$ 14,58 bilhões e tiveram uma alta de 21,3%.
Já os não medicamentos, que englobam artigos de beleza, higiene pessoal, perfumaria e conveniência, registraram um faturamento de R$ 22,48 bilhões – aumento de 15,2%.
A operação de e-commerce também continua em viés de crescimento, na contramão das vendas online do varejo em geral. A receita de R$ 3,46 bilhões representou um crescimento de 36,4%. “O setor vem trabalhando com sucesso a combinação entre a agilidade digital e a experiência na loja física, por meio de modalidades como o Clique e Retire. O consumidor tem acesso a uma jornada de compra e saúde muito mais fluida na farmácia”, avalia Barreto.
Sob impacto de doenças sazonais e com presença crescente no mundo digital, as farmácias gaúchas consolidam o Rio Grande do Sul com uma das localidades com maior concentração do lojas do mundo. As informações são parte de um levantamento do Zero Hora, com apoio do Conselho Regional de Farmácias local (CRF-RS).
Com 5,7 mil farmácias ao todo, o estado dispõe de 50 PDVs para cada grupo de 100 mil habitantes. A média é superior à do Brasil, com 42 lojas, e está bem acima das taxas nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A cada cinco dias, em média, o Rio Grande do Sul ganha um estabelecimento do gênero.
Somente a Grécia tem uma proporção maior que a do Rio Grande do Sul. A média geral dos países da OCDE é de 28 por 100 mil.
Envelhecimento populacional puxa avanço das farmácias gaúchas
A quantidade de farmácias gaúchas cresceu 6% nos últimos cinco anos, segundo registros do CRF-RS. E o processo de envelhecimento populacional ajuda a explicar esse rápido avanço. O número de pessoas com 60 anos ou mais aumentou 40% no estado desde 2012 e passou a representar quase um quinto da população.
Os dados impulsionam investimentos das principais redes de drogarias atuantes no Rio Grande do Sul. É o caso da Panvel, que está injetando R$ 25 milhões na duplicação do seu CD em Eldorado do Sul. “Temos um projeto de crescimento que prevê a abertura de 60 novos pontos por ano”, declarou Roberto Coimbra, diretor executivo de Operações. Nos últimos 12 meses até setembro, a empresa abriu 68 unidades.
Já as Farmácias São João destinarão R$ 200 milhões para inaugurar um centro logístico em Gravataí, enquanto as Farmácias Associadas apostam na capilaridade, ao fincarem bandeira em 302 dos 498 municípios gaúchos. A rede associativista é a maior do estado em número de lojas.
As particularidades do estado incentivam também o avanço de “forasteiros”. A RaiaDrogasil abriu 50 lojas nos últimos dois anos no Rio Grande do Sul.
Um relatório da consultoria Kaya Mind aponta que o estado de São Paulo concentra mais de 40 mil autorizações para importação de cannabis. Esses produtos tendem a ganhar espaço no mercado paulista a partir da decisão da Assembleia Legislativa da última semana.
No último dia 22, a Casa aprovou o Projeto de Lei 1.180/19, que garante o fornecimento de cannabis medicinal no SUS paulista. De autoria do deputado estadual Caio França (PSB), o texto prevê a oferta desses produtos no tratamento do autismo e de doenças como Alzheimer, epilepsia e Parkinson, além de enfermidades raras.
Segundo o levantamento, o número de autorizações soma 40.403. Além disso, o estado já conta com 24 associações dedicadas a estudos e iniciativas para ampliação do acesso à cannabis. Deste total, 19 já têm CNPJ aberto. Como referência, o segundo estado com maior volume de entidades é o Rio de Janeiro – são 14, das quais nove com CNPJ.
Importação de cannabis ainda tem valores elevados
O valor das autorizações, no entanto, é alto por conta da maior concentração de profissionais de saúde em São Paulo, bem como do maior volume de pessoas acometidas por condições médicas e uma elevada taxa de empresas importadoras. A cada 1.155 moradores de São Paulo, existe um paciente de cannabis. A Anvisa já aprovou mais de 20 produtos de cannabis com base na RDC n° 327/2019.
Se já não é fácil empreender no Brasil, imagine ser proprietário de farmácia independente no interior do Amazonas. Esse desafio desencorajaria muitos empresários, mas tem Jacy de Oliveira Júnior como honrosa exceção.
Sócio-administrador da Drogarias Farma Norte, ele administra quatro lojas na cidade de Coari, localizada às margens do Rio Solimões e a cerca de 362 km de Manaus.
Sua batalha diária marca o quinto capítulo da seção Minha História, espaço do Panorama Farmacêutico dedicado aos executivos que, silenciosamente, movem o varejo farmacêutico do país.
Proprietário de farmácia que queria ser engenheiro
O sonho do proprietário de farmácia era ser engenheiro, mas o destino levou Oliveira Júnior a trabalhar desde cedo no varejo farmacêutico. Natural de Goiânia (GO), aos 12 anos ele começou como entregador na Drogaria Santa Marta. Bastou chegar à maior idade para conseguir um posto de gerência na Medcomerce, empresa que atua na área de medicamentos de alto custo.
Em 2006, veio a virada de chave. Uma de suas colegas de trabalho, que atuava como farmacêutica, indicou seu currículo para o irmão – proprietário de uma pequena rede de farmácia na cidade de Presidente Figueiredo, distante 126 km de Manaus. Logo surgiu o convite para gerenciar um dos PDVs.
“No início fiquei relutante em ir, pois não queria sair de perto da família, mas acabei aceitando a oferta de emprego ganhando menos e trabalhando mais”, explica.
Desbravar na selva?
O executivo deixou a família em Goiânia e partiu para desbravar o Amazonas. Ainda tinha na cabeça aquela ideia estereotipada de que na região só havia mato e bichos”, brinca Oliveira Júnior.
O empresário permaneceu cinco anos como gerente da Drogalar em Coari. Até que, no fim de 2008, decidiu investir no próprio negócio. “Apesar do receio de empreender no Brasil, sempre gostei de arriscar. E minha esposa Patrícia, sendo farmacêutica, também ajudou na decisão”, lembra.
Com três meses de antecedência ele começou a montar o estoque da farmácia por meio de um empréstimo consignado feito pela esposa. “Começamos a trabalhar dessa forma, fazendo de tudo na loja, do atendimento à gestão. Fomos descobrindo os melhores caminhos com o passar do tempo”, ressalta Oliveira Júnior.
Tributos e escassez de mão de obra
Diferentemente das farmácias de Manaus, o varejo farmacêutico no interior do estado é bastante peculiar, onde o balconista exerce uma função de orientação muito próxima do paciente. “A dificuldade de acesso à saúde faz com que as equipes de balcão, assim como os farmacêuticos, tenham um compromisso com os seus clientes, formando laços de confiança que não existem nas grandes redes”, explica.
Com 38 colaboradores e quatro unidades, a Farma Norte é uma das farmácias mais reconhecidas da cidade. “Costumava comentar com a Patrícia que, se perguntássemos para dez pessoas e duas respondessem que conhecem a Farma Norte, seria um sinal de que estávamos no caminho certo. Hoje esse número já subiu para oito”, avalia. O próximo passo é abrir a quinta filial da empresa em fevereiro ou março de 2023.
O empresário não descarta uma futura expansão em outras cidades do interior do Amazonas, região que já começa a sentir os efeitos de prospecção de grandes redes. A rede mais recente a fincar bandeira em Coari foi a Bemol.
“Quando tivermos uma equipe mais bem estruturada, partiremos em busca de outras regiões do estado. Nosso grande problema atualmente é a escassez de mão de obra qualificada, mas procuramos mostrar a todos os profissionais a importância de cultivar valores como o atendimento diferenciado, prestativo e humanizado”, acredita.
Outro desafio para empreender e expandir os negócios na região é a questão tributária. “O custo dos impostos pesa muito para o proprietário de farmácia independente do interior, onde ele precisa avaliar cada passo a fim de manter a saudabilidade do negócio”, finaliza. Mas esse desafio, definitivamente, parece insuficiente para deter esse empreendedor por natureza.
A venda de genéricos nas farmácias brasileiras mantém ritmo aquecido, com crescimento próximo a 10%. A projeção é que esse avanço permaneça em 2023, tendência que deve se confirmar com a promessa de um Farmácia Popular mais encorpado.
Cerca de 85% dos medicamentos dispensados por meio do programa federal são dessa categoria. “Passados 23 anos da lei, o mercado de genéricos está consolidado no país”, declarou a presidente executiva da PróGenéricos, Telma Salles, em entrevista ao Valor Econômico. Dos 20 remédios com maior número de prescrições no país, 15 são genéricos.
De acordo com o último balanço da IQVIA, a venda de genéricos totalizou 1,8 bilhão de caixas nos últimos 12 meses até novembro, o que representou uma evolução de 8,92% na comparação com o período anterior. Em unidades, o crescimento é superior ao dos medicamentos de referência (6,41%), mas ainda inferior ao das versões similares (12%).
Os genéricos respondem por 35,3% da comercialização de unidades de medicamentos e o percentual sobe para 50% no caso das compras públicas. A representatividade é ainda maior nos tratamentos para colesterol (79%), hipertensão (73%) e ansiedade (72%). A lista dos campeões de venda inclui losartana, dipirona sódica, hidroclorotiazida, nimesulida, atenolol, sildenafila, enalapril, simeticona, paracetamol e sinvastatina.
Telma avalia que há espaço para a venda de genéricos crescer na mesma velocidade, o que está atrelado ao desempenho da economia e à incorporação de novos medicamentos. Para ela, os preços, em média, 35% mais baratos desses medicamentos incentivam a migração dos pacientes para tratamentos com remédios genéricos.
Venda de genéricos pode esbarrar na extensão de patentes
“O desafio para a venda de genéricos é estar sempre com moléculas para novas patologias”, afirmou. O processo até a chegada de novas moléculas é relativamente rápido. Mas o movimento de algumas farmacêuticas multinacionais na Justiça, em busca da extensão dos 20 anos de prazo para suas patentes, pode comprometer esse mercado.
No início de dezembro, segundo levantamento do Valor Econômico, mais de 40 ações de laboratórios tramitavam na Justiça Federal. A alegação para pleitear a extensão das patentes é a morosidade na análise por parte do INPI.
“Essas ações, felizmente, não têm prosperado. É um movimento natural de quem perde mercado, mas a lei está aí também para apoiar os marcos legais”, comentou.
Pensando em ampliar os cuidados infantis, a Davene reforça a linha Bebê Vida com direito a consultoria de pediatras.
A partir de agora, a marca divide a coleção em duas categorias – primeiros meses e infantil. A primeira é dedicada aos três primeiros meses de vida do bebê. Reúne xampu, leite hidratante e o sabonete líquido que pode ser utilizado da cabeça aos pés. Um dos diferenciais é o leite de arroz na formulação, que limpa e ao mesmo tempo hidrata.
Já a coleção infantil oferece vários itens como sabonete líquido e em barra, que combina glicerina e extrato de aveia. Loção hidratante, água de colônia com fragrância refrescante e delicada, óleo de massagem, xampu e condicionador completam a linha.
Distribuidora: sistema próprio de distribuição Contato: Telmo de Campos, head de marketing – csanto@davene.net.br
O Grupo DPSP acaba de bater a marca de R$ 1 bilhão em vendas em seus canais digitais em 2022, valor que representa alta de mais 56% em comparação ao ano anterior. O número já ultrapassa o resultado das Farmácias Pague Menos, que nos primeiros nove meses do ano somou R$ 665,8 milhões, mas ainda está distante do desempenho da RaiaDrogasil, que já acumula R$ 3,5 bilhões anuais em vendas online, segundo dados dos balanços do 3T22 das respectivas redes.
Para 2023, o Grupo aposta no desenvolvimento de seu marketplace, que vai reunir parceiros como Multilaser, Polishop, Mundo Verde, Integralmédica, entre outros, um verdadeiro ecossistema de soluções de saúde e bem-estar no Brasil.
Além disso, a empresa estima um crescimento de 30% de vendas nos canais próprios das bandeiras Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. A expectativa de comercialização via aplicativos e sites foi superada em 20% neste ano, refletindo os avanços da companhia na transformação digital focada em relacionamento omnicanal com seus clientes.
O Grupo DPSP mantém ainda parcerias com o iFood, Rappi e Conershop. Todos esses canais somados já respondem por 10% do faturamento anual da empresa, que deve atingir R$ 13,5 bilhões em 2022.
Evolução nas vendas do Grupo DPSP
A evolução nas vendas online já cresceu cinco vezes desde 2020, tanto pela demanda quanto pelo aprimoramento dos serviços. Com foco na usabilidade, a taxa de conversão do e-commerce aumentou mais de 40% somente em 2022. Este resultado também foi potencializado com o relançamento dos aplicativos, que passaram a contar com novas funcionalidades para oferecer experiência figital (físico + digital) aos clientes, como modelo de fidelidade para ativação de ofertas personalizadas e descontos exclusivos em loja, além da possibilidade de compra online para retirada presencial na unidade mais próxima. Hoje, 30% das compras online acontecem por meio dos apps.
“O crescimento que tivemos em 2022 é resultado do trabalho que realizamos para melhorar cada vez mais o atendimento a nossos clientes, dentro e fora da loja. Integramos nossos canais de atendimento e assim conseguimos oferecer uma experiência verdadeiramente omnicanal e uma jornada de compra fluida e positiva. Estamos ao lado do cliente onde quer que ele esteja, prontos para oferecer soluções de saúde e bem-estar”, afirma Cristiano Hyppolito, CDO do Grupo DPSP.
Mensalmente, o Grupo DPSP realiza mais de 10 milhões de atendimentos em todos os canais de venda, oferecendo ainda condições de pagamento diferenciadas, inclusive a disponibilidade de carteiras digitais nas mais de 1.400 lojas físicas espalhadas pelo país.
Medicamentos representaram 70% das compras online em 2022, mas o avanço em outras categorias foi expressivo: itens de nutrição avançaram 128%, dermocosméticos subiram 56% e itens de beleza, 43%.
Modalidades de entrega
Para oferecer mais conveniência aos clientes, o Grupo DPSP também oferece diversos tipos de entrega para compras online, aliadas a uma expansão dos fluxos interestaduais com redução de prazo e frete.
Uma das modalidades mais utilizadas pelo cliente é o “Retire na loja”, que já corresponde a 57% das vendas por meio dos canais digitais e está disponível nas mais de 1.400 lojas presentes em nove Estados e no Distrito Federal.
Uma trend com o Ozempic (semaglutida) que está viralizando entre usuários do TikTok nos Estados Unidos, mas que também já chegou no Brasil, tem deixado pacientes diabéticos sem medicamentos. Com o objetivo de emagrecer, usuários da plataforma de vídeos começaram a relatar, há quatro meses, suas experiências com o remédio para a perda de peso. As informações são do O Globo.
O medicamento, da Novo Nordisk, é indicado para o tratamento do diabetes tipo 2 e age no corpo imitando um hormônio ligado ao apetite e a alimentação, ajudando a estimular a produção de insulina e, assim, a diminuir os níveis de glicose no sangue do indivíduo. Muitas vezes, por consequência, essa ação também os leva a perder peso.
De acordo com a rede de televisão a cabo Bloomberg, a prática viralizou tanto que o remédio está em falta nos estoques dos Estados Unidos, segundo o banco de dados mantido pela FDA. Dentre os relatos de pacientes ouvidos pelo veículo, há vários casos de pessoas à espera da chegada de novas levas da medicação às farmácias locais. A febre é tão grande que medicamentos alternativos para o tratamento de diabéticos também estão esgotados.
Trend com o Ozempic tem mais de 1 milhão de vizualizações
No TikTok, alguns vídeos com a hashtag Ozempic já foram vistos mais de um milhão de vezes. Os chamados “spas médicos” oferecem a receita juntamente com injeções de Botox e até depilação a laser. Há ainda anúncios patrocinados no Google prometendo perda de peso sem exercícios ou dietas. Entre os casos mais famosos, há uma cirurgiã plástica que se gaba no Facebook de ter usado o remédio para perder 10 quilos obtidos durante a infecção por coronavírus. Na propaganda, ela convida os internautas a ligarem para o consultório para dar início ao tratamento.
Com as interrupções periódicas no fornecimento a usuários novos e antigos da Ozempic, um representante da Novo Nordisk, que distribui o antidiabético no país, disse em comunicado que os problemas devem continuar até janeiro. A empresa cita uma “demanda incrível” e limitações de capacidade de curto prazo em algumas fábricas, e disse que está investindo para aumentar a produção.