A União Química anunciou a ampliação de sua fábrica em Pouso Alegre (MG), com investimento em torno de R$ 200 milhões e a previsão de movimentar 300 novos empregos.
A expectativa da farmacêutica é aumentar de 1,3 mil para 1,6 mil o número de funcionários e colaboradores em operação no município. As informações são do portal G1. De acordo com a Prefeitura de Pouso Alegre, um projeto para autorização de doação de terreno deverá ser enviado à Câmara Municipal no início deste ano, o que viabilizaria a ampliação.
O laboratório brasileiro iniciou atuação no município mineiro no ano 2000. Em 2018, instalou na cidade um centro de distribuição e um parque gráfico.
União Química mira top 10 e foco em genéricos
Segundo a IQVIA, a União Química aparece na 11ª posição entre as farmacêuticas com maior faturamento no país. Entre os laboratórios de capital nacional, está na sétima colocação. A companhia almeja crescer com medicamentos inovadores, mas a principal aposta reside mesmo nos genéricos, que respondem por 23% dos negócios. Em 2023, a farmacêutica tem a meta de estar entre os dez maiores fabricantes de remédios dessa categoria.
Aquisições impulsionam crescimento da União Química
A receita líquida esperada pela União Química para 2022 era de R$ 4 bilhões, o que representa uma alta de 21% sobre o resultado do ano anterior. A empresa vem registrando uma média anual de crescimento de 30% desde 2015, impulsionada, principalmente, pelas diversas aquisições de ativos realizadas no Bracalsil. A aquisição mais recente foi a Schering do Brasil, pertencente à Bayer (unidade de Cancioneiro), localizada na cidade de São Paulo, especializada em hormônios femininos. A compra foi finalizada em abril de 2022. Nos Estados Unidos, a companhia estreou no segmento de saúde animal.
A companhia opera nove fábricas, sendo oito no Brasil – quatro em São Paulo, duas em Minas Gerais e duas em Brasília – e uma nos EUA, além de participação de 25% na Bionovis, empresa de biotecnologia controlada em conjunto com Aché, EMS e Hypera Farma, e que fica em Valinhos (SP).
O seleto clube das farmácias bilionárias acaba de ganhar mais um integrante, e com sotaque do interior paulista. Graças à receita acumulada de R$ 1,4 bilhão neste ano, o Grupo Total passou a deter um dos 15 principais faturamentos do varejo farmacêutico nacional. É também a sétima rede do país em número de pontos de venda.
Fundada em 1996, a rede construiu uma história empreendedora quase silenciosamente, mas já aglutina 533 lojas e mantém presença em 288 municípios por meio das bandeiras Drogaria Total e Drogaria Total Popular. Como parâmetro, as duas líderes do setor – RaiaDrogasil e DPSP – ocupam em torno de 110 cidades paulistas. O faturamento atual coloca a empresa na lista das 140 maiores varejistas nacionais.
A companhia ensaia também um avanço por outros estados. Tem três unidades em Minas Gerais e uma no Paraná, mas é São Paulo a base do projeto de expansão, incluindo capital e Região Metropolitana. “Estimamos chegar a 600 PDVs até o fim do ano, com evolução de 30% sobre a receita de 2021”, crava Jair Beloube, membro do conselho deliberativo do grupo.
Modelo de negócio estimula chegada ao rol de farmácias bilionárias
A chegada do Grupo Total à lista de farmácias bilionárias teve como base a aposta em áreas de elevada concentração comercial e em preços competitivos, utilizando, em alguns casos, serviços como delivery e outros recursos para atender às demandas da comunidade. Mas o alicerce está no modelo de atuação fundamentado no associativismo. Por esse conceito, a companhia prospecta farmácias independentes interessadas em converter bandeira e se associar à rede. “É um autêntico trabalho de valorização do empreendedorismo, já que os proprietários dessas lojas permanecem à frente do negócio”, ressalta.
Em contrapartida, o grupo disponibiliza um conjunto de ferramentas para profissionalizar as operações da drogaria e posicioná-la como referência em saúde, bem-estar e conveniência na sua respectiva região. “Reestruturamos o PDV com a identidade visual da marca padronizada, desenvolvendo o layout da área de venda a partir da planta baixa da loja, e garantimos o suporte completo até a reinauguração da unidade sob a nova bandeira”, comenta o diretor executivo Samuel Pereira Pires.
As farmácias associadas contam também com o respaldo de departamentos de compliance, inteligência e expansão. Consultores de negócios externos são responsáveis por treinar e orientar os gestores nas rotinas comerciais, financeiras, jurídicas e de marketing. E um time interno de analistas de gestão avalia os resultados diários da loja, identificando eventuais incongruências no mix de produtos e nas margens de venda.
Além disso, o grupo fornece tabelas de descontos exclusivas e elabora jornais de ofertas e encartes para estimular a rotatividade de clientes, que hoje já somam 34 milhões por mês. “Temos cerca de 200 funcionários e prestadores de serviço integralmente dedicados a melhorar o resultado das lojas”, acrescenta Pires.
Cooperativa própria e parcerias estratégicas
Outra inovação da empresa é a formação de uma cooperativa de compras própria, que tem mais de 7,8 mil SKUs armazenados em aproximadamente 9 mil metros quadrados nas proximidades de Ribeirão Preto. A Coopertotal centraliza negociações com a indústria farmacêutica e distribuidoras de medicamentos, facilitando a gestão financeira e de estoque de cada farmácia, além de proporcionar condições lucrativas para todos os associados, do menor grupo econômico ao maior em potencial de compra e faturamento.
Parcerias especiais também contribuem para agregar valor às operações. Juntamente com a BrasilCard, o Grupo Total já viabilizou a emissão de mais de 120 mil cadastros, que permitem aos consumidores parcelar suas compras tendo até 45 dias de prazo.
O rol de benefícios contempla um programa de fidelidade com mais de 2,6 milhões cadastros e vendas em torno de R$ 29 milhões mensais. O Convênio Drogaria Total, por sua vez, assegura vantagens para funcionários e colaboradores de 2.300 empresas e prevê o desconto direto na folha de pagamento.
“Temos um compromisso claro de incentivar a modernização do varejo farmacêutico. Estamos promovendo o crescimento compartilhado, puxando conosco os empreendedores que sempre fizeram a diferença no setor”, finaliza Beloube, já de olho no mapa de São Paulo em busca de novos e promissores horizontes.
Os interessados em conhecer melhor as oportunidades de se associar ao grupo devem preencher o formulário disponível em grupototal.far.br/associe-se ou entrar em contato pelos telefones (11) 93718-9912 e (16) 3505-0604.
A Drogaria Venancio alcançou a marca de 108 lojas em 2022. Foram 10 novos pontos de venda e a previsão para este ano é inaugurar mais de 15 unidades e expandir em outras localidades do Rio de Janeiro, como Bangu, uma das regiões mais pedidas por clientes no SAC e redes sociais.
A rede, fundada em 1979, também possui lojas nas cidades de Petrópolis, Niterói, Angra dos Reis e na Baixada Fluminense (Duque de Caxias e Nova Iguaçu).
Drogaria Venancio com novidades para 2023
Além do foco em abertura de novos pontos de venda e em melhorar ainda mais a experiência dos clientes, já no primeiro trimestre, a Venancio irá lançar um projeto que irá reduzir o tempo de entrega para o menor do país entre as grandes redes do mercado farmacêutico.
Outra novidade é que a já tradicional Corrida Venancio será realizada pela primeira vez no primeiro semestre. Os projetos e programas para estímulo ao cuidado com a saúde também estão mantidos na pauta para o próximo ano. Entre eles os programas Blitz da Saúde e o Saúde na Praça, que oferece acompanhamento e exercícios físicos gratuitos para idosos em quatro bairros do Rio (Tijuca, Barra da Tijuca, Catete e Copacabana).
Para 2023, a empresa também manterá um calendário repleto de promoções e vantagens exclusivas para quem faz parte do programa de fidelidade VClube. Agora, em janeiro, as lojas e o site já estão com descontos especiais da campanha “Aqui é verão”, que ficará em vigor até o fim da estação mais quente do ano. São diversas ações espalhadas pela cidade com distribuição de brindes para a conscientização sobre os cuidados com a saúde da pele.
A Mantecorp Skincare apresenta o mais novo clareador para combate ao melasma. O despigmentante Blancy Cis, novidade na linha de clareadores da companhia. O despigmentante tem ação calmante, hidratante e iluminadora.
O produto conta com cisteamina nanoencapsulada, um ativo inovador que promove a redução da produção de melanina e, consequentemente, diminui as áreas mais pigmentadas da pele.
A formulação inclui niacinamida e a azeloglicina, que promovem luminosidade e maciez, além de hidratar e uniformizar o tom. Com a chegada do Blancy Cis, a linha soma agora cinco itens. O preço sugerido é de R$ 199 para a embalagem de 30 gramas.
O novo gerente de marketing da EMS é André Avelino, profissional com quase duas décadas de casa. Nos últimos quatro anos, ele ocupou o cargo de gerente nacional de demanda.
Antes de chegar à farmacêutica brasileira, o executivo teve uma passagem de dois anos pela Takeda, onde começou sua caminhada no setor atuando como propagandista.
Bacharel em administração de empresas, tem MBA em gestão de equipes e liderança estratégica e também participou do programa de desenvolvimento de liderança da Fundação Dom Cabral.
O ritmo de abertura de vagas de emprego no mercado farmacêutico continua em 2022. A Eurofarma estreia a temporada de recrutamentos com mais de 45 oportunidades de trabalho, para atuação na planta de Itapevi (SP), nas cidades de São Paulo e Ribeirão Preto (SP), além de cinco estados da Região Norte – Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
As vagas de emprego estão disponíveis para analista de administração, analista de controle de qualidade, analista de equivalência farmacêutica, analista de recursos humanos, comprador, pintor de manutenção e supervisor de manutenção. Há também vagas para pessoas com deficiência, nas funções de analista de documentação e analista bioquímico.
Já as opções para estagiários incluem as áreas de Projetos de Engenharia Internacional e Desenvolvimento Analítico. Para trabalhar no primeiro departamento, o estudante precisa estar cursando engenharia e ter disponibilidade para participar de dois anos do programa de estágio. Também é necessário ter domínio intermediário do idioma espanhol. Para a segunda área, é preciso estar cursando farmácia ou química, com término da faculdade previsto para janeiro de 2025.
Profissionais acima de 60 anos também contam com vagas para consultor de projetos e de engenharia de manutenção. Os dados completos sobre as vagas estão acessíveis pelo link https://eurofarma.gupy.io/.
Farmacêutica tem recorde de novas vagas de emprego
A Eurofarma vem mantendo um fluxo recorde de novas vagas de emprego. Em outubro de 2022, a farmacêutica havia iniciado recrutamento para preencher mais de 100 postos de trabalho. O projeto de expansão da companhia prevê uma nova fábrica em Montes Claros (MG), que atuará na produção de antibióticos, comprimidos e hormonais.
A parceria com a Pfizer e a BioNTech também movimentará os próximos anos da Eurofarma. O laboratório brasileiro será responsável pela última etapa da formulação, além de encher os frascos e realizar a embalagem final das vacinas da Covid-19, que virão dos Estados Unidos. Os imunizantes finalizados no Brasil serão distribuídos na América Latina. A expectativa é que, em plena capacidade, mais de 100 milhões de doses sejam produzidas por ano.
O Ministério da Saúde determinou a ampliação do programa de profilaxia pré-exposição ao HIV, a PrEP, para atender adolescentes a partir de 15 anos no âmbito do SUS. As informações são da Folha de S. Paulo.
Até então, a idade mínima para se obter a medicação era de 18 anos. O método foi implementado na rede pública em 2017 e consiste no uso oral e diário de um comprimido. A PrEP consiste na combinação de dois medicamentos (entricitabina 200mg + fumarato de tenofovir desopoxila 300mg), que impedem que o HIV se estabeleça e se espalhe pelo corpo.
De acordo com o novo protocolo, os adolescentes poderão acessar serviços, consultas e orientações a respeito do método sem a necessidade da autorização ou do acompanhamento de responsáveis legais. Porém, situações que representem risco à vida e envolvam jovens hospitalizados deverão ser comunicadas aos adultos, seguindo as exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
PrEP já atraiu 44 mil brasileiros
Ao todo, 44.084 brasileiros já utilizam a PrEP, mas a concentração de usuários ainda é maior no estado de São Paulo – 18.591, o equivalente a 42%. Os números são do Painel PrEP, desenvolvido pelo Ministério da Saúde. Além disso, mais de 550 farmácias privadas em todo o Brasil comercializam o método.
Especialistas valorizaram a importância da ampliação do acesso à PrEP. “Cerca de 80% dos adolescentes apresentaram taxa de adesão de medicamento suficiente para se obter níveis adequados de proteção ao HIV”, destacou Inês Dourado, epidemiologista e professora da Universidade Federal da Bahia.
A análise é resultante de uma pesquisa com 1.200 jovens brasileiros que formam um público mais vulnerável à infecção pelo HIV, de autoria do PrEP 1519 – projeto latino-americano que conta com a participação de Inês. O estudo foi financiado pela Unitaid, agência de saúde global ligada à ONU.
Indústria farmacêutica busca estimular acesso ao tratamento
O acesso à PrEP também tende a ganhar mais apoio da indústria farmacêutica. A Blanver vai investir R$ 231,6 milhões na nacionalização de medicamentos até 2025. Segundo reportagem do Estadão, por serem em sua grande maioria importados, a produção de insumos e matérias-primas de remédios contra HIV, hepatite e outras infecções sexualmente transmissíveis tem como destino a rede pública de saúde.
Com a produção nacional, a redução da importação deve gerar um corte de R$ 8,8 bilhões no custo das compras do Ministério da Saúde em cinco anos. De acordo com o CEO Sérgio Frangioni, a estratégia de produção nacional e verticalizada contribui para reduzir a vulnerabilidade da rede pública.
Mais de 40% dos recursos – o equivalente a R$ 100 milhões – vão ser destinados e à infraestrutura e ao desenvolvimento dos insumos farmacêuticos. Outros R$ 93 milhões serão voltados exclusivamente à distribuição no SUS, por meio do modelo de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP).
O governo Lula teve início neste domingo, dia 1º, com expectativas otimistas do mercado farmacêutico. Importantes entidades setoriais manifestaram o que projetam da nova gestão em entrevista à Folha de S. Paulo.
Para Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, o setor espera previsibilidade. “A indústria farmacêutica instalada no Brasil, independentemente da origem do capital, tem certeza de que o governo Lula respeitará os contratos e trará previsibilidade para o desenvolvimento da nossa indústria no país”, afirmou.
Varejo entrega estudo do Farmácia Popular ao governo Lula
Já Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, defende a revitalização do programa Farmácia Popular no governo Lula. “O programa vinha sendo sucateado e carecendo de instrumentos modernos de gestão”, afirmou.
A entidade, inclusive, realizou em parceria com o Insper um estudo sobre o programa e sua extensão na rede privada. O relatório foi entregue à equipe de transição. “Esperamos poder discuti-lo em breve com a equipe que assumirá o Ministério da Saúde”, diz.
Orçamento de 2023 prevê mais verba para Farmácia Popular
No que depender do Orçamento de 2023, elaborado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) e aprovado pelo Congresso, o Farmácia Popular terá um novo vigor nessa gestão. O programa terá R$ 2,1 bilhões em recursos adicionais.
Segundo informações do Estadão, a verba está incluída nos R$ 22,5 bilhões a mais que o Ministério da Saúde receberá neste ano. A notícia sobre a ampliação dos recursos para o Farmácia Popular chega depois de uma ameaça de corte. O orçamento enviado pelo então governo para o Congresso, em setembro, previa a redução da verba do programa em R$ 1,2 bilhão. Motivo? Garantir mais recursos para o orçamento secreto em 2023.
Mas imediatamente a pressão setorial surtiu efeito. Logo depois da participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no Abrafarma Future Trends, no mesmo mês de setembro, o presidente Jair Bolsonaro ordenou a suspensão dos cortes. Temendo desgastes em plena campanha eleitoral, o governo abriu mão da proposta.
O Sindusfarma também se posicionou contra a medida. E o Conselho Federal de Farmácia, por sua vez, apresentou à equipe de transição do governo uma proposta de reformulação do programa.
A falta de antibióticos como amoxicilina e paracetamol já ganha escala global. A nova escalada da Covid-19 na China restringiu mais uma vez as exportações do gigante asiático, responsável por mais de 90% dos insumos farmacêuticos e médicos utilizados em nível global. E grandes mercados como Estados Unidos e França sentem os efeitos. As informações são de agências de notícias internacionais.
Na última quinta-feira, dia 29, a Federação dos Sindicatos Farmacêuticos da França (FSFF) anunciou que o Ministério da Saúde tomaria medidas concretas para assegurar a distribuição desses medicamentos a todo o território nacional.
“A falta de medicamentos aumentou 15% em relação ao ano passado e 3.000 moléculas têm problemas na cadeia de fornecimento. Neste momento, falta particularmente paracetamol e amoxicilina”, afirmou Pierre-Olivier Variot, presidente da União dos Sindicatos dos Farmacêuticos de Farmácias (USPO). O estoque tanto da amoxicilina como do paracetamol está escasso principalmente sob a forma pediátrica. E as autoridades locais alertam que o problema tende a durar até março.
Falta de antibióticos afeta também EUA e Canadá
A falta de antibióticos, em especial a amoxicilina, foi relatada nos EUA e no Canadá. Alguns farmacêuticos norte-americanos também relataram escassez de medicamentos comuns para alívio da dor, similares ao paracetamol. Isso porque uma onda de gripe no inverno, vírus sincicial respiratório (RSV) e casos de Covid-19 alimentam a demanda. Medicamentos para tratar infecções como tuberculose e doenças de pele também foram afetados.
Fim das restrições na China motivou falta de antibióticos
O epidemiologista chinês Eric-Feigl-Ding, que integra um comitê de especialistas sobre Covid na ONU, o fim das restrições sanitárias no país incentivou a nova onda. Segundo informações do UOL, o médico e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime Barbosa, atribui também a situação da China à residência de idosos a se vacinar e a utilização restrita à primeira geração de imunizantes – ainda não adaptada à variante ômicron.
A OMS informa que a China vacinou 89% da população com duas doses, mas somente 57% receberam doses de reforço.
Escassez de insumos já é sentida no Brasil
Infectologista da Fundação Oswaldo Cruz, Júlio Croda acompanha de perto esse panorama e alertou em entrevista à CNN. “Os chineses estão utilizando mais os produtos e a oferta pode diminuir a ponto de não termos equipamentos de proteção necessários”.
Para o especialista, outro risco está associado à possibilidade do surgimento de uma nova variante. “Quando temos maior transmissão do vírus, há risco de um nova variante que pode escapar da resposta imune e ser responsável por uma onda de casos aqui no Brasil”, declarou.
Embora com um leve recuo no início de dezembro, o volume de resultados positivos da Covid-19 após os testes rápidos realizados nas farmácias permanece superior a 30%.
Como já é tradição, o Panorama Farmacêutico se prepararia para resumir o mercado farmacêutico de 2022 em 30 notícias. Mas a tarefa se revelou impossível em um setor que segue em plena transformação.
A falta de medicamentos foi um dos temas que dominaram as atenções no ano, impondo desafios inéditos para toda a cadeia produtiva. A indústria farmacêutica brasileira protagonizou importantes movimentações, inclusive de olho no Exterior, enquanto as multinacionais reinventam estruturas de vendas com foco no digital. Suspeitas de fusões agitaram os bastidores. Mas o assunto de maior impacto foi mesmo o polêmico recall de losartana.
Já o varejo teve que enfrentar novas batalhas para evitar a venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) em supermercados, ao mesmo tempo em que perdeu um de seus ícones. O segmento mostrou sua força também ao trabalhar para reverter a tentativa de corte no orçamento do Farmácia Popular. E também não faltaram polêmicas na discussão sobre o piso salarial dos farmacêuticos.
Confira como foi esse agitado ano em 45 manchetes: