20 semanas de gestação: movimentos controlados

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20 semanas de gestação

Com 20 semanas de gestação a mulher está quase terminando o quinto mês da gravidez, mais precisamente, na terceira semana. Já se passaram de 134 a 140 dias do período gestacional.

Nesta fase, a pele do bebê já se encontra mais rosada, a vernix casesosa segue se formando sobre ela e os órgãos internos já estão todos formados, passando agora apenas por um período de maturação.

Outra parte de seu corpinho que está em desenvolvimento são as áreas do cérebro, responsáveis pela memória e funções cerebrais. O sistema nervoso já está mais desenvolvido e controla melhor os movimentos do feto. Ainda não são os tão esperados chutinhos, mas a futura mamãe já poderá sentir essas movimentações.

Dentre os sintomas que podem aparecer com 20 semanas de gestação estão a vontade frequente de urinar, cãibras nas pernas e sensação de nariz entupido. Já os que seguem frequentes são o aumento do apetite e o desejo por alimentos específicos.

Para avaliar mais assertivamente o desenvolvimento do bebê, o médico deve solicitar um ultrassom morfológico nesta fase da gravidez.

Desenvolvimento do bebê com 20 semanas de gestação

Daqui até o fim do período gestacional, o corpo do bebê já está desenvolvido e segue apenas um processo de maturação. O tecido adiposo se encontra em evolução, por isso, o feto ganha peso constantemente.

Até o nascimento, a vernix caseosa sobre sua pele vai se tornar cada vez mais espessa. Além disso, um tom mais rosado já pode ser notado em sua pele também.

As mulheres irão sentir alguns movimentos realizados e coordenados pelo bebê, como nas vezes em que ele se virar ou rolar dentro da barriga. Fora esses, ele também já moverá suas mãozinhas.

Seguem em formação as células nervosas, que serão responsáveis pelos sentidos (audição, olfato, paladar, tato e visão) e também os neurônios responsáveis pelas funções cerebrais e pela formação de memórias.

Nesta fase, o bebê já faz necessidades fisiológicas. Seus rins produzem aproximadamente 10 ml de urina por dia e o intestino produz uma espécie de fezes compostas por enzimas digestivas, mucos e sais biliares, conhecida como mecônio.

Tamanho e peso

Com 20 semanas de gestação, o bebê tem um tamanho comparável a uma banana. Da cabeça ao bumbum, ele costuma medir 17 centímetros, enquanto da cabeça aos pezinhos, totaliza 24,3 centímetros. Nesta fase da gravidez, o feto costuma pesar algo em torno de 330 gramas.

Mudanças para as mamães

Quando a grávida chega às 20 semanas de gestação, sintomas novos aparecem  e alguns velhos conhecidos continuam. Dentre os já presentes, a gestante segue com um apetite maior e os famosos desejos também se fazem lembrar.

Dentre as novidades, estão a congestão nasal, as cãibras e o aumento na necessidade urinar. O último tem uma explicação muito simples. Com o crescimento do útero, o órgão começa a comprimir a bexiga.

As estrias também são mais comuns nessa época, pois a barriga está em pleno crescimento, que também pode causar certa coceira na região.

Outro sintoma comum com 20 semanas de gestação é o escurecimento da região dos mamilos e genital, além das sardas. Isso se deve as alterações hormonais comuns no período.

Aliás, falando dos seios, eles podem também ficar mais sensíveis. Quando chegamos no quinto mês da gravidez, eles já cresceram e, devido ao aumento das glândulas produtoras de leite, podem ficar um pouco doloridos.

Quando chegarmos neste ponto do período gestacional, é normal que a futura mamãe esteja por volta de seis quilos mais pesada. A média de aumento de peso ideal é de meio quilo por semana. Para evitar um ganho maior do que esse, mantenha uma dieta balanceada.

Cuidados

Para aliviar os possíveis desconfortos dessa fase da gravidez, siga essas dicas.

Aumento do apetite com 20 semanas de gestação

Uma opção é adotar lanchinhos nutritivos entre as refeições. Opte por frutas, nozes, queijos e vegetais, pois, além de ricos em nutrientes, são opções práticas para o dia-a-dia.

Por outro lado, você deve evitar alimentos como doces, frituras ou fast food porque, além de pobres nutricionalmente, eles fornecerão calorias desnecessárias para a mamãe e o bebê.

Nariz entupido 

Para reduzir esse desconforto, você pode:

  • Elevar a cabeça com um ou dois travesseiros extras na hora de dormir
  • Evitar ácaros, fumaça ou pólen
  • Utilizar uma solução salina, desde que com recomendação médica
  • Utilizar um umidificador de ambiente

Vontade de urinar

Para evitar o risco de contrair uma infecção urinária com 20 semanas de gestação, a futura mamãe não deve segurar o xixi. Sempre que possível, caso sinta vontade de ir ao banheiro, vá.

Cãibras

Atitudes que ajudam a diminuir as cãibras são:

  • Alongar suavemente as panturrilhas
  • Aplicar compressas quentes na região
  • Massagear a musculatura afetada
  • Suplementar nutrientes como cálcio, magnésio e vitamina B, desde que recomendado pelo médico

Outra maneira de evitar essas contrações involuntárias com 20 semanas de gestação é se manter hidratada. Tomando por volta de oito copos de água por dia, sua circulação já irá apresentar os primeiros sinais de melhora.

Estrias

Para evitar o aparecimento de estrias e também aliviar as coceiras causadas pelo alongamento da pele da barriga, a grávida pode utilizar cremes hidratantes próprios para gestantes ou então óleo de amêndoas.

Dicas bônus

Para ajudar no controle do ganho do peso, a futura mamãe deve manter uma rotina de exercícios e uma dieta balanceada. A automedicação não deve ocorrer e a suplementação também precisa ser orientada por um profissional da saúde.

Nas 20 semanas de gestação anteriores e naquelas que se seguem, mantenha sempre uma rotina de consultas pré-natais.

Os exames mais importantes

Para identificar possíveis doenças e malformações, além de determinar a fase do desenvolvimento do bebê, o médico deve solicitar um ultrassom morfológico. A melhor fase para realiza-lo é entre a 20ª e a 24ª semana.

Cellera e Medley fecham parceria

Cellera
Foto: Reprodução site Cellera

A Cellera e a Medley, marca pertencente à Sanofi, assinaram um acordo estratégico de parceria para dois produtos que antes faziam parte do portfólio da farmacêutica de origem francesa.

Com isso, a companhia passa a ser responsável pelo marketing, distribuição e comercialização do medicamento Alenthus, indicado para tratamento da depressão e ansiedade, e do Baristar, um suplemento vitamínico.

Cellera possui acordos semelhantes com outros laboratórios

 

Parcerias para comercialização, promoção e distribuição de produtos produzidos por outras farmacêuticas fazem parte da estratégia utilizada pela Cellera, fundada em 2017, para ampliar sua participação no mercado brasileiro. A companhia já possui acordos semelhantes com os laboratórios Janssen, Ferring e Eurofarma e é responsável, no Brasil, pelo Culturelle, marca de probióticos mais vendida no mundo e que deve ampliar seu portfólio no mercado brasileiro ainda neste ano.

“Estamos provando que somos uma empresa imensamente confiável para parcerias e acordos comerciais no mercado farmacêutico no Brasil. Nosso nível de governança é similar ao das melhores empresas multinacionais. E não queremos parar por aqui. Nosso setor tem um imenso potencial de crescimento, especialmente quando falamos de bem-estar e prevenção, e queremos estar no radar de todas as grandes empresas de investidores do nosso ramo para crescermos ainda mais e mais rápido”, afirma Omilton Visconde Jr., sócio e CEO da Cellera Farma.

Farmácias comemoram o Dia Nacional da Imunização

Imunização
Foto: Divulgação Panvel

Hoje, 9 de junho, é comemorado o Dia Nacional da Imunização. Desde o surgimento da primeira vacina, há mais de 200 anos, a imunização representa um marco para a saúde pública. Mesmo com tantos avanços e benefícios, o Ministério da Saúde tem registrado queda na adesão pela vacinação nos últimos anos, o que acende um alerta para o retorno de doenças já erradicadas.

Dia Nacional da Imunização 

 

Para conscientizar a população sobre a importância deste ato, as  farmácias estão realizando ações e campanhas. A Panvel é uma delas. A rede escolheu a data para lançar sua Semana da Imunização, que ocorrerá até o dia 18 e visa incentivar os cuidados preventivos, facilitando ainda mais o acesso do público a um extenso portfólio de vacinas. Durante o período, a empresa oferece descontos de até 30% na compra de doses e no serviço de aplicação.  Atualmente, 90 lojas da rede contam com o serviço de vacinação nos três estados da Região Sul e São Paulo.

A Semana da Imunização da Panvel é uma oportunidade para se proteger contra a gripe frente à chegada da temporada mais fria do ano. A rede disponibiliza a vacina tetravalente, versão atualizada em relação às cepas mais recentes do vírus Influenza. Além da vacina da gripe, o portfólio da Panvel traz opções como febre amarela, tríplice bacteriana, pneumocócicas 13 e rotavírus, hepatites A e B, meningite B e ACWY, tríplice viral, varicela, herpes zoster, HPV, entre outras.

Campanha na São João 

 

Na Rede de Farmácias São João, as filiais dispõem de espaços modernos, confortáveis e seguros que seguem uma série de critérios estabelecidos pela legislação reguladora e certificação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Aplicadas por farmacêuticos habilitados, em consultórios dentro das lojas, as vacinas da rede privada oferecem maior proteção contra doenças infecciosas, menor chance de reação adversa, algumas ainda em menor número de picadas e doses, além da possibilidade de atendimento exclusivo através do agendamento na data e horário desejados.

“A vacina contra HPV Nonavalente foi lançada recentemente e protege contra 9 diferentes tipos do Papilomavírus Humano (HPV), causador de verrugas genitais (ou condilomas) e lesões precursoras de alguns tipos de cânceres, como câncer de colo do útero, câncer de pênis e o câncer anal. Outro exemplo é a vacina pneumocócica 13, indicada para proteger contra doenças graves como pneumonia, meningite e otite, provocadas por 13 sorotipos da bactéria pneumococos, especialmente em crianças e pessoas maiores de 50 anos”, explica Roberto Canquerini, gerente de Serviços de Saúde da Rede de Farmácias São João.

Algumas vacinas são encontradas apenas na rede particular, como a da dengue, meningite B e herpes zóster. Tem também as que são administradas mais cedo pela rede privada, como é o caso da vacina da gripe, oferecida para todas as idades e disponível anualmente antes mesmo de começar a campanha da rede pública.

Outra vantagem é a faixa etária mais abrangente das vacinas da rede privada. Em algumas situações, a rede pública disponibiliza somente para uma determinada idade, como é o caso da vacina contra o HPV disponível para crianças e adolescentes dos 9 aos 15 anos incompletos, e que na rede particular também é oferecida para adultos.

Ações para empresas na DPSP

Uma parceria do Grupo DPSP coma Funcional Health Tech disponibilizará mais de 15 tipos de vacinas com redução de custos em até 50% para as companhias parceiras. “A farmácia é o primeiro ponto de contato com o cuidado com a saúde e para algumas pessoas, é o único. O objetivo da DSPS com a parceria junto da Funcional é promover saúde e bem-estar, além de estar mais próxima do consumidor, sendo apenas o início do nosso trabalho com as empresas”, ressalta Milena Rocha, Gerente de Novos Negócios de Saúde do Grupo DPSP.

Roubo no varejo afeta preço dos produtos

Roubo no varejo
Foto: Canva

Pesquisa sobre roubo no varejo, realizada pela National Retail Federation (NRF), dos Estados Unidos, revela que 79% dos consumidores acreditam que o roubo afeta o preço dos produtos que compram. Mais da metade dos consumidores (55%) acredita que as ocorrências aumentaram em sua comunidade desde o início da pandemia. As informações são da NRF e do Drugstore News.

O estudo também constatou que esse número sobe para 57% para os clientes que moram em áreas suburbanas. Outras descobertas importantes da pesquisa sobre roubo no varejo incluem:

  • Quase dois terços (64%) dos consumidores estão preocupados com furtos em lojas em sua comunidade. Isso sobe para 75% entre os consumidores que vivem em comunidades urbanas.
  • Três quartos (75%) dos consumidores compraram pessoalmente em lojas onde os produtos eram mantidos em armários trancados para evitar roubo.
  • Metade (51%) diz que a aplicação da lei e os tribunais são muito brandos com aqueles que roubam nas lojas.

A pesquisa, com 5.031 consumidores americanos, foi realizada de 16 a 24 de maio e tem uma margem de erro de mais ou menos 1,4 pontos percentuais.

O impacto do roubo no varejo 

Furtos em lojas e o crime organizado no varejo são muitas vezes incompreendidos e usados ​​de forma intercambiável. Furto é o ato de pegar algo sem pagar por isso. Embora o crime organizado  envolva furtos em lojas, o que os criminosos fazem com a mercadoria após o fato é o fator diferenciador.

Quando alguém rouba itens como fórmula para bebês, desodorante e sabão em pó para consumo pessoal ou ganho financeiro faz toda a diferença. Os ladrões de lojas geralmente roubam produtos apenas para uso pessoal ou, às vezes, até mesmo para um comportamento de busca de emoção.

Já o crime organizado no varejo é muito mais complexo — o ato de furto em lojas é planejado e executado por uma empresa criminosa maior, com produtos roubados revendidos ilegalmente ao mercado público com fins lucrativos. Os grupos são altamente sofisticados com operações que podem chegar facilmente a centenas de milhares de dólares.

Por que isso Importa?

Em primeiro lugar, a maior preocupação dos varejistas é a segurança. Infelizmente, os varejistas viram um aumento dramático na violência e na agressão associadas a esses crimes pós-pandemia.

Nenhuma mercadoria é mais valiosa do que a segurança dos funcionários do varejo e de seus clientes. Cada vez que alguém entra em uma loja para roubar, está colocando os funcionários do varejo e os compradores diretamente em perigo.

À medida que mais atos de roubos abertos e flagrantes ocorrem nas lojas, os efeitos negativos são aparentes tanto para os varejistas quanto para os consumidores. Quando os produtos são roubados, eles não estão mais disponíveis para os consumidores que precisam deles.

Os compradores agora estão vendo itens do dia a dia, como pasta de dente e saboneteira, trancados a chave nos Estados Unidos. Os varejistas sabem que é um inconveniente para os clientes: a medida de segurança antirroubo pode levar à perda de vendas de clientes que precisam esperar que um funcionário destranque um armário para que possam acessar um produto.

À medida que o roubo de mercadorias continua, o custo de garantir esses itens dispara. Os varejistas já operam com margens muito estreitas e só podem absorver muito custo para permanecer lucrativos. Com os incidentes continuando a aumentar em todo o país, os consumidores também podem ver preços mais altos no futuro próximo.

Quão generalizado é o problema?

O roubo no varejo ocorre em todas as comunidades, grandes e pequenas, em todo o país. Os números mais recentes da NRF mostram que a perda no varejo é um problema de quase US$ 100 bilhões, e há evidências de que ele está crescendo. Uma grande varejista afirmou recentemente que o impacto em sua organização totalizaria mais de US$ 500 milhões somente neste ano.

Em alguns casos, o crime desenfreado e os perigos associados a ele levaram a um tráfego de pedestres mais lento. Não é de surpreender que esses fatores possam ter um impacto negativo nas empresas e contribuir para a decisão de fechar uma loja específica. Várias marcas nacionais recentemente fecharam lojas na área de São Francisco, com muitas dizendo que o crime no varejo era um fator.

 

FCE Pharma debate novos nichos para o setor

FCE Pharma debate novos nichos para o setor
Divulgação: FCE Pharma

A FCE Pharma espera 18 mil visitantes e 200 expositores para a 28ª edição da feira, que mobilizará o São Paulo Expo entre os dias 13 e 15 de junho (terça a quinta-feira). Além de servir de vitrine para difundir inovações e tecnologias para o mercado farmacêutico, o evento terá como pontos altos dois fóruns sobre nichos potenciais para o setor.

O Panorama Farmacêutico será mídia oficial pelo segundo ano consecutivo e terá um estande para receber parceiros e convidados. A organização projeta que a FCE movimente, por meio das rodadas de negócios, um montante superior aos R$ 23 milhões da última edição.

FCE Pharma debate potencial do mercado de cannabis

A FCE Pharma incluirá congressos temáticos como o We Need to Talk About Cannabis (WNTC). O fórum, que ocorrerá no primeiro dia, integra a programação pelo terceiro ano seguido e propõe reflexões sobre a viabilidade da cannabis medicinal no Brasil.

“Teremos uma agenda de palestras com foco no âmbito legislativo, nos testes clínicos, no conflito entre as resoluções da Anvisa que versam sobre importação e vendas, além da RDC que pode abrir caminho para a produção em larga escala e para a exportação de IFAs de cannabis”, ressalta Nadja Bento, head do núcleo Science da NürnbergMesse Brasil, promotora do evento.

O Brasil pode importar canabidiol desde 2015, mas apenas para casos específicos como o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes, refratárias às terapias convencionais. E, ainda assim, é necessária autorização para a importação excepcional de uma lista restrita de medicamentos. O THC, princípio psicoativo da erva, também foi autorizado, mas dentro dos mesmos critérios de consumo.

De 2015 a 2022, o Brasil recebeu quase 80 mil pedidos de importação de CBD, segundo dados da Anvisa. Deste total, a rede pública custeou mais de R$ 50 milhões. Até 2017, o Brasil havia concedido a importação para produtos à base de cannabis para 2.101 formulários preenchidos. Em 2021, o número foi 15 vezes maior – 32.416 liberações.

Feira também reserva espaço para suplementos

Já o NFS – Fórum de Nutracêuticos, Funcionais e Suplementos coloca em debate uma categoria que vem apresentando rápido impulso no país, tanto que pela primeira vez alcançou três dígitos de faturamento só com as vendas em farmácias.

A receita desse segmento chegou a R$ 102,5 milhões nos últimos 12 meses até fevereiro de 2023. Um ano foi suficiente para esse mercado avançar 53%. Desde 2019, a evolução atinge impressionantes 165%.

A participação desse nicho na operação de consumer health das farmácias aumentou três pontos percentuais desde 2018, saltando de 45% para 48%. O crescimento acumulado desde então foi de 68%, contra 53% dos medicamentos prescritos.

Os números vão ao encontro da percepção dos consumidores. Segundo levantamento conduzido pela própria IQVIA com 1.015 clientes de farmácias, 49% dos entrevistados ampliaram a preocupação com o aumento do custo de vida nos últimos 12 meses. No entanto, 57% desse público não reduziu o fluxo de compra de produtos para saúde e imunidade.

Cresce consumo de colágeno pelos brasileiros

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colágeno

O colágeno, uma das substâncias mais abundantes no ser humano é uma proteína que representa cerca de 25% a 30% da composição proteica do corpo. Seu consumo como suplemento alimentar traz vantagens que vão desde a melhora da saúde da pele, contribuindo para o seu fortalecimento, hidratação e elasticidade, passando pelos benefícios para as articulações.

O colágeno é um dos principais suplementos alimentares consumidos pelos brasileiros, como comprova a pesquisa de mercado “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares”, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD).

Em comparação com os resultados obtidos na primeira edição da pesquisa, em 2015, o consumo de suplementos alimentares no Brasil aumentou 10% em 2020. A análise concluiu também que, os produtos ligados à suplementação alimentar estão presentes em 59% dos lares brasileiros, com no mínimo uma pessoa consumindo suplementos. No que se refere especificamente ao consumo de colágeno, houve um crescimento de 2015 para 2020, passando de 3 para 8 pontos percentuais, ou 167%.

Para Kathia Schmider, nutricionista e coordenadora técnica da ABIAD, o consequente crescimentono consumo de suplementos alimentares possui relação direta com uma maior valorização do cuidado preventivo com a saúde.

“As pessoas vêm se conscientizando que o consumo dos suplementos regularizados e autorizados pela Anvisa — Agência Nacional de Vigilância Sanitária, quando consumidos de forma adequada, traz benefícios perenes à saúde do corpo. O consumo do colágeno é uma constatação dessa percepção, avalia a especialista.

Aplicações do colágeno

O colágeno possui uma ampla gama de aplicações na indústria de alimentos. Isso se deve às suas características físico-químicas, ideais para se combinar com outros ingredientes alimentícios. Assim, a proteína pode ser utilizada para uma variedade de aplicações em diversos segmentos, tanto na forma sólida quanto líquida.

Estudos nacionais e internacionais — inclusive ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS) — associam a suplementação com colágeno aos benefícios à saúde óssea, para o combate da osteoporose, por exemplo. A suplementação aplicada a esse caso ajuda as células dos ossos a produzirem mais colágeno para o sistema esquelético, o que auxilia também na manutenção da densidade mineral e no aumento da força dos ossos.

Esses são fatores que fazem do colágeno uma das proteínas mais relevantes para a suplementação alimentar, conforme enfatiza Kathia Schmider: “Os benefícios do colágeno na suplementação alimentar apontam para resultados bastante promissores”.

 

Preço de medicamentos é alvo de briga nos EUA

preço de medicamentos
Foto: Canva

A Lei de Redução da Inflação (IRA), que limita o preço de medicamentos nos EUA, virou alvo de briga na justiça.  Nesta terça-feira, dia 6, a MSD entrou com uma ação contra o governo, na qual visa anular as medidas anunciadas no documento.

A empresa classificou a iniciativa como uma “extorsão” inconstitucional que irá prejudicar a inovação farmacêutica. Encorajados pela iniciativa, líderes de outras farmacêuticas estão tornando públicas suas preocupações. Segundo reportagem do Fierce Pharma, o CEO da Biogen, Chris Viehbacher, registrou severas críticas ao IRA e disse que sua empresa também está pensando em abrir um processo.

De acordo com o programa, o Medicare (sistema de seguros de saúde gerido pelo governo dos EUA) começará a negociar os preços dos medicamentos com os quais mais gasta a partir de 2026. Como as empresas não podem desistir dessas negociações, alguns líderes do setor disseram que a configuração é semelhante a um “controles de preços”.

O processo da MSD, que tem como alvo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos , chama o sistema de negociação de preços de medicamentos de “farsa”. A empresa quer evitar que o órgão a participar do programa.

“Eu desafiaria o fato de que temos um sistema de negociação lógica. A lei é draconiana na forma como é estabelecida”, afirma o CEO da Novartis, Vas Narasimhan, nesta terça-feira em um almoço oferecido pela associação industrial PhRMA.

A MSD argumenta que o programa de negociação viola a Quinta Emenda da Constituição porque toma a propriedade privada para uso público. A empresa também diz que o IRA infringe a Primeira Emenda, pois proíbe a liberdade de expressão ao exigir que as empresas concordem que o preço é justo.

Analistas da GlobalData descartam a alegação da Primeira Emenda da Merck, mas acreditam que o argumento da Quinta Emenda tem potencial. Por meio de discussões com os legisladores, o diretor do PhRMA, Steven Ubl, acredita que algumas medidas podem ser ajustadas educando os legisladores sobre as “consequências não intencionais” do IRA.

“Antes da aprovação da lei, essas conversas eram em grande parte teóricas e, hoje, temos  conversas muito específicas sobre o que está acontecendo à medida que as empresas reformulam seus canais de P&D. Estamos cautelosamente otimistas de que, com o tempo, haverá apetite por mudanças”, explica Ubl.

Limitar preço de medicamentos freia investimento em P&D

Segundo Narasimhan, da Novartis, a lei que limita o preço de medicamento mudará a forma como as empresas gerenciam a inovação. Ele aponta para o medicamento contra o câncer da companhia, o Gleevec, como um que floresceu no final de seu período de exclusividade de mercado por causa da quantidade de investimento que a empresa realizou para expandir o acesso ao tratamento. Sob o novo sistema, o incentivo para seguir essa estratégia de P&D pode ser perdido, disse ele.

O CEO da Genentech, Alexander Hardy, acrescentou que o seu medicamento contra o câncer Rituxan obteve aprovação para tratar uma doença rara, o pênfigo vulgar, 22 anos após sua aprovação original em 1987. “Essa é uma condição muito devastadora, com uma população pequena”, disse Hardy. Ele acrescenta que, sob o IRA, não serás possível fazer esse tipo de pesquisa.

Além disso, Hardy e Narasimhan apontaram para medicamentos contra o câncer em seus respectivos pipelines que são projetados para múltiplas indicações e podem chegar ao mercado em breve, mas serão retidos até que estejam prontos para atender a indicação com a maior população de pacientes.

“Não devemos ter uma política governamental sistemática que prejudique os pacientes com câncer”, disse Narasimhan. “Dadas nossas responsabilidades fiduciárias, essas são as compensações com as quais estamos nos deparando”, finaliza.

Como preparar um café da manhã saudável

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café da manhã

Exagerado por muitos, negligenciado por outros: o café da manhã, primeira refeição matinal, entrega disposição e energia ao nosso corpo, garante o bom humor, melhora a concentração e oferece nutrientes necessários para começarmos o dia com o pé direito. Porém, claro, quando preparado com equilíbrio.

Cintya Bassi, coordenadora de Nutrição do São Cristóvão Saúde, revela opções versáteis para agradar desde os pequenos até os mais velhos:

  • Ovos: são de fácil preparo e podem ser consumidos mexidos, como omelete ou cozidos. “É uma fonte de nutrientes importantes e de proteína, o que faz com que não haja grande variação da glicose e insulina e, por isso, mantém a saciedade por mais tempo”, indica a especialista.
  • Iogurte: rico em proteína, auxilia na saciedade, além de ajudar a manter saudável a flora intestinal, aumentando o nível de bactérias boas, que reforçam a imunidade e melhoram a digestão.  “Deve-se optar por iogurtes naturais, pois quanto menor a tabela de compostos industriais do produto, melhor para a saúde do consumidor”, aconselha Cintya.
  • Aveia: pode ser adicionada às frutas, ou no preparo de vitaminas, shakes, iogurte ou mingau, por exemplo.  Além de nutritiva, possui fibras solúveis e insolúveis que auxiliam na manutenção da saciedade, ajudam a manter o funcionamento adequado do intestino e contribuem para a redução do colesterol.
  • Mingau: fonte de proteína e, ao receber a adição de frutas e cereais, como aveia e quinoa, constitui uma refeição completa para iniciar o dia.
  • Queijos: com escolhas saudáveis, como a ricota, queijo fresco ou mesmo o tofu, é possível enriquecer os nutrientes durante o café da manhã.

Frutas também fazem parte de um café da manhã saudável

Além dessas dicas, a coordenadora de nutrição conta que frutas são uma excelente escolha, por integrarem o grupo de alimentos reguladores. “São fontes de vitaminas e minerais, além de auxiliarem na hidratação. Toda e qualquer fruta pode ser servida no café da manhã, cada uma com suas características e benefícios”, recomenda.

Outra opção, explorada por poucos, são os chás. O chá mate e o verde, de acordo com Cintya, possuem cafeína e, quando consumidos logo pela manhã, podem estimular a mente e deixá-la mais alerta – efeito semelhante ao provocado pelo café. “São uma ótima fonte de hidratação. Porém, caso sejam consumidos como substitutos do leite, é importante acrescentar uma outra fonte proteína na refeição, como o queijo, por exemplo.”

A pergunta que fica: o que não é indicado  para o café da manhã? A especialista do São Cristóvão Saúde alerta para o consumo de shakes de proteína. Esses alimentos são recomendados para o período pós-treino ou entre lanches. Por possuir entre 20g e 30g de proteína, os shakes deixam a digestão mais lenta e diminuem a sensação de energia e bem-estar pela manhã.

Já os pães, dúvida de muitos por serem fontes de carboidrato, não devem ser encarados como vilões, pois “são fonte importante de energia e a única dica é adequar as porções e fazer as melhores escolhas, como os produtos integrais”, destaca. Caso queira evitar os pães, cereais como granola, linhaça e centeio também são fontes saudáveis de energia, podendo substituir os pães com o fornecimento de fibras para o bom funcionamento do organismo.

Farmarcas atinge 1.500 farmácias em todo país

Farmarcas
Foto: Divulgação Farmarcas

A Farmarcas, atualmente o quarto maior grupo do varejo farmacêutico do país, alcançou o número de mais de 1.500 lojas em todo o país. A administradora conta com 11 redes associativistas em 25 estados e no Distrito Federal. São elas a Ac Farma (53), Bigfort (52), Entrefarma (104), Farma 100 (14), Farmavale (20), Maestra (12), Mais Farma (18), Maxi Popular (96), Mega Popular (6), Super Popular (36), Ultra Popular (1000) e Conectadas (96).

Outro dado relevante é que a Farmarcas fechou o mês de março de 2023 crescendo em faturamento 23,28%, em uma comparação dos últimos 12 meses como o mesmo período do ano anterior. Isso representa um crescimento maior do que 8 pontos percentuais em relação a sua concorrência, que cresceu no mesmo período 14,59%.

“Estamos sempre colhendo frutos de um planejamento muito bem-feito e que pensa também no longo prazo. Fato é que, mesmo diante uma crise econômica muito severa, os faturamentos de nossas redes aumentaram. Nós não tivemos nenhuma queda, pelo contrário, crescemos acima da média e continuamos evoluindo normalmente “, analisa do presidente da Farmarcas, Edison Tamascia (foto).

Pilares de crescimento da Farmarcas


Os pilares que possibilitam o crescimento da Farmarcas são claros: fortalecer o relacionamento com parceiros, indústria, distribuidores e prestadores de serviço, acelerar a jornada digital do cliente, do associado e dos processos internos, melhorar a comunicação e criar o canal de capacitação do empresário e seus colaboradores, manter o ambiente como sendo desejável para se trabalhar, além de proporcionar satisfação aos associados em relação às entregas da Farmarcas.

“Tudo o que diz respeito ao nosso planejamento estratégico e sua execução está organizado de acordo com uma série de rituais e processos”, afirma Paulo Costa, diretor Geral da empresa.

O resultado é um crescimento consistente para todo o grupo e uma busca cada vez mais pelo uso desse modelo por muitos empresários. “Tem bastante gente interessada em usar nossas bandeiras. Hoje, mais de 80% das lojas são montadas por empresários que já têm uma farmácia. Nós não temos essa preocupação de fazer abertura desenfreada de lojas, assim aumentamos muito o nível de exigência sobre novos associados”, explica Ângelo Vieira, diretor de Comunicação e Operações da Farmarcas.

36 semanas de gestação: começa a reta final

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36 semanas de gestação

Com 36 semanas de gestação, começa a contagem regressiva para o nascimento. Tem início o nono mês de gravidez, já se passaram de 246 a 252 dias do período gestacional.

Uma das principais mudanças dessa fase é o desaparecimento do lanugo, aquela fina camada de pelos que recobre a pele do bebê. Falando em pele, ela também já se encontra mais lisa.

Já mais pesadinho, o feto segue crescendo. Nesta época também, já é mais comum que ele esteja pronto para o nascimento, posicionado de cabeça para baixo.

Caso você esteja com 36 semanas de gestação e o bebe ainda não virou, sem crise. Até a próxima semana, ou seja, a 37ª, ele terá se reposicionado.

Dentre os sintomas que a futura mamãe pode apresentar nessa fase estão o inchaço nas mãos e pés, as contrações de Braxton-Hicks e também a vontade de urinar frequente.

Desenvolvimento do bebê com 36 semanas de gestação

Nesta fase, o útero já começa a ficar mais apertadinho para o bebê. Isso porque ele segue crescendo e ganhando peso constantemente. O feto também começa nessa fase a dormir melhor e ter um ciclo de sono e vigília mais definido.

A fina camada de pelos sob sua pele, o lanugo, começa a sair e, com o acumulo de gordura sobre a pele, ela se torna mais lisa. Sobrancelhas e cílios se encontram completamente formadas e as pálpebras estão em pleno desenvolvimento.

Outra parte que ainda se desenvolve nesta época são as células cerebrais e as memórias. No que diz respeito aos músculos, eles ficam cada vez mais fortes.

Apesar de a cabeça do bebê não se encontrar ainda encaixada na pelve da gestante, a maioria dos bebês já realizou a rotação e se encontra de cabeça para baixo.

Como adiantamos, caso você já esteja com 36 semanas de gestação e o bebê ainda não virou, não precisa se preocupar, esse é um processo que pode ocorrer até a 37ª semana.

Tamanho e peso do bebê

Com 36 semanas de gestação, o tamanho do bebê é comparável com o de uma acelga. Da cabeça ao bumbum, ele mede em torno de 32,9 centímetros e ao todo, ao redor de 46,8 centímetros.

Nessa semana, o feto já costuma pesar aproximadamente 2,7 kg.

Mudanças para a mamãe

As mamães, quando completam as 36 semanas de gestação, podem estar de sete a 11 quilos mais pesadasdo que antes da gravidez. Esse peso corresponde ao próprio bebê, ao líquido amniótico, a placenta e ao útero, que se encontra dilatado.

Outro fator que pode contribuir para o ganho de peso é a retenção de líquidos. Além disso, essa retenção é a responsável por outros sintomas, como os inchaços das mãos e dos pés.

Sintomas como as contrações de Braxton-Hicks, mais conhecidas como contrações de treinamento, e também as vontades frequentes de ir no banheiro, seguem presentes nessa fase do período gestacional.

Cuidados 

Com 36 semanas de gestação, você pode seguir essas dicas para aliviar os sintomas.

Inchaços com 36 semanas de gestação

Para melhorar a circulação sanguínea nas pernas e evitar, por consequência, os inchaços na região, siga as seguintes dicas:

  • Evite ficar muito tempo em pé
  • Quando deitada ou sentada, coloque os pés para cima
  • Use um apoio para os pés quando sentada, se necessário

Além disso, outro grande aliado no alivio desse desconforto é a pratica de exercícios físicos regulares. Mas, atenção, não exagere e só realize aquilo liberado pelo médico responsável.

Um cuidado extra necessário é ficar de olho em alguns detalhes, como o inchaço repentino ou em outras extremidades, como as mãos e o rosto. Esses sintomas podem ser sinal de pré-eclâmpsia e a gestante deve procurar ajuda imediatamente ao notá-los.

Vontade frequente de ir ao banheiro

Um ponto importante quando estamos falando sobre a vontade frequente de urinar que acomete às grávidas é que elas não devem segurar a urina. Assim que tiver vontade, vá ao banheiro. Reter a urina por longos períodos aumenta o risco de contrair uma infecção urinária.

Outro ponto de especial atenção é que, apesar do útero comprimir a bexiga e você sentir mais vontade de ir ao banheiro, você não deve diminuir a quantidade de água ingerida diariamente.

A desidratação pode levar ao parto prematuro.

Contrações de treinamento

Com 36 semanas de gestação, as contrações de Braxton-Hicks, também conhecidas como contrações de treinamento, ainda dão às caras. Para aliviar o desconforto:

  • Beba um copo de água
  • Faça exercícios calmantes, como os de respiração profunda
  • Tome um banho morno de até meia hora

É importante também “inverter” as ações quando a contração ataca. Como assim? Caso você esteja em repouso, de uma caminhada para aliviar. Caso esteja muito ativa, de uma descasada até melhorar.

É importante ter em mente também que já se foram 36 semanas de gestação, começou o nono mês, então se atente a frequência e a intensidade da contração, além de manter um olhar aguçado para outros sintomas, como corrimento líquido, dor nas costas e sangramento vaginal, que podem indicar o início do trabalho de parto.

Dicas bônus

Para fortalecer sua musculatura, melhorar seu sono e controlar o ganho de peso, é importante, durante toda a gravidez, manter uma dieta balanceada, realizar a rotina de exercícios físicos orientados pelo médico e tomar os suplementos indicados.

Além disso, para assegurar o desenvolvimento ideal do bebê, foi necessário realizar o acompanhamento pré-natal nas 36 semanas de gestação que já passaram e segue necessário naquelas que ainda estão por vir.

Os exames mais importantes

De quando se chega ao início do nono mês ao nascimento do bebê, as consultas pré-natais devem se tornar mais frequentes, ao menos uma vez por semana. Será nessas visitas que o médico poderá analisar parâmetros como:

  • A pressão arterial da futura mamãe
  • Seu peso
  • A altura do útero
  • A posição do bebê
  • Seus batimentos cardíacos e movimentos