A importância da dosagem da proteína CA 125 no sangue

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CA 125

A CA 125 é uma proteína natural do corpo produzida por células normais e também cancerígenas. Considerada um marcador para câncer de ovário e de endométrio, é também um indicador de tumores de mama, pulmão, fígado, pâncreas, estômago e reto. . É encontrada no sangue, urina, fezes, tumores e em outros tecidos de pacientes diagnosticados com a doença.

O exame CA 125 mede a dosagem da proteína no sangue. É um dos mais importantes para a saúde feminina porque é usado como padrão para testar e monitorar  mulheres com alto risco de câncer de ovário, mas que ainda não têm a doença. Sem sintomas no estágio inicial, o mal se torna ainda mais difícil de ser detectado.

Para as mulheres cujo diagnóstico de câncer de ovário está confirmado, o exame é usado para avaliar o tratamento. A diminuição dos valores normalmente indica a eficiência da terapia. Em caso de reincidência  do tumor após sua remoção, o exame também serve como parâmetro.

Nível do exame CA 125 se eleva na gravidez

Os elevados níveis da CA 125 ocorrem, além do mais, no primeiro trimestre da gestação e durante o ciclo menstrual. Por essa razão, o exame não é taxativo e não deve ser a única ferramenta para fechar o diagnóstico. Há necessidade de exames de imagem como ultrassonografia e ressonância magnética e também de biópsia.

Apenas para ilustrar a importância desse exame, o câncer de ovário, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, depois do câncer do colo do útero. E a mais grave devido à sua letalidade. A incidência do carcinoma epitelial de ovário aumenta com o avanço da idade. Outros fatores de risco são a infertilidade e a primeira menstruação precoce associada à menopausa tardia.

Marcador tumoral pode indicar doença benigna

A identificação precoce do câncer de ovário só é possível em um número reduzido de casos. A mulher, então, deve ficar atenta a uma série de sintomas. Inchaço e dor abdominal, prisão de ventre, sangramento, perda de apetite e de peso, fadiga, dor lombar e sensação de bexiga cheia são sinais para consulta ao ginecologista ou a um clínico. Especialmente se essas alterações perdurarem por mais de uma semana.

Ainda assim, é de extrema importância uma investigação mais detalhada e o levantamento do histórico familiar da paciente para elucidar as causas dessas anormalidades. O diagnóstico de câncer, porém, não é determinado por um marcador tumoral isolado, cujo valor está elevado. A alteração pode ter sido motivada por outros transtornos.

A existência de cistos no ovário, por exemplo, é bastante comum e não é motivo para preocupação. Esses abcessos só configuram perigo se forem maiores que 10 cm e apresentarem áreas sólidas e líquidas. Nesse caso, quando detectado, a cirurgia é o tratamento indicado.

Exame é alerta para investigação minuciosa

As concentrações de CA-125 no sangue devem estar iguais ou abaixo de 35 U/mL. Acima desse nível,  podem indicar alguma desordem no organismo. Os valores de referência, no entanto, podem mudar de acordo com o laboratório escolhido para o exame. E cabe ao médico avaliar os resultados, observando as características do paciente e aspectos, como idade e doenças relacionadas.

Poutro lado, aumentos transitórios da CA 125 podem ocorrer em mulheres saudáveis, com doenças sem gravidade  (endometriose, cisto ovariano, doenças inflamatórias pélvicas), pessoas de ambos os sexos (peritonite, cirrose, hepatite, pericardite), e  em vários tipos de neoplasias femininas (endométrio, tuba uterina e cérvice – parte estreita do útero que o liga à vagina).

Por isso, o exame alerta para a celeridade de um estudo profundo do organismo do paciente. Avaliações complementares permitem descartar o diagnóstico de algum tipo de câncer, ao mesmo tempo em que são fundamentais para verificar o risco do paciente de ter ou vir a desenvolver diversas doenças.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

RD e DPSP concentram 44% do tráfego digital das farmácias brasileiras

RD e DPSP concentram 44% do tráfego digital das farmácias brasileiras

A concentração impera quando o assunto é o tráfego digital das farmácias brasileiras. Os portais das duas líderes do setor, a RD – RaiaDrogasil e a DPSP, detêm 44% do número de visualizações de plataformas do varejo farmacêutico.

Os dados levam em conta o desempenho de 110 portais no último trimestre de 2022, com base em levantamento da Similarweb, ferramenta analítica que mensura a audiência gerada na internet.

Com mais de 47 milhões de acessos no período, o site da Droga Raia respondeu por 19,32% do share de tráfego digital das farmácias. Já a Drogasil ocupa a terceira posição no ranking, com 25,23 milhões.

Somadas as duas bandeiras, o grupo contabiliza 29,62% da audiência total. Entre as empresas da RD está a Consulta Remédios, que atraiu cerca de 39 milhões de views entre outubro e dezembro do ano passado. O Grupo DPSP, por sua vez, figura no quarto e sexto lugares, respectivamente com a Drogaria São Paulo (23,42 milhões) e Drogarias Pacheco (11,16).

A lista dos dez portais campeões de acesso inclui ainda as Farmácias Pague Menos e a Ultrafarma, duas redes regionais – a Panvel e a Minas-Brasil – e ainda a Oficial Farma representando o setor de farmácias de manipulação. Só as empresas top 10 dominam 78% do tráfego digital.

RD e DPSP concentram 44% do tráfego digital das farmácias brasileiras

Tráfego digital das farmácias ganha novo status na RD

O tráfego digital das farmácias vem ganhando status na RD, com direito a uma estratégia específica para desenvolver um braço de mídia dentro da companhia. O RD Ads consiste em uma plataforma que cria audiências usando o histórico de compras e interesse dos consumidores da Droga Raia e da Drogasil. Além disso, fornece a indústrias e agências subsídios para a elaboração de campanhas comerciais e publicitárias que atinjam exatamente os clientes desejados.

No fim do ano passado, o grupo adquiriu o controle da startup E-Loopz, que instala telas digitais nos PDVs. Com auxílio de câmeras e tecnologias que permitem ao varejista identificar quais consumidores estão dentro de cada loja a cada minuto, as telas conectarão o anunciante exatamente com quem parou para conferir a divulgação.

“Hoje as empresas estimam a audiência com uso de dados de terceiros, como perfil dos donos de celulares que circulavam na região no momento do anúncio. O que estamos fazendo é rastrear o perfil exato da audiência que viu o anúncio, o quanto a campanha moveu a venda, quantos clientes novos conquistou, quantos recuperou e quantos pontos de share ganhou depois da ação”, ressalta Vitor Bertoncini, diretor executivo de marketing da RD.

Maturidade digital do varejo farmacêutico

Para especialistas em posicionamento digital, as redes de farmácias mais bem ranqueadas vêm mantendo um trabalho consistente nessa área. “Conseguimos perceber um investimento significativo em mídia paga, incluindo links patrocinados, display e social, e na otimização da busca orgânica no Google”, explica Jacqueline Glat, gerente de relacionamento com o cliente da Similarweb Brasil.

Segundo ela, as plataformas que apresentam melhor performance também apostam em aplicativos próprios. “Registramos ainda o crescimento de acessos diretos, o que acontece por meio de um trabalho contínuo e de um investimento relevante em termos de alcance de marca, especialmente em mídias não digitais. Além disso, as redes vêm emprestando uma atenção especial à experiência do usuário, resultando em maior lealdade”, acrescenta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Mais de 20 estados já comercializam canabidiol em farmácias

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canabidiol em farmácias

O canabidiol em farmácias já é realidade em 23 estados brasileiros, por meio de parceria entre a RD – RaiaDrogasil e a Ease Labs. A fabricante mineira iniciou a venda de seu canabidiol isolado em 1,5 mil lojas da rede.

A empresa, que em 2021 já havia obtido todas as licenças para operar e fabricar seus produtos localmente, é a 1ª farmacêutica brasileira focada em Cannabis a registrar na agência reguladora um produto do tipo, fabricado no Brasil.

“Enxergamos a importância de distribuir produtos devidamente registrados pela Anvisa como a melhor forma de garantir segurança ao médico prescritor e oferecer qualidade e eficácia no tratamento ao paciente final. Além disso, comprovamos a eficiência e a vantagem do nosso modelo verticalizado ao providenciarmos produção e estoque em tempo recorde nas drogarias, trazendo um maior conforto para as lojas em termos de abastecimento, e na continuidade do tratamento pelos pacientes”, destaca Gustavo Palhares, CEO da farmacêutica, que recebeu o aval da Anvisa no fim de novembro do ano passado e já inicia 2023 com seus produtos nas prateleiras das farmácias.

Canabidiol em farmácias com produção local

Para viabilizar o canabidiol em farmácias, a Ease Labs decidiu concentrar a produção na planta industrial localizada em Belo Horizonte (MG), com mais de 1.950m2 de área produtiva, dois laboratórios – sendo um dedicado ao controle de qualidade e outro para Pesquisa & Desenvolvimento –, e a capacidade de atender às demandas do mercado nacional.

O primeiro produto da empresa que poderá ser encontrado nas farmácias é o Canabidiol Ease Labs 100mg/ml, cuja composição é conhecida em outros mercados como CBD isolado e pode ser prescrito por médicos de qualquer especialidade.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Loja ecológica da Pacheco recebe certificação inédita no setor

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loja ecológica

A loja ecológica da Drogarias Pacheco localizada em Paraty é a primeira farmácia do país a receber a LEED (Leadership In Energy and Environmental Design). A certificação internacional é concedida para construções inteligentes, que buscam incentivar e acelerar práticas sustentáveis.

A unidade conquistou a categoria Silver por ter atendido aos critérios da certificadora norte-americana USGBC (United States Green Building Council).

Inaugurada em 2022, a loja ecológica conta com inovações como sistema de captação de água de chuva, condensação do ar-condicionado para reuso nos jardins e vasos sanitários, utilização de arejadores de torneiras e válvulas de descarga com controle de vazão, que auxiliam a reduzir o consumo de água. Além disso, faz uso de energia solar por meio de placas especiais, que captam a luz e utilizam o calor dos raios para a geração de eletricidade.

Atendendo critérios internacionais de sustentabilidade, a unidade possui mobiliário de madeira de reflorestamento, oferece carregadores para veículos elétricos aos visitantes e moto elétrica para o serviço de delivery.

“O crescimento, a inovação e a sustentabilidade andam juntos aqui no Grupo DPSP. Temos equipes multidisciplinares focadas em implantar e desenvolver as melhores soluções para atingir resultados com excelência, segurança e responsabilidade socioambiental. A conquista desta certificação simboliza nosso compromisso diário com a agenda ESG e com nossos clientes”, afirma Jonas Laurindvicius, presidente do Grupo DPSP.

Loja ecológica da Pacheco integra agenda ESG do grupo

A loja ecológica integra uma ampla agenda ESG do Grupo DPSP, que está sob o guarda-chuva do programa SER+. A iniciativa inclui um sistema de logística reversa para descarte adequado de medicamentos, pilhas e baterias, que já ultrapassou 80 toneladas recolhidas desses materiais. Estes itens podem ser entregues em lojas da Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco em diferentes localidades brasileiras.

A companhia conta também com ações para implementação de energia renovável em suas lojas. Unidades no estado de Minas Gerais já utilizam energia renovável, originada de fazendas fotovoltaicas.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

CFF irá ao Congresso contra medicamentos em supermercados

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medicamentos em supermercados

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) decidiu acionar o Congresso Nacional para endossar sua posição contra os medicamentos em supermercados.

A entidade definiu, na primeira reunião plenária do ano realizada em Brasília nesta semana, que buscará apoio parlamentar para aprovar uma lei que preserve o conceito de farmácia como estabelecimento de saúde. Essa medida seria um adento à Lei 13.021/2014.

O presidente do CFF, Walter Jorge João, pretende ainda solicitar uma reunião com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para debater o tema.

“Não é que sejamos contra a venda de medicamentos em supermercados. Nós somos contra a forma como eles querem fazer isso. Eles querem numa gôndola, e o farmacêutico vai voltar a ser ‘assinassêutico’? Quanto a isso nós não vamos transigir”, enfatizou.

O dirigente defende ainda que os supermercados, se querem comercializar remédios, o façam em espaço apropriado e com um farmacêutico presente durante todo o tempo de funcionamento. “E não em gôndolas, com acesso livre”, acrescentou. “Inclusive, 20% dos supermercados já vendem medicamentos, em farmácias próprias, bem estruturadas, com a presença desse profissional.”

Medicamentos em supermercados: última tentativa de aprovação fracassou

Mesmo com intensa mobilização do setor supermercadista e de setores da Câmara dos Deputados, as sucessivas tentativas para aprovar os medicamentos em supermercados convivem com o fracasso.

O mais recente movimento para transformar remédios em mercadoria ocorreu em dezembro do ano passado. Na oportunidade, o Parlamento rejeitou o pedido de regime de urgência para o Projeto de Lei 1774/19, de autoria do deputado Glaustin de Fokus (PSC-GO). O regime de urgência recebeu o apoio de 231 parlamentares, enquanto 166 deputados foram contrários. Porém, seriam necessários 257 votos para que a deliberação sobre MIPs em supermercados acontecesse ainda no fim do ano.

Em agosto do ano, a Câmara já havia negado outra tentativa de aprovar a urgência da medida, que habilitaria a venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) até mesmo em quitandas. O texto não prevê nenhuma farmácia dentro do estabelecimento ou a presença obrigatória de um farmacêutico para assistência ao consumidor.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Estoque de Ozempic pode acabar nas farmácias

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ozempic

 

O Ozempic (semaglutida), indicado para tratamento do diabetes tipo 2, corre risco de entrar em falta no Brasil neste primeiro trimestre. O alerta é da própria fabricante, a Novo Nordisk, em função de uma demanda maior do que a esperada, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. A Anvisa já foi notificada a respeito das limitações no fornecimento e a previsão é de que, somente no segundo trimestre, o reabastecimento volte a ser normalizado.

Nos últimos meses, o medicamento virou febre entre pessoas que buscam emagrecer por conta das ações que o princípio ativo provoca no organismo, como o aumento da sensação de saciedade e a redução do apetite. A Novo Nordisk, entretanto, afirmou não ser possível rastrear a finalidade de utilização do produto pelo paciente e ressaltou  que não incentiva o uso “off-label”.

Em janeiro deste ano, a Anvisa aprovou o Wegovy (semaglutida 2,4 mg), primeiro tratamento semanal para obesidade e sobrepeso (com comorbidades) no Brasil. O medicamento também é da Novo Nordisk e foi o primeiro produto biológico aprovado pela autarquia pelo mecanismo de reliance, que dispõe sobre o aproveitamento de análise realizada por Autoridade Reguladora Estrangeira Equivalente (AREE), neste caso a agência europeia (EMA).

Mas, por enquanto, o remédio ainda não tem preço definido nem data certa para chegar ao país. A expectativa da farmacêutica é que a disponibilidade do Wegovy no mercado brasileiro deva ocorrer no segundo semestre de 2023.

Vendas do Ozempic também aumentaram fora do Brasil

Já um estudo da Globaldata, de dezembro do ano passado, indicava um crescimento nas vendas do Ozempic atribuído à escassez de oferta do Wegovy, devido à sua alta demanda e problemas de produção.

Em breve, os produtos de pipeline em estágio avançado que devem rivalizar com o Wegovy incluem a tirzepatida, da Eli Lilly, que recebeu aprovação para diabetes tipo 2 e está atualmente sob designação acelerada para obesidade. “Espera-se que a introdução da tirzepatida no segmento de obesidade impulsione a concorrência no mercado, bem como aumente a variedade de opções de tratamento disponíveis para os pacientes”, afirma Sara Reci, farmacêutica analista da GlobalData.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Revisão de portfólio provoca onda de demissões na Janssen

Janssen

 

Uma revisão abrangente de seu portfólio para doenças infecciosas e vacinas provocará uma onda de demissões globais na Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, segundo reportagem do Fierce Pharma.

Um memorando sobre as revisões do pipeline diz que a empresa continuará investindo em todas as áreas terapêuticas enquanto “desprioriza alguns programas”.

A empresa está encerrando o trabalho em suas terapias para hepatite B e D; e está descontinuando todos os esforços terapêuticos antibacterianos, bem como o trabalho na síndrome do desconforto respiratório agudo.

A farmacêutica também está encerrando o trabalho de suas vacinas contra a Covid-19 e HIV, sendo que a última, inclusive, falhou em um teste de fase 3.

Janssen investiu quase US$ 15 bilhões em P&D

As demissões e a redução dos esforços de desenvolvimento ocorrem depois que a empresa gastou quase US$ 15 bilhões em P&D em 2022, respondendo por mais de 15% das vendas.

As demissões também ocorreram depois que a empresa autorizou um programa de recompra de ações de US $ 5 bilhões em setembro, metade do qual foi concluído antes do final de 2022.

Duas fontes familiarizadas com a tomada de decisões da empresa dizem que as demissões também atingiram o setor de neurociência da empresa, principalmente a equipe de vendas de esclerose múltipla.

A Janssen obteve a aprovação da FDA para o Ponvory, para tratar a recidiva da esclerose múltipla em março de 2021., mercado que tem se tornado altamente competitivo nos últimos anos com a introdução dos genéricos Tecfidera, da Biogen, em 2020, além do lançamento do Ocrevus, da Roche, que rapidamente conquistou participação de mercado.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Lojas da Poupafarma amanhecem fechadas

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Poupafarma

 

Nesta segunda-feira, dia 6, unidades da Poupafarma amanheceram fechadas na Baixada Santista. As informações são do BoqNews. Em comunicado afixado nas fachadas, a rede informa que “a loja está fechada temporariamente para reorganização de sistemas, operações e padrões de abastecimento e que retornará a operar em breve”. No entanto, o comunicado não traz detalhes sobre prazos.

Nascida em Santos há 14 anos, com o fim da Iporanga, das 83 lojas da Poupafarma, pelo menos 35 estão na Baixada Santista, além da matriz, localizada em um prédio comercial na Avenida Ana Costa. O e-commerce da empresa também se encontra em manutenção.

Poupafarma à venda?

Na última sexta-feira, dia 3, os funcionários da rede foram avisados sobre uma antecipação do horário do fechamento das unidades. Entretanto, no domingo, novo aviso indicava o fechamento das lojas por uma semana, até o próximo domingo, dia 12, sem desconto em folha de pagamento aos colaboradores.

O Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar/SP) convocou uma assembleia geral extraordinária, que ocorrerá de forma remota nesta quarta-feira, dia 8, às 11h e às 19h, para debater a questão.

Segundo fontes do mercado, um grupo do segmento farmacêutico já visitou algumas unidades para conhecer as lojas e ver a possibilidade de compra. E este seria o motivo do fechamento, a fim de agilizar as negociações e evitar o desgaste existente entre clientes e funcionários em decorrência da falta de mercadorias nas gôndolas. Há meses, os clientes reclamam da falta de produtos e medicamentos analgésicos e anti-hipertensivos.

Em nota enviada à redação do Panorama Farmacêutico, a Poupafarma informou que iniciou a implantação de um projeto de readequação de sistemas e do modelo de abastecimento, a partir de um diagnóstico operacional realizado com apoio de consultoria especializada.

O grupo pretende evoluir para um sistema multicanal, com forte ação das plataformas digitais desenvolvidas nos últimos dois anos. Já a plataforma de lojas físicas está sendo reavaliada e parte delas pode ser negociada ou evoluir num contexto de franquias regionais.

“O mês de fevereiro representará uma período importante dessa transição da estrutura de lojas, que não devem abrir nas próximas semanas. O grupo espera atrair novos parceiros de investimento em breve, apesar da crise de financiamentos do setor de varejo desde o início do ano e das altas taxas de juros.

Nesse contexto de transformação, o grupo pretende reafirmar seu compromisso de atuar sempre com transparência e esclarece que continua trabalhando forte para preservar os colaboradores nessa transição, e também para o constante aperfeiçoamento no atendimento aos clientes”, finaliza o comunicado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Média diária de testes positivos de covid cai 81% em janeiro

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Testes positivos

 

Depois de um aumento preocupante nos casos de Covid em novembro e dezembro, o ano de 2023 começa com boas notícias. A média diária de testes positivos nas farmácias brasileiras teve queda de 81% em janeiro na comparação com o mês anterior, considerando o período entre os dias 1º e 15.

A primeira quinzena registrou 14.059 diagnósticos de coronavírus e um total de 80.567 atendimentos. A média diária é de 937 casos, contra 4.871 de dezembro, de acordo com indicadores da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Redução no percentual de testes positivos

O percentual de positivados caiu pela metade – 17,45% em comparação a 34,92% de dezembro. “O período de festas de confraternização e de fim de ano pode ter colaborado para uma escalada de casos, mas janeiro aponta uma estabilidade”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da entidade.

Testes

Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, o varejo farmacêutico totalizou 20.335.237 testes – sendo 4.808.248 positivos (23,7%) e 15.526.989 negativos (76,3%).

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Botox capilar confere mais vigor, brilho e maciez às mechas

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Botox capilar

O botox capilar é uma técnica de super revitalização dos fios. Um dos tratamentos mais procurados atualmente nos salões de beleza,  o método recupera os cabelos danificados, combate o frizz, ameniza as pontas duplas e devolve brilho e maciez às madeixas. Apesar do nome remeter à toxina botulínica, aplicada em procedimentos estéticos na face para deixar a aparência mais jovem, a substância não faz parte da fórmula.

O tratamento é feito com um coquetel de produtos hidratantes para “preencher” os fios. A reposição de elastina, colágeno e queratina tem a função de nutrir e relaxar os cabelos submetidos a tratamentos químicos diversos, como coloração, chapinha e alisamentos. O botox também faz a “selagem” da cutícula dos fios para controlar a porosidade e reduz o volume das mechas, pois promove a reconstrução das fibras capilares.

Ácidos lático e glicólico são as bases do botox capilar

Em alguns casos, esse efeito pode até deixar os cabelos mais lisos por conta do realinhamento dos fios, mas não é essa a proposta.  O botox capilar tem entre seus principais componentes os ácidos lático (ação reparadora) e glicólico, que se liga à queratina tornando o fio menos quebradiço. Por isso, é prudente avaliar a marca a ser utilizada  antes de iniciar o hair care. Há  rodutos no mercado que apresentam formol, substância que, em contato com o couro cabeludo, provoca irritação, coceira, queda de cabelo e falta de ar.

É o tamanho e a quantidade da “cabeleira” que determinam o tempo que se leva para fazer a aplicação. Tudo começa com a lavagem dos cabelos com um xampu anti-resíduos para remover impurezas do couro cabeludo e traços de produtos usados nas mechas em outros eventuais tratamentos. Na etapa seguinte, a reposição dos nutrientes consome em média, 30 a 40 minutos, tempo necessário para a ação da mistura restauradora.

Efeito duradouro depende de cuidados

Após o enxágue, os fios são escovados para selar as cutículas e manter os nutrientes agindo no cabelo por mais tempo. A duração do botox capilar é de até dois meses. Mas alguns cuidados podem fazer com que tenha efeito mais prolongado. Lavar os cabelos em dias alternados, usando água fria ou morna e evitar a exposição solar intensa são alguns desses expedientes. Outra dica é fazer a hidratação a cada 15 ou 30 dias com máscaras capilares ou ampolas de tratamento.

O que se deve evitar é o uso de xampus que promovem a limpeza profunda, pois eles acabam por eliminar os ingredientes presentes no botox. Já o secador é uma fonte de calor que ajuda a ativar os produtos empregados no tratamento. O tipo de cabelo também demanda um xampu específico, desde que seja livre de sal e tenha pH baixo. Esses cuidados ajudam a manter os cabelos saudáveis por períodos mais longos.

 Aplicações programadas

Se após o botox capilar, houver a intenção de tingir ou descolorir os cabelos o recomendável aguardar de dez a 15 dias e fazer antes o teste das mechas. O objetivo é checar se haverá alguma reação entre a tintura e os produtos do botox. De qualquer forma, é possível ocorrer casos isolados de irritações e reações alérgicas na pele.

Para reduzir as chances de efeitos indesejados, o botox capilar não deve entrar em contato com a pele. Além disso, quando usado em excesso, pode causar danos graves aos fios. Especialistas alertam que o botox não deve ser usado nos cabelos por mais de três ou quatro vezes ao ano. Caso contrário, é possível que ocorra quebra, queda e enfraquecimento dos fios.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico