Farmacêuticas apostam em biossimilares

Biossimilares
Foto: Canva

A Sandoz, unidade de genéricos e biossimilares da Novartis – que em breve será desmembrada como uma empresa independente – tem visto um declínio anual na receita desde 2016. Mas a queda pode terminar em breve, já que ela conta com 24 biossimilares líderes mundiais em seu pipeline, o que adicionará US$ 3 bilhões ao faturamento da companhia nos próximos cinco anos. As informações são da Fierce Pharma.

A Sandoz disse que o declínio das vendas terminará este ano, prevendo um crescimento de vendas líquidas de um dígito, que continuará até 2028. A empresa também disse que o fluxo de caixa dobrará no período em relação aos US$ 800 milhões do ano passado.

A chave para o crescimento será investir em biossimilares de alto valor, uma vez que a empresa tem 24 desses produtos em seu pipeline e é líder do setor”, afirma o CEO da Sandoz, Richard Saynor.

“Nos últimos quatro anos, quase triplicamos o número de biossimilares em parceria e desenvolvimento. Mais de 50% da contribuição de lançamento daqui para frente virá de biossimilares, impulsionando o mix e o nosso crescimento”, acrescente Saynor.

A empresa suíça está preparada para lançar quatro biossimilares nos Estados Unidos, incluindo um biossimilar do mega blockbuster da AbbVie, Humira, em 1º de julho. Outros em andamento incluem biossimilares do Tysabri, da Biogen; e do Eylea, da Bayer.

A Sandoz projeta que o mercado de biossimilares e genéricos duplique nos próximos nove anos, devido ao envelhecimento da população e produtos significativos, como o Humira e o  Keytruda, da MSD; perdendo a exclusividade no período.

“A força da Sandoz em genéricos – onde possui mais de 400 produtos – e biossimilares a coloca em uma posição vantajosa em comparação com outras empresas do setor”, finaliza Saynor.

Pfizer fecha parceria com Samsung para produção de biossimilares

Já a sul-coreana Samsung Biologics assinou um contrato para fabricar biossimilares para a gigante farmacêutica Pfizer. Sob o acordo, a Samsung prometeu “capacidade adicional para fabricação em larga escala para um portfólio de biossimilares de vários produtos, cobrindo oncologia, inflamação e imunologia”.

A parceria com a Samsung provavelmente também incluirá a produção do biossimilar da Pfizer para o Humira da AbbVie, informou o Korea Herald , citando especialistas do setor. A AbbVie registrou US$ 21,24 bilhões em vendas de Humira no ano passado. A Amgen já está comercializando um biossimilar do Humira, mas a Pfizer e muitos outros players devem entrar no mercado este ano.

Em um documento financeiro, a Samsung Biologics estimou o valor do acordo com a Pfizer em US$ 411 milhões, tornando-o o maior de sua natureza para a empresa e superando seu acordo anterior de US$ 359,7 milhões com a AstraZeneca.

“Esta nova e significativa parceria ocorre no momento em que nossa Fábrica 4 está totalmente concluída no início deste mês, conforme havíamos comprometido anteriormente, e estamos em movimento para expansão futura em nosso segundo campus, a fim de fornecer aos nossos clientes uma tecnologia de fabricação ainda mais flexível e avançada,” John Rim, presidente e CEO da Samsung Biologics, em um comunicado.

Problemas de pele? Conheça a lâmpada de Wood

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lâmpada de WoodAparelho fundamental no diagnóstico de procedimentos estéticos e dermatológicos, a lâmpada de Wood tem o objetivo de, basicamente, checar a existência de lesões de pele. Também nomeada de luz de Wood, ou apenas LW, esse método analisa as características de problemas na pele e as extensões relacionadas a elas presentes com a fluorescência que é observada na exposição à luz ultravioleta (sempre com baixo índice de onda).

A lâmpada de Wood tem sua avaliação realizada de maneira complementar ao exame dermatológico com luz normal. Sua função é contemplada, na maioria das vezes, no diagnóstico de doenças de pele e unhas geradas por fungos. O uso também pode ser importante para detectar manchas escuras ou claras na pele, como Melasma e vitiligo, porfiria, oleosidade e ressecamento de pele.

Através da luz ultravioleta é possível visualizar a fluorescência da lesão em questão, e a partir disso o médico – dermatologista, em específico – será o responsável por realizar o diagnóstico, indicar o melhor tratamento para a patologia encontrada e as causas para tal.

Funções da lâmpada de Wood

Para que serve o uso da lâmpada de Wood? Confira abaixo os principais casos de indicação de seu uso:

  • Vitiligo;
  • Melasma;
  • Infecções fúngicas (por exemplo, tinea capitis e pano branco);
  • Pigmentação pós-inflamatória na pele;
  • Infecções bacterianas (por exemplo, eritrasma);
  • Porfiria;
  • Acne;
  • Sarna;
  • Piolho;
  • Esclerose tuberosa;
  • Hipomelanose de Ito.

Como dito, a lâmpada de Wood também pode ser essencial na indicação de pele ressecada ou oleosa antes de fazer procedimentos estéticos. Isso aceita que o dermatologista confira da melhor maneira as características cutâneas do paciente e indique os possíveis procedimentos.

Por conta da fluorescência, a avaliação também pode ser explorada para verificar a presença de outras lesões subclínicas que não haviam sido detectadas no exame dermatológico comum. Assim sendo, em casos de distúrbios pigmentares ela se expande para além da avaliação de limites e características da possível lesão. Vale lembrar que, apesar dos benefícios e das diversas possibilidades de diagnóstico da lâmpada de Wood, seu uso não descarta o exame dermatológico normal, e devem ser sempre realizados correlatamente para tratar da pele.

Como é realizada a avaliação?

O equipamento utilizado na avaliação da lâmpada de Wood é pequeno, permitindo a detecção das lesões através do padrão de fluorescência em questão quando a região da lesão receber iluminação em baixo comprimento de onda. O tamanho da onda da luz ultravioleta é medido em 340 a 450 nm por um arco de mercúrio. A onda é filtrada através de uma chapa de vidro, tendo a composição de 9% de óxido de níquel e silicato de bário.

A avaliação da lesão é realizada a 15 cm do local, em um ambiente escuro e sem luz visível, permitindo que o diagnóstico seja concretizado da maneira mais correta. Isso só será possível se apenas a fluorescência gerada pela lâmpada de Wood na lesão seja analisada.

Resultados da lâmpada de Wood

É possível identificar o resultado da avaliação através da cor de luminescência. De acordo com isso, o próprio médico dermatologista é o responsável por diferenciar cada possível lesão e identificar do que se trata. Saiba que na pele normal a lâmpada de Wood figura com cor roxa. Agora, se aparecer sem nenhuma fluorescência, o resultado se torna negativo.

Em problemas de pele causados por fungos ou bactérias, a fluorescência significa o agente infecioso. Diferente desse caso, no da porfiria, a luz ocorre por conta das substâncias presentes na urina, então deixa de ser negativo e é considerado positivo.

É válido ressaltar que os resultados podem sair como falso positivo ou falso negativo. Isso acontece quando o exame não foi realizado da maneira correta, por exemplo, se a sala do consultório em que houve a avaliação não estivesse tão escura quanto o necessário para o diagnóstico ideal.

Produtos cosméticos como hidratantes, maquiagem, perfumes, e produtos para descolorir pelos também podem influenciar negativamente no resultado. Independente de qual foi, ele deve ser passado ao dermatologista e o procedimento é especialmente feito pelo profissional.

Diabetes aumenta em até 10 vezes o risco para doenças cardiovasculares

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diabetes

O diabetes tipo 1 aumenta de duas até 10 vezes o risco de doenças cardiovasculares, dependendo do grau de controle glicêmico. Assim como para o diabetes tipo 2, a doença cardiovascular é também a maior causa de morte para as pessoas com diabetes tipo 1.

Em outras palavras, para aqueles que mantêm os valores de açúcar no sangue dentro das metas ideais (hemoglobina glicada próxima a 7%, ou seja, média de glicose ao longo do dia de 150 mg/dL nos últimos 3 meses) o risco é duas vezes maior de doença cardiovascular em relação a quem não tem diabetes. Mas para os que permanecem com glicose média de 240 mg/dL (hemoglobina glicada de 10%) o risco é dez vezes maior de ter doença cardiovascular.

De acordo com o endocrinologista Fernando Valente, os dados pidemiológicos sobre diabetes e doença cardiovascular são mais abundantes para diabetes tipo 2: dados mundiais mostram que, aos 45 anos, mais de 70% dos homens e 50% das mulheres com diabetes tipo 1 (DM1) têm calcificação nas artérias coronárias, um importante marcador de risco de infarto do coração.

A incidência da doença cardiovascular varia conforme a idade de apresentação do diabetes, a duração da doença, o gênero e a etnia. Para jovens entre 30 e 40 anos de idade e diabetes tipo 1, o risco de doença coronariana é de 1% ao ano (risco intermediário); após os 55 anos, esse risco passa de 3% ao ano (muito alto risco).

“Considerando apenas as pessoas acima dos 30 anos, uma em cada três pessoas com diabetes tipo 1 morre de doença cardiovascular. Em média, os eventos cardiovasculares ocorrem 10 a 15 anos mais cedo em pessoas com diabetes tipo 1 quando comparadas a pessoas sem diabetes”, conta Valente.

Relação do diabetes com doenças cardiovasculares

Diversos mecanismos estão envolvidos na relação DM1 e doença cardiovascular. O diabetes tipo 1 pode provocar rigidez vascular e entupimento das artérias e veias ao longo do tempo por alterar a função das células que revestem internamente os vasos sanguíneos (endotélio) e por facilitar o depósito de gordura nos vasos e a formação de trombos, já que as partículas de colesterol são qualitativamente piores.

O LDL (colesterol ruim) se torna uma partícula mais densa e o HDL (colesterol bom) fica disfuncional, perdendo a sua capacidade anti-inflamatória, o que resulta em maior formação de placa de gordura nas artérias. A elevação do açúcar no sangue e a baixa quantidade de insulina contribuem para causar inflamação nos vasos sanguíneos do corpo todo.

“Com ou sem diabetes, a doença cardiovascular evolui de maneira silenciosa ao longo da vida, até que ocorre um estreitamento significativo do espaço para a passagem do sangue. Em pessoas sem diabetes, a manifestação dessa oclusão vascular é mais clara, com dor aguda e de forte intensidade no peito. Nas com diabetes, a apresentação pode ser atípica, apenas com falta de ar, desconforto torácico ou náusea, sem dor”, explica o médico.

Estudos recentes que mostram que pessoas com diabetes tipo 1 (e não apenas tipo 2) também têm aumento de resistência à insulina quando comparadas às pessoas sem diabetes e que, do ponto de vista cardiovascular, a presença de resistência à insulina no diabetes tipo 1 é um marcador mais forte de risco do que o próprio controle glicêmico.

“Está havendo uma mudança no perfil das pessoas com diabetes tipo 1: não são mais apenas crianças e adolescentes magros. Um terço à metade desses indivíduos está acima do peso e em torno de 80% dos indivíduos com diabetes tipo 1 são adultos. Isso porque quase a metade têm o diagnóstico já na vida adulta, além do fato de que os diagnosticados na infância ou adolescência tiveram o risco de morte por complicações metabólicas reduzido e a expectativa de vida aumentada”, finaliza.

20 semanas de gestação: movimentos controlados

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20 semanas de gestação

Com 20 semanas de gestação a mulher está quase terminando o quinto mês da gravidez, mais precisamente, na terceira semana. Já se passaram de 134 a 140 dias do período gestacional.

Nesta fase, a pele do bebê já se encontra mais rosada, a vernix casesosa segue se formando sobre ela e os órgãos internos já estão todos formados, passando agora apenas por um período de maturação.

Outra parte de seu corpinho que está em desenvolvimento são as áreas do cérebro, responsáveis pela memória e funções cerebrais. O sistema nervoso já está mais desenvolvido e controla melhor os movimentos do feto. Ainda não são os tão esperados chutinhos, mas a futura mamãe já poderá sentir essas movimentações.

Dentre os sintomas que podem aparecer com 20 semanas de gestação estão a vontade frequente de urinar, cãibras nas pernas e sensação de nariz entupido. Já os que seguem frequentes são o aumento do apetite e o desejo por alimentos específicos.

Para avaliar mais assertivamente o desenvolvimento do bebê, o médico deve solicitar um ultrassom morfológico nesta fase da gravidez.

Desenvolvimento do bebê com 20 semanas de gestação

Daqui até o fim do período gestacional, o corpo do bebê já está desenvolvido e segue apenas um processo de maturação. O tecido adiposo se encontra em evolução, por isso, o feto ganha peso constantemente.

Até o nascimento, a vernix caseosa sobre sua pele vai se tornar cada vez mais espessa. Além disso, um tom mais rosado já pode ser notado em sua pele também.

As mulheres irão sentir alguns movimentos realizados e coordenados pelo bebê, como nas vezes em que ele se virar ou rolar dentro da barriga. Fora esses, ele também já moverá suas mãozinhas.

Seguem em formação as células nervosas, que serão responsáveis pelos sentidos (audição, olfato, paladar, tato e visão) e também os neurônios responsáveis pelas funções cerebrais e pela formação de memórias.

Nesta fase, o bebê já faz necessidades fisiológicas. Seus rins produzem aproximadamente 10 ml de urina por dia e o intestino produz uma espécie de fezes compostas por enzimas digestivas, mucos e sais biliares, conhecida como mecônio.

Tamanho e peso

Com 20 semanas de gestação, o bebê tem um tamanho comparável a uma banana. Da cabeça ao bumbum, ele costuma medir 17 centímetros, enquanto da cabeça aos pezinhos, totaliza 24,3 centímetros. Nesta fase da gravidez, o feto costuma pesar algo em torno de 330 gramas.

Mudanças para as mamães

Quando a grávida chega às 20 semanas de gestação, sintomas novos aparecem  e alguns velhos conhecidos continuam. Dentre os já presentes, a gestante segue com um apetite maior e os famosos desejos também se fazem lembrar.

Dentre as novidades, estão a congestão nasal, as cãibras e o aumento na necessidade urinar. O último tem uma explicação muito simples. Com o crescimento do útero, o órgão começa a comprimir a bexiga.

As estrias também são mais comuns nessa época, pois a barriga está em pleno crescimento, que também pode causar certa coceira na região.

Outro sintoma comum com 20 semanas de gestação é o escurecimento da região dos mamilos e genital, além das sardas. Isso se deve as alterações hormonais comuns no período.

Aliás, falando dos seios, eles podem também ficar mais sensíveis. Quando chegamos no quinto mês da gravidez, eles já cresceram e, devido ao aumento das glândulas produtoras de leite, podem ficar um pouco doloridos.

Quando chegarmos neste ponto do período gestacional, é normal que a futura mamãe esteja por volta de seis quilos mais pesada. A média de aumento de peso ideal é de meio quilo por semana. Para evitar um ganho maior do que esse, mantenha uma dieta balanceada.

Cuidados

Para aliviar os possíveis desconfortos dessa fase da gravidez, siga essas dicas.

Aumento do apetite com 20 semanas de gestação

Uma opção é adotar lanchinhos nutritivos entre as refeições. Opte por frutas, nozes, queijos e vegetais, pois, além de ricos em nutrientes, são opções práticas para o dia-a-dia.

Por outro lado, você deve evitar alimentos como doces, frituras ou fast food porque, além de pobres nutricionalmente, eles fornecerão calorias desnecessárias para a mamãe e o bebê.

Nariz entupido 

Para reduzir esse desconforto, você pode:

  • Elevar a cabeça com um ou dois travesseiros extras na hora de dormir
  • Evitar ácaros, fumaça ou pólen
  • Utilizar uma solução salina, desde que com recomendação médica
  • Utilizar um umidificador de ambiente

Vontade de urinar

Para evitar o risco de contrair uma infecção urinária com 20 semanas de gestação, a futura mamãe não deve segurar o xixi. Sempre que possível, caso sinta vontade de ir ao banheiro, vá.

Cãibras

Atitudes que ajudam a diminuir as cãibras são:

  • Alongar suavemente as panturrilhas
  • Aplicar compressas quentes na região
  • Massagear a musculatura afetada
  • Suplementar nutrientes como cálcio, magnésio e vitamina B, desde que recomendado pelo médico

Outra maneira de evitar essas contrações involuntárias com 20 semanas de gestação é se manter hidratada. Tomando por volta de oito copos de água por dia, sua circulação já irá apresentar os primeiros sinais de melhora.

Estrias

Para evitar o aparecimento de estrias e também aliviar as coceiras causadas pelo alongamento da pele da barriga, a grávida pode utilizar cremes hidratantes próprios para gestantes ou então óleo de amêndoas.

Dicas bônus

Para ajudar no controle do ganho do peso, a futura mamãe deve manter uma rotina de exercícios e uma dieta balanceada. A automedicação não deve ocorrer e a suplementação também precisa ser orientada por um profissional da saúde.

Nas 20 semanas de gestação anteriores e naquelas que se seguem, mantenha sempre uma rotina de consultas pré-natais.

Os exames mais importantes

Para identificar possíveis doenças e malformações, além de determinar a fase do desenvolvimento do bebê, o médico deve solicitar um ultrassom morfológico. A melhor fase para realiza-lo é entre a 20ª e a 24ª semana.

Cellera e Medley fecham parceria

Cellera
Foto: Reprodução site Cellera

A Cellera e a Medley, marca pertencente à Sanofi, assinaram um acordo estratégico de parceria para dois produtos que antes faziam parte do portfólio da farmacêutica de origem francesa.

Com isso, a companhia passa a ser responsável pelo marketing, distribuição e comercialização do medicamento Alenthus, indicado para tratamento da depressão e ansiedade, e do Baristar, um suplemento vitamínico.

Cellera possui acordos semelhantes com outros laboratórios

 

Parcerias para comercialização, promoção e distribuição de produtos produzidos por outras farmacêuticas fazem parte da estratégia utilizada pela Cellera, fundada em 2017, para ampliar sua participação no mercado brasileiro. A companhia já possui acordos semelhantes com os laboratórios Janssen, Ferring e Eurofarma e é responsável, no Brasil, pelo Culturelle, marca de probióticos mais vendida no mundo e que deve ampliar seu portfólio no mercado brasileiro ainda neste ano.

“Estamos provando que somos uma empresa imensamente confiável para parcerias e acordos comerciais no mercado farmacêutico no Brasil. Nosso nível de governança é similar ao das melhores empresas multinacionais. E não queremos parar por aqui. Nosso setor tem um imenso potencial de crescimento, especialmente quando falamos de bem-estar e prevenção, e queremos estar no radar de todas as grandes empresas de investidores do nosso ramo para crescermos ainda mais e mais rápido”, afirma Omilton Visconde Jr., sócio e CEO da Cellera Farma.

Farmácias comemoram o Dia Nacional da Imunização

Imunização
Foto: Divulgação Panvel

Hoje, 9 de junho, é comemorado o Dia Nacional da Imunização. Desde o surgimento da primeira vacina, há mais de 200 anos, a imunização representa um marco para a saúde pública. Mesmo com tantos avanços e benefícios, o Ministério da Saúde tem registrado queda na adesão pela vacinação nos últimos anos, o que acende um alerta para o retorno de doenças já erradicadas.

Dia Nacional da Imunização 

 

Para conscientizar a população sobre a importância deste ato, as  farmácias estão realizando ações e campanhas. A Panvel é uma delas. A rede escolheu a data para lançar sua Semana da Imunização, que ocorrerá até o dia 18 e visa incentivar os cuidados preventivos, facilitando ainda mais o acesso do público a um extenso portfólio de vacinas. Durante o período, a empresa oferece descontos de até 30% na compra de doses e no serviço de aplicação.  Atualmente, 90 lojas da rede contam com o serviço de vacinação nos três estados da Região Sul e São Paulo.

A Semana da Imunização da Panvel é uma oportunidade para se proteger contra a gripe frente à chegada da temporada mais fria do ano. A rede disponibiliza a vacina tetravalente, versão atualizada em relação às cepas mais recentes do vírus Influenza. Além da vacina da gripe, o portfólio da Panvel traz opções como febre amarela, tríplice bacteriana, pneumocócicas 13 e rotavírus, hepatites A e B, meningite B e ACWY, tríplice viral, varicela, herpes zoster, HPV, entre outras.

Campanha na São João 

 

Na Rede de Farmácias São João, as filiais dispõem de espaços modernos, confortáveis e seguros que seguem uma série de critérios estabelecidos pela legislação reguladora e certificação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Aplicadas por farmacêuticos habilitados, em consultórios dentro das lojas, as vacinas da rede privada oferecem maior proteção contra doenças infecciosas, menor chance de reação adversa, algumas ainda em menor número de picadas e doses, além da possibilidade de atendimento exclusivo através do agendamento na data e horário desejados.

“A vacina contra HPV Nonavalente foi lançada recentemente e protege contra 9 diferentes tipos do Papilomavírus Humano (HPV), causador de verrugas genitais (ou condilomas) e lesões precursoras de alguns tipos de cânceres, como câncer de colo do útero, câncer de pênis e o câncer anal. Outro exemplo é a vacina pneumocócica 13, indicada para proteger contra doenças graves como pneumonia, meningite e otite, provocadas por 13 sorotipos da bactéria pneumococos, especialmente em crianças e pessoas maiores de 50 anos”, explica Roberto Canquerini, gerente de Serviços de Saúde da Rede de Farmácias São João.

Algumas vacinas são encontradas apenas na rede particular, como a da dengue, meningite B e herpes zóster. Tem também as que são administradas mais cedo pela rede privada, como é o caso da vacina da gripe, oferecida para todas as idades e disponível anualmente antes mesmo de começar a campanha da rede pública.

Outra vantagem é a faixa etária mais abrangente das vacinas da rede privada. Em algumas situações, a rede pública disponibiliza somente para uma determinada idade, como é o caso da vacina contra o HPV disponível para crianças e adolescentes dos 9 aos 15 anos incompletos, e que na rede particular também é oferecida para adultos.

Ações para empresas na DPSP

Uma parceria do Grupo DPSP coma Funcional Health Tech disponibilizará mais de 15 tipos de vacinas com redução de custos em até 50% para as companhias parceiras. “A farmácia é o primeiro ponto de contato com o cuidado com a saúde e para algumas pessoas, é o único. O objetivo da DSPS com a parceria junto da Funcional é promover saúde e bem-estar, além de estar mais próxima do consumidor, sendo apenas o início do nosso trabalho com as empresas”, ressalta Milena Rocha, Gerente de Novos Negócios de Saúde do Grupo DPSP.

Roubo no varejo afeta preço dos produtos

Roubo no varejo
Foto: Canva

Pesquisa sobre roubo no varejo, realizada pela National Retail Federation (NRF), dos Estados Unidos, revela que 79% dos consumidores acreditam que o roubo afeta o preço dos produtos que compram. Mais da metade dos consumidores (55%) acredita que as ocorrências aumentaram em sua comunidade desde o início da pandemia. As informações são da NRF e do Drugstore News.

O estudo também constatou que esse número sobe para 57% para os clientes que moram em áreas suburbanas. Outras descobertas importantes da pesquisa sobre roubo no varejo incluem:

  • Quase dois terços (64%) dos consumidores estão preocupados com furtos em lojas em sua comunidade. Isso sobe para 75% entre os consumidores que vivem em comunidades urbanas.
  • Três quartos (75%) dos consumidores compraram pessoalmente em lojas onde os produtos eram mantidos em armários trancados para evitar roubo.
  • Metade (51%) diz que a aplicação da lei e os tribunais são muito brandos com aqueles que roubam nas lojas.

A pesquisa, com 5.031 consumidores americanos, foi realizada de 16 a 24 de maio e tem uma margem de erro de mais ou menos 1,4 pontos percentuais.

O impacto do roubo no varejo 

Furtos em lojas e o crime organizado no varejo são muitas vezes incompreendidos e usados ​​de forma intercambiável. Furto é o ato de pegar algo sem pagar por isso. Embora o crime organizado  envolva furtos em lojas, o que os criminosos fazem com a mercadoria após o fato é o fator diferenciador.

Quando alguém rouba itens como fórmula para bebês, desodorante e sabão em pó para consumo pessoal ou ganho financeiro faz toda a diferença. Os ladrões de lojas geralmente roubam produtos apenas para uso pessoal ou, às vezes, até mesmo para um comportamento de busca de emoção.

Já o crime organizado no varejo é muito mais complexo — o ato de furto em lojas é planejado e executado por uma empresa criminosa maior, com produtos roubados revendidos ilegalmente ao mercado público com fins lucrativos. Os grupos são altamente sofisticados com operações que podem chegar facilmente a centenas de milhares de dólares.

Por que isso Importa?

Em primeiro lugar, a maior preocupação dos varejistas é a segurança. Infelizmente, os varejistas viram um aumento dramático na violência e na agressão associadas a esses crimes pós-pandemia.

Nenhuma mercadoria é mais valiosa do que a segurança dos funcionários do varejo e de seus clientes. Cada vez que alguém entra em uma loja para roubar, está colocando os funcionários do varejo e os compradores diretamente em perigo.

À medida que mais atos de roubos abertos e flagrantes ocorrem nas lojas, os efeitos negativos são aparentes tanto para os varejistas quanto para os consumidores. Quando os produtos são roubados, eles não estão mais disponíveis para os consumidores que precisam deles.

Os compradores agora estão vendo itens do dia a dia, como pasta de dente e saboneteira, trancados a chave nos Estados Unidos. Os varejistas sabem que é um inconveniente para os clientes: a medida de segurança antirroubo pode levar à perda de vendas de clientes que precisam esperar que um funcionário destranque um armário para que possam acessar um produto.

À medida que o roubo de mercadorias continua, o custo de garantir esses itens dispara. Os varejistas já operam com margens muito estreitas e só podem absorver muito custo para permanecer lucrativos. Com os incidentes continuando a aumentar em todo o país, os consumidores também podem ver preços mais altos no futuro próximo.

Quão generalizado é o problema?

O roubo no varejo ocorre em todas as comunidades, grandes e pequenas, em todo o país. Os números mais recentes da NRF mostram que a perda no varejo é um problema de quase US$ 100 bilhões, e há evidências de que ele está crescendo. Uma grande varejista afirmou recentemente que o impacto em sua organização totalizaria mais de US$ 500 milhões somente neste ano.

Em alguns casos, o crime desenfreado e os perigos associados a ele levaram a um tráfego de pedestres mais lento. Não é de surpreender que esses fatores possam ter um impacto negativo nas empresas e contribuir para a decisão de fechar uma loja específica. Várias marcas nacionais recentemente fecharam lojas na área de São Francisco, com muitas dizendo que o crime no varejo era um fator.

 

FCE Pharma debate novos nichos para o setor

FCE Pharma debate novos nichos para o setor
Divulgação: FCE Pharma

A FCE Pharma espera 18 mil visitantes e 200 expositores para a 28ª edição da feira, que mobilizará o São Paulo Expo entre os dias 13 e 15 de junho (terça a quinta-feira). Além de servir de vitrine para difundir inovações e tecnologias para o mercado farmacêutico, o evento terá como pontos altos dois fóruns sobre nichos potenciais para o setor.

O Panorama Farmacêutico será mídia oficial pelo segundo ano consecutivo e terá um estande para receber parceiros e convidados. A organização projeta que a FCE movimente, por meio das rodadas de negócios, um montante superior aos R$ 23 milhões da última edição.

FCE Pharma debate potencial do mercado de cannabis

A FCE Pharma incluirá congressos temáticos como o We Need to Talk About Cannabis (WNTC). O fórum, que ocorrerá no primeiro dia, integra a programação pelo terceiro ano seguido e propõe reflexões sobre a viabilidade da cannabis medicinal no Brasil.

“Teremos uma agenda de palestras com foco no âmbito legislativo, nos testes clínicos, no conflito entre as resoluções da Anvisa que versam sobre importação e vendas, além da RDC que pode abrir caminho para a produção em larga escala e para a exportação de IFAs de cannabis”, ressalta Nadja Bento, head do núcleo Science da NürnbergMesse Brasil, promotora do evento.

O Brasil pode importar canabidiol desde 2015, mas apenas para casos específicos como o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes, refratárias às terapias convencionais. E, ainda assim, é necessária autorização para a importação excepcional de uma lista restrita de medicamentos. O THC, princípio psicoativo da erva, também foi autorizado, mas dentro dos mesmos critérios de consumo.

De 2015 a 2022, o Brasil recebeu quase 80 mil pedidos de importação de CBD, segundo dados da Anvisa. Deste total, a rede pública custeou mais de R$ 50 milhões. Até 2017, o Brasil havia concedido a importação para produtos à base de cannabis para 2.101 formulários preenchidos. Em 2021, o número foi 15 vezes maior – 32.416 liberações.

Feira também reserva espaço para suplementos

Já o NFS – Fórum de Nutracêuticos, Funcionais e Suplementos coloca em debate uma categoria que vem apresentando rápido impulso no país, tanto que pela primeira vez alcançou três dígitos de faturamento só com as vendas em farmácias.

A receita desse segmento chegou a R$ 102,5 milhões nos últimos 12 meses até fevereiro de 2023. Um ano foi suficiente para esse mercado avançar 53%. Desde 2019, a evolução atinge impressionantes 165%.

A participação desse nicho na operação de consumer health das farmácias aumentou três pontos percentuais desde 2018, saltando de 45% para 48%. O crescimento acumulado desde então foi de 68%, contra 53% dos medicamentos prescritos.

Os números vão ao encontro da percepção dos consumidores. Segundo levantamento conduzido pela própria IQVIA com 1.015 clientes de farmácias, 49% dos entrevistados ampliaram a preocupação com o aumento do custo de vida nos últimos 12 meses. No entanto, 57% desse público não reduziu o fluxo de compra de produtos para saúde e imunidade.

Cresce consumo de colágeno pelos brasileiros

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colágeno

O colágeno, uma das substâncias mais abundantes no ser humano é uma proteína que representa cerca de 25% a 30% da composição proteica do corpo. Seu consumo como suplemento alimentar traz vantagens que vão desde a melhora da saúde da pele, contribuindo para o seu fortalecimento, hidratação e elasticidade, passando pelos benefícios para as articulações.

O colágeno é um dos principais suplementos alimentares consumidos pelos brasileiros, como comprova a pesquisa de mercado “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares”, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD).

Em comparação com os resultados obtidos na primeira edição da pesquisa, em 2015, o consumo de suplementos alimentares no Brasil aumentou 10% em 2020. A análise concluiu também que, os produtos ligados à suplementação alimentar estão presentes em 59% dos lares brasileiros, com no mínimo uma pessoa consumindo suplementos. No que se refere especificamente ao consumo de colágeno, houve um crescimento de 2015 para 2020, passando de 3 para 8 pontos percentuais, ou 167%.

Para Kathia Schmider, nutricionista e coordenadora técnica da ABIAD, o consequente crescimentono consumo de suplementos alimentares possui relação direta com uma maior valorização do cuidado preventivo com a saúde.

“As pessoas vêm se conscientizando que o consumo dos suplementos regularizados e autorizados pela Anvisa — Agência Nacional de Vigilância Sanitária, quando consumidos de forma adequada, traz benefícios perenes à saúde do corpo. O consumo do colágeno é uma constatação dessa percepção, avalia a especialista.

Aplicações do colágeno

O colágeno possui uma ampla gama de aplicações na indústria de alimentos. Isso se deve às suas características físico-químicas, ideais para se combinar com outros ingredientes alimentícios. Assim, a proteína pode ser utilizada para uma variedade de aplicações em diversos segmentos, tanto na forma sólida quanto líquida.

Estudos nacionais e internacionais — inclusive ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS) — associam a suplementação com colágeno aos benefícios à saúde óssea, para o combate da osteoporose, por exemplo. A suplementação aplicada a esse caso ajuda as células dos ossos a produzirem mais colágeno para o sistema esquelético, o que auxilia também na manutenção da densidade mineral e no aumento da força dos ossos.

Esses são fatores que fazem do colágeno uma das proteínas mais relevantes para a suplementação alimentar, conforme enfatiza Kathia Schmider: “Os benefícios do colágeno na suplementação alimentar apontam para resultados bastante promissores”.

 

Preço de medicamentos é alvo de briga nos EUA

preço de medicamentos
Foto: Canva

A Lei de Redução da Inflação (IRA), que limita o preço de medicamentos nos EUA, virou alvo de briga na justiça.  Nesta terça-feira, dia 6, a MSD entrou com uma ação contra o governo, na qual visa anular as medidas anunciadas no documento.

A empresa classificou a iniciativa como uma “extorsão” inconstitucional que irá prejudicar a inovação farmacêutica. Encorajados pela iniciativa, líderes de outras farmacêuticas estão tornando públicas suas preocupações. Segundo reportagem do Fierce Pharma, o CEO da Biogen, Chris Viehbacher, registrou severas críticas ao IRA e disse que sua empresa também está pensando em abrir um processo.

De acordo com o programa, o Medicare (sistema de seguros de saúde gerido pelo governo dos EUA) começará a negociar os preços dos medicamentos com os quais mais gasta a partir de 2026. Como as empresas não podem desistir dessas negociações, alguns líderes do setor disseram que a configuração é semelhante a um “controles de preços”.

O processo da MSD, que tem como alvo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos , chama o sistema de negociação de preços de medicamentos de “farsa”. A empresa quer evitar que o órgão a participar do programa.

“Eu desafiaria o fato de que temos um sistema de negociação lógica. A lei é draconiana na forma como é estabelecida”, afirma o CEO da Novartis, Vas Narasimhan, nesta terça-feira em um almoço oferecido pela associação industrial PhRMA.

A MSD argumenta que o programa de negociação viola a Quinta Emenda da Constituição porque toma a propriedade privada para uso público. A empresa também diz que o IRA infringe a Primeira Emenda, pois proíbe a liberdade de expressão ao exigir que as empresas concordem que o preço é justo.

Analistas da GlobalData descartam a alegação da Primeira Emenda da Merck, mas acreditam que o argumento da Quinta Emenda tem potencial. Por meio de discussões com os legisladores, o diretor do PhRMA, Steven Ubl, acredita que algumas medidas podem ser ajustadas educando os legisladores sobre as “consequências não intencionais” do IRA.

“Antes da aprovação da lei, essas conversas eram em grande parte teóricas e, hoje, temos  conversas muito específicas sobre o que está acontecendo à medida que as empresas reformulam seus canais de P&D. Estamos cautelosamente otimistas de que, com o tempo, haverá apetite por mudanças”, explica Ubl.

Limitar preço de medicamentos freia investimento em P&D

Segundo Narasimhan, da Novartis, a lei que limita o preço de medicamento mudará a forma como as empresas gerenciam a inovação. Ele aponta para o medicamento contra o câncer da companhia, o Gleevec, como um que floresceu no final de seu período de exclusividade de mercado por causa da quantidade de investimento que a empresa realizou para expandir o acesso ao tratamento. Sob o novo sistema, o incentivo para seguir essa estratégia de P&D pode ser perdido, disse ele.

O CEO da Genentech, Alexander Hardy, acrescentou que o seu medicamento contra o câncer Rituxan obteve aprovação para tratar uma doença rara, o pênfigo vulgar, 22 anos após sua aprovação original em 1987. “Essa é uma condição muito devastadora, com uma população pequena”, disse Hardy. Ele acrescenta que, sob o IRA, não serás possível fazer esse tipo de pesquisa.

Além disso, Hardy e Narasimhan apontaram para medicamentos contra o câncer em seus respectivos pipelines que são projetados para múltiplas indicações e podem chegar ao mercado em breve, mas serão retidos até que estejam prontos para atender a indicação com a maior população de pacientes.

“Não devemos ter uma política governamental sistemática que prejudique os pacientes com câncer”, disse Narasimhan. “Dadas nossas responsabilidades fiduciárias, essas são as compensações com as quais estamos nos deparando”, finaliza.