Principais doenças transmitidas por gatos

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doenças transmitidas por gatos

Você sabia que existem doenças transmitidas por gatos? Assim como outros animais domésticos, os felinos também são hospedeiros de bactérias, fungos, vírus e parasitas. Normalmente, o contágio acontece por meio das fezes, saliva, urina ou pelo do animal.

Para evitar possíveis contaminações, é importante que o tutor leve o gato regularmente ao veterinário e mantenha o protocolo de vacinação em dia. A higiene deve fazer parte dos cuidados básicos, além dos tratamentos necessários em caso de doença.

Elencamos os cinco eventos mais comuns de quem tem o bichinho em casa. Mas olha, nem todas as doenças são transmitidas por gatos. Porém, os amiguinhos de estimação podem ser responsáveis pelo desenvolvimento das seguintes ocorrências:

Reações alérgicas

As reações alérgicas são as mais corriqueiras e, na maioria das vezes, se manifestam após o contato com o pelo do animal, sendo que os casos mais comuns são respiratórios, como espirros, inchaço nos olhos e asmas em alguns casos. Além disso, os gastos podem desenvolver infecção na pele transmissível, causada por fungos, sendo necessário o tratamento com antifúngico nas duas situações.

Toxoplasmose

É uma infecção causada por um protozoário chamado Toxoplaasma Gondi, presente nas fezes de gatos, podendo se hospedar em humanos e animais. Para evitar o contágio, mantenha as mãos protegidas ao manusear os a caixa de areia do felino. Vale ressaltar que a Toxoplasmose não é exclusivamente propagada pelos bichinhos, mas pode ocorrer por outras vias. Os sintomas são leves, bem similar à gripe.

Infecção por Bortonella Henseale

A infecção pela bactéria Bortonella Henseale é associada à Doença da Arranhadura de Gato (DAG), que afeta a pele da pessoa. Ela se manifesta após arranhões ou mordidas do animal. A doença transmitida por gatos inclui sintomas como febre, crosta ao redor da ferida e linfonodos inchados e tem pessoas que apresenta falta de apetite, dores e uma erupção vermelha, semelhante a estria. O tratamento é realizado à base de antibiótico e vai depender da espécie desse micro-organismo.

Esporotricose

É uma espécie de micose, causada pelo fungo Sporothrix Schenckii presente no solo, palha, vegetais, espinhos e madeiras. A doença transmitida por gatos pode afetar a pele e órgãos internos, mas não é considerada grave e o tratamento pode durar de três a seis meses ou até mesmo um ano.

Síndrome da Larva migrans visceral

Essa síndrome também chamada de Toxocaríase Visceral é uma infecção pelo parasita Toxocara Cati, tem o gato como hospedeiro. Em humanos é adquirida através do contato com ovos desse agente, presente nas fezes do felino contaminado. As larvas podem atingir o intestino, fígado, coração ou pulmão, causando uma série de complicações.

Dicas para evitar as doenças

Para evitar as doenças transmitidas por gatos, basta incluir na rotina alguns cuidados básicos, são eles:

  • Visitar o veterinário regularmente
  • Manter o protocolo de vacinação em dia
  • Manipular as fezes do com as mãos protegidas e trocar a areia diariamente

Mantendo essa rotina básica, você evita que o seu bichinho tenha contato com bactérias e fungos, promovendo o bem-estar dele e de todos ao redor.

Conheça os 5 distúrbios do sono mais comuns

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distúrbios do sono

Você dorme bem? Ou tem dificuldade para pegar sono, ronca ou algo assim? Pode ser que você sofra com algum dos muitos distúrbios do sono. Os mais comuns são:

  • Apneia obstrutiva do sono
  • Insônia
  • Síndrome das pernas inquietas

Outros que também são recorrentes:

  • Atraso na fase de sono
  • Sono insuficiente

Nesse texto, vamos trazer mais detalhes sobre cada um desses distúrbios do sono. Partiu ter uma noite reparadora?

Conheça os distúrbios do sono

Apneia obstrutiva

No caso da apneia obstrutiva, enquanto o paciente dorme, ele acaba sofrendo uma parada respiratória que dura, em média, 20 segundos. Essa parada é causada por uma obstrução na via aérea na altura da garganta.

Quando a pessoa retoma sua respiração normal, pode emitir um ronco alto. O paciente pode apresentar vários casos em uma mesma noite, até mesmo com intervalos de apenas um ou dois minutos entre eles.

Quem convive com esse distúrbio corre um maior risco de sofrer um derrame cerebral ou infarto.

É a mesma coisa que o ronco?

Não. O ronco é resultado de uma via respiratória um pouco mais fechada durante o sono, devido ao relaxamento natural dos músculos do pescoço. A apneia é uma obstrução momentânea, porém mais completa, dessas vias.

Insônia

Dentre os distúrbios do sono, esse é um dos que mais afeta e incomoda pessoas no mundo. Para se ter ideia, segundo dados da SleepUp, quase 1/3 dos brasileiros apresenta sintomas. O problema é que apenas 6% deles recebem o diagnóstico.

Essa doença é caracterizada pela dificuldade em dormir, continuar dormindo durante toda a noite, ou voltar a dormir ao se despertar antes da hora. Alguns pacientes sofrem com episódios e outros possuem uma versão mais crônica da doença.

As que sofrem com episódios, normalmente possuem gatilhos ligados ao estresse da rotina ou a mudanças nela. Caso o paciente não tenha um diagnóstico claro, ou não consiga readequar sua rotina, o quadro pode se agravar para um problema crônico.

Celular como aliado

O celular sempre foi apontado como um grande vilão, um causador da insônia, mas hoje ele tem um novo papel nessa história. Existem terapias digitais para os distúrbios do sono nas lojas de aplicativo, como a SleepUp.

Essas ferramentas utilizam protocolos clínicos para ajudar no tratamento e na prevenção da doença de maneira acessível, natural e eficaz, por meio de uma abordagem integrada e personalizada, utilizando a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e também a terapia cognitiva baseada em mindfulness

Síndrome das pernas inquietas

Como o nome já diz, essa doença é caracterizada por uma agitação involuntária das pernas. Em casos mais graves, os braços também podem ser afetados pela inquietude.

Com a noite tentamos relaxar para conseguir dormir, mas esse é o momento em que o distúrbio causa mais incômodo.

Atraso na fase do sono

Esse distúrbio é caracterizado pelos horários fora do convencional para acordar e dormir, geralmente duas horas a mais. É como se, basicamente, o relógio biológico do paciente estivesse atrasado.

Com isso, ele tende a dormir e a acordar mais tarde. Só que nem sempre é possível ficar “só mais cinco minutinhos” na cama, o que pode causar sonolência durante o dia ou, até mesmo, atrasos.

Sono insuficiente

Com certeza você já ouviu que devemos dormir oito horas por dia, correto? Só que esse é um valor médio, não condiz com a particularidade de cada organismo.

Só que nosso organismo tem uma mania: ele se adapta a quase tudo. Ou seja, se por algum motivo você se priva de uma noite de sono mais longa por um período mais prolongado de tempo, seu corpo vai entender que esse é o “normal”.

É aí que surge o sono insuficiente. Mesmo que você queira dormir por mais horas, seu corpo despertará em pouco tempo, mesmo que a sensação de cansaço permaneça.

Como saber se sofro de algum dos distúrbios do sono?

Tudo depende de qual dos distúrbios do sono te aflige. Caso você tenha insônia, é fácil notar sua dificuldade para dormir. Mas, se o seu problema é a apneia, por exemplo, alguém terá que te contar sobre esse problema.Fato é que todos eles interferem na qualidade do seu sono, então, você sentirá alguns outros sintomas mais genéricos:

  • Alterações de humor, memória e raciocínio
  • Cansaço
  • Dificuldade de aprendizagem
  • Dor de cabeça

Quando esses sintomas aparecerão varia de paciente para paciente. Alguns, logo após apenas uma noite mal dormida, sofrerão com eles. Outros, possuem uma resistência maior.

Como ter uma boa noite de sono?

Para que os distúrbios do sono não te atrapalhem e você tenha uma boa noite de sono você precisa começar estabelecendo uma rotina, desacelerando antes da hora de se deitar.

Em primeiro lugar, não tente dormir assim que chegar em casa, tente dar um intervalo de, pelo menos, três horas. Tome um banho e faça atividades relaxantes, como ler, por exemplo.

Caso não esteja com sono, não vá para sua cama. Seu corpo deve entender que a cama está reservada unicamente para dormir.

Ter um horário para dormir e para acordar, também ajuda. Isso vale inclusive para os fins de semana.

Tente não comer muito próximo da hora de se deitar e evite bebidas alcóolicas ou que tenham cafeína.

Caso não pegue no sono em 15 ou 30 minutos, se levante e vá fazer algo em outro cômodo. Evite assistir a TV e dê preferência para a leitura.

Diretora promovida na Sandoz

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Sandoz

Mais responsabilidades para Geisa Cavalari na Sandoz. A diretora de assuntos regulatórios assume também os setores digital e de excelência comercial.

Na empresa há três anos, até então estava na área de portfólio, lançamentos e projetos estratégicos. Atuou em grandes farmacêuticas como Amgen e Eurofarma, sendo sete anos na primeira, onde alcançou o cargo de gerente de assuntos regulatórios sênior.

Graduada em farmácia e bioquímica pela Universidade Bandeirante de São Paulo, tem pós-graduação em administração industrial pela Escola Politécnica da USP.

Contato: geisa.cavalari@sandoz.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Estados Unidos suspendem venda de colírios

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Colírios
Foto: Canva

As autoridades de saúde dos Estados Unidos adotaram uma dura medida ao suspender a venda de colírios em farmácias.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país, o medicamento pode ter causado a morte de uma pessoa e deixado outras gravemente feridas por causa da contaminação por uma bactéria resistente a remédios.

Oito pacientes perderam a visão e quatro precisaram passar por cirurgia para remoção dos olhos. Ao todo, 68 pessoas em 16 estados norte-americanos tiveram o diagnóstico de uma cepa rara chamada Pseudomnas aeruginosa, que nunca teria sido identificada nos Estados Unidos.

Problemas com colírios envolvem pelo menos dez marcas

Dez marcas estariam ligadas ao surto bacteriano, incluindo dois colírios importados da Índia, que já haviam sido retirados das prateleiras das farmácias desde janeiro. Neste mesmo mês, o CDC lançou um alerta à população, recomendando a suspensão do uso dos produtos das fabricantes Delsam Pharma e EzriCare.

Em fevereiro, a Global Pharma, detentora das marcas acima, iniciou um recall voluntário após receber recomendação da Food and Drug Administration (FDA). A agência também divulgou que a Apotex e a Pharmedica também passarão pelo processo de recall, após as empresas tirarem os colírios de circulação antes mesmo da decisão do governo dos EUA.

A Global Pharma, inclusive, tornou-se alvo de um processo judicial movido por uma paciente da Flórida. Ela alega que sofreu uma infecção após utilizar o medicamento e teve de remover um dos olhos. A advogada Natasha Cortes, que representa a mulher, atribui a contaminação à falta de conservantes no colírio.

De acordo com a Statista, em média 117 milhões de norte-americanos utilizam anualmente medicamentos e produtos para lavagem dos olhos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Feira da Abradilan totaliza 23 mil participantes

Feira da Abradilan
Foto: Panorama Farmacêutico

A expectativa da organização da feira da Abradilan era atrair 20 mil pessoas para os três dias de evento no Expo Center Norte (São Paulo-SP). Mas a projeção foi superada e o evento totalizou 23 mil participantes entre os dias 14 e 16 de março. Para conferir flashes da feira, clique aqui.

Além de reforçar conexões da distribuição e do varejo com mais de 140 expositores da indústria, a Abradilan Conexão Farma estimulou o intercâmbio de conhecimentos por meio de 30 horas de conteúdo. Um dos painéis mais concorridos foi o de João Branco, VP de marketing do McDonald’s, que apresentou a palestra muito além do famoso Big Mac e encerrou a programação do terceiro dia.

Por meio de sua vasta experiência, ele revelou a importância de colocar o cliente no centro. “Já trabalhei sete anos no mercado farmacêutico, em empresas como Novartis e P&G, mas hoje trabalho no marketing alimentício. Só no ano passado foram 12 recordes em 12 meses, nunca tivemos uma marca tão desejada e um faturamento tão alto, fruto de um planejamento feito há mais de três anos”, contou. “Como crescer? O segredo é entender suas barreiras. Escolha as maiores e as mais fáceis de quebrar, cuidado ao tentar atirar para todos os lados”, alertou

O especialista mencionou que ele e sua equipe visitaram praças de alimentação para entender melhor os clientes. A marca aposta em propostas tecnológicas, mas há algo além. “Criamos os totens de autoatendimento, o ‘clique e retire’ dentro do aplicativo (app), mas para mim, inovação é fazer muito mais pelo cliente com alguma novidade, e a tecnologia é somente um meio para isso, as pessoas não vão na farmácia porque precisam de uma caixinha de remédio, eles precisam de ajuda”, exemplificou.

Branco expôs ainda algumas técnicas, como a de fazer promoções mais curtas e em épocas que o consumidor não vai tanto à loja e finalizou com a mensagem. “Clientes não são leads, eles são pessoas que têm necessidade, precisam melhorar algo, cada um deles tem uma história, uma dor, mostre para ele que você se importa e sempre trabalhe com o coração”.

Feira da Abradilan expôs tendências do novo shopper

Ainda aconteceram diversos workshops para os varejistas se atualizarem com as tendências farmacêuticas. Colocando em foco as emoções e sentimentos do shopper e a sensação de segurança que todos os canais de vendas precisam transmitir, Ricardo Pastore, professor especialista em omnichannel, tratou sobre a omnicanalidade na farmácia do futuro.

“Os recursos vão chegar e o papel do gestor é acelerar o processo de modernização para vender mais. O varejo do futuro precisa provocar uma experiência positiva, atingir o estado de flow, as tecnologias não podem travar ou não funcionar”, alertou.

Para melhorar a facilidade com que os usuários fazem as compras, o professor ressalta alguns pontos que devem ser lembrados. “A experiência de compra se divide em quatro momentos chaves, que estão nesta respectiva ordem, a pesquisa, concepção, o contato efetivo com a loja e a avaliação final”.

Com o questionamento se os varejistas estavam realmente preparados, Gustavo Cruz, gerente de ofertas da Linx, tratou sobre os processos do marketing. “Estou me colocando à disposição do cliente ou esperando ele vir aqui? Meu catálogo digital apresenta todas as informações de compra para o consumidor? A loja física é um local de experiência de cliente, mas hoje, a realidade é o multicanal, appsdeliverylivestreame-commerce, redes sociais e troca de mensagens, todos trabalham de formas independentes, mas ao final, precisam ter uma experiência fluida e unificar experiências”, ressaltou lembrando que mais importante que o cliente que chega, é aquele que volta.

Tempos atrás, as pessoas tinham medo e insegurança de realizar compras on-line, mas hoje, essas sensações foram transformadas em buscas pelo conhecimento, muito mais do que só avaliar os preços, os clientes fazem uma comparação mais profunda entre os produtos, por isso, Alessandra Lima, sócia diretoria da Mind Shopper; e Andrea Prata, sênior design researcher, trouxeram maneiras de desenvolver o shopper on-line em uma jornada fluida. “O brasileiro está on-line para conexões e também para a saúde, a era digital pode aumentar sua lucratividade e auxiliar na manutenção de um relacionamento duradouro, tudo está a um clique”, afirmaram.

Não podemos esquecer que agora as avaliações dos serviços e atendimentos podem ser feitas facilmente nas redes e é necessário prezar pela credibilidade. “Considerem ter um chat ativo para facilitar a interação ou dúvida, assim como é feito na loja física. No digital também é possível ter um mix de estoque maior e mais positivo, fazendo parcerias com fornecedores”.

Entenda e interaja com a pluralidade do mercado

Revelando os 4 Rs do Varejo, Reputação, Respeito, Resultado e Relevância, Sandra Takata, presidente do Instituto Mulheres do Varejo e Olegário Araújo, cofundador da Inteligência360º, iniciaram a palestra com a seguinte indagação. “Como posso ter uma loja em que compradores mulheres predominam e não ter colaboradoras mulheres em cargos altos? Ou então uma loja em que o público LGBTQIA+ seja maior, sem nenhuma representatividade dentro da empresa? Precisa trazer isso para dentro da sua organização, eles precisam de alguém que saiba das dores”.

Trazendo dados relevantes e pouco discutidos, eles mostraram que em seus estudos quando perguntados se mulheres sofrem preconceito no mundo corporativo quando ficam grávidas, 74% dos homens e 84% das mulheres disseram que é verdade. Nessa mesma pesquisa, os dados apontaram que os homens se sentem mais respeitados pelo seu chefe do que as mulheres.

“Desde crianças as mulheres são incentivadas a brincar de bonecas e casinha, já os meninos, de carrinho e quebra-cabeça, isso acaba minando-as de discutir questões como análises financeiras e mercado de trabalho, isso vem desde a infância. Algumas mulheres também não contratam mulheres porque desde cedo, há um certo tipo de competição sendo criada entre elas”, terminou Sandra, avisando que é essencial olhar para esses assuntos, caso contrário, a reputação da sua empresa pode estar em jogo.

Para confraternizar com todos os parceiros, a feira organizou um show especial de encerramento, com as duplas Edson & Hudson e Gian & Giovani.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Ex-funcionários protestam contra Santa Marta

Santa Marta
Imagem enviada ao Mais Goiás

Logo após o anúncio do pedido de recuperação judicial da Drogaria Santa Marta, ex-funcionários organizaram um protesto na porta de uma das farmácias da rede em Goiânia. A crise na varejista deve resultar em torno de 350 demissões. As informações são do Mais Goiás.

A manifestação ocorreu na última sexta-feira, dia 17, com apoio do Sindicato dos Farmacêuticos de Goiás (Sinfar-GO). Os trabalhadores acusam a rede de não pagar as verbas rescisórias de quase 300 colaboradores demitidos sem justa causa desde o início de março.

A Santa Marta é alvo de denúncias de irregularidades desde o ano passado, incluindo a falta de depósito do FGTS há mais de dez meses. Representantes do sindicato acreditam que a recuperação judicial seria uma estratégia para não honrar os pagamentos.

“Tem farmacêuticos que trabalham na rede há quase 30 anos e foram demitidos sem receber nenhum centavo. Isso é um absurdo. O Sinfar-GO não compactua com isso e vamos lutar para que os direitos trabalhistas sejam cumpridos”, acusa o presidente do sindicato, Fábio Basílio.

O Sindicato dos Práticos de Farmácia e dos Empregados do Comércio de Drogas, Medicamentos, Produtos Farmacêuticos e Homeopáticos de Goiás (Semprefar) também aderiu ao movimento dos trabalhadores. “Nosso corpo jurídico iniciou imediatamente negociações e não será homologada nenhuma rescisão contratual sem o pagamento das devidas verbas rescisórias”, reitera o presidente Roney Teodoro da Silva.

Posicionamento da Santa Farma

Em resposta aos protestos, a Santa Marta emitiu uma nota oficial, na qual declara que respeita o direito à manifestação e compreende o momento difícil. Confira na íntegra.

“A Santa Marta respeita o direito de manifestação dos ex-colaboradores e compreende o momento difícil por que estão passando. A empresa reitera que eles são a prioridade nesse momento de recuperação judicial. Todos os colaboradores desligados da empresa estão com os salários pagos em dia. As verbas rescisórias estão inseridas no processo de recuperação judicial. Isto representa segurança para eles, pois o pagamento aos trabalhadores é uma prioridade dentro do processo. Os ex-trabalhadores já podem dar entrada no saque do FGTS e ao seguro-desemprego. Um Serviço de Atendimento ao Colaborador está sendo ativado para atender as dúvidas dos colaboradores desligados, que pode ser acessado pelos telefones (62) 3239 4137 ou 3239 4269”

Pandemia e cortes de crédito teriam levado à crise na Santa Marta

A Santa Marta fechará 18 unidades em Goiânia (GO) e Brasília (DF), o que acarretará a dispensa de todos os profissionais atuantes nessas lojas. Com esse movimento, encerrará suas operações no Distrito Federal. Outros 45 PDVs em 15 cidades de Goiás, que contam com 540 funcionários e colaboradores, permanecerão em funcionamento.

A empresa atribui os problemas financeiros à pandemia, embora este seja o segundo pedido da recuperação judicial em pouco mais de uma década – o primeiro processo do gênero ocorreu em 2011.

Diante de um quadro de aumento da inadimplência no varejo farmacêutico, fornecedores estratégicos teriam efetivado cortes de crédito. O resultado foi o desabastecimento de lojas e a redução do nível de faturamento em 30%. A rede informa que trabalhou para superar o déficit de capital de giro, mas sem sucesso. A empresa projeta concluir toda a reestruturação nos próximos 90 dias.

Hypera Pharma investe R$ 20 milhões em novo CD

Hypera Pharma
Foto: Rodrigo Araujo/Governo-ES

Na corrida pela liderança na indústria farmacêutica, a Hypera Pharma inaugura mais um centro de distribuição. A companhia fincou bandeira no município de Viana, na Região Metropolitana de Vitória (ES), com investimentos de R$ 20 milhões.

O complexo abriu oficialmente as portas na última sexta-feira, dia 17, em solenidade com a participação do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. As informações são do jornal A Tribuna (ES).

A farmacêutica obteve incentivos fiscais para erguer o novo CD, por meio do Programa de Desenvolvimento e Proteção à Economia do Estado do Espírito Santo, o Compete-ES. A previsão é que o complexo responda por 15% a 20% da distribuição da companhia em médio e longo prazo, com potencial para movimentar mais de R$ 1 bilhão em vendas para o varejo.

O centro de distribuição tem capacidade para 8 mil posições-paletes e por ele devem circular em torno de 50 linhas de produtos, incluindo marcas blockbusters como Benegrip, Buscopan, Epocler, Neosaldina e Rinosoro.

Novo CD da Hypera Pharma privilegiará mão de obra local

A Hypera Pharma privilegiou a contratação de mão de obra local para atuar no CD. A projeção é movimentar 400 empregos. “Essa é nossa primeira unidade no Espírito Santo, que se junta ao restante das operações de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, que juntas apresentaram faturamento líquido de aproximadamente R$ 7,5 bilhões, em 2022”, afirma Breno Oliveira, CEO da Hypera Pharma. “Já assumimos o compromisso de dar prioridade à contratação de mão de obra local em nossa operação em Viana”, acrescenta.

Crescimento da Hypera Pharma respalda luta por liderança

Os resultados da Hypera Pharma vêm respaldando o objetivo do grupo de alcançar a liderança setorial. Segunda colocada no ranking nacional da indústria farmacêutica e cada vez mais próxima da EMS, a companhia cresceu acima da média do setor em todas as categorias. É o segundo ano consecutivo em que a farmacêutica registra esse feito.

Os mais de 100 lançamentos em 2022 estimularam um recorde de faturamento. No primeiro balanço setorial do ano, a receita líquida foi de R$ 7,55 bilhões. O avanço foi de 27,1% em relação a 2021, índice bem acima dos 16% de evolução geral da indústria farmacêutica.

O desempenho teve como principal impulso o período entre outubro e dezembro, cujo faturamento de R$ 2,12 bilhões foi o maior da empresa para um trimestre. A performance contribuiu também para alcançar o lucro líquido mais expressivo de sua história – R$ 1,7 bilhão, ganho de 27% sobre o ano anterior.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Maxinutri investe em canal exclusivo para distribuidoras

Maxinutri investe em canal exclusivo para distribuidoras
Crédito: Divulgação Maxinutri

Um projeto da Maxinutri, que envolve a categorização de relacionamento com distribuidoras, vem contribuindo para aumentar em 28% a receita média mensal de vendas do seu portfólio atual. A companhia fechou uma parceria com um seleto grupo de distribuidores regionais em cada estado para comercializar o produto com exclusividade.

Glutezym é o mais recente lançamento da fabricante, tendo como ativo a enzima Tolerase G, que atua na quebra do glúten e evita o desconforto abdominal. O produto acompanha esse mesmo princípio de distribuição semi-exclusiva. “Trabalhamos o nosso canal de comunicação com as equipes de vendas das distribuidoras, na qual fornecemos capacitação técnica e incentivos comerciais e, assim, conseguimos engajar as equipes”, explica o presidente Fernando Ferdinandi.

Além disso, segundo o executivo, em cada estado o lançamento do produto acontece no mesmo dia para todos os parceiros. “É o que chamamos de Dia D, quando toda a força de venda trabalha uniformizada com a marca do Glutezym”, acrescenta.

Para o executivo, a estratégia mostrou-se tão assertiva que, inclusive, superou as expectativas. “Projetamos inicialmente uma venda em torno de 24 mil unidades nos primeiros 60 dias, mas acabamos comercializando 191 mil”, ressalta. As ações já ocorreram em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e nos estados do Norte e Nordeste.

Presente em 46,3 mil PDVs pelo Brasil, sendo 80% de farmácias independentes e 20% de grandes e médias redes, a Maxinutri desenvolveu um material completo de informação para o consumidor na loja. Também está ampliando sua participação em eventos da classe médica e terceirizando uma equipe de propagandistas.

Maxinutri prevê oito lançamentos no fim do ano

Com 16 produtos lançados agora em janeiro, a próxima grade de novidades será apresentada durante a convenção da empresa, prevista para ocorrer em novembro no Termas de Jurema Resort, no Paraná. “No evento serão lançados mais oito produtos, entre probióticos e algumas enzimas para disfunções gastrointestinais, área onde está nossa frente de atuação no momento”, explica Ferdinandi.

Atualmente a companhia conta com 231 SKUs, entre itens de cuidados com a saúde dos cabelos, pele e unhas, saúde das articulações, controle e manutenção do peso, imunidade, revigorante físico e mental, além de saúde do sono. Líder na categoria de colágenos, a Maxinutri é a indústria que movimenta um dos maiores volumes de colágeno verisol no Brasil.

Primeira enzima para intolerância ao glúten

Recém-lançada no Brasil, a Tolerase G é a primeira e única enzima cientificamente comprovada para auxiliar na digestão do glúten. Atua na quebra do aminoácido prolina presente no glúten e está disponível em formato de cápsulas, por meio do Glutezym. A campanha do suplemento foi lançada pela marca tendo como embaixatriz a atriz Grazi Massafera.

Os sintomas da intolerância podem variar entre distensão abdominal, inchaço, gases, fezes escuras e diarreia. Eles se diferem da alergia, que interfere diretamente na absorção de nutrientes essenciais. O Glutezym não é indicado para celíacos.

“Conviver com desconfortos frequentes causados pelo consumo do glúten e ter apenas a opção de excluí-lo total da dieta, é desafiador. O Glutezym não é apenas um produto exclusivo que lançamos ao mercado, é uma alternativa real de melhora na qualidade de vida das pessoas”, conclui o presidente da Maxinutri.

Conheça os medicamentos mais vendidos… em 2028

Conheça os medicamentos mais vendidos... em 2028

O título não está errado, pode ter certeza. A lista dos medicamentos mais vendidos em 2028 é resultado de um exercício de especialistas da indústria farmacêutica.

A análise, compilada pela consultoria Evaluate Pharma, levou em consideração os remédios de prescrição, o grau de inovação desses medicamentos e a concorrência em sua respectiva área terapêutica. E a análise ainda apontou que as vendas globais devem chegar ao impressionante patamar de US$ 1,4 trilhão.

Na comparação com o período pré-pandemia, a ampliação do volume de negócios da categoria Rx é de 7,2%. E se as projeções estiverem corretas, os dez medicamentos líderes em 2028 puxarão o crescimento, com alta de 13,1% na demanda.

Os 10 medicamentos mais vendidos em 2028

(US$ bilhões e crescimento em relação à pré-pandemia)

Os 10 medicamentos mais vendidos em 2028
* Fonte: Evaluate Pharma

O mercado é unânime ao apostar que o Keytruda não só assumirá a liderança, com US$ 24,9 bilhões, como terá o dobro do faturamento do segundo colocado. O medicamento da MSD é utilizado no tratamento de uma série de tumores, como pele, pulmão e rim. Atualmente, ocupa a segunda colocação em vendas globais.

Dois fármacos da Bristol Myers-Squibb completam as três primeiras posições, incluindo o anticancerígeno Opdivo e o anticoagulante Eliquis – ambos com crescimento estimado em 6,8%. Já a Pfizer é a farmacêutica que mais tende a avançar no ranking, subindo do 10º para o 6º lugar com o Ibrance, usado no combate ao câncer de mama.

A Sanofi, por sua vez, saiu do top 10 mas deve ressurgir na oitava colocação. O Dupixent, voltado ao tratamento da dermatite atópica, tem previsão de faturar US$ 9,4 bilhões e conter a crescente concorrência do rival Lebrikizumab, da Eli Lilly. No início do ano passado, o remédio foi alvo de uma decisão judicial no Brasil, que exigiu do SUS seu fornecimento aos pacientes, em função das restrições de acesso – o custo gira em torno de R$ 12 mil.

O Trikafta, principal remédio para fibrose cística do portfólio da Vertex, também entrou na lista após a aprovação do Food and Drug Administration (FDA), em outubro do ano passado. Além disso, é o que tende a registrar o maior incremento percentual – 54,3%, movimentando US$ 8,7 bilhões.

Mercado farmacêutico tem 33 empresas bilionárias

Mercado farmacêutico tem 33 empresas bilionárias

Das 706 empresas bilionárias que atuam no Brasil, 33 pertencem ao mercado farmacêutico. O número de representantes do setor nesse grupo é recorde e está abaixo apenas do das áreas de alimentos & bebidas, comércio varejista e energia elétrica.

A análise faz parte de um estudo do Serasa Experian e do Centro de Estudos em Finanças da EAESP-FGV. O levantamento elenca as 1 mil maiores empresas do país em receita líquida, além de traçar uma radiografia do valor de mercado dessas corporações, com base em variáveis como o Ebitda e a rentabilidade patrimonial.

Das 33 empresas bilionárias do segmento, 24 são da indústria farmacêutica, mas é o varejo que encabeça a lista. Três redes de farmácias afiliadas à Abrafarma estão entre as quatro principais companhias do canal farma. A Raia Drogasil foi a única a superar R$ 20 bilhões e ocupa a 43ª posição no ranking total. Vice-líder do setor, a DPSP tem menos da metade da receita líquida da concorrente, mas aparece entre as 100 maiores. Já a Pague Menos está na 130ª colocação geral.

Entre os laboratórios farmacêuticos, só a Pfizer atingiu dois dígitos de receita líquida, com R$ 10,5 bilhões impulsionados especialmente pela comercialização de vacinas da Covid-19. A Eurofarma contabilizou R$ 7,1 bilhões, seguida por Bayer (R$ 6,3 bi) e Hypera Pharma (R$ 5,9 bi) – as duas últimas projetam a liderança a partir de um intenso ritmo de lançamentos e aportes em pesquisa & desenvolvimento.

Setor de distribuição ganha espaço entre empresas bilionárias

Seja como fontes pagadoras de medicamentos de especialidades e alta complexidade ou como hubs do varejo, as companhias que atuam no ecossistema de distribuição vêm ganhando protagonismo e estão entre as que mais avançaram no ranking de empresas bilionárias.

A Viveo, que está no 159º lugar, subiu 19 posições e registrou incremento de 40,9% na receita líquida. A corporação fundamenta seu crescimento na aquisição de 17 empresas, com a meta de se posicionar como uma one stop shop do setor de saúde. Já a Elfa aposta na capilaridade e na ampliação para outras regiões, subindo 96 colocações. A líder desse setor é a Profarma, com R$ 6,4 bilhões.

Empresas bilionárias do setor farmacêutico (posição + R$ bilhões)