Feira da Abradilan totaliza 23 mil participantes

Feira da Abradilan
Foto: Panorama Farmacêutico

A expectativa da organização da feira da Abradilan era atrair 20 mil pessoas para os três dias de evento no Expo Center Norte (São Paulo-SP). Mas a projeção foi superada e o evento totalizou 23 mil participantes entre os dias 14 e 16 de março. Para conferir flashes da feira, clique aqui.

Além de reforçar conexões da distribuição e do varejo com mais de 140 expositores da indústria, a Abradilan Conexão Farma estimulou o intercâmbio de conhecimentos por meio de 30 horas de conteúdo. Um dos painéis mais concorridos foi o de João Branco, VP de marketing do McDonald’s, que apresentou a palestra muito além do famoso Big Mac e encerrou a programação do terceiro dia.

Por meio de sua vasta experiência, ele revelou a importância de colocar o cliente no centro. “Já trabalhei sete anos no mercado farmacêutico, em empresas como Novartis e P&G, mas hoje trabalho no marketing alimentício. Só no ano passado foram 12 recordes em 12 meses, nunca tivemos uma marca tão desejada e um faturamento tão alto, fruto de um planejamento feito há mais de três anos”, contou. “Como crescer? O segredo é entender suas barreiras. Escolha as maiores e as mais fáceis de quebrar, cuidado ao tentar atirar para todos os lados”, alertou

O especialista mencionou que ele e sua equipe visitaram praças de alimentação para entender melhor os clientes. A marca aposta em propostas tecnológicas, mas há algo além. “Criamos os totens de autoatendimento, o ‘clique e retire’ dentro do aplicativo (app), mas para mim, inovação é fazer muito mais pelo cliente com alguma novidade, e a tecnologia é somente um meio para isso, as pessoas não vão na farmácia porque precisam de uma caixinha de remédio, eles precisam de ajuda”, exemplificou.

Branco expôs ainda algumas técnicas, como a de fazer promoções mais curtas e em épocas que o consumidor não vai tanto à loja e finalizou com a mensagem. “Clientes não são leads, eles são pessoas que têm necessidade, precisam melhorar algo, cada um deles tem uma história, uma dor, mostre para ele que você se importa e sempre trabalhe com o coração”.

Feira da Abradilan expôs tendências do novo shopper

Ainda aconteceram diversos workshops para os varejistas se atualizarem com as tendências farmacêuticas. Colocando em foco as emoções e sentimentos do shopper e a sensação de segurança que todos os canais de vendas precisam transmitir, Ricardo Pastore, professor especialista em omnichannel, tratou sobre a omnicanalidade na farmácia do futuro.

“Os recursos vão chegar e o papel do gestor é acelerar o processo de modernização para vender mais. O varejo do futuro precisa provocar uma experiência positiva, atingir o estado de flow, as tecnologias não podem travar ou não funcionar”, alertou.

Para melhorar a facilidade com que os usuários fazem as compras, o professor ressalta alguns pontos que devem ser lembrados. “A experiência de compra se divide em quatro momentos chaves, que estão nesta respectiva ordem, a pesquisa, concepção, o contato efetivo com a loja e a avaliação final”.

Com o questionamento se os varejistas estavam realmente preparados, Gustavo Cruz, gerente de ofertas da Linx, tratou sobre os processos do marketing. “Estou me colocando à disposição do cliente ou esperando ele vir aqui? Meu catálogo digital apresenta todas as informações de compra para o consumidor? A loja física é um local de experiência de cliente, mas hoje, a realidade é o multicanal, appsdeliverylivestreame-commerce, redes sociais e troca de mensagens, todos trabalham de formas independentes, mas ao final, precisam ter uma experiência fluida e unificar experiências”, ressaltou lembrando que mais importante que o cliente que chega, é aquele que volta.

Tempos atrás, as pessoas tinham medo e insegurança de realizar compras on-line, mas hoje, essas sensações foram transformadas em buscas pelo conhecimento, muito mais do que só avaliar os preços, os clientes fazem uma comparação mais profunda entre os produtos, por isso, Alessandra Lima, sócia diretoria da Mind Shopper; e Andrea Prata, sênior design researcher, trouxeram maneiras de desenvolver o shopper on-line em uma jornada fluida. “O brasileiro está on-line para conexões e também para a saúde, a era digital pode aumentar sua lucratividade e auxiliar na manutenção de um relacionamento duradouro, tudo está a um clique”, afirmaram.

Não podemos esquecer que agora as avaliações dos serviços e atendimentos podem ser feitas facilmente nas redes e é necessário prezar pela credibilidade. “Considerem ter um chat ativo para facilitar a interação ou dúvida, assim como é feito na loja física. No digital também é possível ter um mix de estoque maior e mais positivo, fazendo parcerias com fornecedores”.

Entenda e interaja com a pluralidade do mercado

Revelando os 4 Rs do Varejo, Reputação, Respeito, Resultado e Relevância, Sandra Takata, presidente do Instituto Mulheres do Varejo e Olegário Araújo, cofundador da Inteligência360º, iniciaram a palestra com a seguinte indagação. “Como posso ter uma loja em que compradores mulheres predominam e não ter colaboradoras mulheres em cargos altos? Ou então uma loja em que o público LGBTQIA+ seja maior, sem nenhuma representatividade dentro da empresa? Precisa trazer isso para dentro da sua organização, eles precisam de alguém que saiba das dores”.

Trazendo dados relevantes e pouco discutidos, eles mostraram que em seus estudos quando perguntados se mulheres sofrem preconceito no mundo corporativo quando ficam grávidas, 74% dos homens e 84% das mulheres disseram que é verdade. Nessa mesma pesquisa, os dados apontaram que os homens se sentem mais respeitados pelo seu chefe do que as mulheres.

“Desde crianças as mulheres são incentivadas a brincar de bonecas e casinha, já os meninos, de carrinho e quebra-cabeça, isso acaba minando-as de discutir questões como análises financeiras e mercado de trabalho, isso vem desde a infância. Algumas mulheres também não contratam mulheres porque desde cedo, há um certo tipo de competição sendo criada entre elas”, terminou Sandra, avisando que é essencial olhar para esses assuntos, caso contrário, a reputação da sua empresa pode estar em jogo.

Para confraternizar com todos os parceiros, a feira organizou um show especial de encerramento, com as duplas Edson & Hudson e Gian & Giovani.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Ex-funcionários protestam contra Santa Marta

Santa Marta
Imagem enviada ao Mais Goiás

Logo após o anúncio do pedido de recuperação judicial da Drogaria Santa Marta, ex-funcionários organizaram um protesto na porta de uma das farmácias da rede em Goiânia. A crise na varejista deve resultar em torno de 350 demissões. As informações são do Mais Goiás.

A manifestação ocorreu na última sexta-feira, dia 17, com apoio do Sindicato dos Farmacêuticos de Goiás (Sinfar-GO). Os trabalhadores acusam a rede de não pagar as verbas rescisórias de quase 300 colaboradores demitidos sem justa causa desde o início de março.

A Santa Marta é alvo de denúncias de irregularidades desde o ano passado, incluindo a falta de depósito do FGTS há mais de dez meses. Representantes do sindicato acreditam que a recuperação judicial seria uma estratégia para não honrar os pagamentos.

“Tem farmacêuticos que trabalham na rede há quase 30 anos e foram demitidos sem receber nenhum centavo. Isso é um absurdo. O Sinfar-GO não compactua com isso e vamos lutar para que os direitos trabalhistas sejam cumpridos”, acusa o presidente do sindicato, Fábio Basílio.

O Sindicato dos Práticos de Farmácia e dos Empregados do Comércio de Drogas, Medicamentos, Produtos Farmacêuticos e Homeopáticos de Goiás (Semprefar) também aderiu ao movimento dos trabalhadores. “Nosso corpo jurídico iniciou imediatamente negociações e não será homologada nenhuma rescisão contratual sem o pagamento das devidas verbas rescisórias”, reitera o presidente Roney Teodoro da Silva.

Posicionamento da Santa Farma

Em resposta aos protestos, a Santa Marta emitiu uma nota oficial, na qual declara que respeita o direito à manifestação e compreende o momento difícil. Confira na íntegra.

“A Santa Marta respeita o direito de manifestação dos ex-colaboradores e compreende o momento difícil por que estão passando. A empresa reitera que eles são a prioridade nesse momento de recuperação judicial. Todos os colaboradores desligados da empresa estão com os salários pagos em dia. As verbas rescisórias estão inseridas no processo de recuperação judicial. Isto representa segurança para eles, pois o pagamento aos trabalhadores é uma prioridade dentro do processo. Os ex-trabalhadores já podem dar entrada no saque do FGTS e ao seguro-desemprego. Um Serviço de Atendimento ao Colaborador está sendo ativado para atender as dúvidas dos colaboradores desligados, que pode ser acessado pelos telefones (62) 3239 4137 ou 3239 4269”

Pandemia e cortes de crédito teriam levado à crise na Santa Marta

A Santa Marta fechará 18 unidades em Goiânia (GO) e Brasília (DF), o que acarretará a dispensa de todos os profissionais atuantes nessas lojas. Com esse movimento, encerrará suas operações no Distrito Federal. Outros 45 PDVs em 15 cidades de Goiás, que contam com 540 funcionários e colaboradores, permanecerão em funcionamento.

A empresa atribui os problemas financeiros à pandemia, embora este seja o segundo pedido da recuperação judicial em pouco mais de uma década – o primeiro processo do gênero ocorreu em 2011.

Diante de um quadro de aumento da inadimplência no varejo farmacêutico, fornecedores estratégicos teriam efetivado cortes de crédito. O resultado foi o desabastecimento de lojas e a redução do nível de faturamento em 30%. A rede informa que trabalhou para superar o déficit de capital de giro, mas sem sucesso. A empresa projeta concluir toda a reestruturação nos próximos 90 dias.

Hypera Pharma investe R$ 20 milhões em novo CD

Hypera Pharma
Foto: Rodrigo Araujo/Governo-ES

Na corrida pela liderança na indústria farmacêutica, a Hypera Pharma inaugura mais um centro de distribuição. A companhia fincou bandeira no município de Viana, na Região Metropolitana de Vitória (ES), com investimentos de R$ 20 milhões.

O complexo abriu oficialmente as portas na última sexta-feira, dia 17, em solenidade com a participação do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. As informações são do jornal A Tribuna (ES).

A farmacêutica obteve incentivos fiscais para erguer o novo CD, por meio do Programa de Desenvolvimento e Proteção à Economia do Estado do Espírito Santo, o Compete-ES. A previsão é que o complexo responda por 15% a 20% da distribuição da companhia em médio e longo prazo, com potencial para movimentar mais de R$ 1 bilhão em vendas para o varejo.

O centro de distribuição tem capacidade para 8 mil posições-paletes e por ele devem circular em torno de 50 linhas de produtos, incluindo marcas blockbusters como Benegrip, Buscopan, Epocler, Neosaldina e Rinosoro.

Novo CD da Hypera Pharma privilegiará mão de obra local

A Hypera Pharma privilegiou a contratação de mão de obra local para atuar no CD. A projeção é movimentar 400 empregos. “Essa é nossa primeira unidade no Espírito Santo, que se junta ao restante das operações de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, que juntas apresentaram faturamento líquido de aproximadamente R$ 7,5 bilhões, em 2022”, afirma Breno Oliveira, CEO da Hypera Pharma. “Já assumimos o compromisso de dar prioridade à contratação de mão de obra local em nossa operação em Viana”, acrescenta.

Crescimento da Hypera Pharma respalda luta por liderança

Os resultados da Hypera Pharma vêm respaldando o objetivo do grupo de alcançar a liderança setorial. Segunda colocada no ranking nacional da indústria farmacêutica e cada vez mais próxima da EMS, a companhia cresceu acima da média do setor em todas as categorias. É o segundo ano consecutivo em que a farmacêutica registra esse feito.

Os mais de 100 lançamentos em 2022 estimularam um recorde de faturamento. No primeiro balanço setorial do ano, a receita líquida foi de R$ 7,55 bilhões. O avanço foi de 27,1% em relação a 2021, índice bem acima dos 16% de evolução geral da indústria farmacêutica.

O desempenho teve como principal impulso o período entre outubro e dezembro, cujo faturamento de R$ 2,12 bilhões foi o maior da empresa para um trimestre. A performance contribuiu também para alcançar o lucro líquido mais expressivo de sua história – R$ 1,7 bilhão, ganho de 27% sobre o ano anterior.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Maxinutri investe em canal exclusivo para distribuidoras

Maxinutri investe em canal exclusivo para distribuidoras
Crédito: Divulgação Maxinutri

Um projeto da Maxinutri, que envolve a categorização de relacionamento com distribuidoras, vem contribuindo para aumentar em 28% a receita média mensal de vendas do seu portfólio atual. A companhia fechou uma parceria com um seleto grupo de distribuidores regionais em cada estado para comercializar o produto com exclusividade.

Glutezym é o mais recente lançamento da fabricante, tendo como ativo a enzima Tolerase G, que atua na quebra do glúten e evita o desconforto abdominal. O produto acompanha esse mesmo princípio de distribuição semi-exclusiva. “Trabalhamos o nosso canal de comunicação com as equipes de vendas das distribuidoras, na qual fornecemos capacitação técnica e incentivos comerciais e, assim, conseguimos engajar as equipes”, explica o presidente Fernando Ferdinandi.

Além disso, segundo o executivo, em cada estado o lançamento do produto acontece no mesmo dia para todos os parceiros. “É o que chamamos de Dia D, quando toda a força de venda trabalha uniformizada com a marca do Glutezym”, acrescenta.

Para o executivo, a estratégia mostrou-se tão assertiva que, inclusive, superou as expectativas. “Projetamos inicialmente uma venda em torno de 24 mil unidades nos primeiros 60 dias, mas acabamos comercializando 191 mil”, ressalta. As ações já ocorreram em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e nos estados do Norte e Nordeste.

Presente em 46,3 mil PDVs pelo Brasil, sendo 80% de farmácias independentes e 20% de grandes e médias redes, a Maxinutri desenvolveu um material completo de informação para o consumidor na loja. Também está ampliando sua participação em eventos da classe médica e terceirizando uma equipe de propagandistas.

Maxinutri prevê oito lançamentos no fim do ano

Com 16 produtos lançados agora em janeiro, a próxima grade de novidades será apresentada durante a convenção da empresa, prevista para ocorrer em novembro no Termas de Jurema Resort, no Paraná. “No evento serão lançados mais oito produtos, entre probióticos e algumas enzimas para disfunções gastrointestinais, área onde está nossa frente de atuação no momento”, explica Ferdinandi.

Atualmente a companhia conta com 231 SKUs, entre itens de cuidados com a saúde dos cabelos, pele e unhas, saúde das articulações, controle e manutenção do peso, imunidade, revigorante físico e mental, além de saúde do sono. Líder na categoria de colágenos, a Maxinutri é a indústria que movimenta um dos maiores volumes de colágeno verisol no Brasil.

Primeira enzima para intolerância ao glúten

Recém-lançada no Brasil, a Tolerase G é a primeira e única enzima cientificamente comprovada para auxiliar na digestão do glúten. Atua na quebra do aminoácido prolina presente no glúten e está disponível em formato de cápsulas, por meio do Glutezym. A campanha do suplemento foi lançada pela marca tendo como embaixatriz a atriz Grazi Massafera.

Os sintomas da intolerância podem variar entre distensão abdominal, inchaço, gases, fezes escuras e diarreia. Eles se diferem da alergia, que interfere diretamente na absorção de nutrientes essenciais. O Glutezym não é indicado para celíacos.

“Conviver com desconfortos frequentes causados pelo consumo do glúten e ter apenas a opção de excluí-lo total da dieta, é desafiador. O Glutezym não é apenas um produto exclusivo que lançamos ao mercado, é uma alternativa real de melhora na qualidade de vida das pessoas”, conclui o presidente da Maxinutri.

Conheça os medicamentos mais vendidos… em 2028

Conheça os medicamentos mais vendidos... em 2028

O título não está errado, pode ter certeza. A lista dos medicamentos mais vendidos em 2028 é resultado de um exercício de especialistas da indústria farmacêutica.

A análise, compilada pela consultoria Evaluate Pharma, levou em consideração os remédios de prescrição, o grau de inovação desses medicamentos e a concorrência em sua respectiva área terapêutica. E a análise ainda apontou que as vendas globais devem chegar ao impressionante patamar de US$ 1,4 trilhão.

Na comparação com o período pré-pandemia, a ampliação do volume de negócios da categoria Rx é de 7,2%. E se as projeções estiverem corretas, os dez medicamentos líderes em 2028 puxarão o crescimento, com alta de 13,1% na demanda.

Os 10 medicamentos mais vendidos em 2028

(US$ bilhões e crescimento em relação à pré-pandemia)

Os 10 medicamentos mais vendidos em 2028
* Fonte: Evaluate Pharma

O mercado é unânime ao apostar que o Keytruda não só assumirá a liderança, com US$ 24,9 bilhões, como terá o dobro do faturamento do segundo colocado. O medicamento da MSD é utilizado no tratamento de uma série de tumores, como pele, pulmão e rim. Atualmente, ocupa a segunda colocação em vendas globais.

Dois fármacos da Bristol Myers-Squibb completam as três primeiras posições, incluindo o anticancerígeno Opdivo e o anticoagulante Eliquis – ambos com crescimento estimado em 6,8%. Já a Pfizer é a farmacêutica que mais tende a avançar no ranking, subindo do 10º para o 6º lugar com o Ibrance, usado no combate ao câncer de mama.

A Sanofi, por sua vez, saiu do top 10 mas deve ressurgir na oitava colocação. O Dupixent, voltado ao tratamento da dermatite atópica, tem previsão de faturar US$ 9,4 bilhões e conter a crescente concorrência do rival Lebrikizumab, da Eli Lilly. No início do ano passado, o remédio foi alvo de uma decisão judicial no Brasil, que exigiu do SUS seu fornecimento aos pacientes, em função das restrições de acesso – o custo gira em torno de R$ 12 mil.

O Trikafta, principal remédio para fibrose cística do portfólio da Vertex, também entrou na lista após a aprovação do Food and Drug Administration (FDA), em outubro do ano passado. Além disso, é o que tende a registrar o maior incremento percentual – 54,3%, movimentando US$ 8,7 bilhões.

Mercado farmacêutico tem 33 empresas bilionárias

Mercado farmacêutico tem 33 empresas bilionárias

Das 706 empresas bilionárias que atuam no Brasil, 33 pertencem ao mercado farmacêutico. O número de representantes do setor nesse grupo é recorde e está abaixo apenas do das áreas de alimentos & bebidas, comércio varejista e energia elétrica.

A análise faz parte de um estudo do Serasa Experian e do Centro de Estudos em Finanças da EAESP-FGV. O levantamento elenca as 1 mil maiores empresas do país em receita líquida, além de traçar uma radiografia do valor de mercado dessas corporações, com base em variáveis como o Ebitda e a rentabilidade patrimonial.

Das 33 empresas bilionárias do segmento, 24 são da indústria farmacêutica, mas é o varejo que encabeça a lista. Três redes de farmácias afiliadas à Abrafarma estão entre as quatro principais companhias do canal farma. A Raia Drogasil foi a única a superar R$ 20 bilhões e ocupa a 43ª posição no ranking total. Vice-líder do setor, a DPSP tem menos da metade da receita líquida da concorrente, mas aparece entre as 100 maiores. Já a Pague Menos está na 130ª colocação geral.

Entre os laboratórios farmacêuticos, só a Pfizer atingiu dois dígitos de receita líquida, com R$ 10,5 bilhões impulsionados especialmente pela comercialização de vacinas da Covid-19. A Eurofarma contabilizou R$ 7,1 bilhões, seguida por Bayer (R$ 6,3 bi) e Hypera Pharma (R$ 5,9 bi) – as duas últimas projetam a liderança a partir de um intenso ritmo de lançamentos e aportes em pesquisa & desenvolvimento.

Setor de distribuição ganha espaço entre empresas bilionárias

Seja como fontes pagadoras de medicamentos de especialidades e alta complexidade ou como hubs do varejo, as companhias que atuam no ecossistema de distribuição vêm ganhando protagonismo e estão entre as que mais avançaram no ranking de empresas bilionárias.

A Viveo, que está no 159º lugar, subiu 19 posições e registrou incremento de 40,9% na receita líquida. A corporação fundamenta seu crescimento na aquisição de 17 empresas, com a meta de se posicionar como uma one stop shop do setor de saúde. Já a Elfa aposta na capilaridade e na ampliação para outras regiões, subindo 96 colocações. A líder desse setor é a Profarma, com R$ 6,4 bilhões.

Empresas bilionárias do setor farmacêutico (posição + R$ bilhões)

Distensão muscular e outros tipos de lesão na virilha

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Distensão muscular e outros tipos de lesão na virilha

Seja uma inflamação, estiramento ou distensão muscular, as lesões ou dores na virilha podem ter causas e diagnósticos variados, que vão desde problemas da pelve relacionados aos intestinos, rim, ginecológicos ou urológicos, até hérnias. Mas também podem estar relacionadas às atividades físicas e esportivas, que é o que vamos explicar aqui.

Lesões na virilha são comuns em praticantes de rúgbi, tênis, beach tênis, corrida, futebol, entre outros esportes. Todavia, esportes que demandam corridas, saltos, arranques, viradas bruscas e abertura extensa das pernas são os mais comuns. Essas lesões podem ser desde uma simples inflamação até o impacto no quadril, passando pelos estiramentos e distensões.

Distensão muscular e estiramento na virilha

A famosa distensão, também conhecida popularmente como estiramento, se caracteriza pelo rompimento, total ou parcial, das fibras que formam os tendões ou músculos da região da virilha.

A causa mais comum é um esforço excessivo que provoca alongamento exagerado, estirando o músculo ou rompendo. Por isso, ao praticar atividade esportiva, se acontecer algo que indique um rompimento muscular, como estalo, fisgada, sensação de distensão ou dor, acompanhados de inchaço, o correto é buscar orientação ortopédica.

O diagnóstico e o tratamento precoce das lesões de grau leve ou moderado diminuem a chance de evolução para um rompimento total das estruturas, que é bem mais grave.

O tratamento adequado tem como objetivo principal permitir a cicatrização mais perfeita possível da estrutura lesionada. Com isso, reduzir o inchaço e a inflamação são fundamentais. Inicialmente, é recomendado uso de compressas e repouso. Posteriormente, esses cuidados são acompanhados pelo uso de analgésicos e anti-inflamatórios, e fisioterapia. O tratamento cirúrgico é indicado com menor frequência, ficando restrito às lesões mais avançadas.

Inflamação na virilha

Os músculos e os tendões são as estruturas da virilha que inflamam mais frequentemente e, por isso, as tendinites são a maior causa de dor nessa região. As tendinites ocorrem pela inflamação ou irritação de um tendão. Ou ainda, na região musculotendínea (ligação entre músculo e tendão), com dor forte e persistente. São um tipo de lesão no futebol, que pode acontecer após traumas de grande impacto.

As principais causas das tendinites são:

  • Sobrecarga e os movimentos repetitivos bastante relacionados a esportes como ciclismo, remo, atletismo, futebol e ginástica
  • Atividades laborais por longas horas e sem descanso adequado
  • Lesão aguda mediante contração exagerada
  • Trauma direto
  • Infecções
  • Má postura corporal
  • Falta de alongamento

O diagnóstico é feito pelo exame clínico e, em casos de maior complexidade, são realizadas também a ultrassonografia e a ressonância magnética. Apesar de frequentes, essas geralmente são as situações mais fáceis de tratar. Habitualmente, as inflamações da virilha são resolvidas com:

  • Repouso relativo
  • Uso de medidas locais (como compressas frias)
  • Medicações específicas por via oral ou local

Em alguns casos que demoram a se resolver com tratamento clínico, é indicada a fisioterapia.

Impacto no quadril

A causa de dor na virilha mais grave é o impacto no quadril. Muitas vezes, essa condição é confundida com tendinites e distensões. Por isso, acaba sendo subtratada e pode evoluir para o desgaste do quadril, conhecido como artrose. O impacto no quadril ocorre quando um contato fora do comum entre a cabeça e o encaixe da articulação do quadril provoca desgaste na região. Isso pode acontecer por:

  • Deformidades ósseas;
  • Atividades esportivas com flexão e/ou rotação repetitiva do quadril, como o futebol

Isso resulta em uma limitação de mobilidade e provoca dor no quadril.

O quadro clínico inicial se assemelha aos quadros menos graves, de tendinites e distensões. Com isso, geralmente, os pacientes sentem dor na virilha após ficarem muito tempo sentados, ao entrar e sair do carro ou realizarem atividades físicas. A dor, muitas vezes, não tem um ponto de identificação e pode ser irradiada para a região lateral ou posterior do quadril.

O diagnóstico é realizado por exame clínico e exames de imagem, como radiografias e ressonância magnética. O tratamento depende da complexidade da lesão, mas, na maioria das vezes, acaba sendo cirúrgico. Por isso, a importância do diagnóstico precoce.

Outros tipos de lesão na virilha

Como citado na introdução, há outras causas de queixas na região da virilha, como furúnculos, nódulos linfáticos, hérnias, doenças pélvicas, entre tantas. O tratamento para cada caso, depende do diagnóstico correto. A recomendação é que o paciente com queixa na virilha não se automedique ou se trate por conta própria. É importante e mais seguro buscar atendimento médico para descobrir a causa da dor ou inflamação.

Revisão técnica de Rodrigo Guimarães, ortopedista e traumatologista do Einstein, especializado em cirurgia de quadril

Eurofarma tem nova coordenadora

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Eurofarma

A Eurofarma recrutou Isabela Llobet Conterato para ser a nova coordenadora de desenvolvimento de negócios e licenciamento.

A executiva tem mais de dez anos de experiência no setor farmacêutico, com passagens por Abbott e Myralis. Nesta última farmacêutica, atuava até fevereiro deste ano como analista de desenvolvimento de negócios sênior.

Conta com duas graduações, sendo uma em farmácia pela Universidade de Marília e outra em administração pela Universidade Anhembi-Morumbi.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Você sabe o que é a disbiose? Desequilíbrio de bactérias boas é cilada

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disbiose

Você sabia que, nem sempre, as bactérias são vilãs? Por exemplo, em nossa microbiota intestinal, existem várias delas que são positivas. Quando surge um desequilíbrio entre as que fazem bem e as que fazem mal, surge também ela: a disbiose.

A microbiota intestinal é composta por vários microrganismos. Existem aqueles que fazem bem para nosso corpo, e também aqueles que fazem mal. Essas bactérias costumam viver em harmonia, só que as vezes há alguns desiquilíbrios.

Para saber mais sobre esse problema, que não é considerado uma doença, vem com a gente!

O que causa a disbiose?

Várias são as razões que podem causar esse desequilíbrio. Em mais da metade dos casos, a má alimentação é o principal motivo. Alguns nutrientes, se consumidos em excesso, podem prejudicar a microbiota intestinal. São eles:

  • Açúcar simples
  • Carboidratos refinados
  • Gorduras
  • Gorduras saturadas
  • Proteínas

Se a alta ingestão de alguns nutrientes prejudica a microbiota, a baixa também não fica atrás. Outro provável motivo para o desequilíbrio é comer poucas fibras.

Alimentos com agrotóxicos também podem prejudicar o equilíbrio de nossas bactérias intestinais.

Pacientes que fazem um uso muito frequente de medicamentos para a acidez estomacal ou de antibióticos também podem sofrer com a disbiose. Estresse e poluição, combo comum nas cidades grandes, também podem causar o desequilíbrio.

Apesar de estimativas apontarem que esse é o motivo por trás de apenas 12% dos casos, fatores genéticos não devem ser desconsiderados.

Quais os sintomas?

Dentre os principais indícios de que o equilíbrio de sua microbiota intestinal está prejudicado estão:

  • Alergias
  • Azia
  • Candidíase por repetição
  • Cansaço
  • Diarreia
  • Distensão abdominal
  • Distúrbios de humor
  • Dor de cabeça
  • Dores abdominais
  • Gases
  • Náuseas
  • Prisão de ventre
  • Queda de cabelo
  • Unhas mais fracas
  • Vômitos

Caso esse quadro não seja tratado, ele pode aumentar as chances de desenvolver consequências mais graves como:

  • Alzheimer
  • Artrite
  • Câncer no reto
  • Diabetes tipo 2
  • Doença celíaca
  • Intolerância à lactose
  • Lúpus
  • Problemas cardíacos
  • Síndrome do intestino irritável

Como é feito o diagnóstico?

O profissional da saúde irá analisar diversas coisas para chegar ao diagnóstico, como exame físico, histórico, sinais e sintomas. Mesmo assim, alguns exames podem ser solicitados.

Os mais comuns são o Indican (presença de Indican na urina), microbioma intestinal (teste genético das bactérias presentes no intestino) e prova do hidrogênio expirado (analisa possíveis gazes produzidos pelas bactérias).

Para identificar a disbiose, o médico pode pedir também, em alguns casos, a biópsia do intestino.

Como manter uma microbiota saudável?

Para proteger seu intestino da disbiose, a maneira mais fácil é manter uma dieta saudável. Existem, inclusive, alguns alimentos conhecidos por ajudar a população de bactérias boas em nosso organismo.

Iogurte, kefir e leite fermentado, por exemplo, não podem faltar na sua alimentação. Fibras, frutas, grãos, legumes e vegetais também devem bater cartão nas suas refeições.

E não se esqueça de se manter hidratado.

Com o acompanhamento de um médico gastroenterologista ou de um nutricionista, você pode combater a disbiose também com o uso de suplementos de probióticos.

Pacientes com infecções intestinais muito frequentes podem ser submetidos ao transplante fecal. O procedimento é uma doação de uma flora intestinal saudável para um paciente que sofre com o desequilíbrio.

Colgate aumentará preços após queda nas vendas

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Colgate

Consumidores de produtos da Colgate-Palmolive já podem se preparar para o aumento de preços. Motivo? As vendas da fabricante estariam sob pressão e não devem crescer neste primeiro trimestre.

A informação partiu do próprio diretor financeiro da companhia, Stan Sutula, em depoimento ao The Wall Street Journal. As informações são da agência Dow Jones e também foram reproduzidas pelo Valor Econômico.

Considerando o quarto trimestre do ano passado, a Colgate-Palmolive registrou queda de 4% no volume de vendas no período em nível global. Mas o estrago na América Latina foi ainda pior – 7%. Foi a região que apresentou o maior recuo percentual.

Inflação e juros comprometem perspectivas da Colgate

Ainda segundo Sutula, a Colgate-Palmolive encontra-se bem posicionada em 2023, mas as perspectivas não são nada claras. Isso graças a altos níveis de inflação e aumento das taxas de juros na América Latina.

Diante disso, a decisão de aumentar os preços é vista como inevitável. “Aumentamos os preços em 2022 e continuaremos a aumentá-los em 2023”, afirmou. O executivo também destaca que os preços das commodities ainda estão em alta e continuam sendo um obstáculo para a empresa.

Em paralelo, a Colgate-Palmolive vai investir em publicidade, marcas e inovação para melhorar as margens. “Não estamos satisfeitos com nossas margens agora”, afirmou.