Rede associativista Ultra Popular muda posicionamento

Ultra Popular muda posicionamento para além do preço baixo

Idealizada com o objetivo de ser a maior rede associativista do país, a Ultra Popular sempre foi reconhecida pela sua estratégia de vender medicamentos a preços mais baixos. Passados 11 anos, a companhia acaba de anunciar uma mudança no posicionamento.

A rede, principal bandeira que integra a Farmarcas, iniciou operações em maio de 2012 na pequena cidade mineira de Campo Belo. Mas a criação da marca e todo o seu projeto de ideação foram concebidos a partir da sede administrativa da Farmarcas na capital paulista, como uma espécie de piloto do grupo. Hoje a Ultra Popular já totaliza mais de 1 mil unidades em 25 estados e no Distrito Federal.

Nos últimos 12 meses até agosto, o faturamento superou R$ 5 bilhões, o que a credencia como quinto maior player do varejo farmacêutico nacional. “A estratégia de foco em preço baixo foi muito disruptiva no início das operações. Porém, hoje já não somos mais reconhecidos somente por ser a farmácia mais barata do Brasil. A Ultra Popular transpôs essa correlação”, ressalta Ângelo Vieira, diretor de comunicação e operações da Farmarcas (foto).

“A Ultra Popular se beneficia da força de ser uma rede nacional, mas também da proximidade proporcionada pela presença do proprietário no dia a dia da loja, muitas vezes conhecendo os clientes pelo nome. Essa aproximação nos dá agilidade e é fundamental para oferecer um atendimento mais personalizado”, acrescenta.

Campanha Ultra Popular
Campanha reforça abrangência nacional da rede alinhada à proximidade com o cliente

O projeto de reformulação da marca levou nove meses para sair do papel e envolveu mais de 20 profissionais do departamento de branding da Farmarcas.

Uma das etapas desse reposicionamento envolve a implementação de novas sinalizações para comunicação comercial nas áreas internas e externas do PDV. O objetivo é que 100% das lojas estejam padronizadas até o fim de 2024.

“Temos farmácias no Mato Grosso do Sul, Rondônia e no interior de São Paulo que já efetuaram as mudanças. E desde agosto todas as unidades já são inauguradas com a nova comunicação visual”, afirma Vieira.

Ultra Popular mapeou perfil do público

A Ultra Popular também procurou assimilar impressões do mercado para construir sua nova identidade. Para isso, conduziu uma pesquisa com 1.814 entrevistados, entre consumidores, associados, parceiros da indústria e da distribuição.

Ângelo Vieira, da Farmarcas: pesquisa com 1.814 entrevistados ajudou a nortear reposicionamento
Ângelo Vieira, da Farmarcas: pesquisa com 1.814 entrevistados ajudou a nortear reposicionamento

O estudo resultou na identificação de perfis representativos dos consumidores. “Nossos clientes majoritários são mulheres na faixa etária de 30 a 39 anos, casadas e cuja jornada de compra tem influência de todas as fontes de informação – familiares, amigos, vizinhos, profissionais de saúde, farmacêuticos e balconistas, além de sites especializados e reviews de internet na tomada de decisão”, resume Vieira.

As prioridades do consumidor também são abrangentes e exigentes, incluindo pagar barato, ser bem atendido, encontrar o que procura e escolher comprar online ou em loja física de acordo com a sua conveniência. “À medida que compreendemos como esses grupos de clientes se comportam, conseguimos oferecer uma experiência de compra mais assertiva. Queremos pavimentar um futuro mais digital, com multicanalidade e inteligência de dados”, acrescenta.

O novo posicionamento também ocorre logo após o encerramento do prazo legal de renovação da logomarca da rede, iniciada em 2018 e finalizada em dezembro de 2022. A mudança visava combater fraudes praticadas por farmácias que tentam pegar carona, copiando o apelo e a linguagem visual da marca. “Nosso departamento jurídico já contabiliza cerca de 600 processos de plágio e concorrência desleal”, finaliza Vieira.

ULTRA POPULAR

Fundação: 2012
Faturamento: R$ 5 bilhões
Capilaridade: mais de 1.000 lojas em 25 estados (todos exceto Rio Grande do Sul) e no Distrito Federal

Maiores e-commerces do Brasil incluem 7 farmácias

Lista dos maiores e-commerces do Brasil tem sete farmácias

Os maiores e-commerces do Brasil presenciaram um salto de 24% no número de consumidores em um ano – de 87,7 milhões em 2021 para 108,9 milhões no ano passado, segundo a NielsenIQ Ebit. E as farmácias também colaboram para esse avanço. Sete redes estão entre os 50 principais faturamentos com vendas online no varejo nacional. Juntas, movimentam mais de R$ 6 bi.

Essas sete empresas constam do ranking anual da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), que avalia as 300 maiores varejistas do país. Deste total, 221 mantêm operação digital – eram 162 antes da pandemia.

“As companhias mais bem posicionadas nesse quesito nasceram no mundo físico, o que inclui as farmácias. Elas derrubaram as fronteiras entre online e off-line e usam as estruturas das lojas também como hubs logísticos. A diferenciação entre canais nem é mais tão relevante. O que importa é atender bem o cliente”, comenta o presidente da SBVC, Eduardo Terra.

Quem representa o setor entre maiores e-commerces do Brasil?

A relação dos maiores e-commerces do Brasil tem como principal representante do varejo farmacêutico a Raia Drogasil. Ela foi dona da oitava maior receita do comércio eletrônico em 2022. O movimento de R$ 3,22 bilhões equivale a 52% de evolução frente ao ano anterior.

Com faturamento de R$ 1,27 bi, o Grupo DPSP segue ainda distante da líder setorial. Mas seu avanço percentual foi maior e totalizou 57%, fazendo a rede chegar ao privilegiado clube de 21 e-commerces bilionários. É a 13ª em vendas online.

A Panvel também aparece com destaque. É a 57ª maior empresa do varejo brasileiro, mas pula para a 24ª posição em vendas digitais e contabiliza R$ 618 milhões. Mas a Pague Menos reduziu a distância para a rede gaúcha e teve incremento de 50% no volume de negócios, hoje em torno de R$ 496 milhões.

A mineira Drogaria Araujo soma R$ 264 milhões e ocupa o 39º posto, mesmo sendo a 69ª no ranking de faturamento geral do varejo. Completam a lista as Farmácias São João (45ª), com expressiva alta de 56% em um ano; e a d1000 (50ª).

Maiores e-commerces do país no varejo farmacêutico

Superbactérias crescem com diminuição de pesquisas clínicas

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Superbactérias

A redução nas pesquisas de novos antibióticos na indústria farmacêutica anda de mãos dadas com o crescimento das mortes por superbactérias no mundo. As informações são do UOL.

Segundo o relatório da OMS, intitulado Incentivando o Desenvolvimento de Novos Tratamentos Antibacterianos 2023, o número que, em 2016 era de 700 mil, já alcançou 1,2 milhão de óbitos.

As superbactérias causam pneumonia, infecção urinária e da corrente sanguínea, com sintomas variados entre taquicardia, febre, inchaço e até a falência múltipla dos órgãos.

Uma pesquisa publicada na revista científica “The Lancet” em 2022 foi citada no relatório da OMS para explicar esse aumento. Além dos 1,27 milhão de mortes diretas em 2019, ocorreram mais 4,95 milhões de óbitos indiretos.

Dificuldades com o avanço das superbactérias

As pesquisas de novos antibióticos ainda são insuficientes quando comparadas à crescente propagação da resistência antibacteriana. Isso porque a maioria dos antibióticos do mercado são variações de drogas dos anos 1980.

O relatório da OMS esclarece que “Apenas 77 novos tratamentos estão em desenvolvimento clínico, sendo a maioria derivada das classes de antibióticos já existentes, e é improvável que cheguem ao mercado.”

“Não existe mercado viável para novos antibióticos. O retorno financeiro não cobre os custos do seu desenvolvimento, produção e distribuição. Então, as maiores farmacêuticas (do setor privado) recuaram no desenvolvimento de antibióticos”, diz o relatório.

A oncologia, por exemplo, é uma área muito mais lucrativa para as gigantes do setor. Esta gerou US$ 26,5 bilhões, enquanto a outra apenas US$ 1,6 bilhão.

No Brasil, o Sindusfarma deixa claro que o investimento estatal é mais do que necessário para frear as superbactérias. O presidente executivo, Nelson Mussolini, comemorou o relançamento do Geceis (Complexo Econômico e Industrial da Saúde).

O complexo visa a produção de 70% da matéria-prima de novos medicamentos no país. “Um arranjo focado nos laboratórios públicos, em colaboração com organismos de fomento e iniciativa privada, pode abrir caminho para que o país se torne protagonista na solução dessa grande questão mundial”, afirma o presidente.

O mesmo estudo que estimou 700 mil mortes anuais por infecções bacterianas há sete anos atrás teve um prognóstico instigador. A resistência aos antibióticos passaria a matar 10 milhões por ano a partir de 2050, ultrapassando as 8,2 milhões de pessoas que morrem por câncer. E muitos casos acontecem após infecções que poderiam ser tratadas.

Aumento da resistência das bactérias

Thaís Di Giola, médica microbiologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, fez um alerta para a importância da receita correta “Antibiótico salva vidas, mas precisa ser bem indicado. Só um exame pode dizer se determinada infecção é causada por bactéria ou vírus, mas nem sempre o exame está disponível ao médico, que pode receitar errado.”

“Tem muita automedicação. A pessoa tem rinite, pensa que é sinusite e já toma aquele antibiótico guardado em casa. Há bactérias resistentes nos esgotos que chegam ao solo e, depois, ao alimento que a gente ingere”, problematiza a automedicação e o descarte de antibiótico no lixo comum.

As bactérias também ficam mais resistentes através do uso de antibióticos na cadeia alimentar, mais especificamente na pecuária intensiva e no agronegócio. Além disso, alimentos mal cozidos também infectam o humano, se reproduzindo no intestino.

Brasileiras dominam venda de novos medicamentos

Brasileiras dominam venda de novos medicamentos

Os novos medicamentos que registram maior volume de vendas nas farmácias reforçam o domínio dos laboratórios brasileiros. É o que indica o mais recente levantamento da IQ   VIA, referente ao período de setembro do ano passado a agosto de 2023.

O estudo considera como novos os produtos que passaram a integrar o portfólio das indústrias farmacêuticas nos últimos 12 meses, sejam remédios inovadores ou versões similares e genéricas.

Cinco fabricantes ocupam o top 10, sendo todas de capital nacional. A Cimed detém quatro remédios no ranking e a União Química, três. Eurofarma, Medley e Hypera Pharma completam a lista.

Quais são os novos medicamentos mais vendidos?

Os dez novos medicamentos campeões de venda responderam por 9,18 milhões de unidades comercializadas no período. A liderança coube à Medley com a dipirona monoidratada, que totalizou 1,97 milhão em volume de vendas. A versão produzida pela Cimed também figura em destaque, na oitava colocação.

Outros três fármacos superaram o patamar de 1 milhão de unidades. Respectivamente no segundo e terceiro lugares, a nimesulida e a amoxicilina + clavulanato de potássio estão sob a batuta da União Química. Ambos são voltados ao trato respiratório, sendo que a amoxicilina também no combate a outras infecções como as de origem urinária. O contraceptivo hormonal que combina enantato de noretisterona e valerato de estradiol, integrante do mix da Eurofarma, está no quarto posto.

Novos medicamentos mais vendidos

Perfil dos novos medicamentos

Os novos medicamentos ratificam a consolidação dos MIPs e dos genéricos na cesta de consumo. As duas categorias correspondem a nove dos dez remédios mais vendidos.

“Como as indústrias multinacionais direcionam seus esforços para medicamentos de maior valor agregado, as farmacêuticas brasileiras vêm ganhando terreno nesses segmentos. E a crescente atenção ao fator preço, alinhada com o autocuidado, ajudam a explicar o ranking”, contextualiza Wilton Torres, fundador da plataforma de consulta de medicamentos Farmaindex.

farmaSesi supera 10 mil atendimentos em ação educativa

farmaSesi supera 10 mil atendimentos em ação educativa

A campanha educativa Saúde, Bem-estar e Acolhimento promovida pela farmaSesi já realizou mais de 10,7 mil atendimentos em 2023. O objetivo do movimento, posto em prática em 2021, consiste em ações sistemáticas de conscientização sobre a adoção de hábitos mais saudáveis e prevenção de doenças nos 77 PDVs da rede, distribuídos por 40 municípios de Santa Catarina.

Segundo Cleci Faria, gerente executiva dos serviços de farmácia e alimentação do Sesi, a iniciativa desperta a atenção para diversos aspectos, como uma alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos e o cuidado com a saúde mental. “A proposta é não nos limitarmos ao mero papel de dispensador de medicamentos, mas mostrar à comunidade a importância da prevenção por meio da mudança de comportamento”, explica.

farmaSesi transformou PDVs em pontos de acolhimento

Para transmitir a mensagem ao consumidor, a loja transformou-se em um ponto de acolhimento e experiência, por meio da qual toda a comunicação interna é trabalhada com o intuito de educar e informar. Cerca de 750 colaboradores engajaram-se na campanha.

“Nossas farmácias mantêm um painel com folhetos e informações sobre como montar um prato saudável e preparar refeições no forno no lugar de frituras, e também alertar sobre os riscos do consumo excessivo de sódio e de açúcar”, ressalta Cleci.

Em meio às prateleiras, a rede também procurou incentivar o uso de temperos naturais, com exposição e explicação sobre os benefícios de cada erva. Além da distribuição de brindes, que ajudam a atrair o cliente para o PDV, a ação ainda ajuda a fortalecer a seção de bem-estar e incrementar o tíquete médio com a comercialização de vitaminas e suplementos.

Iniciada em março, a campanha deste ano terminará no dia 23 de setembro (sábado), data em que se comemora o aniversário de 63 anos da farmaSesi, com uma série de ações na frente das lojas.

Campanha
Rede transformou suas lojas em espaços para campanhas educativas

Equipe multidisciplinar nas farmácias e na indústria

Além de um time de 175 farmacêuticos, a farmaSesi conta com mais de 150 nutricionistas, formando uma equipe multidisciplinar que atua na linha de frente do projeto, seja na campanha educativa como também na oferta de serviços farmacêuticos gratuitos.

“A farmácia do futuro está cada vez mais integrada à comunidade. Muito mais do que vender medicamentos, buscamos ser um ponto de acolhimento e experiências, atuando na prevenção de doenças crônicas como obesidade, diabetes e hipertensão”, argumenta a executiva.

Outra frente de atuação do movimento são as ações in loco nas indústrias, com a realização de testes gratuitos de diabetes e aferição de pressão arterial. “Em 2022 foram mais de 9.500 atendimentos, e por causa da campanha muitos dos colaboradores descobriram que tinham hipertensão ou estavam com a glicemia alterada”, finaliza Cleci.

Movimento Saúde, Bem-Estar e Acolhimento

A proposta de estimular a conscientização dos pacientes sobre a importância da prevenção já havia ganhado força na farmaSesi desde 2022, por meio do movimento denominado Saúde, Bem-Estar e Acolhimento (SBA). Focada especialmente nas doenças crônicas, a iniciativa engloba uma série de campanhas educativas e serviços gratuitos à comunidade nas farmácias da rede.

O Movimento SBA destaca diversos elementos, incluindo a promoção de uma alimentação saudável, a prática regular de atividade física e atenção voltada para a saúde mental. O atendimento contempla 67 serviços, incluindo medição de glicemia capilar, administração de medicamentos injetáveis, colocação de brincos, aferições de temperatura e pressão arterial.

Durante os atendimentos a farmaSesi compilou dados fundamentais para reforçar a questão da prevenção entre os clientes. Por exemplo: nas ações de aferição, aproximadamente 91% das pessoas atendidas apresentaram a pressão arterial menor que 140/90 e 17% apresentaram índice acima de 140/90 mmHG.

A rede soma mais de 67 mil atendimentos na área de assistência farmacêutica, que inclui a realização de vacinas. Esse serviço é direcionado para municípios com capacidade para absorver o atendimento à população de cidades vizinhas. O próximo passo dessa trajetória é a entrada no mercado de testes rápidos para a comunidade de trabalhadores da indústria.

Marca própria potencializa ganhos do varejo

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Marca própria potencializa ganhos do varejo
Foto: Canva

A marca própria é uma ferramenta que pode ajudar as farmácias a performarem melhor. Esse foi o insight retirado de um relatório produzido pelo Santander Research, em parceria com a Amicci. As informações são da Exame.

Devido ao maior poder de negociação com os fabricantes, as varejistas podem atingir uma margem de lucro até 30% maior com a comercialização de produtos de marca própria.

Outro ponto destacado pelos pesquisadores diz respeito ao preço. Segundo eles, a drogaria consegue praticar uma precificação até 20% menor nesses itens, o que serve de porta de entrada para o consumidor.

América Latina engatinha quando o assunto é marca própria

O problema para o varejo latino é que o conceito de marca própria não está tão difundido por aqui.

De acordo com a instituição financeira, em parceria com a Nielsen, enquanto na Europa e na América do Norte a participação nas vendas é de dois dígitos (30% e 17%, respectivamente), o setor por aqui ainda representa apenas 3% delas.

Mas isso não quer dizer que não existam bons exemplos desse lado do mapa.

Marca própria da RD representa 9% das vendas

Para os pesquisadores, quando o assunto é o canal farma, quem melhor trabalha com o conceito de marca própria é a RD. De acordo com dados de 2022, os rótulos da varejista têm uma penetração de 9% nas vendas.

Além de marcas “divididas”, como Needs e Natz, a rede também possui linhas próprias para cada uma de suas bandeiras (Droga Raia e Drogasil).

Varejo farma já está no top 100 de vendas

A marca própria das farmácias brasileiras pede passagem e, pela primeira vez, divide espaço com fabricantes tradicionais no ranking de venda de produtos no PDV.

Cinco grandes redes estão no top 100 em unidades, sendo que quatro já movimentam três dígitos em faturamento.

Os dados da Close-Up International levam em conta os últimos 12 meses até junho e consideram, inclusive, as marcas próprias de medicamentos comercializadas até o veto da Anvisa, em dezembro do ano passado.

A Raia Drogasil (RD) figura na 23ª posição em volume, com 86,1 milhões de unidades vendidas, bem à frente do Grupo DPSP, Pague Menos, Panvel e Drogaria Araujo.

Juntas, essas empresas respondem por 5% dos mais de 151 milhões de itens que saíram das prateleiras no período.

Alimentos para consumir no calor

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alimentos

O calor pode ser bastante desconfortável e, às vezes, até perigoso, especialmente para aqueles que não estão acostumados. Ingerir muita água e optar por alimentos certos te ajudará a se manter hidratado e saudável, principalmente nesses dias em que a umidade do ar está abaixo do normal.

Para te auxiliar nessa rotina, separamos 10 dicas de alimentos para consumir durante as altas temperaturas:

  1. Frutas cítricas

As frutas cítricas são excelentes opções para o calor. Além de serem deliciosas, elas colaboram com a hidratação e são ricas em vitamina C, o que é ótimo para a saúde. Durante as ondas de calor priorize laranjas, tangerina, limão, maracujá, abacaxi ajudam na reposição de água no organismo.

  1. Saladas

As saladas são excelentes fontes refrescantes e nutritivas. Mistures vários tipos folhas, legumes, frutas até carnes e grãos, variando assim os sabores e nutrientes.

  1. Sucos

Os sucos são alternativas para ajudar na hidratação corporal. Brinque com os ingredientes e prepare diferentes versões de bebidas.  Uma dica é usar frutas cítricas e vegetais ricos em água. São sensacionais!

  1. Legumes e vegetais

Os legumes e vegetais são alimentos saudáveis, nutritivos e leves, super indicados para consumir nos dias de intenso calor. Inclua no cardápio o alface, abobrinha, cenoura, tomate, pepino, entre outros.

  1. Iogurte

O iogurte é ótimo para refrescar o calor porque é rico em água e cálcio. Você também pode adicionar frutas, nozes e outros ingredientes para torná-lo ainda mais nutritivo.

  1. 6. Alimentos Integrais

Os alimentos integrais refrescam e são ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes, entre eles o arroz integral, pão integral, macarrão integral, aveia e outros grãos integrais.

  1. Peixes

O peixe é uma fonte de nutrientes e uma escolha. As opções magras, como salmão, sardinha ou atum proporcionam benefícios para a saúde.

  1. Alimentos ricos em água

Alimentos ricos em água, como melancia, abacaxi, melão e coco, auxiliam na hidratação corporal.

  1. Frutas desidratadas

As frutas desidratadas têm nutrientes e água, além de deliciosas. Algumas opções para inserir na dieta são as ameixas, figos, passas e uvas passas.

  1. Chás

Os chás têm vários benefícios para a saúde, pois contam com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Experimente o chá verde, chá de hibisco ou chá de camomila.

Existem muitos alimentos saudáveis e refrescantes que você pode consumir durante essa onda de calor. Inclua aqueles que são fonte de água, frutas cítricas, legumes, vegetais, peixe, iogurte, sucos, alimentos integrais e chás. Experimente diferentes combinações mantenha-se hidratado e saudável.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Dicas para se prevenir da insolação

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insolação

A insolação é a super exposição ao sol ou ao calor. Quando não é tratada adequadamente, pode causar sintomas desagradáveis e, em casos graves, até mesmo levar à morte. É importante saber como se prevenir e tratar a insolação. Aqui estão algumas dicas para evitar um excesso de exposição ao sol.

Compreender os Sintomas

Para prevenir ou tratar uma insolação, é importante entender seus principais sintomas. Os sinais mais comuns de insolação incluem tonturas, enjoo, dor de cabeça, fraqueza, sede, falta de ar, desmaios, pele quente e vermelha, taquicardia, confusão mental e até mesmo convulsões. Se você ou alguém próximo apresentar algum destes sintomas, procurar um médico o quanto antes.

Protetor Solar

Use protetor solar para prevenir a insolação. Ele deve ser aplicado suavemente em todas as áreas expostas à luz solar, sendo necessário reaplicar a cada 2 horas. O protetor solar também deve ser resistente à água e à suor, para oferecer eficaz proteção ao longo do dia.

Limite a Exposição ao Sol 

Tente limitar sua exposição ao sol, especialmente entre as 10h e as 16h. Se for sair durante este período, use chapéu, camisa de manga comprida, óculos de sol e protetor solar. Mantenha-se em ambientes climatizados.

Beber Água 

É importante beber muita água, especialmente durante o calor é intenso. Manter o corpo hidratado deixará o corpo funcionando corretamente e evitará que os sintomas da insolação apareçam.

Vestuário Adequado

Nos dias mais quentes, use roupas leves e bem ventiladas. Opte por tecidos naturais, pois eles absorvem a umidade melhor. Evite peças muito justas, pois isso pode limitar a circulação do ar.

Cabeças e Pés Frios

Mantenha seus pés e cabeça longe do sol enquanto você estiver fora. Use um chapéu ou boné para evitar insolação e mantenha-se fresco.

Dormir à Noite 

Tente descansar à noite depois de um dia intenso de exposição solar. O sono ajudará o seu corpo a se recuperar do calor,

Busque Ajuda Médica 

Se você ou alguém próximo apresentar sinais de insolação, busque imediatamente ajuda médica. Os profissionais da saúde podem auxiliar no tratamento, sintomas e recuperação da saúde.

A insolação é uma doença séria que pode resultar em complicações graves. É importante tomar as medidas necessárias de prevenção, como usar protetor solar, limitar a exposição ao sol, beber água regularmente, usar roupas leves e respiráveis.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Governo desiste de IR sobre medicamentos

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IR sobre medicamentos
Foto: Canva

O IR sobre medicamentos causou indignação na indústria farmacêutica estrangeira e o movimento que chegou à Justiça surtiu efeito. O Ministério da Saúde desistiu da cobrança. As informações são do Valor Econômico.

A mudança veio após um parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Por meio de nota enviada à reportagem, a pasta declarou que, devido à complexidade do sistema financeiro, surgiram dúvidas em sua equipe técnica quanto a retenção ou não do IR sobre medicamentos e outros produtos adquiridos pela União.

As empresas que tiveram valores retidos serão ressarcidas, é o que afirma a Saúde.

Indústria promete monitorar cobrança de IR sobre medicamentos

Apesar do desfecho ter sido positivo para a indústria farmacêutica, a novela da retenção de IR sobre medicamentos ainda não acabou. O presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini, afirmou que o sindicato seguirá monitorando a situação.

De acordo com o executivo, ao menos oito farmacêuticas foram lesadas. As alíquotas aplicadas flutuavam de 15% a 25%. Em Brasília, a Justiça Federal recebeu alguns mandados de segurança impetrados por empresas do setor, dos quais ao menos quatro tiveram liminares concedidas.

“A estrangeira não é contribuinte no Brasil, não recolhe IRPJ. Dessa forma, a retenção deixa de ser um adiantamento e passa a ser custo”, afirma a tributarista Maria Rita Ferragut.

A cobrança de IR sobre medicamentos vendidos à União começou, segundo advogados de empresas envolvidas, “de um dia para o outro” e de maneira “impraticável”.

Entendendo a doença de Alzheimer: sintomas, tratamentos e prevenção

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Doença de Alzheimer

Muitas pessoas já ouviram falar sobre a doença de Alzheimer. Esta tem sido a causa mais comum de demência em adultos. Embora seja uma doença abrangente, compreender seus sintomas, tratamentos e prevenção podem ajudar a identificá-la e tratá-la adequadamente.

O que é a doença de Alzheimer? 

A doença é degenerativa e acomete o cérebro. Ela é caracterizada por uma deterioração progressiva da função cognitiva, incluindo memória, julgamento, pensamento, linguagem e habilidades visuais e motoras.

Atualmente, esta é a principal causa de demência entre os adultos mais velhos, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que cerca de 10% dos adultos com mais de 65 anos de idade e 50% com mais de 85 anos tenham os sintomas da doença de Alzheimer.

E quais são esses sintomas?

Os sintomas variam, mas geralmente se manifestam de maneira gradual. Os primeiros podem incluir:

  • Não lembrar eventos recentes ou de longa data;
  • Perda de habilidades motoras;
  • Dificuldades na execução de tarefas corriqueiras;
  • Dificuldade em se localizar e usar palavras;
  • Alterações de humor e comportamento;
  • Agitação ou apatia

Tratamento

Atualmente, não há cura para a doença de Alzheimer, mas alguns tratamentos podem ajudar a prevenir ou retardar o progresso da doença. Estes tratamentos podem incluir:

  • Medicamentos para tratar os sintomas;
  • Terapia comportamental para ajudar a lidar com mudanças na personalidade e comportamento;
  • Dieta e exercícios adequados para a saúde mental;
  • Terapia ambulatória ou interna para melhorar a qualidade de vida;
  • Terapia de luz para ajudar na estimulação cerebral

Fatores de risco e prevenção

Embora a doença seja neurodegenerativa, existem fatores de risco que podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença. Estes fatores incluem:

  • Idade avançada
  • Histórico familiar
  • Uso de produtos químicos tóxicos
  • Alta ingestão de gordura trans

Além disso, há um número de medidas que podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento da doença de Alzheimer, como:

  • Controle e tratamento de problemas de saúde crônicos;
  • Manutenção de um estilo de vida ativo;
  • Envolvimento na atividade mental;
  • Consumo de uma dieta saudável;
  • Evitar o uso de substâncias químicas

Conclusão

Embora a doença seja desafiadora e fatal, os avanços na ciência, medicamentos e tratamentos estão contribuindo para o reconhecimento precoce e tratamento da doença.

Se você sente que pode ter alguns sintomas da doença de Alzheimer, o melhor é procurar o seu médico e fazer um exame completo para diagnosticar e tratar a doença.

Além disso, você pode tomar medidas preventivas para reduzir o risco da doença, como manter um estilo de vida ativo, se envolver em atividades cognitivas e seguir uma dieta saudável.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.