A Purell, marca de álcool em gel referência nos Estados Unidos, chega ao mercado brasileiro e terá a Viveo como distribuidora oficial. O produto já está disponível em farmácias, nas apresentações de 60 ml e 354 ml.
Com eficácia comprovada de 99,9% no combate dos germes, o antisséptico tem fórmula exclusiva, mantendo a umidade da pele com grande parte dos ativos derivados de plantas. Sua composição reúne álcool etílico, água, álcool isopropílico, caprilil glicol, glicerina, miristato de isopropila, acetato de tocoferol, acrilatos C10-30, polímero cruzado de alquil acrilato e aminometil propanol.
A Purell é o único antisséptico instantâneo para a pele a ter o Selo Verde da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que afere a compatibilidade do produto com princípios de responsabilidade ambiental. Conta também com certificações globais como EcoLogo, Flower, GECA e Green Seal.
Distribuidora: Viveo Diretor de categoria e trade: Leonardo Celeri
A Janssen, divisão farmacêutica da Johnson & Johnson, promove Alana Baldon ao cargo de líder na aquisição de talentos para a América Latina. Ela está desde novembro de 2021 na companhia.
É sua segunda passagem pela multinacional. A executiva fez parte do time do Santander e de lá migrou para sua primeira experiência na empresa, onde atuou na área de prospecção de talentos entre 2017 e março de 2021. Na sequência, trabalhou por um breve período na Mondelez.
Comunicóloga de formação pela Universidade Metodista de São Paulo, tem pós-graduação em administração pela Fundação Getulio Vargas.
Poucas palavras podem definir tão bem o varejo farmacêutico em 2022 como maturidade e resiliência. Mesmo em um ano pautado pela inflação e falta de medicamentos, o setor viu o faturamento bruto crescer em torno de 14%, acima da projeção de 9% do varejo em geral.
Dados da Close-Up International indicam uma receita de R$ 169,5 bilhões nos últimos 12 meses até setembro. Descontada a inflação, a alta é de 7,5% sobre o período anterior. Mas a julgar pelos resultados do fim de ano, pode-se esperar um desempenho ainda melhor. De acordo com o Cielo, o movimento de vendas em farmácias no Natal aumentou 15,3%, enquanto todos os segmentos do varejo cresceram 10,5% em média.
À exceção das pequenas redes, a receita bruta teve incremento de dois dígitos em todos os nichos de farmácias – na faixa de 12% a 16%. “Considerando a América Latina, o Brasil é o país com maior equilíbrio na divisão de vendas. As grandes redes representam 50% do mercado, contra 85% no Chile. Na Argentina acontece o inverso, com as independentes dominando 75% dos negócios”, explica Paulo Paiva, vice-presidente da Close-Up International.
Share do varejo farmacêutico em PDVs e faturamento
A performance do varejo farmacêutico está atrelada, sobretudo, ao volume de produtos disponível e ao preço médio. Como exemplo, as 447 redes de farmácias em operação no país comercializam, em média, 10.908 produtos. Esse total em proporção ao número de empresas é de 24,4 – índice abaixo apenas do da Argentina, com 25,8. O terceiro colocado, Peru, está bem distante, com 18,7.
“Esse dado reforça a importância de uma gestão estratégica do estoque, capaz de incorporar competitividade e propiciar um controle de custos mais eficiente, o que influi positivamente no preço ao consumidor”, argumenta.
E-commerce e hubs de saúde puxam grande varejo farmacêutico
A boa administração do estoque, aliás, foi uma tônica no grande varejo farmacêutico, onde a falta de medicamentos afetou somente um em cada dez produtos. O acréscimo na receita desse segmento foi de 12%, mas chega a 17% nas redes associadas à Abrafarma. Mesmo concentrando apenas 9% do número de lojas, as redes de maior porte movimentam metade das vendas.
“Poderíamos até crescer mais não fossem esses problemas de desabastecimento que prejudicaram toda a cadeia”, destaca Sergio Mena Barreto, CEO da entidade, que congrega 13 das 17 redes com faturamento bilionário. O Grupo Tapajós foi um dos que entrou mais recentemente nesse grupo.
As redes bilionárias do varejo farmacêutico (em bilhões de R$)
Sergio Mena Barreto (Abrafarma): testes rápidos e e-commerce mudam patamar das grandes redes
A atenção redobrada ao estoque ganhou ainda mais evidência a partir da consolidação do e-commerce. As vendas online cresceram expressivos 52,2% nos últimos 12 meses até setembro, segundo dados da IQVIA obtidos com exclusividade pelo Panorama Farmacêutico. O share das vendas digitais subiu dois pontos percentuais em relação a 2021, saltando de 6,3% para 8,3%. Antes da pandemia, esse índice não chegava a 3%.
“Estamos trabalhando com sucesso a combinação entre a agilidade digital e a experiência na loja física. O consumidor tem acesso a uma jornada de compra e saúde muito mais fluida na farmácia”, avalia Barreto. Redes como a RaiaDrogasil, aliás, destacaram-se mundialmente em função do tráfego digital.
As grandes redes também solidificaram seu posicionamento como hubs de saúde e alcançaram a marca de 20 milhões de testes rápidos da Covid-19. “São 22 mil atendimentos por dia, o que refletem o papel determinante das farmácias para interromper o ciclo de dispersão do coronavírus e desafogar a rede pública”, pontua o dirigente.
No associativismo, o lema é transformação digital
Com avanço de 14%, o associativismo tem três representantes no clube do bilhão do varejo farmacêutico – as Farmácias Associadas, o Grupo Total e os PDVs que integram a Farmarcas. E o segmento vem apostando na transformação digital como motor de desenvolvimento das farmácias.
Edison Tamascia (Febrafar): inovação digital para nortear tomada de decisões dos PDVs
No ano passado, a Febrafar decidiu embalar suas soluções de gestão em um único ecossistema, englobando processos administrativos, fluxos de compra e venda e o projeto para implementar ferramentas de e-delivery nas redes afiliadas. “Atualmente, contamos com 18 ferramentas de Power BI que norteiam a tomada de decisões dos PDVs”, enfatiza o presidente Edison Tamascia.
Também comandada por Tamascia, a Farmarcas seguiu o mesmo caminho sustentada por um investimento de R$ 15 milhões. O resultado foi a criação da plataforma Radar, que unificou informações sobre rotinas administrativo-financeiras, performances comerciais e de marketing.
“Embora haja grande demanda de novos empresários dispostos a aderir a nossas bandeiras, mais de 80% das nossas lojas são montadas por quem já gerencia uma farmácia da rede. Isso demonstra que o associativismo vem cumprindo sua missão de incentivar o empreendedorismo entre farmácias pequenas e médias”, observa o diretor geral Paulo Costa.
Nilson Ribeiro (Abrafad): nova diretoria com foco na operação das redes
Já a Abrafad, cujas 20 redes associadas somam R$ 5 bilhões de faturamento, estabeleceu o primeiro passo de seu projeto de inovação com a estruturação de uma diretoria de operações. “Essa área conduzirá a implementação de quatro ferramentas que apresentarão o dashboard de desempenho, integrado a uma plataforma única e com módulos relacionados a precificação, fidelização, compras e business intelligence”, explica o diretor executivo Nilson Ribeiro.
Pequenas redes mantêm consistência
Tradicionalmente mais flexíveis na precificação e favorecidas pela maior procura por lojas de bairro no contexto da pandemia, as farmácias de menor porte ampliaram o olhar sobre a profissionalização. A Unifabra, que agrega 16 redes, renovou a gestão e incorporou profissionais com bagagem no setor para viabilizar a meta de R$ 2 bilhões de receita.
“A larga experiência em análise de dados e o conhecimento da nossa equipe na geração de informações relevantes nos ajudarão a diversificar o mix de produtos e aperfeiçoar o monitoramento dos indicadores nas lojas”, acredita o presidente Juarez Borges.
O presidente da Anvisa, Antônio Barra Tores, rebateu nesta quinta-feira, dia 5, as críticas feitas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), sobre o tempo de análise para a aprovação de fármacos e equipamentos médicos. As informações são da Folha de S.Paulo.
No dia 2, Costa afirmou que “travas” na agência atrasam investimentos no país e que equipamento ou remédios estão autorizados na Europa e nos EUA, mas a Anvisa, às vezes, leva dois ou três anos para analisar.
Presidente da Anvisa alerta para necessidade de concurso
Segundo Barra Torres, faltam funcionários para atender a demanda. “Não tivemos ainda a oportunidade de conversar, acho que isso ainda será feito no momento apropriado. Gostaria de poder explicar para o ministro que se tivermos um quadro adequado de servidores, as análises podem ser feitas de forma mais rápida”, rebateu.
Ele levou ao gabinete da transição ainda no ano passado o pedido para a realização de um concurso que recomponha os quadros da agência. A Anvisa conta com 1,6 mil funcionários, sendo que 600 já possuem 30 anos de serviço e já podem se aposentar. As estimativas apontam para a necessidade de ao menos um quarto do efetivo atual para garantir as condições necessárias para atender a demanda.
Criada com o objetivo de estimular o debate e as reflexões sobre os rumos do setor, a seção de vídeos Consumo & Tendências destacou temas diversos como a jornada do cliente, os níveis de transformação digital no varejo e a nova onda da cannabis medicinal.
Confira as três melhores audiências do Consumo & Tendências
1º lugar – Experiência do cliente do varejo em números
O conteúdo líder de audiência ficou a cargo de Milla Lettieri, diretora de vendas da Zendesk Brasil, que apresenta conclusões do estudo global da consultoria sobre a jornada de consumo. E um dos dados chama a atenção: 75% dos clientes do varejo brasileiro procuram a concorrência após uma única experiência ruim. Ela destaca inclusive um caso do varejo farmacêutico e analisa outras variáveis que impactam nesse atendimento.
2º lugar – Fosso digital nas farmácias independentes
Os PDVs independentes representam mais de 61% das lojas do varejo farmacêutico, mas 99% dessas empresas não têm programas de fidelidade e 83% sequer anunciam nas redes sociais. Os números são de um estudo do Instituto Axxus, startup do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp. O presidente da entidade, Rodnei Domingues, analisa como a inovação digital ainda é um universo obscuro para o setor.
3º lugar – Cannabis como nicho potencial para farmácias
O terceiro lugar foi ocupado por Fábio Costa, coordenador do GT farmacêutica da Associação Brasileira da Indústria de Cannabis (ABICANN), que avalia o potencial do mercado de canabinoides e as possibilidades de as farmácias se tornarem grandes polos de disseminação dessa categoria. Em torno de 30 mil pacientes já tiveram acesso a produtos à base de CBD no Brasil por meio de importação, mas esbarraram na dificuldade para continuar o tratamento por ausência de um programa de assistência farmacêutica. Um gap que pode representar uma oportunidade para farmácias.
A B3 anunciou as empresas que passam a compor a 18ª carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3). São 70 companhias, de 37 setores que, juntas, somam 54,24% do total do valor de mercado das companhias com ações negociadas na B3.
No setor farmacêutico, a RD-RaiaDrogasil e a Hypera Pharma fazem parte da carteira de 2023 do ISE B3, sendo as únicas empresas selecionadas de cada segmento.
“A participação no ISE é resultado das iniciativas implementadas nos últimos anos pela companhia para reforçar seu compromisso com a geração de valor e o bem-estar de seus stakeholders, a conduta ética, governança corporativa e responsabilidade socioambiental de seus negócios, alinhadas à sua visão de ser a melhor e mais completa empresa farmacêutica brasileira, participando da vida das pessoas para que elas vivam mais e melhor”, afirma a Hypera em nota.
Também participante do ISE B3 de 2022, a RaiaDrogasil afirmou, na época do anúncio, que a pauta ESG fica cada vez mais necessária para todas as empresas e o nível de detalhamento da discussão tende a subir, o que é extremamente positivo para toda a sociedade. “Este resultado coroa um trabalho intenso de pensarmos o futuro do nosso negócio a partir do olhar aprofundado para as necessidades dos nossos funcionários, da sociedade e do meio ambiente”, destaca Giuliana Ortega, diretora de sustentabilidade da RD.
Índice de sustentabilidade foi criado em 2005
O Índice de Sustentabilidade Empresarial é o principal índice ESG do mercado brasileiro. Criado em 2005, ele foi o quarto índice de sustentabilidade no mundo e reúne em uma carteira teórica as empresas de capital aberto com as melhores práticas de sustentabilidade, que participam voluntariamente de um processo de seleção que avalia seu desempenho em diversos aspectos.
As informações do ISE ajudam as companhias a avaliarem suas jornadas em relação à temática, e os investidores que utilizam essa agenda como critério de alocação para direcionarem seus recursos.
A Puravida passa a ter seus produtos comercializados nas farmácias da RaiaDrogasil. Com a parceria, a empresa mantém agora um mix de 32 produtos em 720 lojas espalhadas por 24 estados.
Grandes sucessos da companhia ganharão as prateleiras da rede de farmácias. “A expectativa com a parceria é a melhor possível. Com isso, a Puravida aumenta seu alcance”, comenta o diretor comercial da fabricante, Massud Salem.
A operadora logística Luft Logistics acaba de estrear seu primeiro caminhão 100% elétrico. Dirigido pela motorista Edna Leite, o veículo, um JAC iEV1200T, está rodando nas operações urbanas na cidade de São Paulo e região metropolitana.
Para viabilizar o projeto na frota da Luft Healthcare – voltada à área da Saúde -, a empresa trabalhou em parceria com o laboratório farmacêutico e de dermocosméticos francês Expanscience.
Isento de rodízio e com autonomia de 200 km, o veículo tem capacidade de 4 toneladas de carga líquida. Com tecnologia embarcada, o modelo é equipado com bateria de 97 kWh, luzes de LED diurnas e câmera de ré. Seu consumo de energia elétrica é de R$ 25 aproximadamente, a cada 100 km (48 kWh para 100 km), segundo o fabricante.
“Estamos muito felizes com este projeto de sustentabilidade em parceria com a Luft Healthcare. Buscamos ações com impacto positivo na sociedade e no meio ambiente e este lançamento está totalmente alinhado a este propósito, assim como ao nosso compromisso de carbono zero até 2030 com a marca Mustela”, afirma Lucas Leal Chaves, diretor Financeiro do Laboratories Expanscience no Brasil.
Como não possui câmbio, radiador, filtro de ar, filtro de óleo, filtro de combustível, sistema de escapamento, correias, bico injetor ou bomba de injeção, entre outros, o custo de manutenção do caminhão elétrico da Luft é até 6 vezes menor que o de um veículo térmico equivalente. Enquanto um caminhão a diesel emite 30 toneladas de Co2/ano, o JAC iEV1200T não emite gases causadores do efeito estufa, pois não consome nenhum tipo de combustível fóssil. Sua base de recarregamento está instalada na matriz da Luft Healthcare, em Itapevi (SP).
Plano de sustentabilidade da Luft
“O início das operações com veículos elétricos é um importante passo de sustentabilidade no desenvolvimento das nossas atividades. Neste sentido, reiteramos nosso compromisso constante com a qualificação de veículos e manutenção das frotas”, declara Angélica Nogueira, diretora de Serviços da Luft Healthcare.
A companhia atende mais de 100 clientes do setor de saúde, operando mais de 200 mil posições de paletes e prestando serviços para toda a cadeia integrada. De sua expedição, saem anualmente milhões de medicamentos, vacinas, produtos para saúde e bem-estar pessoal, além de matérias-primas e outros insumos do processo produtivo.
Com matriz em Itapevi (SP) e filiais no Rio de Janeiro (RJ) e Itajaí (SC), a operadora soma 180 mil m² de área total e mais de 100 mil m² de área construída. A empresa mantém cross docking em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS) e Vitória (ES).
As demissões na Amazon vão atingir mais de 18 mil profissionais da empresa, segundo anúncio do presidente-executivo Andy Jassy, feito nesta quarta-feira, dia 4. A gigante varejista atribuiu a decisão a uma “economia incerta” e ao fato de ter contratado muito rapidamente durante a pandemia. As informações são do G1 e da BBC.
A empresa não anunciou em que país as demissões vão acontecer, mas informou que incluiriam a Europa. A maior parte dos cortes será feita em suas lojas, incluindo Amazon Fresh and Go, e em seu departamento de recursos humanos.
Segundo Jassy, as revisões que levaram ao plano de demissões têm como objetivo “priorizar o que é mais importante para os clientes e a saúde a longo prazo dos nossos negócios”. A Amazon tem mais de 1,5 milhão de trabalhadores, incluindo pessoal dos depósitos, sendo a segunda maior empregadora privada dos Estados Unidos, atrás do Walmart.
A expectativa é de que os funcionários da Amazon afetados sejam comunicados do corte em 18 de janeiro.
Plano de demissões na Amazon não é novo
Em novembro de 2022, a empresa planejava demitir cerca de 10 mil funcionários de cargos corporativos e de tecnologia, além de dispositivos e livros. As demissões superam os cortes anunciados no ano passado pela Meta Platforms, controladora do Facebook.
Em 2022, a Amazon indicou desaceleração no crescimento na temporada de final de ano, período em que varejista têm maior volume de vendas. A empresa disse, na ocasião, que consumidores e empresas tinham menos dinheiro para gastar devido à inflação.
Uma poderosa combinação de queda nas receitas de publicidade devido a empresas que buscam economizar dinheiro, com consumidores gastando menos por causa do aumento do custo de vida, está atingindo com força as empresas de tecnologia.
A Amazon já havia parado de contratar novos funcionários e interrompido algumas das expansões de seus depósitos, alertando que havia contratado demais durante a pandemia.
Também tomou medidas para fechar algumas partes do negócio, cancelando projetos como o de entrega autônoma com robôs.
A nova gerente regional para a área hospitalar e de hematologia da Knight Therapeutics é Roberta Demari. A executiva será responsável pela atuação da farmacêutica canadense em São Paulo e na Região Sul.
Em sua vasta experiência na indústria farmacêutica, fez parte dos times da Bristol-Myers Squibb, Roche, Farmoquímica, Mundipharma, Aché e Merck, onde ocupou recentemente o cargo de gerente de contas em nível sênior para a divisão de Biotech Fertility.
Bacharel em marketing pela Universidade Paulista, tem MBA em gerência na mesma área pela Universidade Anhembi-Morumbi.