Descubra para que serve o colágeno tipo 2 e a diferença para o tipo 1

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Colágeno tipo 2, colágeno

Responsável pela elasticidade, estrutura e firmeza da pele, o colágeno é uma das proteínas queridinhas nas redes sociais. Outros benefícios dizem respeito à integridade de articulações, ligamentos, músculos e tendões.

Esse nutriente pode ser encontrado em alimentos, como nas carnes e na gelatina, mas você também pode escolher a suplementação. Nas farmácias, você encontrará versões em cápsulas e sachê. Cremes hidratantes também podem contar com o ingrediente em sua composição.

Descrever o colágeno como uma proteína é impreciso, uma vez que o nutriente é composto por um grupo de proteínas específicas, que varia de acordo com a área e a ação no corpo. De maneira geral, você pode dividir esse grupo de proteínas em tipos: sendo o colágeno tipo 1 e o colágeno tipo 2 os mais famosos.

Tipo 1 é melhor absorvido no intestino

Extraído da cartilagem e ossos de animais, como os bois e porcos, o colágeno tipo 1 também é conhecido como colágeno hidrolisado. Ele é resultado da quebra de moléculas de proteína em partículas menores.

Uma de suas principais vantagens é a absorção mais simples no corpo humano, muito em parte devido ao fato de ser mais comum em nosso organismo. Dentre seus benefícios estão:

  • Articulações mais fortes
  • Auxílio na cicatrização
  • Cabelos e unhas mais resistentes
  • Opção de tratamento para a osteoartrite
  • Pele mais firme

Usualmente, a suplementação desse grupo de proteínas se dá na apresentação de sachê, em uma dose de dez gramas por dia. O ideal é tomá-la com as refeições e associada à vitamina C, que potencializa os benefícios.

Para fazer esse combo de milhões, você pode misturar o colágeno tipo 1 em sucos como o de laranja ou limão. A dupla é tão potente, que existem suplementos que já oferecem a combinação.

Se você não deseja partir para a suplementação, pode aumentar a presença de carnes (tanto brancas, quanto vermelhas) em sua dieta e adotar a gelatina na sobremesa.

Usos como o tratamento da osteoartrite devem ser acompanhados de perto por um profissional da saúde.

Colágeno tipo 2 é usado no tratamento de doenças e lesões

Presente majoritariamente nas cartilagens, o colágeno tipo 2 também é conhecido como não desnaturado. Com apresentação e propriedades diferentes do tipo 1, seu processo de produção também é distinto.

No varejo farmacêutico, você encontrará essa variação sozinha, ou associada com outros tipos da proteína, como o 3 e o 4. O tipo 2 é utilizado no tratamento de doenças como:

  • Artrite reumatoide
  • Doenças autoimunes que afetam as articulações
  • Inflamações articulares
  • Lesões nas cartilagens

No geral, essas doenças entendem o composto naturalmente presente nas cartilagens como um inimigo e o sistema imune produz enzimas para destruí-lo. Daí surgem os sintomas.

Vem daí também a necessidade suplementação. Repondo esse grupo de proteínas, o incômodo é aliviado. Vale o destaque também, que elas têm ação anti-inflamatória.

O momento ideal para a suplementação é em jejum. Diferente do tipo 1, a dose é menor, aproximadamente 40 mg em uma única vez, e a apresentação mais comum é em cápsulas.

Fonte:Redação Panorama Farmacêutico 

Pesquisa dará origem à vacina inédita contra malária vivax

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vacina
Foto: Frank Néry ( Secom – Governo de Rondônia)

O Centro de Pesquisa em Medicina Tropical – Cepem, localizado em Rondônia, está sendo utilizado como ponto de apoio para uma das principais etapas de desenvolvimento de pesquisas para a criação da primeira vacina contra a malária vivax. Trata-se da forma mais predominante da doença no Brasil e nas Américas.

A vacina desenvolvida a partir de amostras de Rondônia será um feito inédito no mundo e de grande impacto nas Américas. No mundo há somente uma única vacina contra malária, que aprovada no ano passado, mas que possui restrições. A eficácia é só de 30% em crianças de até um ano e meio, e combate a malária do tipo falciparum, mais presente na África, onde há registro de muitas mortes de crianças por este tipo de doença.

A pesquisadora de Harvard e da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz Minas Gerais, a imunologista Caroline Junqueira, trabalha há 15 anos com amostras de pacientes de Rondônia, na qual considera ser um centro muito importante para o estudo de doenças infecciosas.

Na capital Porto Velho, os estudos se concentram em entender a resposta imunológica em relação à malária, por meio da observação das amostras dos pacientes. Em suas pesquisas, Caroline fez uma descoberta inédita das moléculas dos parasitas reconhecidos pelo sistema imune. A partir daí ela deu início ao emprego dessas moléculas para criação da vacina. A pesquisadora estima que em cinco anos o imunizante começará ser testado em humanos.

Vacina contra a Covid-19

“É algo complexo, que precisa de aprovação, mas aprendemos com a experiência da vacina da covid-19’’, acrescenta. O estudo do comportamento dos parasitas é feito em Rondônia e a vacina é desenvolvida no laboratório da Fiocruz, em Minas Gerais.

Essa não será a primeira vez que a pesquisadora participa da criação de uma vacina. Ela já tem expertise de ter integrado a equipe que criou a primeira vacina brasileira no combate à covid-19, desenvolvida pelo CT Vacinas, em Minas Gerais. ‘‘Temos agora a primeira vacina 100% nacional contra a Covid-19, que está em testes clínicos”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Como tomar o remédio a cada 8 horas?

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Remédio a cada 8 horas

Todo medicamento tem um horário certo de ingestão. E aí vem a dúvida sobre qual o intervalo que o paciente deve adotar quando a receita indicar que ele deve tomar o remédio a cada 8 horas?

O ideal é organizar os horários que não interferem no sono o obriguem o paciente a permanecer acordado até muito tarde ou tenha que acordar de madrugada. Mas isso varia muito de acordo com a rotina da pessoa.

Como programar a ingestão do remédio a cada 8 horas

Quem tem costume de acordar logo cedo, um bom exemplo é programar para tomar o medicamento às 6h, 14h e 22h ou 7h, 15h e 23h. Mas se o paciente tem o hábito de acordar mais tarde, ele pode programar para 8h, 16h e meia-noite. Se estender demais o horário de ingestão na parte da manhã a terceira hora de ingestão vai parar durante a madrugada, o que dificulta a adesão ao tratamento.

E, para que o medicamento faça o efeito necessário, é indispensável seguir à risca as orientações médicas, e isso inclui tomar o medicamento na hora certa. Algumas vezes, esquecer o horário pode fazer com que o nível da substância no organismo fique abaixo do ideal, atrapalhando nos resultados.

Uma dica é colocar um alarme no celular para organizar o horário de ingestão do medicamento e anotar na embalagem as horas que foram determinadas para o consumo.

Na bula também é possível encontrar as informações do que fazer caso você se esqueça de tomar uma dosagem. Mas o ideal é sempre se organizar para que isso não ocorra e o tratamento não seja afetado

Redação Panorama Farmaceutico 

EMS segue líder no mercado de genéricos

EMS
Foto: Divulgação EMS

A EMS mantém pelo 10º ano seguido a liderança no mercado de genéricos, categoria de medicamentos que passou a ser aprovada no país com a implementação da Lei dos Medicamentos Genéricos (Lei 9.787), em fevereiro de 1999. Pioneira em 2000 na produção e comercialização destes produtos, a empresa movimentou R$ 7,2 bilhões em 2022, um salto de 16% em relação ao ano de 2021, segundo dados compilados pela IQVIA.

De acordo com a consultoria, ao longo dos 12 meses do ano anterior, a unidade de negócios de Genéricos da EMS comercializou 238 milhões de unidades de medicamentos. Esses resultados mantiveram o laboratório na liderança do segmento de genéricos, posição que ocupa desde 2013. Para 2023, a expectativa é crescer 20% em faturamento. Hoje, a empresa tem 17% de market share deste mercado (dado mensal – Jan/23 Projeção FMK, que considera somente mercado de genéricos).

A EMS conta, atualmente, com cerca de 374 apresentações de produtos e mais de 200 moléculas, sendo líder em mais de 60 delas, tendo o maior portfólio de genéricos no País, que atende a 96% das classes terapêuticas. Desde o momento em que a empresa trouxe pioneiramente para o Brasil os medicamentos genéricos, em 2000, já tinha clareza da importância deste movimento e segmento para ampliar o acesso à saúde no Brasil. De lá pra cá, os genéricos seguem sendo uma opção fundamental para garantir a adesão da população a importantes tratamentos médicos”, afirma Cauê Nascimento, head de Genéricos da EMS.

De acordo com o executivo, a empresa está focada em se fortalecer cada vez mais nas linhas cardiológica, sistema nervoso central e saúde feminina. “Ao final de 2022, quatorze novos medicamentos genéricos foram lançados pela unidade de Genéricos da EMS, complementando as linhas cardiológica, sistema nervoso central, saúde feminina e masculina e MIPs. Vale citar remédios para o tratamento da hipertensão, como a família Olmesartana e Nebivolol, além da Dipirona 1G, mais um reforço para a linha de dor e febre. Também lançamos a Bilastina, voltada para a rinoconjuntivite alérgica, e seguiremos colocando no mercado lançamentos importantes, pioneiros, inclusive, como forma de seguir com a nossa missão de cuidar das pessoas”, ressalta Nascimento.

Em 2021, a empresa lançou um de seus produtos de maior sucesso, a Rivaroxabana, o primeiro genérico da molécula disponibilizado à população do país, e também o primeiro genérico disponível a partir da anulação do Artigo 40. Indicado para prevenção de AVC, trombose e embolia, o medicamento é o anticoagulante mais prescrito hoje por cardiologistas em território nacional.

Mercado de genéricos representa 44% do faturamento da EMS

Atualmente, os genéricos representam cerca de 44% do faturamento total da EMS e são produzidos em todas as plantas fabris da companhia, localizadas em Hortolândia (SP), Jaguariúna (SP), Brasília (DF), e Manaus (AM).

Com preços no mínimo 35% mais baixos (podendo chegar a ser até cerca de 90% mais baratos) do que os medicamentos de referência, a categoria se tornou um instrumento de ampliação do acesso a medicamentos de qualidade, eficazes e seguros no Brasil. Desde 2000 até o momento, esta categoria já proporcionou aos consumidores uma economia total de mais de R$ 241 bilhões, segundo a PróGenéricos, e isso considerando apenas o desconto previsto em lei. Esses medicamentos estão acessíveis em praticamente 90 mil farmácias e drogarias no País.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Sintomas do autismo, distúrbio cujas causas desafiam a ciência

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Sintomas do autismo

O transtorno do espectro autista (TEA), mais conhecido como autismo, é um distúrbio neurológico que se inicia no nascimento ou no começo da infância e compromete as habilidades de comunicação, a interação social e o comportamento do indivíduo em diversos aspectos da vida. Embora vários sintomas do autismo possam ser detectados ainda na infância, eles podem ser observados até na vida adulta.

As causas do TEA ainda não são bem conhecidas, mas a incessante pesquisa sobre a doença indica que uma combinação de fatores pode desencadeá-lo. Além da genética, o feto pode sofrer impacto devido a estresse, infecções, exposição a substâncias tóxicas e complicações durante a gravidez. O ambiente no qual a criança é criada também seria um fator para o surgimento da doença.

Problemas na fala, um dos principais sintomas do autismo

Entre os sintomas mais comuns estão atraso anormal na fala, falta de resposta ao ser chamado, desinteresse com as pessoas e objetos ao redor, dificuldades em participar de atividades e brincadeiras em grupo, optando por fazer as tarefas sozinho. Também deve-se prestar atenção na incapacidade de interpretar gestos e expressões faciais, dificuldade para combinar palavras em frases e repetição da mesma palavra ou frase continuamente.

Na extensa lista estão, ainda, demonstração de incômodo em determinados ambientes e situações sociais; movimentos repetitivos e incomuns dentre os quais balançar o corpo para frente e para trás, bater as mãos, coçar algumas partes do corpo, girar em torno de si, pular de forma repentina e reorganizar objetos em fileiras ou cores.

Outros indícios são sinceridade excessiva, o que pode levar a episódios de constrangimento a terceiros; o interesse obsessivo por assuntos considerados incomuns (paleontologia, datas, números), seletividade em relação a cheiro, sabor e textura de alimentos, além de problemas gastrointestinais decorrentes de ansiedade.

Hiperatividade e passividade

Em alguns casos, os autistas se mostram passivos ou hiperativos, manifestam acessos de raiva e déficit de atenção, falta de empatia em determinadas situações e aumento ou redução de resposta a dor e temperatura.

A observação direta do comportamento do paciente é a lupa para se chegar ao diagnóstico. O especialista também conta com o relato de pais, responsáveis e professores para reunir informações e ter precisão na identificação do distúrbio. São eles que podem perceber os primeiros sinais, que costumam surgir aos dois anos de vida da criança.

Graduação do autismo

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5, referência mundial de critérios para diagnóstico, classifica esse distúrbio como espectro pelo fato dele se manifestar em diferentes níveis de intensidade. Desse modo, em uma pessoa com grau 1 (autismo leve), os sintomas são pouco notados e não a impedem de estudar, trabalhar e se relacionar, ou seja, são independentes. Ainda assim, é necessário algum apoio para que ela possa desenvolver suas habilidades.

As que são diagnosticadas com autismo moderado (grau 2) apresentam sintomas percebidos mais facilmente. Precisam de algum auxílio para atividades cotidianas, entre as quais, tomar banho e preparar a refeição. A relação com outras pessoas também é prejudicada e o autista é capaz de elaborar apenas frases simples.

No autismo grave (grau 3), as dificuldades são grandes e requer apoio especializado e da família ao longa da vida. É um contexto em que a comunicação verbal e não verbal é seriamente afetada e a pessoa não consegue entender seu interlocutor e sequer se fazer entender.

Embora não exista cura, o tratamento com uma equipe multidisciplinar, que reúna neurologista, psicólogo, fonoaudiólogo, psiquiatra e terapeuta ocupacional, é o indicado para proporcionar qualidade de vida aos pacientes, que tendem a se tornarem mais sociáveis e independentes.

Não há tampouco medicação específica para o TEA, mas alguns remédios podem ser prescritos para mitigar problemas emocionais comuns nesse grupo de pacientes, entre os quais ansiedade, agressividade, depressão, estresse, hiperatividade, impulsividade e alterações de humor.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Vendas de HPC crescem 15% nas farmácias

Farmácias
Foto: Canva

 

As vendas de não medicamentos, como os itens do setor de higiene, perfumaria e cosméticos (HPC), tiveram alta de 15%, demonstrando que os consumidores têm aumentado a busca por esses produtos em farmácias e drogarias, de acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Além disso, as grandes redes de drogarias tiveram faturamento de R$ 80 bilhões, no último ano, ultrapassando os R$ 68 bilhões obtidos em 2021, de acordo com números do fechamento de 2022. O número de atendimentos também subiu de 955 milhões em 2021 para mais de 1 bilhão no último ano.

Venda de medicamentos nas farmácias

Os medicamentos equivalem a 69% do resultado anual, com R$ 55 bilhões, sendo quase R$ 16 bilhões em medicamentos isentos de prescrição e R$ 9 bilhões em genéricos. O número de unidades vendidas por e-commerce chegou a 105 milhões, registrando alta superior a 20%.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmacêutico na coordenação geral do Farmácia Popular

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Farmácia Popular
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

O farmacêutico Bruno Fernandes Oliveira, diretor do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (SinfarSP), foi nomeado coordenador geral do Programa Farmácia Popular do Brasil.

Farmácia Popular
Foto: LinkedIn pessoal

Com conhecimento na área de assistência farmacêutica do Ministério da Saúde, Oliveira já atuou no gerenciamento do Farmácia Popular. Também acumula experiência na regulação do mercado de medicamentos na Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos na Anvisa.

Farmacêutico formado pela Universidade Católica de Santos, Oliveira tem especialização em gestão pública pelo Instituto IMP de Ensino Superior.

Farmácia Popular garante acesso a medicamentos

Um dos programas que mais facilitou o acesso a medicamentos no país, o Farmácia Popular foi instituído em 2004, no primeiro mandato do presidente Lula. Em março de 2006, uma portaria viabilizou a expansão do atendimento para a rede privada.

Nascia assim o Aqui tem Farmácia Popular, pelo qual o Ministério da Saúde subsidiava 90% do custo dos medicamentos contra doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Nos últimos seis meses, o programa vem ganhando as manchetes quando o governo Bolsonaro anunciou, em setembro, cortes de R$ 1,2 bilhão (59%) a fim de garantir mais recursos para o orçamento secreto.

A mobilização de entidades do setor, por outro lado, foi intensa o que garantiu R$ 2,1 bilhões em recursos adicionais ao programa, segundo o relatório final do Orçamento de 2023, elaborado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Rede MasterFarma chega a mais um estado brasileiro

Rede MasterFarma chega a mais um estado brasileiro

A rede de farmácias associativistas MasterFarma avança para mais um estado brasileiro. A empresa chega ao Tocantins, com a assinatura dos primeiros contratos ocorrida no início de fevereiro.

A expansão dá sequência ao Projeto Crescer, cuja meta é alcançar 50 associados no estado até junho e movimentar até R$ 120 milhões no ano. A rede está presente atualmente em três regiões do país, com cerca de 850 unidades no Sul (Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás) e Norte (Rondônia). O faturamento em 2022 totalizou R$ 1,2 bilhão.

Assim que atingir as projeções iniciais no Tocantins, a MasterFarma projeta dobrar o número de farmácias e o volume negociado. A estreia acontece na capital Palmas, mas outros municípios vão ganhar PDVs.

“Começamos a efetivar a ida para Tocantins em novembro do ano passado, após a contratação de um supervisor e o alinhamento com fornecedores. Em janeiro houve uma visita ao estado e em fevereiro associamos as primeiras farmácias”, destaca o diretor administrativo Marcelo Grasso.

O executivo ressalta ainda a decisão estratégica de entrar no estado. “Trata-se de uma região onde o agronegócio está em franco desenvolvimento e com grande potencial. Queremos que nossos associados tenham condições de aproveitar esse movimento”, comenta Grasso.

MasterFarma tem mais de 20 ferramentas para farmácias

Para isso, as farmácias associadas contam com portfólio variado de serviços, tendo na linha de frente o SIP Master – Sistema Integrado de Pedidos, que possibilita aproveitar descontos oferecidos por parceiros da rede; o MAP – MasterFarma Precificador, o Simage – Sistema Master de Gestão, além de outras soluções tecnológicas, ferramentas de marketing e treinamentos.

“Por meio de um estudo de mercado, identificamos as oportunidades que o Tocantins oferece, pois é um estado que nos próximos cinco anos tende a evoluir muito. A partir disso, a MasterFarma quer disseminar um novo modelo de negócios baseado no associativismo, com mais de 20 ferramentas à disposição dos associados”, salienta o head de negócios Daniel Ronchi.

Há 18 anos na empresa, com a experiência adquirida ao passar por funções estratégicas e coordenar a área de negócios desde 2010, Ronchi foi nomeado head em novembro do ano passado. Assim, lidera as negociações da rede junto aos fornecedores, inclusive na expansão geográfica.

A rede mantém parceria com 35 distribuidores e 29 indústrias. “Nossa previsão para 2023 é crescer de 15 a 20%, alcançando 1.230 lojas, R$ 1,6 bilhão em faturamento e expandindo a atuação também para o Acre, Amazonas e Pará. Temos um projeto audacioso de atingir 1,7 mil lojas e R$ 2 bilhões de faturamento até 2025, sendo a maior e melhor rede de associativismo em cada estado onde atuamos”, declara.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Para que serve a dexametasona? Glicocorticoide é forte anti-inflamatório

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Dexametasona, para que serve a dexametasona

Você sabe para que serve a dexametasona? Trata-se de um medicamento que é indicado para uma série de doenças como Covid-19, artrite reumatoide e, também, alergias. De maneira geral, a ação em todas essas doenças é a mesma: o remédio freia a inflamação, suprimindo o sistema imune e, por conseguinte, aliviando os sintomas.

No que diz respeito ao novo coronavírus, o fármaco foi incluso no protocolo de tratamento depois que estudos comprovaram uma redução na mortalidade em casos graves.

Antes de qualquer coisa: atenção. Só realize o tratamento com a dexametasona com o acompanhamento de um profissional da saúde e com a dose e duração prescritas por ele. Isso porque, quanto mais forte e longo o tratamento for, mais intensos serão os efeitos colaterais.

Dentre os nomes de marca do medicamento, estão Biamotil D (Allergan), Decadron (Aché) e Dexason (Teuto). No varejo farmacêutico, você encontrará também a versão genérica para a apresentação em comprimidos.

Para que serve a dexametasona?

A dexametasona é uma opção de medicamento para alergias respiratórias que não respondem ao tratamento convencional. Dentre essas sensibilidades estão a asma e a rinite alérgica.

Além dos pulmões, outros órgãos atendidos pelo medicamento são os olhos, a pele e as articulações. Pacientes com câncer e que realizam quimioterapia podem fazer seu uso para combater a náusea e os vômitos.

Covid-19

Nos casos mais graves da Covid-19, é comum o uso de corticoides para o tratamento. Além de evitar mortes, esses remédios, quando utilizados no momento apropriado, também reduzem o tempo de internação na UTI e de necessidade de respirador.

Nesses quadros críticos, fármacos como a dexametasona são indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Vale destaque que, apesar da indicação para casos graves, seu uso para pacientes com sintomas leves é desaconselhado pela entidade.

Esse desencorajamento tem tudo a ver com a ação do medicamento. Isso porque, como ele inibe o sistema imunológico, pode favorecer a multiplicação dos vírus no organismo.

Nos casos mais graves, o maior problema não é a presença do microrganismo no corpo, e sim as inflamações causadas por ele. Então, essa redução no sistema imunológico passa a ser mais positiva do que negativa.

O profissional da saúde é o único capacitado para decidir sobre o uso ou não do remédio, seja pelo avanço da doença, ou também por outras especificidades que devem ser levadas em conta.

Conheça os glicocorticoides

O fármaco em questão faz parte da família dos glicocorticoides, também conhecidos como corticosteroides. Esses químicos reproduzem um hormônio naturalmente produzido pelo corpo, o cortisol.

Os principais efeitos da dexametasona e dos demais medicamentos dessa classe são antialérgico, anti-inflamatório e imunossupressor. Com eles, há um alívio em sintomas alérgicos, assim como no processo inflamatório causado ou não por doenças autoimunes.

Como posso tomar? 

O remédio possui algumas apresentações, como:

  • Colírio
  • Comprimidos
  • Elixir
  • Injetável
  • Pomada

A doença a ser combatida, idade e condição física do paciente nortearão a decisão do profissional de saúde para determinar qual apresentação é a mais assertiva para o caso.

Nunca tome o fármaco ou qualquer outro corticoide por conta próproa. Além dos possíveis efeitos colaterais, essa classe de medicamentos pode causar interação medicamentosa e até mesmo “esconder” sintomas de doenças ainda não diagnosticadas.

Quais os efeitos colaterais? 

O efeito colateral mais conhecido dessa classe de medicamentos é o inchaço. Só que a retenção dos líquidos é só a ponta desse iceberg, que pode ser bem maior do que você imagina.

Dentre as reações adversas estão:

  • Acne
  • Alterações na visão
  • Catarata
  • Cicatrização de machucados mais lenta
  • Conjuntivite
  • Depressão
  • Diminuição do crescimento corporal
  • Excesso de sono
  • Hiperglicemia grave em pacientes com diabetes
  • Hipertensão
  • Insônia

Como já comentamos anteriormente, quanto maior o tratamento, mais graves tendem a ser os efeitos colaterais. Por isso, mantenha sempre o acompanhamento médico em tratamentos mais longos e intensos.

Um efeito colateral próprio desses casos é a síndrome de cushing, que consiste na superprodução das glândulas adrenais. Ou seja, tem início um acúmulo excessivo de gordura em regiões como abdômen, pescoço, rosto e tronco, além de desestabilização da saúde mental e lesões na pele.

Crianças e idosos, grávidas e lactantes 

Apesar de as crianças e idosos poderem fazer o uso da dexametasona, as grávidas e lactantes não devem.

No caso dos pequenos, o tratamento é acompanhado para identificar qualquer tipo de prejuízo em seu crescimento. Os corticosteroides são passados pelo leite materno, mas, caso o profissional da saúde julgue que o benefício é maior que o risco, a amamentação pode ser paralisada durante o tratamento e retomada posteriormente.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Presidente da PróGenéricos omitiu parentesco de comissão

PróGenéricos
Thiago Meirelles é o novo presidente executivo da PróGenéricos (Foto: Divulgação PróGenéricos)

 O servidor público Thiago Meirelles não informou à Comissão de Ética Pública, da Presidência da República, que é irmão do diretor da Anvisa, Daniel Meirelles Fernandes Pereira, no processo em que conseguiu o aval para assumir a presidência da PróGenéricos.

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, o parentesco não foi citado no voto aprovado por unanimidade pelos conselheiros, segundo documentos da comissão obtidos via Lei de Acesso à Informação. Thiago afirmou que considerava “inexistir situação potencialmente configuradora de conflito de interesse” ao assumir a associação. Antes de ir para a iniciativa privada, Thiago ocupava o cargo de subchefe de Articulação e Monitoramento dentro da Casa Civil na gestão Jair Bolsonaro (PL).

No começo de janeiro, quando foi confirmada a troca de comando na PróGenéricos, Daniel fez uma consulta à comissão para saber se teria de deixar de participar de processos que envolvem a entidade presidida pelo irmão. No fim de janeiro, ele disse que não havia ilegalidade e que iria adotar medidas necessárias para evitar qualquer conflito de interesse. Afirmou ainda que decidiu se afastar “de forma preventiva” de alguns debates, enquanto não há resposta da comissão de ética.

Parentesco pode gerar desconfiança nas demais decisões da Anvisa

A nomeação de Thiago no comando da entidade constrangeu a cúpula da Anvisa, que avalia que Daniel deveria se abster de todos os processos envolvendo associadas da PróGenéricos. Na prática, isso significa deixar de participar de praticamente todo o debate que envolve o mercado farmacêutico, uma vez que a associação representa cerca de 90% das vendas de genéricos no Brasil. Além disso, integrantes da Anvisa ainda avaliam que a redistribuição de processos sobre medicamentos vai sobrecarregar a equipe dos outros diretores.

Nesta segunda-feira, dia 13, a Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa) divulgou nota cobrando reação de órgãos competentes para garantir “uma atuação republicana e isenta” da agência no caso do parentesco. Os servidores ainda dizem que toda decisão da Anvisa sobre medicamentos vai passar a ser vista com desconfiança.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico